• Nenhum resultado encontrado

Braz. j. . vol.83 número4

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Braz. j. . vol.83 número4"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

www.bjorl.org

Brazilian

Journal

of

OTORHINOLARYNGOLOGY

ARTIGO

DE

REVISÃO

Aging

and

wave-component

latency

delays

in

oVEMP

and

cVEMP:

a

systematic

review

with

meta-analysis

Ysa

Karen

dos

Santos

Macambira

a

,

Aline

Tenório

Lins

Carnaúba

b

,

Luciana

Castelo

Branco

Camurc

¸a

Fernandes

c,d

,

Nassib

Bezerra

Bueno

e,f

e

Pedro

de

Lemos

Menezes

c,g,∗

aUniversidadeEstadualdeCiênciasdaSaúdedeAlagoas(UNCISAL),Audiologia,Maceió,AL,Brasil

bUniversidadeFederaldeAlagoas(UFAL),RedeNordestedeBiotecnologia(RENORBIO),BiotecnologiaemSaúde,Maceió,AL,

Brasil

cUniversidadeEstadualdeCiênciasdaSaúdedeAlagoas(UNCISAL),Maceió,AL,Brasil dUniversidadeFederaldeSãoPaulo(UNIFESP),DistúrbiodaComunicac¸ão,SãoPaulo,SP,Brasil eUniversidadeFederaldeAlagoas(UFAL),Maceió,AL,Brasil

fUniversidadeFederaldeSãoPaulo(UNIFESP),Ciências,SãoPaulo,SP,Brasil gUniversidadedeSãoPaulo(USP),FísicaAplicadaàMedicina,SãoPaulo,SP,Brasil

Recebidoem10deoutubrode2016;aceitoem7dedezembrode2016 DisponívelnaInternetem17demaiode2017

KEYWORDS Cervicalvestibular evokedmyogenic potential; Ocularvestibular evokedmyogenic potential; Elderly

Abstract

Introduction:Thenaturalagingprocessmayresultinmorphologicalchangesinthevestibular systemandintheafferentneuralpathway,includinglossofhaircells,decreasednumbersof vestibularnervecells,andlossofneuronsinthevestibularnucleus.Thus,withadvancingage, thereshouldbeadecreaseinamplitudesandanincreaseinlatenciesofthevestibularevoked myogenicpotentials,especiallytheprolongationofp13latency.Moreover,manyinvestigations havefoundnosignificantdifferencesinlatencieswithadvancingage.

Objective: Todetermineifthere aresignificant differencesinthelatencies ofcervicaland ocularevokedmyogenicpotentialsbetweenelderlyandadultpatients.

Methods:Thisisasystematicreviewwithmeta-analysisofobservationalstudies,comparing thedifferencesoftheseparametersbetween elderlyandyoungadults,withoutlanguageor daterestrictions,inthefollowingdatabases:Pubmed,ScienceDirect,SCOPUS,WebofScience, SciELOandLILACS,inadditiontothegrayliteraturedatabases:OpenGrey.euandDissOnline, aswellasResearchGate.

DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.bjorl.2016.12.006

Comocitaresteartigo:MacambiraYK,CarnaúbaAT,FernandesLC,BuenoNB,MenezesPL.Agingandwave-componentlatencydelaysin

oVEMPandcVEMP:asystematicreviewwithmeta-analysis.BrazJOtorhinolaryngol.2017;83:475---87. ∗Autorparacorrespondência.

E-mail:pedrodelemosmenezes@gmail.com(P.L.Menezes).

ArevisãoporparesédaresponsabilidadedaAssociac¸ãoBrasileiradeOtorrinolaringologiaeCirurgiaCérvico-Facial.

(2)

Results:Then1oVEMP latencieshadameandelayintheelderlyof2.32mswith95%CIof 0.55---4.10ms.Theoveralleffecttestshowedp=0.01,disclosingthatsuchdifferencewas sig-nificant.The heterogeneityfound wasI2=96% (p<0.001).Evaluation ofp1latency wasnot

possibledue tothe lownumber ofarticles selected for thiscondition. cVEMPanalysis was performedin13articles.Forthep13component,themeanlatencydelayintheelderlywas 1.34mswith95%CIof0.56---2.11ms.The overalleffecttestshowedap<0.001,with hete-rogeneityvalue I2=92%(p<0.001).Forthen23 component,themeanlatencydelayforthe

elderlywas2.82mswith95%CIof0.33---5.30ms.Theoveralleffecttestshowedp=0.03.The heterogeneityfoundwasI2=99%(p<0.001).

Conclusion:The latencyofoVEMP n1wave componentandlatencies ofcVEMPp13 andn23 wavecomponentsarelongerintheelderlyaged>60yearsthaninyoungadults.

© 2017 Associac¸˜ao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia C´ervico-Facial. Published by Elsevier Editora Ltda. This is an open access article under the CC BY license (http:// creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

PALAVRAS-CHAVE Potencialevocado miogênicovestibular cervical;

Potencialevocado miogênicovestibular ocular;

Idosos

EnvelhecimentoeosatrasosnaslatênciasdascomponentesdeondanooVEMP

enocVEMP:umarevisãosistemáticacommetanálise

Resumo

Introduc¸ão:Oprocessonaturaldeenvelhecimentopoderesultaremmudanc¸asmorfológicasno sistemavestibularenavianeuralaferente,inclusiveperdadecélulasciliadas,diminuic¸ãodo númerodecélulasdonervovestibulareperdadeneurôniosnonúcleovestibular.Dessaforma, comoavanc¸odaidade,deveria ocorrerdiminuic¸ãonasamplitudeseaumentonaslatências dospotenciaisevocadosmiogênicosvestibulares(VEMP),principalmenteoprolongamentoda latênciap13.Alémdisso,muitosartigosnãoencontraramdiferenc¸assignificativasnaslatências doVEMPcomoavanc¸odaidade.

Objetivo:Analisar se existem diferenc¸as significativas para as latências do VEMP cervical (cVEMP)edoVEMPocular(oVEMP)entreidososeadultos.

Método: Revisão sistemática com metanálise de estudos observacionais que comparam diferenc¸asdessesparâmetrosentreidososeadultosjovens,semrestric¸õesdeidiomasoudatas, nasseguintesbasesdedados:Pubmed,ScienceDirect,Scopus,WebofScience,SciELOeLilacs. AlémdasbasesdeliteraturacinzentaOpenGrey.eueDissOnlineeaindanoResearchGate.

Resultados: Aslatênciasn1dooVEMPtiveramumatrasomédionosidososde2,32mscomIC 95%0,55-4,10ms.Otesteparaoefeitogeralobtevep=0,01erevelouquetaldiferenc¸afoi significativa.AheterogeneidadeencontradafoiI2=96%(p<0,001).Avaliac¸ãodalatênciadep1

nãofoipossíveldevidoaobaixonúmerodeartigosselecionadosparaessacondic¸ão.Aanálise docVEMPfoifeitacom13artigos.Paraocomponentep13,oatrasomédioparaaslatênciasdos idososfoide1,34mscomIC95%0,56-2,11ms.Otesteparaoefeitogeralobtevep<0,001;com valordaheterogeneidadeI2=92%(p<0,001).Paraocomponenten23,oatrasomédioparaas

latênciasdosidososfoide2,82mscomIC95%0,33-5,30ms.Otesteparaoefeitogeralobteve

p=0,03.AheterogeneidadeencontradafoiI2=99%(p<0,001).

Conclusão:Alatênciadocomponentedeondan1dooVEMPeaslatênciasdoscomponentes deondap13en23docVEMPsãomaisprolongadasemidososcomidade>60anosdoqueem adultosjovens.

© 2017 Associac¸˜ao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia C´ervico-Facial. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este ´e um artigo Open Access sob uma licenc¸a CC BY (http:// creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

O potencial evocado miogênico vestibular (VEMP) é um

exameobjetivo,nãoinvasivo,decorrentedeestímulos

audi-tivos de alta intensidade, que verifica a integridade da

func¸ãovestibularatravésdarespostareflexadomúsculo.1---3

Os recentes avanc¸os na tecnologia têm proporcionado

aos clínicos avaliar a capacidade da func¸ão vestibular

através dos potenciais evocados miogênicos vestibulares:

ocular(oVEMP)ecervical(cVEMP).1,2

O oVEMP é um potencial, de curta latência, que

ava-lia o reflexoutrículo-ocular (nervo vestibularsuperior)3 e

o cVEMP é umpotencial, de média latência,1 que avalia

oreflexosáculo-cólico(nervovestibularinferior).1---6Desse

modo, enfermidades que interfiram na conduc¸ão neural

(3)

pelotratovestíbulo-espinhalepelosegundoneurôniomotor,

podeminterferirnaresposta.Diantedisto,oVEMPavaliao

reflexofinal;portanto, nãosepresta aodiagnóstico

topo-gráfico,masconfirmaouafastaocomprometimentodavia

envolvida.7---10

Comoprincípiobásicodaavaliac¸ãodequalquerpotencial

evocado,mede-seotempoentreo estímuloe aresposta,

queéclassificadocomonormaloualteradoapartirdotempo

dedurac¸ãoedamorfologiadasondaselétricasgeradas.11---13

O trac¸ado obtido é constituído por dois complexos de

ondas bifásicas. No cVEMP o primeiro potencial bifásico

apresentapicopositivo(P)comlatênciamédiade13

mili-segundos (ms), seguido depico negativo (N) comlatência

média de 23 ms, e é denominado P13-N23; já o oVEMP,

apresentapiconegativo (N)comlatênciamédiade10ms,

seguidodepicopositivo(P)comlatênciamédiade15ms,

e é denominado N10-P15.4,14---16 A diferenc¸a interaural da

latênciadospicosestáassociadaàvelocidadedeconduc¸ão

neuronal, o aumento dessa diferenc¸a poderia ser

expli-cadopelaassimetrianessavelocidade,comumemdoenc¸as

neurológicas.17,18

Alatênciaéoparâmetroclínicomaisusadonaanálisedas

respostasdosVEMPs,umavezqueindependedaintensidade

doestímuloedoníveldetensãodamusculaturaeapresenta

altareprodutibilidade.1,19

Comoprocessonaturaldeenvelhecimentopodem

ocor-rer mudanc¸as morfológicas no sistema vestibular e na

via neural aferente, inclusive perda de células ciliadas,

diminuic¸ãodonúmerodecélulasdonervovestibulareperda

de neurônios no núcleo vestibular.19---22 Dessa forma, com

o avanc¸o daidade, deveriaocorrer diminuic¸ão nas

ampli-tudes e aumento naslatências22 dos referidos potenciais,

principalmente o prolongamento dalatência p13. Porém,

algunsautoresreferemquealatênciadosVEMPsnãopode

serafetadapelafunc¸ãootolítica,massimpelaativac¸ãodo

receptordoórgão.22Alémdisso,muitosartigosnão

encon-traramdiferenc¸assignificativasnaslatênciasdoVEMP,com

o avanc¸o daidade21,23---27 Dessamaneira, o objetivo deste

estudofoiobservarseexistemdiferenc¸assignificativaspara

aslatências docVEMP e dooVEMP entreidosos e adultos

jovens.

Método

A formulac¸ão desta revisão sistemática buscouresponder

a seguintepergunta: ‘‘Os idosostêm valoresde latências

dos potenciais evocados vestibulares cervicais e oculares

diferentes dos adultos?’’ A partir dessa pergunta, a

revi-são está relatada de acordo com os itens do Preferred

ReportingItemsforSystematicReviewsandMeta-Analyses

Statement(Prisma).Umprotocolofoipublicadonabasede

dadosProspero28 (http://www.crd.york.ac.uk/PROSPERO),

sobonúmeroderegistroCRD42016046991.

Estratégiadebusca

A estratégiainclui osdescritores (DECse Mesh)e Termos

Livres(TL),baseadosnosdoisprimeiroselementosdoPICo

(Populac¸ão, Interesse, Contexto) presentes no título, os

quais consistem em: (senile OR Age-related OR Aged OR

AgingORAgeingEffectORAgeingORolder)AND(

vestibu-Tabela1 Estratégiadepesquisadeliteraturausadapara todasasbasesdedados

Medline(viaPubMed) #1E#2

#1(vestibularevokedmyogenicpotential)OR(myogenic potential)OR(vestibularpotential)OR(VEMP)OR (Cervicalevokedpotential)OR(Ocularevokedpotential) OR([Vestibular]AND[Evokedpotential])

#2(senile)OR(Age-related)OR(Aged)OR(Aging)OR (Ageingeffect)OR(Ageing)OR(Older)OR(50years)OR (60years)OR(65years)OR(70years)

ScienceDirect/ClinicalTrials.gov/Lilacs/Scopus/Webof Scienceedemaisbases

(VestibularevokedmyogenicpotentialORvestibular potentialORVEMPORCervicalevokedpotentialOR

OcularevokedpotentialOR(VestibularANDEvoked potential)AND(senileORAge-relatedORAgedORAging

ORAgeingeffectORAgeingORolder)

larevokedmyogenicpotentialORvestibularpotentialOR VEMPORCervicalevokedpotentialOROcularevoked poten-tialOR[VestibularANDevokedANDPotential]).Aestratégia completaencontra-senomaterialsuplementar(tabela1).

As buscas foram feitasentre julhoe agosto de 2016 e

revisadasem setembrodomesmoano.As seguintesbases

dedados forampesquisadas: Pubmed, ScienceDirect, BVS

(Lilacs), Scopus, Circumpolar Health Bibliographic

Data-base,SciELO e Embase,bem como asbases deliteratura

cinzentaOpenGrey.eu,DissOnline,TheNewYorkAcademy

of Medicine e ainda Reasearch Gate. Não houve busca

manual dos artigos incluídos e especialistas na área não

foramcontatadosparaevitaroriscodeviésdecitac¸ão.29

Critériosdeelegibilidade

Foram considerados critérios de inclusão: estudos

obser-vacionais, com grupos de idosos, com grupos etários de

idadeigualousuperiora55anos,comgrupocontrole,com

latênciasdepotenciaisevocadosmiogênicoscervicais

ves-tibularese/oudepotenciaisevocadosmiogênicosoculares

vestibulares.Alémdisso,ospotenciaisdeveriamser

evoca-dospor estímulos acústicos dotipo clickoutoneburst de

500 Hz, com intensidade entre 90 e 105 dB NAn. Foram

consideradoscritérios de exclusão:perda auditiva

condu-tiva,perdaauditivasensorioneualigualousuperiora50dB

emqualquerfrequência,grupocontrolecomfaixaetáriade

55anosoumais, patologias vestibulares,neurais,diabete

ouParkinson.Tambémforamexcluídososartigosrepetidos

embasesdedadosdiferentes.Porfim,foramincluídos

estu-doscomaomenostítuloe/ouabstracteminglês,porémnão

houverestric¸ãodeidiomaoudatadepublicac¸ão.

Extrac¸ãodosdados

No processo de selec¸ão os títulos e resumos dos artigos

obtidos foram avaliados de forma independente por dois

investigadores quenão estavam cegos paraos autores ou

paraostítulosdosperiódicos.Asdivergênciasforam

(4)

Tabela2 Newcastle-OttawaScale(adaptada)paraavaliac¸ãodaqualidadedeestudostransversais

Selec¸ão:(Máximode5estrelas) 1.Representatividadedaamostra:

a)Verdadeiramenterepresentativadamédianapopulac¸ão-alvo.*(Todosossujeitosouamostragemaleatória). b)Umpoucorepresentativadamédianapopulac¸ão-alvo.*(Amostragemnãoaleatória).

c)Grupodeusuáriosselecionados. d)Descric¸ãodaestratégiadeamostragem. 2.Tamanhodaamostra:

a)Justificadaesatisfatória.* b)Nãosejustifica.

3.Nãorespostas:

a)Acomparabilidadeentreasrespostasenãorespostaséestabelecidaeataxaderespostaésatisfatória.*

b)Ataxaderespostanãoésatisfatóriaouacomparabilidadeentreasrespostasenãorespondenteséinsatisfatória. c)Descric¸ãodataxaderespostaouascaracterísticasderespostasenãorespostas.

4.Apurac¸ãodaexposic¸ão(fatorderisco): a)Ferramentademedic¸ãovalidada.**

b)Nãovalidadaferramentademedic¸ão,masaferramentaestádisponíveloudescrita.* c)Descric¸ãodaferramentademedic¸ão.

Comparabilidade:(Máximode2estrelas)

1.Osobjetosemdiferentesgruposderesultadossãocomparáveis,combasenoprojetodoestudoouanálise.Fatoresde confusãosãocontrolados.

a)Oestudolevaemcontaofatormaisimportante(selecioneum).* b)Ocontroledoestudoporqualquerfatoradicional.*

Resultado:(Máximo3estrelas) 1.Avaliac¸ãodosresultados:

a)Avaliac¸ãocegaindependente.** b)Relacionamentoderegistros.** c)Relatóriopróprio.*

d)Semdescric¸ão. 2.Testeestatístico:

a)Otesteestatísticousadoparaanalisarosdadossãoclaramentedescritoseadequadoseamedic¸ãodaassociac¸ãoé apresentada,inclusiveintervalosdeconfianc¸aeoníveldeprobabilidade(p-valor).*

b)Otesteestatísticonãoéapropriado,nãodescritoouincompleto.

EssaescalafoiadaptadaapartirdaEscaladeAvaliac¸ãodaQualidadeNewcastle-Ottawaparaestudosdecoorteparafazerumaavaliac¸ão dosestudostransversaisdequalidadeparaarevisãosistemática‘‘Intenc¸õessãosaúdedostrabalhadoresparavacinarrelacionadasao seuconhecimento,crenc¸aseatitudes?Umarevisãosistemática’’.

consenso, um terceiro autor foi convocado para tomar a decisão final. Os textos completos dos artigos potencial-menteelegíveisforamadquiridoseanalisadosnaíntegra.

O desfecho procurado nos estudos foram os valores médiosdelatênciadoscomponentesbifásicosparaocVEMP e/ouoVEMP e na segundaavaliac¸ão, associadoscom uma medidadedispersão.

Osdadosforamanalisadosdosartigospublicadose auto-res foram contatados para obter informac¸ões adicionais. Além dos dados do desfecho também foram extraídos os nomesdosautores,título,anodepublicac¸ão,país,asfaixas etáriasdosgrupos,onúmerodesujeitosemcadagrupo,os músculosmonitoradoseosexamesauditivos.Umformulário padrãoparaarmazenamentodedadosfoicriadocombase nomodeloadotadopelaCochrane.30

Avaliac¸ãodoriscodeviés

Oriscodeviésfoiavaliadodeacordocomasrecomendac¸ões

domanual e daescaladaNewcastle-Ottawa’,31 adaptada

para estudosobservacionais transversais. A qualidade dos

trabalhos foi avaliada por dois pesquisadores de forma

independente easdivergências avaliadasporconsenso. A

pontuac¸ãomáximaaseratingidafoide10pontoseositens

avaliadosdaescalaforam:1)Representatividadeda

amos-tra;2)Tamanhodaamostra; 3)Manejodasnãorespostas;

4)Apurac¸ãodaexposic¸ão(fatorderisco);5)

Comparabili-dade,parainvestigarseosindivíduosemdiferentesgrupos

de resultados são comparáveis, com base no projeto do

estudo ou análise, controle dos fatores de confusão; 6)

Avaliac¸ãodosresultadose7)Testeestatístico(tabela2).

Análise

de

dados

A variac¸ão de latênciados componentes bifásicos para o

cVEMPeooVEMPdosdoisgrupos(grupodeidososegrupo

de adultos) foi comparada por meio de metanálise. Para

isso,foiusadocomomedidadoefeitodadiferenc¸amédia

entreos grupos e comométodo estatísticode análiseum

(5)

considerado estatisticamente significante.Quandonão foi

possível obterdados adequadospara análise, seguiram-se

asrecomendac¸õesdeCochran.

Aheterogeneidadeestatísticaentreosestudosfoi

ava-liada com o teste Q de Cochran e a inconsistência foi

avaliada com o teste do I2. Um valor de p < 0,10 foi

considerado estatisticamente significativo. Quando

neces-sário, características do estudo consideradas potenciais

fontes de heterogeneidade foram incluídas em uma

aná-lisedesubgrupos.Alémdisso,emcasodeheterogeneidade,

os estudos foram removidos, um por um, para investigar

se aquele estudo em particular foi a fonte de

heteroge-neidade.

Todasasanálisesforamconduzidascomosoftware

Rev-Man5.3(CochranCollaboration).

Resultados

Estudosincluídos

O diagrama de fluxo que ilustra a busca e a selec¸ão é

apresentadonafigura1.Dos7.544títulosconsiderados

rele-vantes a partir das buscas nas referidas bases de dados,

322resumosforamlidosedesses61textoscompletosforam

selecionadosparaleituranaíntegra.Apósaleitura,41

arti-gos foram excluídos por não se adequar aos critérios de

elegibilidadee quatropornãoterdadossuficienteseseus

autoresnãoresponderemàsolicitac¸ãodeinformac¸ões

adi-cionais (tabela 3). Portanto, 16 textos completos foram

incluídos na análise qualitativa e quantitativa(tabela 4).

As médias das latências dos adultos jovens e idosos dos

artigosmetanalizadosencontram-senatabela5(oVEMP)e

natabela6(cVEMP).

Entreostrabalhosselecionados,apenastrêsestudaram

ooVEMP.Entretanto,umdelesnãotinhadadosdas

latên-ciasdep1.Poressemotivo,ametanálisedessecomponente

ficou bastante comprometida. Por outro lado, 13 artigos

tinham dados das médias e desvios-padrão para as

com-ponentesde latência do cVEMP, p13 e n23, para o grupo

controle e para o grupo de idosos. Desses, quatro

traba-lhos encontraram diferenc¸a significativa entre os grupos,

um deles achou significativo para p13 e não significativo

para n23, três não deixam claros se existem diferenc¸as

e cinco afirmam que não existem diferenc¸as entre os

grupos.

Paraaavaliac¸ãodaslatênciasn1e p1dooVEMP foram

estudados 120 sujeitos, 60 idosos e 60 adultos jovens,

e para a avalic¸ão das latências p13 e n23 do cVEMP

foram estudados 326 sujeitos, 296 idosos e 326 adultos

jovens.

Natabela 6, todososdados dasmédias e dos

desvios--padrão foram fornecidos, exceto os desvios-padrão das

latênciasdep13en23dosidososdeumdosestudos,quando

evocadosporclicks.Nessecaso,foramimputadosos

desvios--padrão coma aplicac¸ão deuma convenc¸ão internacional

naqual seusapara encontraro desvio-padrão ocociente

média/2,5.

Avaliac¸ãodoriscodeviés

Aanálisedaqualidadedosartigosincluídos,e

consequente-mentedoriscodeviés,émostradanatabela7.21,23---27,32---40

Ocorrências identificadas através da busca nas bases de dados

Ocorrências adicionais identificadas por outras fontes

(n = 0) (n = 7.544)

Ocorrências excluídas (n = 4.967) Ocorrências após a remoção de duplicatas (Títulos)

(n = 7.189)

Identificação

Triagem

Elegibilidade

Incluídos

Ocorrência avaliada (n = 7.189)

Resumos avaliados (n = 322)

Textos completos avaliados (n = 61)

Estudos incluídos na síntese quantitativa

(n = 16)

Textos completos excluídos (n = 45): Faixa etária inadequada (n = 16), não analisou a latência (n = 4), dados incompletos (n = 4), estudo de revisão (n = 4), analisou patologias vestibulares (n = 2), utilizou estimulo por via óssea (n = 2), estudou estimulação galvânica (n = 1), não analisou cVEMP ou oVEMP (n = 1), e não possui grupo controle (n = 1),

Ocorrências excluídas (n = 4.645)

(6)

Tabela3 Textoscompletosexcluídosdaanálise

Nome Localizac¸ão Ano Motivo Nome Localizac¸ão Ano Motivo

Agrawaletal. EUA 2013 Faixaetária Maheuetal. Canadá 2015 Artigode revisão Agrawaletal. EUA 2012 Faixaetária McCaslinetal. EUA 2016 Faixaetária BastaeErnst Alemanha 2007 Nãoanalisou

latência

Meltemetal. Turquia 2012 Faixaetária

Beyazpınaretal. Turquia 2016 Estímulopor viaóssea

Murofushietal. Japão 2010 Faixaetária

Bigelowetal. EUA 2016 Patogia vestibular

Nguyenetal. EUA 2010 Faixaetária

Bigelowet.al EUA 2015 Faixaetária OchieOhashi Japão 2003 Dados incompletosa

Brantbergetal. Noruega 2007 Dados

incompletosa

Papathanasiou Grécia 2016 Artigode

revisão

Changetal. Taiwan 2012 Estímulo

galvânico

Papathanasiou Grécia 2013 Artigode

revisão

Colebatchetal. Austrália 2013 Faixaetária Pikeretal. EUA 2015 Nãoanalisou

latência

Cosietal. Itália 1982 Nãoanalisou

cVEMP/oVEMP

Pikeretal. EUA 2013 Nãoanalisou

latência

Dennisetal. Austrália 2014 Faixaetária Pikeretal. EUA 2011 Faixaetária

Derinsuetal. Turquia 2009 Faixaetária Rosengren

etal.

Austrália 2011 Faixaetária

Eleftheriadou etal.

Grécia 2009 Faixaetária Sunetal. EUA 2014 Faixaetária

Erbeketal. Turquia 2014 Faixaetária Tourtillott

etal.

Canadá 2010 Faixaetária

González-García etal.

Espanha 2007 Dados

incompletosa

Tsengetal. Taiwan 2010 Estímulopor

viaóssea Halmagyie

Curthoys

Austrália 1999 Faixaetária Versinoetal. Itália 2015 Faixaetária

Hongetal. Coreia 2008 Patologia

vestibular

Waltheretal. Alemanha 2010 Faixaetária

Isaradisaikuletal. Tailândia 2012 Faixaetária WaltherLE

etal.

Alemanha 2011 Faixaetária

Iwasakie Yamasoba

Japão 2015 Revisão

sistemática

Welgampolae

Colebach

Austrália 2001 Nãoanalisou

latência

Kurtaranetal. Turquia 2016 Nãotem

controle

Zahangetal. China 2014 Faixaetária

Laymanetal. EUA 2015 Faixaetária ZapalaeBrey EUA 2004 Faixaetária

Lietal. EUA 2015 Dados

incompletosa

Zunigaetal. EUA 2012 Faixaetária

Maesetal. Bélgica 2010 Faixaetária

aOsautoresforamcontatadosmasnãoforneceraminformac¸õesadicionaisatéomomentodasubmissãodopresentetrabalho.

Todos os estudos incluídos caracterizam-se como estudos

observacionaisetransversais.Alémdisso,naavaliac¸ãofinal

todos obtiveram percentual de qualidade igual ou

supe-riora50%(5/10)edoisobtiveramapontuac¸ãomáximade

70%(7/10).

Apenasumtrabalhopreocupou-secoma

representativi-dadedaamostra,25poissetratavadeumestudonormativo,

eanalisoutodosossujeitosdisponíveisemumdeterminado

período.Todososdemaisestudosfizeramescolhasdegrupos

porconveniência.

O tamanho da amostrados idosossatisfatório foi uma

preocupac¸ão de quatro estudos33---36 que se adequam ao

teorema dolimite central,com amostras maiores do que

30sujeitos.Contudo,nenhumdelesfezcálculoparaestimar

otamanhodesuasamostras.

A taxa de não resposta foi satisfatória em 50% dos

estudos. Todos usaram ferramentas validadas para a

coletadosdadoseacomparabilidadeentreogrupocontrole

e o grupo deidosos tambémfoi possível paratodos eles.

Aavaliac¸ãodos resultadosfoifeitaem todosostrabalhos

pormeioderelatóriopróprio,excetonosdoistrabalhos33,34

nos quais a análise das ondasfoi feitapor dois

profissio-naisindependentes.Porfim,todososestudosusaramtestes

(7)

Tabela4 Característicasdosestudosincluídos

Autores Ano Local Gruposdeadultos(anos) N(idosos) Intensidade Estímulo Avaliac¸ão

Akinetal.23 2011 EUA GrupoI(22-31),GrupoII

(61-86)

24 90dBNAn TB500Hz cVEMP

Asal39 2016 Egito GrupoII(25-35),GrupoV

(>55)

10 95dBNAn TB500Hz oVEMP

Bastaetal.20 2005 Alemanha GroupI(20-40),GrupoIII

(60-76)

20 90dBNAn Tb500Hz cVEMP

Guillénetal.24 2005 Espanha GrupoI(11-30),GrupoIII

(>60)

10 100dBNAn Click cVEMP

Jankye Shepard32

2009 EUA GrupoII(20-29),GrupoV

(>60)

10 98dBNAn TB

500Hz/Click cVEMP

Feietal.36 2015 China GrupoI(20-40),GrupoIII

(>60)

20 95dBNAn TB500Hz Ambosa

Khanetal.25 2014 Índia GrupoII(16-35),Grupo

IV(>55)

9 100dBNAn TB500Hz cVEMP

Kumaretal.33 2015 Índia Jovens(21-40),Idosos(>

60)

30 100dBNAn TB500Hz oVEMP

Kumaretal.34 2010 Índia GrupoI(21-30),GrupoV

(>60)

30 99dBNAn Click cVEMP

Leeetal.37 2008 Coreia GrupoII(20-29),

[GrupoVI(60-69), GrupoVII(>70)]b

[21] 95dBNAn Click cVEMP

Malekietal.35 2014 Iran GrupoI(19-26),GrupoII

(>60)

31 95dBNAn TB500Hz cVEMP

Mandale Barman26

2009 Índia GrupoI(20-30),[Grupo

IV(60-70),GrupoV (70-80)]2

[21] 105dBNAn TB500Hz cVEMP

Sardaetal.40 2016 Índia GrupoI(20-30),GrupoV

(60-70)

10 95dBNAn TP500Hz cVEMP

Singhetal.38 2014 Alemanha GrupoII(20-30),[Grupo

VI(60-70),GrupoVII(> 70)]2

[40] 105dBNAn TB500Hz cVEMP

Suetal.21 2004 Taiwan GrupoII(21-40),Grupo

IV(>60)

20 95dBNAn Click cVEMP

Tourtillott27 2009 EUA Jovens(20-30),Idosos

[(65-74),(75-85)]2

[20] 95dBNAn TB500Hz cVEMP

a ForamavaliadasaslatênciasdocVEMPedooVEMP.

b Analisadososgruposemconjuntopoisocritérioescolhidoparaogrupofoi>55anosou>60anos.

Tabela5 Médiasedesvios-padrãodaslatênciasn1ep1dooVEMP,paraosadultosjovenseparaosidosos,porestudo

Autores Médiadalatêncian1(±SD)ms Médiadalatênciap1(±SD)ms Estímulo

Grupoadultosjovens Grupoidosos Grupoadultosjovens Grupoidosos

Asal(2016)39 11,6 ± 0,7 11,8 ± 0,1 --- --- TB500Hz

Feietal.(2015)36 16,0 ± 1,1 20,0 ± 3,1 25,5 ± 3,6 26,6 ± 3,9 TB500Hz

Kumaretal.(2015)33 12,0 ± 1,2 14,6 ± 2,1 16,1 ± 1,3 19,4 ± 2,2 TB500Hz

Análisedosdados

Comoosestudosnão sãoaleatórios,osgrupos

apresenta-ram grande discrepância jána primeira avaliac¸ão. Assim,

para evitar o fenômeno de regressão à média, foi

neces-sárioanalisar asvariac¸õesentreos valoresfinais e inicias

delatência,bem como o desviopadrãoassociado a essas

variac¸ões.

oVEMP:latênciasden1ep1

Onúmerodeartigosaseremmetanalisadosparaas

latên-ciasn1dooVEMPfoipequeno,apenastrês.33,37,38Oatraso

médio desse componente para aslatências dos idosos foi

de2,32mscomIC95%0,55-4,10ms.Otesteparaoefeito

geralobtevep = 0,01erevelouquetaldiferenc¸afoi

(8)

Tabela6 Médiasedesvios-padrãodaslatênciasp13en23docVEMP,paraosadultosjovenseparaosidosos,porestudo

Autores Médiadalatênciap13(±SD)ms Médiadalatênciap23(±SD)ms Estímulo

Grupoadultosjovens Grupoidosos Grupoadultosjovens Grupoidosos

Akinetal.(2011)23 15,6 ± 0,8 16,0 ± 1,6 23,2 ± 1,7 23,2 ± 2,0 TB500Hz

Feietal.(2015)36 16,0±1,1 20,0±3,1 25,5±3,3 26,6±3,9 TB500Hz

Guillénetal.(2005)24 11,1±0,1 12,1±0,7 17,6±1,2 20,7±1,9 Click

JankyeShepard(2009)32 a 17,6±3,3 15,2±2,0 23,6±2,3 22,6±2,0 TB500Hz

JankyeShepard(2009)32 a 14,5±2,5 17,4±6,692 20,7±2,2 25,3 ± 10,12b Click

Khanetal.(2010)25 11,0±0,9 11,3±1,7 17,3±2,1 17,6±2,2 TB500Hz

Kumaretal.(2010)34 11,4±1,2 13,4±1,5 19,2±2,3 22,3±2,0 Click

Leeetal.(2008)37 13,1±1,6 16,2±2,4 18,8±1,8 21,7±2,8 Click

Malekietal.(2014)35 15,5±1,2 16,4±1,7 24,7±1,8 24,0±2,0 TB500Hz

MandaleBarman(2009)26 14,3±1,6 14,4±2,3 21,0±1,6 20,8±2,9 TB500Hz

Sardaetal.(2016)40 16,5±2,4 21,8±2,9 25,1±2,7 29,1±5,0 TP500Hz

Singhetal.(2014)38 14,4±0,7 17,8±1,2 23,7±0,6 27,3±1,3 TB500Hz

Suetal.(2004)21 11,4±0,8 11,9±0,7 18,2±1,3 19,2±1,4 Click

Tourtillott(2009)27 16,2±1,3 16,0±1,4 24,6±1,1 23,9±2,6 TB500Hz

aTrata-sedomesmoestudo,queanalisouTB500Hzeclicks. b Desvio-padrãonãofornecidoecalculado.

Estudo ou Subgrupo Média SD

Idosos Adultos jovents Total Média SD Total Peso

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95% Diferença Média

IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95% Estudo ou Subgrupo

1.1.1 New subgroup

Média SD

Elderly Adultos jovents

Total Média SD Total Peso

Asal 2016 11,8

20 20

30 10

20 30

10 0,70 [0,61, 0,79] 4,00 [2,56, 5,44] 2,60 [1,99, 3,21] 29,2% 34,7% 36,1% 16 12 11,1 1,1 1,1 0,1 14,6 0,1 3,1 13 Fei et al. 2015

Fei et al. 2015 Guillén et al. 2005 Janky and shepard 2009 Janky and shepard 2009 Khan et al 2005 Akin et al. 2011 Basta et al. 2016 Kumar et al. 2015

Kumar et al. 2010 Lee et al. 2008

Sarda et al. 2016 Singh et al. 2014 Su et al. 2004 Tourtillot 2009 Maleki et al. 2016 Mandal andbarman 2009

Teste para efeito geral: Z = 2,56 (P = 0,01)

Heterogeneidade. Tau2 = 2,27; Chi2 = 56,18, df = 2 (P < 0,00001); I2 = 96%

Teste para efeito geral: Z = 3,39 (P = 0,0007)

Teste de diferenças de subgrupo. Não aplicável.

Heterogeneidade. Tau2 = 1,91; Chi2 = 182,66, df = 14 (P < 0,00001); I2 = 92%

Subtotal (IC 95%)

Subtotal (IC 95%) 296 326 100,0%

60 60 100,0% 2,32 [0,55, 4,10]

16 16,1 20 20 24 23 20

24 0,40 [–0,32, 1,12] –0,10 [–1,34, 1,14] 4,00 [2,56, 5,44] 6,8% 6,4% 7,6% 16,2 16 15,6 2,5 1,1 0,8 20 1,6 1,6 3,1 12,1 17,4 10 10 10 10 10

11 1,00 [0,56, 1,14] –2,90 [–1,26, 7,06] –2,40 [–4,79, –0,01] 0,30 [–0,85, 1,45] 2,4% 4,6% 8,0% 14,5 17,6 11,1 1,2 3,3 0,1 15,2 0,7 6,6 2 11,3 13,4 30 21 9 30 17 37

2,00 [1,33, 2,67] 3,10 [2,13, 4,07] 0,90 [0,17, 1,63] 7,7% 7,2% 6,9% 11,4 13,1 11 1,1 1,6 0,9 16,2 1,7 1,5 1,4 31 31

0,10 [–1,03, 1,23] 7,6% 15,5 1,2 16,4 1,7 14,4 21,8 10 40 21 10 40 31

5,30 [2,97, 7,63] 3,40 [2,97, 3,83] 0,50 [0,03, 0,97] 4,7% 8,0% 6,9% 16,5 14,4 14,3 2,4 0,7 1,6 17,8 2,3 2,9 1,2 11,9 16 20 20 12 20

–0,20 [–1,16, 0,76]

1,34 [0,56, 2,11]

7,3% 7,9% 16,2 11,4 1,3 0,8 0,7 1,4 –10 –5

Idosos adultos jovents

5 10

0

–10 –5

Idosos adultos jovents

5 10

0

A -

oVemp n1.

B -

cVemp p13.

Figura2 Metanálise:comparac¸ãodelatênciasoVEMPn1ecVEMPp13.(A)oVEMPn1.(B)cVEMPp13.

(9)

and

wave-component

latency

delays

in

oVEMP

and

cVEMP

483

Tabela7 Qualidadedosartigosincluídos,segundoaescalaNewcastle-Otawadeavaliac¸ãodaqualidade

Autores Representatividade daamostra

Tamanhoda amostra justificadoa

Taxadasnão respostas

Apurac¸ãoda exposic¸ão

Comparabilidade Avaliac¸ãodos resultados

Teste estatístico apropriado

Avaliac¸ão finalb

Akinetal.(2011)23 Nãorepresentativa Não 8,4% Ferramenta

validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

Asal(2016)39 Nãorepresentativa Não 40%(não

satisfatória)

Ferramenta validada

Sim Relatório

próprio

Sim 5/10

Bastaetal.(2005)20 Nãorepresentativa Não 0% Ferramenta

validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

Guillénetal.(2005)24 Nãorepresentativa Não 0% Ferramenta

validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

JankyeShepard (2009)32

Nãorepresentativa Não 46,7%(não

satisfatório)

Ferramenta validada

Sim Relatório

próprio

Sim 5/10

Feietal.(2015)36 Nãorepresentativa Não cVEMP10%,

oVEMP5%

Ferramenta validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

Khanetal.(2014)25 Poucorepresentativa Não Nãoestáclaro

(porgrupo)

Ferramenta validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

Kumaretal.(2015)33 Nãorepresentativa Sim 40%(não

satisfatória)

Ferramenta validada

Sim Duasavaliac¸ões

independentes

Sim 7/10

Kumaretal.(2010)34 Nãorepresentativa Sim 43%(não

satisfatória)

Ferramenta validada

Sim Duasavaliac¸ões

independentes

Sim 7/10

Leeetal.(2008)37 Nãorepresentativa Não 0% Ferramenta

validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

Malekietal.(2014)35 Nãorepresentativa Sim Nãoestáclaro

(porgrupo)

Ferramenta validada

Sim Relatório

próprio

Sim 5/10

MandaleBarman (2009)26

Nãorepresentativa Não 7,2% Ferramenta

validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

Sardaetal.(2016)40 Nãorepresentativa Não 40%(não

satisfatória)

Ferramenta validada

Sim Relatório

próprio

Sim 5/10

Singhetal.(2014)38 Nãorepresentativa Sim 40%(não

satisfatória)

Ferramenta validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

Suetal.(2004)21 Nãorepresentativa Não 40%(não

satisfatória)

Ferramenta validada

Sim Relatório

próprio

Sim 5/10

Tourtillott(2009)27 Nãorepresentativa Não 0% Ferramenta

validada

Sim Relatório

próprio

Sim 6/10

Resultadoapresentadonaforma:pontosobtidos/pontuac¸ãomáxima. a Critériomínimoden30(teoremadolimitecentral).

(10)

Estudo ou Subgrupo 1.6.1 cVEMP p13 click

Média SD

Idosos Adultos jovents Diferença Média

Total Média SD Total Peso IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95%

Guillén et al. 2005 Janky and shepard 2009 Kumar et al. 2010 Lee et al. 2008 Su et al. 2004

Teste para efeito geral: Z = 2,42 (P = 0,02)

Teste de diferenças de subgrupo. Não aplicável. Test for subgroup differences: Not applicable

Heterogeneidade. Tau2 = 0,97; Chi2 = 38,20, df = 4 (P < 0,00001); I2 = 90% Heterogeneidade. Tau2 = 3,14; Chi2 = 132,39, df = 9 (P < 0,00001); I2 = 93%

Subtotal (IC 95%) 91 88 100,0%

12,1

15,2 10

10

10

11 1,00 [0,56, 1,14] –2,90 [–4,79, 0,01] 9,9% 23,9% 17,6 11,1 3,3 0,1 0,7 2 13,4 30 21 30 17

2,00 [1,33, 2,67] 3,10 [2,13, 4,07] 22,4% 20,1% 11,4 13,1 1,1 1,6 16,2 1,5 1,4

0,50 [0,03, 0,97]

11,9 20 20

1,19 [0,23, 2,16]

23,7% 11,4 0,8 0,7 –10 –10 –5

–5 0 5 10

10 5

0

A -

cVemp p13 (sub-grupo evocado apenas por Toneburst 500 Hz)

,

B -

cVemp p13 (sub-grupo evocado apenas por Click).

Estudo ou Subgrupo

1,7,1 cVEMP p13 TB 500 Hz Média SD

Idosos Adultos jovents Diferença Média

IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95% Total Média SD Total Peso

Fei et al, 2015 Janky and shepard 2009 Khan et al 2005 Akin et al, 2011 Basta et al, 2016

Sarda et al, 2016 Singh et al, 2014 Tourtillot 2009 Maleki et al, 2016 Mandal andbarman 2009

Teste para efeito geral: Z = 2,51 (P = 0,01)

Subtotal (IC 95%) 205 238100,0%

16 16,1 20 20 24 23 20

24 0,40 [–0,32, 1,12] –0,10 [–1,34, 1,14] 4,00 [2,56, 5,44] 6,8% 6,4% 7,6% 16,2 16 15,6 2,5 1,1 0,8 20 1,6 1,6 3,1

17,4 10 10 –2,90 [–1,26, 7,06]

0,30 [–0,85, 1,45] 2,4%

14,5 1,2 6,6

11,3 9 37

0,90 [0,17, 1,63] 6,9%

11 0,9 1,7

31 31

0,10 [–1,03, 1,23] 7,6% 15,5 1,2 16,4 1,7 14,4 21,8 10 40 21 10 40 31

5,30 [2,97, 7,63] 3,40 [2,97, 3,83] 4,7% 8,0% 6,9% 16,5 14,4 14,3 2,4 0,7 1,6 17,8 2,3 2,9 1,2

16 20 12 –0,20 [–1,16, 0,76]

1,53 [0,33, 2,72]

7,3% 16,2 1,3

1,4

Idosos adultos jovents Idosos adultos jovents

Figura3 Metanálise:comparac¸ãodelatênciascVEMPn13,subgruposevocadosapenasporToneburstde500eapenasporClick. (A)cVEMPp13(subgrupoevocadoapenasporToneburst500Hz).(B)cVEMPp13(subgrupoevocadoapenasporClick).

p < 0,001(fig.2A).Porfim,devidoaopequenonúmerode

estudosselecionados,nãofoipossívelanalisarossubgrupos

parapoderentenderasorigensdessaheterogeneidade.

Poroutrolado,paraocomponentep1apenasdois

arti-gosforamencontrados,37,38oquecomprometeubastanteas

análises,comodescritoanteriormente,einviabilizouoseu

estudo.

cVEMP:latênciasdep13en23

Onúmerodeartigosaseremmetanalisadosparaaslatências

doscomponentesp13en23docVEMPfoibastanteanimador.

Assim,foramselecionados13(descritosnatabela7).

Para ocomponente p13,o atraso médioparaas

latên-ciasdos idososfoide1,34mscomIC95%0,56-2,11ms.O

testeparaefeitogeralobtevep < 0,001erevelouquetal

diferenc¸afoisignificativa.Contudo,foiencontradoumvalor

daheterogeneidadeI2 = 92%,comp < 0,001(fig.2B).

As tentativas de análise dos subgrupos não tiveram

sucessoparaexplicaraheterogeneidade.Nadivisãodos

gru-posporestímulosusadosparaevocarocVEMP,toneburstou

click,emambososcasospermaneceualtaecomp<0,001,

como pode ser visto na figura 3. O mesmo foi feito para

aintensidade doestímulo(até95 dBNAne >95dBNAn)e

paraasfaixasdeetáriasdosgruposcontrole(20-30anose

diferente<20-30anos),contudoambasasavaliac¸õessem

sucesso.

Parao componente n23, oatraso médio paraas

latên-ciasdosidososfoide2,82mscomIC95%0,33-5,30ms.O

testeparaoefeitogeralobtevep = 0,03erevelouquetal

diferenc¸afoisignificativa.Contudo,foiencontradoumvalor

altodaheterogeneidadeI2 = 99%,comp < 0,001(fig.4A).

Discussão

Emvirtudedocrescimentorecentedeestudosnaáreados

potenciaisevocados miogênicos vestibulares, destacam-se

nestarevisãopesquisasentre2004e2016.OsVEMPsforam

estudadosdesdeadécadade1960,porémvárioscentrossó

comec¸aramausá-losparaavaliaroreflexosáculo-cólicona

décadade19090.21Osestudospublicadosnessaépoca

rela-taram,emsuamaioria, osmétodosempregadoseestudos

emcobaias.Apartirde2000comec¸ouapublicac¸ãoacerca

(11)

Estudo ou Subgrupo Média SD

Idosos Adultos jovents Diferença Média

IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95%

Diferença Média IV, Aleatória, IC 95% Total Média SD Total Peso

Estudo ou Subgrupo Média SD

Idosos Adultos jovents Total Média SD Total Peso

Estudo ou Subgrupo Média SD

Idosos Adultos jovents Total Média SD Total Peso

Fei et al. 2015 Guillén et al. 2005 Janky and shepard 2009 Janky and shepard 2009 click Khan et al 2005

Akin et al. 2011 Basta et al. 2016

Kumar et al. 2010 Lee et al. 2008

Sarda et al. 2016 Singh et al. 2014 Su et al. 2004 Tourtillot 2009 Maleki et al. 2016 Mandal andbarman 2009

Teste para efeito geral: Z = 2,22 (P = 0,03)

Heterogeneidade. Tau2 = 23,03; Chi2 = 957,02, df = 14 (P < 0,00001); I2 = 99%

Subtotal (IC 95%) 296 326 100,0%

23,2 23,4 20 20 24 23 20

24 –0,01 [–1,03, 1,01] 20,80 [19,53, 22,07] 1,10 [–1,14, 3,34] 6,9% 6,6% 6,9% 2,6 25,5 23,21 26,6 2 1,6 3,9 20,7 22,6 10 10 10 10 10

11 4,00 [2,63, 5,37] –1,00 [–2,89, 0,89] 4,60 [–1,81, 11,01] 0,30 [–1,29, 1,89] 6,7% 4,8% 6,9% 23,6 20,7 16,7 25,3 1,9 2 10,1 17,6 22,3 30 21 9 30 17 37

3,10 [2,01, 4,19] 2,90 [1,43, 4,37] –0,70 [–1,65, 0,25] 6,9% 6,8% 6,8% 19,2 18,8 17,3 21,7 2,2 2 2,8 31 31

–0,20 [–1,56, 1,16] 6,9% 24,7 24 2 20,8 29,1 10 40 21 10 40 31

4,00 [0,48, 7,52] 3,60 [3,16, 4,04] 1,00 [0,16, 1,84] 6,1% 7,0% 6,9% 25,1 23,7 21 27,3 2,9 5 1,3 19,2 23,9 20 20 12 20

–0,70 [–2,00, 0,60]

2,82 [0,33, 5,30]

6,9% 6,9% 24,6 18,2 2,6 3,3 1,6 2,3 2,2 1,2 2,3 1,8 1,8 2,1 1,6 0,6 1,3 2,7 1,1 1,4 2,6

Fei et al. 2015 Janky and shepard 2009 Khan et al 2005 Akin et al. 2011 Basta et al. 2016

Sarda et al. 2016 Singh et al. 2014 Tourtillot 2009 Maleki et al. 2016 Mandal andbarman 2009

Teste para efeito geral: Z = 1,44 (P = 0.15)

Heterogeneidade.Tau2 = 34,96; Chi2 = 933,38, df = 9 (P < 0,00001); I2 = 99%

Teste para efeito geral: Z = 3,98 (P < 0.00001)

Heterogeneidade. Tau2 = 1,62; Chi2 = 18,33, df = 4 (P = 0,001); I2 = 78%

Subtotal (IC 95%)

Subtotal (IC 95%)

100,0% 100,0% 238 205 91 88 23,2 23,4 20 20 24 23 20

24 –0,01 [–1,03, 1,01] 20,80 [19,53, 22,07] 1,10 [–1,14, 3,34] 10,1% 9,9% 10,1% 2,6 25,5 23,21 26,6 2 1,6 3,9

22,6 10 10 –1,00 [–2,89, 0,89]

0,30 [–1,29, 1,89] 10,0%

23,6 2

17,6 9 37

–0,70 [–1,65, 0,25] 10,0%

17,3 2,2

31 31

–0,20 [–1,56, 1,16] 10,2% 24,7 24 2 20,8 29,1 10 40 21 10 40 31

4,00 [0,48, 7,52] 3,60 [3,16, 4,04] 9,4% 10,2% 10,1% 25,1 23,7 21 27,3 2,9 5 1,3

23,9 20 12 –0,70 [–2,00, 0,60]

2,72 [0,99, 6,42]

2,76 [1,40, 4,12]

10,1% 24,6 2,6 3,3 1,6 2,3 1,8 2,1 1,6 0,6 2,7 1,1 2,6

4,00 [2,63, 5,37]

10 11

4,60 [–1,81, 11,01] 22,7% 16,7 20,7 1,9 25,3 22,3 30 21 10 30 17 10

3,10 [2,01, 4,19] 2,90 [1,43, 4,37] 24,8% 22,0% 3,9% 19,2 18,8 20,7 21,7 10,1 2 2,8

19,2 20 18,2 20 26,6% 1,00 [0,16, 1,84] 1,2 2,2 1,8 2,3 1,3 1,4

–20 –10 0 10 20

–20 –10 0 10 20

–20 –10 0 10 20

Guillén et al. 2005

Janky and shepard 2009 click Kumar et al. 2010

Lee et al. 2008 Su et al. 2004

A –

Latências cVEMP n23.

B –

Latências cVEMP n23, sub-grupo evocado apenas por Toneburst 500 Hz.

C –

Latências cVEMP n23, sub-grupo evocado apenas por Click.

Idosos adultos jovents

Idosos adultos jovents

Idosos adultos jovents

Figura4 Metanálise:comparac¸ãodelatênciascVEMPn23,cVEMPn23subgrupoevocadoapenasporToneburst500HzecVEMP n23subgrupoevocadoapenasporClick.(A)LatênciascVEMPn23.(B)LatênciascVEMPn23,subgrupoevocadoapenasporToneburst 500Hz.(C)LatênciascVEMPn23,subgrupoevocadoapenasporClick.

fimdebuscaraefetividadedospotenciaismiogênicos

evo-cadosvestibulares.21

No quedizrespeito aosprotocolosde teste,osartigos

estudadosusaramestímulosdeforteintensidade,variaram

de90-105 dB NAn,contudoapenasdois estudosusaram a

intensidade maisfraca.20,23 A maioria optou porevocar o

VEMP com estímulos tone burst, corroborou a literatura,

querecomendaousodotoneburst,poisolimiarde

excita-bilidadesacularémenorquandocomparadocomoclique,

émaisconfortávelparao sujeito avaliado,alémde

apre-sentarumamelhordefinic¸ãodasondase maioramplitude

deresposta.23---27Comrelac¸ãoàfrequênciadeteste,amais

usadafoiade500Hz,poiséamaisusadaclinicamentee

(12)

Aqualidademetodológicadostrabalhosfoisatisfatória,

atingiu pelo menos50% da pontuac¸ão máxima. O fatode

apenas um estudo25 não ter usado amostragem por

con-veniência é preocupante, e muito comum nos trabalhos

científicos, pois não permite a composic¸ão de amostras

representativas.Poroutrolado,todosostrabalhosusaram

ferramentasvalidadasparacoletadedadosetestes

estatís-ticosapropriados,20,21,23---27,32---40oquedemonstraumamaior

preocupac¸ão com a qualidade das análises quantitativas.

Observa-sequeumajustemetodológicosimplesnos

traba-lhos, como os feitos em dois artigos32,33 com análise das

ondas por dois pesquisadores independentes, ajudaram a

elevaraqualidadeparaamáximaencontradanapresente

revisãosistemática.

Deacordocomosachados,ocomponentedelatêncian1

dooVEMP eoscomponentesp13en23 docVEMPestavam

maisatrasadonosidososdoquenosadultosjovens,como

relatadoportodosostrabalhosdeoVEMPselecionados33,37,38

eem cincotrabalhos decVemp,34,36,38---40 segundoosquais

podeestarassociadaàreduc¸ãodonúmerodeneurônioscom

o avanc¸o da idade, sobretudo para sujeitos com maisde

60anos.Alémdisso,oavanc¸odaidadeesuarelac¸ãocom

asalterac¸õesdalatênciadocomponenteestudadodevidoà

referidaperdadeneurôniosacarretarianonúcleo

vestibu-larimplicac¸õesimportantesquepoderiamterrelac¸ãocom

adeteriorac¸ãodoequilíbrioemidosos.Porfim,ébastante

razoávelafirmar,combasenosresultadosdosoutros

com-ponentesestudadosecasohouvesseartigossuficientes,que

ocomponentedeondap1dooVEMPmuitoprovavelmente

tambémserámaistardionosidosos.33,37,38

Conclusão

Alatênciadocomponentedeondan1dooVEMPeas

latên-ciasdoscomponentesdeondap13en23docVEMPsãomais

prolongadas em pessoas com 60 anos ou maisdo que em

adultosjovens.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.PapathanasiouE,MurofushiT,AkinFW,ColebatchJG. Internati-onalguidelinesfortheclinicalapplicationofcervicalvestibular evokedmyogenicpotentials:anexpertconsensusreport.Clin Neurophysiol.2014;125:658---66.

2.RibeiroS,AlmeidaRR,CaovillaHH,Gananc¸aMM.Dospotenciais evocadosmiogênicosvestibularesnasorelhascomprometidae assintomáticanaDoenc¸adeMénièreunilateral.BrazJ Otorhi-nolaryngol.2005;71:60---6.

3.Young YH. Potential application of ocular and cervical vestibular-evokedmyogenicpotentialsinménière’sdisease:a review.Laryngoscope.2013;123:484---91.

4.OliveiraAC,DavidR,ColafêminaJF.Potencialmiogênico evo-cadovestibular:metodologiaderegistroemhomensecobaias. BrazJOtorhinolaryngol.2008;74:770---5.

5.WangHM,TsaiSM,ChienCY,HoKY.Analysisofauditoryand ves-tibularfunctioninpatientswithunilateralMeniere’sdisease. ActaOto-Laryngol.2012;132:1246---51.

6.CarnaúbaATL,LinsOG,SoaresIA,AndradeKCL,MenezesPL. Potencialmiogênicoevocadovestibularesuasimplicac¸õesno domíniodasfrequências.ACR.2013;18:245---9.

7.ColebatchJG, Halmagyi GM. Vestibular evokedpotentials in humanneckmusclesbeforeandafterunilateralvestibular deaf-ferentation.Neurology.1992;42:1635---6.

8.Rauch SD. Vestibular evokedmyogenic potentials.Curr Opin OtolaryngolHeadNeckSurg.2006;14:299---304.

9.Sheykholeslami K, Murofushi T, Kermany MH, Kaga K. Bone-conductedevokedmyogenicpotentialsfromthe sterno-cleidomastoidmuscle.ActaOtolaryngol.2000;120:731---4. 10.KingmaH.Functiontestsoftheotolithorstatolithsystem.Curr

OpinNeurol.2006;19:21---5.

11.Welgampola MS, Colebatch JG. Characteristics and clinical applicationsofvestibularevokedmyogenicpotentials. Neuro-logy.2005;64:1682---8.

12.WuytsFL,FurmanJ,VanspauwenR,VandeHeyningP.Vestibular functiontesting.CurrOpinNeurol.2007;20:19---24.

13.ColebatchJG.Vestibularevokedpotentials.CurrOpinNeurol. 2001;14:21---6.

14.OchiK,OhashiT,NishinoH.Varianceofvestibular-evoked myo-genicpotentials.Laryngoscope.2001;111:522---7.

15.AbdeltawwabMM. Ocularvestibularevoked myogenic poten-tialstoair conductedtonebursts inpatientswithunilateral definiteMénière’sdisease.IntAdvOtol.2013;92:180---5. 16.Young YH. Potential application of ocular and cervical

vestibular-evokedmyogenicpotentialsinMénière’sdisease:a review.Laryngoscope.2013;123:484---91.

17.Sartucci F, Logi F.Vestibular evoked myogenicpotentials: a methodtoassessvestibulo-spinalconductioninmultiple scle-rosispatients.BrainResBull.2002;59:59---63.

18.Felipe L, Gonc¸alves DU, Santos MAR, Proietti FA, Ribas JGR,Carneiro-ProiettiAB, et al.Vestibular-evokedmyogenic potential (VEMP) to evaluate cervical myelopathy in human T-cell lymphotropic virus type I infection. Spine. 2008;33: 1180---4.

19.RosengrenS,WelgampolaM,ColebtahJ.Vestibularevoked myo-genicpotentials:past,presentandfuture.ClinNeurophysiol. 2010;12:636---51.

20.BastaD,TodtI,ErnstA.NormativedataforP1/N1---latenciesof vestibularevokedmyogenicpotencialsinducedbyair-or bone--conductedtonebursts.ClinNeurophysiol.2005;116:2216---9. 21.Su H,Huang T, YoungY, ChengP. Agingeffecton vestibular

evokedmyogenicpotential.OtolNeurotol.2004;25:977---80. 22.Ochi K, Ohashi T. Age-related changes in the

vestibular--evoked myogenic potentials. Otolaryngol Head Neck Surg. 2003;129:655---9.

23.AkinFW,MurnaneOD,Tampas JW,ClinardCG.Theeffectof ageonthevestibularevokedmyogenicpotentialand sterno-cleidomastoidmuscle tonic electromyogram level. Ear Hear. 2011;32:617---22.

24.Guillén VP, García EG, Pi˜nero AG, Del Rey AP, Pérez CM, GarriguesHP.Vestibularevokedmyogenicpotential:a contri-butiontothevestibularphysiologyandpathologyknowledge. Quantitativepatternsinhealthysubjects.ActaOtorrinolaringol Esp.2005;56:349---53.

25.Khan FK,Balraj A, Lepcha A. Normative datafor vestibular evoked myogenicpotential indifferent age groups among a heterogeneousIndian population. Indian JOtolaryngol Head NeckSurg.2014;66:149---54.

26.Mandal V, Barman A. Effect of ageing on vestibular evoked myogenicpotential.Dissertationpart---A,Audiology,vol.VIII. Mysore:AIISH;2009-2010.p.276---83.

(13)

distances.TheDissertationCommitteeforBrandonM. Tourtil-lott,Major(sel),USAF,BSC,M.S.,CCC-A;2009.

28.MoherD,LiberatiA,TetzlaffJ,AltmanDG,ThePRISMAGroup. Preferredreporting items for systematic reviews and meta--analyses:thePRISMAstatement.PLoSMed.2009;6:e1000097. 29.SterneJAC,EggerM,MoherD.In:HigginsJPT,ChichesterGS, editors.Cochranhandbookforsystematicreviewsof interventi-ons.UK:Wiley;2008.p.297---334.Addressingreportingbiases. 30.HigginsJPT,Altman DG,SterneJAC. Assessingriskofbias in includedstudies. In: Higgins JPT, Green S, editors.Cochran handbookforsystematicreviewsofinterventionsVersion5.1.0. 2016.Availableat:http://www.cochrane-handbook.org [Acces-sed07/02/16].

31.WellsG,SheaB,O’ConnellJ,RobertsonJ,WelchV,LososM, etal.TheNewcastle-OttawaScale(NOS)forassessingthe qua-lityofnonrandomisedstudiesinmeta-analysis.Availablefrom: http://www.ohri.ca/programs/clinicalepidemiology/oxford. htm[Accessed01.04.11].

32.Janky KL, Shepard N. Vestibular evoked myogenic poten-tial(VEMP) testing:normativethreshold responsecurvesand effectsofage.JAmAcadAudiol.2009;20:514---22.

33.KumarK,Bhat JS,Sequeira NM, BhojwaniKM.Ageingeffect onair-conductedocularvestibularevokedmyogenicpotential. AudiolRes.2015;5:121.

34.KumarK,BhatJS,SinhaSK.Effectofagingonvestibular evo-kedmyogenicpotential.JIndianSpeechHearAssoc.2010;24: 25---8.

35.Maleki M, Jafari Z, Zarrinkoob H, Baghban AA. Effect of agingonsaccularfunction.MedJIslamRepubIran.2014;22: 28---117.

36.LiF,ZhuangJ,ChenY,ZhouX.Effectsofagingonvestibular evokedmyogenicpotential.JClinOtorhinolaryngolHeadNeck Surg.2015;29:1992---4.

37.LeeSK,ChaC,JungST,ParkDC,YeoSG.Age-relateddifferences inparametersofvestibularevokedmyogenicpotentials.Acta Otolaryngol.2008;128:66---72.

38.Singh NK,KashyapRS, SupreethaL. Characterizationof age--relatedchangesinsacculocolicresponseparametersassessed bycervical vestibular evoked myogenic potentials. EurArch Otorhinolaryngol.2014;271:1869.

39.Asal S. Effect of age on ocular vestibular-evoked myogenic potentials using air-conducted sound. Egypt J Otolaryngol. 2014;30:166---70.

Imagem

Figura 1 Fluxograma de busca e selec ¸ão dos artigos.
Tabela 3 Textos completos excluídos da análise
Tabela 4 Características dos estudos incluídos
Tabela 6 Médias e desvios-padrão das latências p13 e n23 do cVEMP, para os adultos jovens e para os idosos, por estudo Autores Média da latência p13 ( ± SD) ms Média da latência p23 ( ± SD) ms Estímulo
+3

Referências

Documentos relacionados

Figure 3 Sphenoid sinus pneumatization classification according to the imaginary line connecting foramen rotundum to vidian canal; white lines (right, lateral recess; left, tangent)

As complicac ¸ões pós-operatórias precoces ocorreram em dois pacientes (6%): um deles, do sexo masculino, apre- sentou hidrocefalia aguda oito horas após a cirurgia, o que

Most patients presented with traumatic cerebrospinal fluid fistulas (2/3 of patients). The reported success rate for the first repair attempt was 97%. Complications occurred in

Entretanto, estudos posteriores poderiam parear o grupo controle para perda auditiva semelhante aos paci- entes do grupo caso e não selecionar controles com audic ¸ão normal, uma

Evaluation of vestibular evoked myogenic potentials (VEMP) and electrocochleography for the diagnosis of Ménière’s disease. Bahmad Jr.).. Peer Review under the responsibility

Apesar de o grupo de pacientes com substituic ¸ão de medi- camento e associac ¸ão de medicamento ao esquema inicial ter sido pequeno, o que impediu um estudo mais detalhado, a

The group of hypertensive patients using ␤ -blockers as prophylactic treatment for vestibular migraine and the group of anxious/depressed patients that used antidepres- sants,

Introduc ¸ão: O fechamento no mesmo dia de perfurac ¸ão bilateral da membrana timpânica é um procedimento rápido e mais confortável para os pacientes.. Entretanto, a timpanoplastia