EDUCACI ÓN PERMANENTE: UNA HERRAMI ENTA PARA PENSAR Y ACTUAR EN EL TRABAJO
DE ENFERMERÍ A
1Car los Alber t o Caciqu in h o Ricaldon i2
Roseni Rosangêla de Sena3
La im por t ancia de est a invest igación es que cont r ibuye a la r eflexión sobr e acciones educat ivas dir igidas
a t r ab aj ad or es d e en f er m er ía, con én f asis en la f in alid ad d el cu id ad o, los in st r u m en t os u t ilizad os p ar a la
r ealización del cuidado y los suj et os/ t r abaj ador es de enfer m er ía r esponsables por el cuidado. El obj et iv o de la invest igación fue analizar los efect os de las acciones de educación per m anent e en la calidad de la at ención de
enfer m er ía, en un hospit al pr ivado de gr ande por t e, en Belo Hor izont e - Br asil. El est udio ut ilizó la apr oxim ación
cu alit at iv a, or ien t ad a p or la cor r ien t e f ilosóf ica d e la d ialéct ica. Los su j et os d e la in v est ig ación f u er on 0 2 enfer m er os, 17 auxiliar es y t écnicos de enfer m er ía del 8º y 9º piso y la j efe de los ser vicios de enfer m er ía. Los
r esu lt ados r ev elar on qu e las accion es edu cat iv as n o est án ar t icu ladas al pr oceso de t r abaj o de en f er m er ía,
apunt ando la necesidad de m ej or ar la función ger encial de las enfer m er as par a que ellas asum an las acciones
educat iv as en las unidades asist enciales, ut ilizándose de la concepción pedagógica de la pr oblem at ización. El
análisis per m it e concluir que es necesar io r ev isar el papel de los pr ofesionales de enfer m er ía en el cont ex t o del pr oceso de t r abaj o, adem ás de la capacit ación basada en la est r at egia de educación per m anent e.
DESCRI PTORES: edu cación en en fer m er ía; capacit ación ; edu cación con t in u a en en fer m er ía
PERMANENT EDUCATI ON: A TOOL TO THI NK AND ACT I N NURSI NG W ORK
This r esear ch is im por t ant t o t he ext ent t hat it cont r ibut es t o r eflect ions on educat ional act ions dir ect ed at nur sing w or k er s, focusing on t he pur pose, inst r um ent s and subj ect s r esponsible for car e. The gener al aim
w as t o analyze t he effect s of per m anent educat ion act ions on nur sing car e qualit y at a lar ge pr ivat e hospit al in
Belo Hor izont e, Minas Ger ais, Br azil. We car r ied out a qualit at iv e st udy in t he fr am ew or k of dialect ics. Dat a
w er e collect ed fr om t w o nur ses and sev ent een nur sing aux iliar ies and t echnicians w ho w or k ed on t he eight h
and nint h floor and fr om t he nur se m anager . The r esult s show ed t hat educat ion is not ar t iculat ed w it h t he w or k pr ocess and t hat pr ofessionals need m anagem ent im pr ov em ent , per m it t ing t eaching t hr ough pr oblem - r aising.
Th e r ole of n u r sin g p r of ession als n eed s t o b e r ev iew ed in t h e con t ex t of t h e w or k p r ocess, t og et h er w it h
t r aining based on t he per m anent educat ion st r at egy .
DESCRI PTORS: educat ion, nur sing; t r aining; educat ion, nur sing, cont inuing
EDUCAÇÃO PERMANENTE: UMA FERRAMENTA PARA PENSAR E AGI R NO TRABALHO DE
ENFERMAGEM
Est a pesquisa t or na- se im por t ant e na m edida em que cont r ibui par a a r eflexão sobr e ações educat ivas
d ir ig id as aos t r ab alh ad or es d e en f er m ag em , com en f oq u e n a f in alid ad e, n os in st r u m en t os e n os su j eit os
r espon sáv eis pelo cu idado. Tev e com o obj et iv o ger al an alisar os efeit os das ações de edu cação per m an en t e na qualidade de assist ência de enfer m agem , em um hospit al pr iv ado, de gr ande por t e, no m unicípio de Belo
Hor izont e, MG. Opt ou- se por um est udo qualit at iv o na cor r ent e filosófica da dialét ica, t endo com o suj eit os 02
en f er m eir os, 1 7 au x iliar es e t écn icos de en f er m agem do 8 º e 9 º an dar es e a ger en t e de en f er m agem . Os r esult ados r ev elar am que as ações educat iv as não est ão ar t iculadas ao pr ocesso de t r abalho e que ex ist e a
n ecessi d a d e d e a p r i m o r a m en t o g er en ci a l d o s en f er m ei r o s, p o ssi b i l i t a n d o a r ea l i za çã o d a p ed a g o g i a d e
pr oblem at ização. Conclui- se que dev er ia ser r ev ist a a inser ção dos pr ofissionais da enfer m agem no cont ex t o
do pr ocesso de t r abalho, ar t iculada com a capacit ação baseada na est r at égia da educação per m anent e.
DESCRI TORES: edu cação em en f er m agem ; capacit ação; edu cação con t in u ada em en f er m agem
1 Trabaj o ext raído de la Diser t ación de Maest r ía; 2 Enfer m er o, Maest r o, Especialist a en Enfer m er ía del Trabaj o, Especialist a en Adm inist ración Hospit alar ia,
Mi em b r o d el Nú cl eo d e I n v est i g aci ó n y Est u d i o so b r e Pr áct i ca y En señ an za en En f er m er ía - NUPEPE EEUFMG, Ho sp i t al Mat er Dei ; e- m ai l : car losalber t o@m at er dei. com . br ; 3 Enfer m er a, Doct or a, Pr ofesor Adj unt o de la Escuela de Enfer m er ía de la Univ er sidad de Minas Ger ais - j ubilada,
I NTRODUCCI ÓN
L
a educación ha sido consider ada com o uninst r um ent o que pr oduce cam bios y t r ansfor m aciones
e n l a so ci e d a d . La s t r a n sf o r m a ci o n e s so ci a l e s y
edu cacion ales t ien e r eper cu sion es en los m odos de
pr oducir dent r o de los difer ent es cam pos del saber y
en la pr oducción de bienes y ser v icios.
En el cont ext o de la educación y salud, dent r o
d e l o s p r o c e s o s d e t r a b a j o , l a a c u m u l a c i ó n d e
c o n o c i m i e n t o s q u e s e t r a d u c e e n t e c n o l o g ía s e
i n d i c a d o r e s d e c a l i d a d , v i e n e n i n f l u e n c i a n d o l a
o r g a n i z a c i ó n d e l t r a b a j o , e x i g i e n d o q u e l o s
t r ab aj ad or es ad q u ier an d e f or m a d in ám ica n u ev as
h ab ilid ad es.
El d esa r r o l l o t ecn o l ó g i co est á a so ci a d o a l
aum ent o en la dem anda y a las necesidades en cuant o
calidad y cant idad par a la salud de las poblaciones,
lo cu al r equ ier e de la in cor por ación de pr ocesos de
educación per m anent e, v inculados a un pr ogr am a de
desar r ollo de per son as en u n a r ealidad con cr et a de
v ida y t r abaj o( 1- 2).
Siendo así, se ent iende que la educación es
u n a est r at eg ia p ar a q u e el in d iv id u o t en g a m ay or
capacidad y m ayor posibilidad de const r ucción dent r o
de su m undo de t r abaj o, siendo est e, un suj et o que
c o n s t r u y e y s e t r a n s f o r m a n , e n u n m o v i m i e n t o
din ám ico y com plej o m ediado por v alor es polít icos,
cult ur ales y ét icos.
La educación de los t r abaj ador es, es un fact or
e s e n c i a l p a r a e l d e s a r r o l l o d e u n a s o c i e d a d e n
con st an t es t r an sf or m acion es. Den t r o d el m u n d o d e
t r abaj o la posibilidad de educación per m anent e debe
basar se en la incor por ación de nuev as t ecnologías, y
l a p r o p i a p r e si ó n so ci a l q u e d e b e d e se n ca d e n a r
procesos que aseguren la ciudadanía. Las necesidades
que son product o de cam bios sociales y educacionales
no se r est r ingen a la aspir ación del adult o dent r o de
su m u n d o t r an sf or m acion al. Est as n ecesid ad es, se
d i r e c c i o n a n c o m o d e m a n d a s d e o r g a n i z a c i o n e s
sociales, las cuales r equier en de la incor por ación de
p r o c e s o s d e e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e , q u e e s t e n
v in cu lados a los pr ogr am as de desar r ollo( 1 ). Sien do
n ecesar io r econ ocer q u e “ h oy, m u ch os ed u cad or es,
p er p lej os f r en t e a los cam b ios sociales t an t o en la
t ecnología com o en la econom ía, se pr egunt an sobr e
e l f u t u r o d e su p r o f e si ó n , a l g u n o s co n m i e d o d e
p e r d e r l a s i n s a b e r l o q u e h a c e r( 3 ). El s i s t e m a
educacional per m anent e, es un sist em a hegem ónico
d e e n t r e n a m i e n t o s u b a l t e r n o p a r a p e r s o n a s
su b a l t e r n a s, si st e m a q u e v i e n e d e sv i n cu l a n d o e l
apr en der por apr en der y el saber pen sar. Con est o,
no es posible obt ener la calidad esper ada( 4).
En est e t r ab aj o, el con cep t o d e ed u cación
per m an en t e es adopt ado com o u n a con secu ción de
accion es d e t r ab aj o- ap r en d izaj e q u e se d an en u n
esp acio d e t r ab aj o/ p r od u cción / ed u cación en salu d ,
el cual part e de una sit uación real ( generalm ent e una
sit uación pr oblem a) , y se dir ige a super ar la, cam biar la
y, así, t r an sf o r m ar l a en u n a si t u aci ó n d i f er en t e y
esp er ad a( 2 ).
A p esar d el h osp it al escen ar io d el est u d io,
co n t a r h a ce m u ch o s a ñ o s co n l a ca p a ci t a ci ó n e n
ser v icio, el cu al t ien e com o obj et iv o capacit ar a los
t r abaj ador es de enfer m er ía en asist encia de calidad,
no fue posible alcanzar la efect iv a ar t iculación ent r e
las acciones de capacit ación y los procesos gerenciales
y asist enciales. No obst ant e los esfuer zos r ealizados,
hast a el m om ent o de iniciar est e est udio en 2004, no
f u e p o si b l e l a co n st r u cci ó n y u t i l i z a ci ó n d e u n a
m et od olog ía q u e f u ese coh er en t e con los p r ocesos
d e ed u cación p er m an en t e en ser v icio, lo q u e h izo
n e c e s a r i a l a i d e n t i f i c a c i ó n d e m e c a n i s m o s e
i n s t r u m e n t o s q u e a r t i c u l e n l a s a c t i v i d a d e s d e
c a p a c i t a c i ó n d e n t r o d e l c o n t e x t o d e t r a b a j o d e
enfer m er ía, es decir, act iv idades int r oducidas dent r o
del pr oceso de t r abaj o del equipo.
Est e est udio cont r ibuye par a r eflexionar sobr e
las acciones educat iv as dest inadas a los t r abaj ador es
d e e n f e r m e r ía d e n t r o d e l h o sp i t a l , e sce n a r i o d e l
est udio, con enfoque en la finalidad, siendo est os los
in st r u m en t os y su j et os r espon sables del cu idado de
en f er m er ía. Los r esu lt ad os d el est u d io con t r ib u ir an
p a r a q u e l o s t r a b a j a d o r e s d e e n f e r m e r ía p u e d a n
r e f l e x i o n a r s o b r e s u p r a x i s c o n s i d e r a n d o l a
int egr alidad, las posibilidades de br indar cuidado sin
fr agm ent ar lo en t ar eas y/ o pr ocedim ient os. Así com o,
p o d r á n c o n t r i b u i r p a r a l a d e f i n i c i ó n d e n u e v a s
m o d a l i d a d e s , m e c a n i s m o s e i n s t r u m e n t o s d e
capacit ación en ser v icio, ar t iculando la ger encia con
los sect or es asist enciales dent r o del hospit al.
OBJETO Y MÉTODO DEL ESTUDI O
Al an alizar los con cept os y m ét odos de los
p r o ce so s d e Ed u ca ci ó n Pe r m a n e n t e e n Sa l u d , e s
im por t an t e con sider ar qu e el ser v icio, el t r abaj o, la
asist encia, la educación y la calidad ( com o r eflej o de
finalidad y r azón del ser, cont r ibuir en la sat isfacción
d e l a s n e c e s i d a d e s y d e m a n d a s i n d i v i d u a l e s y
colect ivas en la salud de la población, com o un proceso
de reflexión y crecim ient o de la inst it ución, la cual se
e n c u e n t r a c o n u n c o n s t a n t e c i c l o d e c a m b i o s y
t r an sf or m acion es( 2 ).
En est e proceso de m últ iples det er m inaciones
y r elaciones, se hace ev ident e el r ol fundam ent al de
l a s i n s t i t u c i o n e s d e s e r v i c i o , e n e l d e s a r r o l l o
per m anent e de las capacidades de los pr ofesionales,
l o cu a l co n t r i b u y e p a r a e l b i e n e st a r so ci a l . Un a
com pr en sión de r elación en t r e edu cación y t r abaj o,
sien do qu e, “ la edu cación n u ev a y t r adicion al t ien e
e n c o m ú n l a c o n c e p c i ó n d e e d u c a c i ó n c o m o u n
pr oceso de desar r ollo in div idu al. Con t odo, el t r azo
or iginal de la educación en est e siglo es el t r aslado
de enfoques del individuo para lo social, para lo polít ico
y p a r a l o i d e o l ó g i c o / é t i c o ; c o n s i d e r a n d o a l a
pedagogía inst it ucional com o un ej em plo de est o. La
ex per iencia de m as de m edio siglo de educación de
l o s p a íse s so ci a l i st a so n t a m b i é n t e st i m o n i o s. La
ed u cación , en el sig lo XX, se v olv ió p er m an en t e y
social ( …) . En t an t o, son u n iv er salm en t e dif u n didas
las ideas de: que no exist e edad par a educar , que la
educación se ex t iende por la v ida y, finalm ent e, que
la educación no es neut r a”( 3).
El r e t o d e l a e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e ,
consider ando su cont ex t o, es est im ular el desar r ollo
d e l a c o n c i e n c i a e n l o s p r o f e s i o n a l e s b a j o s u
r e sp o n sa b i l i d a d e n l o s p r o ce so s p e r m a n e n t e s d e
ca p a ci t a ci ó n . Co n est o , es n ecesa r i o v er i f i ca r l o s
m ét odos ut ilizados en los servicios de salud y, de est a
for m a, la educación per m anent e sea, par a t odos, un
pr oceso sist em at izado y par t icipat iv o, t eniendo com o
escenar io el pr opio espacio de t r abaj o en el cual, el
p en sar y el h acer son in su m os f u n d am en t ales d el
a p r e n d e r y t r a b a j a r. I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a
p e r s p e c t i v a q u e c o n s i d e r e , l a e d u c a c i ó n
co n t e m p o r á n e a , u n a e d u ca ci ó n ce n t r a d a p a r a e l
f u t u r o s e r á l a e d u c a c i ó n c r ít i c a , r e f l e x i v a y
t r ansfor m ador a, super ando los lím it es im puest os por
el est ado y por el m er cado, por t ant o, una educación
c e n t r a d a p a r a l a t r a n s f o r m a c i ó n s o c i a l p a r a l a
t r ansm isión cult ur al( 3). Por lo cual, se acr edit a que la
p e d a g o g ía d e l a p r a x i s , e s u n a p e d a g o g ía
t r ansform ador a, en sus varias m anifest aciones, lo que
p u ed e of r ecer u n r ef er en cial m as ef ect iv o q u e las
pedagogías cent r adas en la t r ansm isión cult ur al.
El p r e se n t e e st u d i o o b j e t i v a a n a l i za r l o s
efect os de las acciones de educación per m anent e en
l a ca l i d a d d e l a a si st e n ci a d e e n f e r m e r ía , e n u n
hospit al pr ivado, de gr an t am año, dent r o del m unicipio
de Belo Hor izont e. Al abor dar el obj et o de est e est udio
a - la educación per m anent e com o una her r am ient a
p ar a la calid ad d e la asist en cia d e en f er m er ía - se
opt ó por un est udio cualit at ivo acept ando la definición
de invest igaciones cualit at ivas com o “ aquellas capaces
d e in cor p or ar las con sid er acion es d el sig n if icad o y
de la in t en cion alidad com o in h er en t es de los act os,
las relaciones, y, las est ruct uras sociales; siendo est as
últ im as t om adas t ant o en sus com ienzos com o en su
t ransform ación y const rucción hum ana significat iva”( 5).
Co n si d er an d o l as r el aci o n es so ci al es y l o s
pr ocesos de t r ansfor m ación exist ent es en su cot idiano,
el cu al en v u elv e l a p r ax is d e los p r of esi on al es d e
e n f e r m e r ía , e s t e e s t u d i o t u v o c o m o r e f e r e n c i a l
t eór ico- filosófico, a la dialéct ica.
La f o r m a ci ó n d e l a s ca t e g o r ía s a n a l ít i ca s
fueron sust ent adas por la exper iencia del invest igador
en la capacit ación de pr ofesion ales de en fer m er ía y
en la r ev isión bibliogr áf ica sobr e el t em a edu cación
per m anent e, la cual t iene com o definición:
- p r oceso d e t r ab aj o d e en f er m er ía - est e
p r o ce so e st á m a r ca d o p o r l a d i v i si ó n t é cn i ca d e l
t r abaj o int egr ando t r abaj ador es de difer ent es niv eles
de escolar idad: au x iliar es, t écn icos de en f er m er ía y
e n f e r m e r o . La ca p a ci t a ci ó n d e l o s p r o f e si o n a l e s
int egr an el pensar y hacer par a gar ant izar la calidad
de la asist en cia de en f er m er ía y la sat isf acción del
t r abaj ador en r elación a su t r abaj o y finalidad;
- e d u ca ci ó n p e r m a n e n t e - e s u n p r o ce so
educat ivo que ocurr en en el espacio del pensar y del
h acer en el t r ab aj o. Tien e com o r et os est im u lar el
d esa r r o l l o d e p r o f esi o n a l es so b r e u n co n t ex t o d e
responsabilidades y necesidades de act ualización, una
v ez que, la educación per m anent e es un pr oceso de
r e f l e x i ó n y cr e ci m i e n t o co n ci cl o s d e ca m b i o s y
t r ansfor m aciones, consider ando par a ello, el ser v icio,
el t rabaj o, el cuidado, la educación y la calidad de la
asist en cia;
- p r o c e s o d e a r t i c u l a c i ó n e n t r e t e o r ía y
p r áct i ca - l a t eo r ía y l a p r áct i ca i n t er act ú an y se
com p let an , p u es la t eor ía p r ecisa d e p r áct ica p ar a
ser r ea l y l a p r á ct i ca d e l a t eo r ía p a r a co n t i n u a r
innovador a. Es a t r avés de est a int eracción ar t iculada
que ocur r e la t r ansfor m ación del suj et o, per m it iendo
que él apr enda e int er act ué con el m undo.
La i n st i t u ci ó n escen ar i o d el est u d i o es u n
hospit al de gr an t am año con 334 cam as divididas en
cu at r o u n id ad es ex t er n as: u n local d e at en ción d e
gr an com plej idad con dos Cen t r os Qu ir ú r gicos y u n
Obst ét r ico, Em er gen cia con at en ción par a u r gen cias
d e las clín icas d e Med icin a, Ped iat r ía, Car d iolog ía,
Ot or r inolar ingología, Cir ugía Plást ica, Cir ugía Gener al,
Or t o p e d i a , N e u r o l o g ía , Ge r i a t r ía , Of t a l m o l o g ía y
Ginecología. Ex ist en aún Unidades de Hospit alización,
Cu n a , U TI P ( U n i d a d d e Tr a t a m i e n t o I n t e n s i v o
Pediát r ico) , CTI ( Cent r o de Trat am ient o I nt ensivo) y,
v ar ios sect or es de diagn óst ico y SECI H ( Ser v icio de
Epidem iología y Cont r ol de I nfección Hospit alar ia) . El
hospit al fue inaugur ado el 1º de j unio de 1980. Siendo
q u e , e n 1 9 9 6 , t u v o i n i c i o s u e x p a n s i ó n c o n l a
con st r u cción de u n n u ev o edificio, con 1 8 pisos, en
2 6 m i l m e t r o s d e á r e a co n st r u i d a , t r i p l i ca n d o su
capacidad de la at ención hospit alar ia.
El h ospit al t ien e com o pr opósit o m ej or ar la
calidad de la asist encia y así, la sat isfacción del usuario
y d e su s t r a b a j a d o r e s. Co m o r e su l t a d o s d e e st e
esfuer zo, en febr er o de 2004, el hospit al pasó por el
p r oceso d e ev alu ación d e la Or g an ización Nacion al
d e Acr ed it ación ( ONA) ob t en ien d o u n a acr ed it ación
n i v e l t r e s, q u e se ca r a ct e r i za co m o u n n i v e l d e
ex celen cia. Con est e t ít u lo, el h osp it al p asó a ser
consider ado uno de los m ej or es hospit ales del Br asil,
llev an d o en con sid er ación q u e, h ast a 2 0 0 4 , d e las
t r eint a y t r es inst it uciones hospit alar ias que pasar on
por est e pr oceso en t odo el país, solo dos son par t e
de est a cat egor ía. La acr edit ación exige m ant ener un
p r o ce so d e e d u ca ci ó n p e r m a n e n t e q u e t e n g a e n
c o n s i d e r a c i ó n l o s a v a n c e s t e c n o l ó g i c o s y l a s
alt er n at iv as y m odalidades asist en ciales.
Fu e r o n d e f i n i d o s , c o m o s u j e t o s d e l a
inv est igación, los pr ofesionales enfer m er os, aux iliar es
y t écn icos de en f er m er ía qu e act ú an en el h ospit al
escenar io del est udio, t r abaj ando en el 8º y 9º piso
del block 2 y que había par t icipado de los pr ogr am as
de capacit ación inst it ucional. La gerent e de enferm ería
h a c i a t a m b i é n p a r t e d e l o s s u j e t o s o b j e t o d e
inv est igación, t ot alizando v eint e y t r es inv it ados, con
la pr esen cia de diecisiet e pr ofesion ales.
La i n c l u s i ó n d e e s t o s d o s s e c t o r e s f u e
definido, conj unt am ent e con la ger ent e de enfer m er ía,
d e acu er d o con los cr it er ios d e in clu sión : u n id ad es
con eq u ip os r ecién f or m ad os, con en f er m er as q u e
s o n p a r t e d e l e q u i p o d u r a n t e e l p r o c e s o d e
capacit ación, así com o se incluy er on las definiciones
priorit arias dent ro de la polít ica inst it ucional. El est udio
f u e r ealizad o en b ase a la Resolu ción 1 9 6 / 9 6 , d el
Min ist er io d e Salu d , ob ed ecien d o su s ex ig en cias al
t r abaj ar con ser es hum anos, con la aut or ización del
dir ect or del hospit al, con la apr obación por el com it é
d e é t i c a d e l a U FM G, y f i r m a d e l t é r m i n o d e
consent im ient o libr e y aclar ado por los suj et os de la
in v est ig ación .
La s p r e g u n t a s q u e o r i e n t a r o n e l e st u d i o
f u er on : descr iba su t r abaj o en su sect or. ¿Cóm o es
su t r abaj o?¿Cóm o ust ed se capacit ó o capacit a par a
est e t r abaj o?.
Par a el alcan ce de los obj et iv os pr opu est os
e n e s t e e s t u d i o , f u e r o n e s c o g i d o s i n s t r u m e n t o s
c o h e r e n t e s c o n e l m é t o d o y e l o b j e t o d e e s t a
invest igación. Así, para la recolección de dat os fueron
u t i l i z a d a s t é c n i c a s d e g r u p o f o c a l y e n t r e v i s t a
individual con las personas claves. El grupo focal ut ilizó
l a t é c n i c a d e e n t r e v i s t a c o l e c t i v a , p e r m i t i e n d o
r ef lex ión e in t er acción en t r e los g r u p os sob r e u n a
p r e g u n t a q u e o r i e n t a b a l a p r o p u e s t a d e l
in v est ig ad or( 6 ). Las sesion es d el g r u p o f ocal f u er on
g r a b a d a s y f i l m a d a s p o r l o s i n v e s t i g a d o r e s , y
post er ior m ent e, t r anscr it as en su int egr idad por una
alum na de iniciación cient ífica del NUPEPE ( Núcleo de
I nvest igación y Est udio sobr e Enseñanza y la Pr áct ica
d e En f er m er ía d e l a Escu el a d e En f er m er ía d e l a
UFMG) y r ev isadas por el or ien t ador. La r ecolección
de dat os acont eció ent r e los días 14/ 06 y 19/ 06/ 2004.
Par a el t r at am ient o de los dat os cualit at ivos,
se consider ó el fundam ent o t eór ico sist em at izado para
e l a n á l i s i s d e l o s r e l a t o s , l o q u e p e r m i t i ó l a
com p r en sión d e los f en óm en os, d on d e “ el len g u aj e
co n t i en e u n a v i si ó n d el m u n d o , l o q u e d et er m i n a
n u e st r a f o r m a d e p e r ci b i r y co n ce b i r l a r e a l i d a d
p er m it ién d on os esa v isión . El len g u aj e es com o u n
m olde, qu e or den a el caos, difer en cian do u n a cosa,
d e u n c o n o c i m i e n t o , e t c . , c r e a n d o u n a i m a g e n
o r d e n a d a d e l m u n d o ”( 7 ). Lo s t e x t o s n a r r a t i v o s ,
result ant es de las t ranscripciones de los grupos focales
y en t r ev i st a s, f u er o n i n t er p r et a d o s a p a r t i r d e l a
segm ent ación de los r elat os lo que per m it ió al aut or
per cibir en cada uno de los m om ent os las r elaciones
exist ent es ent re ellos, haciendo posible la const rucción
d e l as cat eg or ías em p ír i cas ( p r oceso d e t r ab aj o y
ed u cación p er m an en t e) las q u e ser án d iscu t id as a
seg u ir.
LA EDUCACI ÓN PERMANENTE: UNA ACCI ÓN
EDUCATI VA Y TRANSFORMADORA
i n t e r d e p e n d e n c i a b a s a d a e n l o c o t i d i a n o d e l
p r of esion al d e en f er m er ía, “ seg ú n el cu al la acción
de cuidar es int er dependient e y se const r uy e en las
act iv id ad es d iar ias d e en f er m er ía, en su d im en sión
obj et iva, en la subj et ividad de quien cuida y de quien
e s c u i d a d o , e s a t r a v é s d e l a m e d i a c i ó n d e l a s
int er acciones ent r e el espacio- t iem po que par t im os a
p e n s a r e n e s t a c o n s t r u c c i ó n d e n t r o d e s u s
dim ensiones indiv idual y colect iv a”( 8 ).
El an álisis d e los d at os p r im ar ios p er m it ió
inferir que el cuidado est á m as próxim o del auxiliar y
t é c n i c o d e e n f e r m e r ía q u e d e l e n f e r m e r o . Lo s
en f er m er os est an m ás p r eocu p ad os con las t ar eas
ad m in ist r at iv as, p r ov ocan d o u n d ist an ciam ien t o d el
cu id ad o. Den t r o d e las cu est ion es ad m in ist r at iv as,
e x i st e l a p r e o cu p a ci ó n d e l o s e n f e r m e r o s co n l a
h i s t o r i a c l ín i c a y e l c o n t r o l d e l o s m a t e r i a l e s y
m edicam ent os. Est a pr eocupación v a de acuer do con
el or igen de la int r oducción de la enfer m er ía dent r o
de las inst it uciones hospit alar ias, la cual es, r educir
los cost os. La im agen que se t iene de la m uj er, en la
ép o ca en q u e en f er m er ía t u v o su s i n i ci o s, f u e d e
espírit u carit at ivo y con el rol de adm inist rar en casa
sin cuest ionar, es decir, el surgim ient o de est a profesión
v ien e con la f u n ción d e con t r ol, com o si est u v ier a
pensando en la econom ía dom ést ica( 9).
S i n e m b a r g o , r e c i e n t e m e n t e e n l a s
inst it uciones el cont rol de cost os est á siendo asum ido
con la “ idea de un cont rol r ígido de cost os, com o algo
inevit able par a sobr evivir en un am bient e com pet it ivo
e n t r e p r e s t a d o r e s d e s e r v i c i o s , t a n t o p a r a e l
f in an ciam ien t o com o par a el clien t e, abogan do qu e
solam ent e quien sea económ ico y sat isfaga al client e
p er m an ecer á”( 1 0 ).
Los pr ofesionales expr esar on su pr eocupación
en relación a la exigencia de la inst it ución en est udio,
r efer ent e al cont r ol de insum os, cont r ol de cost os y
r egist r os. Los pr of esion ales t ien en la per cepción de
que la exigencia de cont r ol ha dej ado par a un segundo
p l a n o l a s i s t e m a t i z a c i ó n d e l a a s i s t e n c i a d e
enfer m er ía. Es im por t ant e r ecom endar que el cuidado
d e en f er m er ía p r est ad o p or el en f er m er o n o d eb e
r est r ingir se a v isit as par a la r ecolección de quej as y
r ealizar pr ocedim ient os, sin em bar go, debe im plant ar
m ecanism os que asegur en que el enfer m er o gar ant ice
la int egr alidad y calidad de su ser v icio.
La s a cci o n es d e co n t r o l y su p er v i si ó n d el
t r ab aj o d e los au x iliar es y t écn icos d e en f er m er ía
e s t a n e x c e s i v a m e n t e d i r e c c i o n a d a s p a r a e l
m a n t e n i m i e n t o d e u n m i c r o m u n d o h o s p i t a l a r i o ,
r est r in gido al en f er m er o, de f or m a qu e se le ex ige
p o r e l f u n c i o n a m i e n t o d e l m i s m o , t a n t o
a d m i n i st r a t i v a m e n t e a t r a v é s d e l o s co n t r o l e s y
r eg ist r o, com o asist en cialm en t e, at en ción cen t r ad a
p ar a la sat isf acción d el p acien t e, u su ar io y d e los
d em ás t r ab aj ad or es.
S e a p r e n d e d e l o s e n u n c i a d o s d e l a s
en f er m er as en t r ev ist adas qu e, el en f er m er o an aliza
s u t r a b a j o d i r e c c i o n á n d o l o p a r a a c t i v i d a d e s
adm inist rat ivas y m anifiest a su frust ración al no t ener
m ay or p r esen cia en act iv id ad es asist en ciales. Cab e
aqui, una pr egunt a: ¿No ser á que est a es una for m a
d el en f er m er o m an t en er se en u n m od u s op er an d o
h egem ón ico sin est ablecer est r at egias par a su per ar
el m i sm o y co n st r u i r u n a p r á ct i ca i n n o v a d o r a d e
cu id ad o? Tal v ez p or in su f icien t e cap acit ación p ar a
r ealizar las act iv idades asist enciales o por sufr ir gr an
p r e si ó n , l o s e n f e r m e r o s co n t r o l a n e l p r o ce so d e
t r abaj o de for m a poco sist em at izada, lo que gener a
u n a f r a g m e n t a c i ó n d u r a n t e l a o r g a n i z a c i ó n d e l
p r o ceso .
La e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e d e l o s
pr ofesionales debe const it uir par t e del pensar y hacer
de los t r abaj ador es, con la f in alidad de pr opiciar el
cr ecim ient o per sonal y pr ofesional de los m ism os y,
así, con t r ib u ir p ar a la or g an ización d el p r oceso d e
t r abaj o a t r avés de et apas que puedan pr oblem at izar
la r ealidad y pr oducir cam bios.
El an álisis d e los d at os p er m it e in f er ir q u e
los pr ofesionales, auxiliar es y t écnicos de enfer m er ía,
obser v an su t r abaj o com o u n fact or im por t an t e, sin
em bar go, enfat izan que es un t rabaj o difícil. Tal v ez,
por convivir con el sufrim ient o o, aún, por exist ir una
in t er acción p acien t e/ u su ar io y en f er m er ía cen t r ad a
e n r e l a ci o n e s d e su b j e t i v i d a d d e l a cu a l su r g e n
v ín c u l o s , r e s p o n s a b i l i d a d , c o n f i a n z a , a m i s t a d ,
com plicidad, y, m u ch as veces con flict os.
La or ganización del sect or con disponibilidad
d e m a t e r i a l , s e g ú n l o s a u x i l i a r e s y t é c n i c o s d e
e n f e r m e r ía e n t r e v i s t a d o s , e s d e i m p o r t a n c i a
f u n d a m e n t a l p a r a r e a l i z a r y b r i n d a r c u i d a d o d e
calidad. Cuando los m at er iales no est án disponibles,
se com pr om et e la calidad del cuidado.
El análisis de dat os de los ent r evist ados y de
las ob ser v acion es, h icier on p osib le m en cion ar q u e,
la or ganización del t r abaj o es un pr oceso sist em át ico
y desen caden a r elacion es de apoy o y colabor ación ,
pr oduciendo la ar t iculación del t r abaj o de enfer m er ía
con los ot r os sect or es que pr ov een insum os par a la
d e Mat er i al es Est er i l i zad o s) , d ep ó si t o , n u t r i ci ó n y
lav an d er ía. Se v er if icó q u e ex ist e la n ecesid ad d e
r eor ganizar el pr oceso de t r abaj o en las unidades de
int er nam ient o enfocado en el cuidado cent r ado en el
u su ar io.
Los enfer m er os son v ist os por los aux iliar es
y t é c n i c o s d e e n f e r m e r ía e n t r e v i s t a d o s c o m o
r efer encias par a subsanar dudas o par a r esponder a
p r e g u n t a s s o b r e p r o c e d i m i e n t o s r e a l i z a d o s y
dificult ades en la im plant ación de nuevas t ecnologías.
Ot r a f or m a d escr it a p ar a ap r en d er es aq u ella d ad a
por los pr opios com pañer os de t r abaj o. Ellos descr iben
que ex ist e, en est e caso, la posibilidad de apr ender
“ e q u i v o c a d a m e n t e ” , r e c i b i e n d o o r i e n t a c i o n e s n o
adecu adas y / o in su f icien t es por ot r o com pañ er o. El
apr endizaj e const r uido m uy apar t e de las r elaciones
ent r e los com pañer os de t r abaj o, puede dej ar de ser
un pat rón en la ej ecución de t écnicas; el procedim ient o
p r o t o co l i za d o b u sca se g u r i d a d p a r a l o s cl i e n t e s.
Pr eg u n t as son r ealizad as a los en f er m er os cu an d o
u n au x iliar o t écn ico de en f er m er ía est á r ealizan do
p r o ced i m i en t o s d i f er en t es en r el a ci ó n a l o s o t r o s
co m p añ er o s.
Según los ent r evist ados, dur ant e la com pañía
del pr ofesion al par a r ealizar act iv idades, se t ien e la
o p o r t u n i d a d d e a p l i c a r l a p e d a g o g ía d e l a
pr oblem at ización, haciendo posible la r eflex ión cr ít ica
del act o de cuidar y no sólo de la t écnica a ser realizada.
En ese m om ent o, es posible indagar el ¿por qué de
h a ce r d e u n a u o t r a f o r m a ? La p e d a g o g ía d e l a
pr oblem at ización puede fav or ecer el apr endizaj e por
cont r ibuir en la cont inuidad de la pr ax is, es decir en
la posibilidad t r ansfor m ador a de la r ealidad( 11).
La pedagogía, basada en la pr oblem at ización
d en t r o d el p r oceso d e cap acit ación , f u e d est acad a
co m o u n i n st r u m en t o q u e p er m i t e u n ap r en d i zaj e
cont inuo r espaldado en la pr áct ica. Cabe, por t ant o,
in d ag ar si los en f er m er os con ocen y d om in an est a
concepción pedagógica y si exist e, por par t e de ellos,
t iem po e int er és en desar r ollar la.
El análisis de dat os em pír icos obt enidos por
est e est u d i o , m u est r an l a d esar t i cu l aci ó n en t r e l a
capacit ación realizada dent ro del hospit al y el proceso
de t rabaj o de adm in ist r ar y cu idar. Se v er if icó, qu e
est a desar t iculación est á dir ect am ent e r elacionada a
la for m a de ej ecut ar las act iv idades de capacit ación,
a t r avés de la cual no fue posible que los t r abaj ador es
d e e n f e r m e r ía e n t e n d i e r a n e l m o t i v o d e r e a l i za r
det er m in ada act iv idad y / o pr ocedim ien t o den t r o de
su s act iv id ad es d iar ias. En t an t o, se con st at ó q u e
a l g u n o s c a m b i o s o c u r r i e r o n e n e l “ s e c t o r d e
e n t r e n a m i e n t o ” e n r e s p u e s t a a l a s r e f l e x i o n e s
r ealizadas por el equipo dur ant e el pr esent e est udio.
Fu e p r op u est o el cam b io d e n om b r e d el sect or d e
e n t r e n a m i e n t o p a r a Ed u ca ci ó n Pe r m a n e n t e . Est e
cam bio est u v o su st en t ado en el en foqu e con cept u al
y m e t o d o l ó g i c o q u e a r t i c u l a l o s p r o c e s o s d e
cap aci t aci ón , l a or g an i zaci ón y el d esar r ol l o en el
t rabaj o, considerando lo cot idiano desde el pensar, el
saber y el sent ir de los t r abaj ador es de enfer m er ía.
SÍ NTESI S EVENTUAL: EL I NI CI O DE UN GRAN
AVAN CE
Lo s p r o c e s o s d e e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e ,
im ponen a los ser vicios y sect or es de ent r enam ient o/
c a p a c i t a c i ó n y d e e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e d e l a s
inst it uciones del servicio de salud, la adopción de una
concepción pedagógica basada en la pr oblem at ización,
co n el p r o p ó si t o d e p r o m o v er u n a r ef l ex i ó n d e l a
pr áct ica y la const r ucción del conocim ient o.
El r o l d e l a e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e e s
e st r a t é g i co p a r a l a o r g a n i z a ci ó n d e l p r o ce so d e
t rabaj o en enferm ería, el cual se logra en art iculación
c o n l a s p r a c t i c a s d e e n f e r m e r ía y s e c t o r e s
h osp it alar ios. La ed u cación p er m an en t e d eb e est ar
su st e n t a d a e n co n ce p t o s y m e t o d o l o g ía cr ít i ca y
r ef l ex i v a . Est e p r o ceso i m p l i ca r eco n o cer q u e l a s
p r á c t i c a s d i a r i a s , d e s c o n t e x t u a l i z a d a s d e l o s
problem as reales, difícilm ent e perm it irán el desarrollo
d e l a s c a p a c i d a d e s d e r e f l e x i ó n( 1 2 ). Pe n s a r e n
p r o p u est as i n n o v ad o r as d e ed u caci ó n p er m an en t e
s u p o n e e l d e s a f ío d e g e r e n c i a r e x p e r i e n c i a s d e
ap r en d izaj e q u e sean d e in t er és p ar a las p er son as
in v olu cr ad as, p osib ilit an d o ej es d en t r o d el p r oceso
de com pr ensión y const r ucción de los conocim ient os,
p r o m o v i e n d o a sí, m o d o s d e p e n sa r i n t e l i g e n t e s,
cr eat iv os y pr of u n dos, qu e f av or ezcan el desar r ollo
per sonal y social, así com o la capacidad r eflex iv a de
l o s t r a b a j a d o r e s e n se r v i ci o . Est e p r o ce so d e b e
per m it ir a los t r abaj ador es apr ender, en el com plej o
m u n do con t em por án eo, t odo ej e, en el con t ex t o de
un apr endizaj e solidar io y dem ocr át ico, que ofr ece al
pr of esion al ay u da y t ien de a f or t alecer pr ocesos de
cr ecim ien t o per son al y t r an sf or m ación en el ám bit o
profesional. La aut onom ía en el aprendizaj e desarrolla
l a ca p a ci d a d d e a p r e n d e r y l a co n ci e n ci a p o r l a
n ecesidad de f or m ación per m an en t e.
S e h a c e e v i d e n t e l a n e c e s i d a d d e u n
q u e s e a a d o p t a d a u n a e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e
s u s t e n t a d a e n l a c o n c e p c i ó n y q u e p r o p i c i e e l
cr ecim ien t o de los su j et os, aspect o f u n dam en t al en
la det er m inación de la calidad del cuidado.
S e r e c o m i e n d a q u e s e a a d o p t a d a l a
c o n c e p c i ó n d e p e d a g o g ía c r i t i c o - r e f l e x i v a c o n
m et od olog ías q u e p er m it an la p r ob lem at ización d e
las sit uaciones v iv idas diar iam ent e en su t r abaj o, así
com o la con st r u cción d e in t er v en cion es q u e h ag an
posible los cam bios no solo dent r o de la inst it ución,
sin o t am b ién d en t r o d e las r elacion es sociales d el
individuo com o suj et o que pr est a cuidados al pacient e.
Fue t am bién ident ificada en la inst it ución, la
necesidad de invert ir en la capacit ación del enferm ero
d en t r o d el cam p o g er en ci al , con si d er an d o q u e l os
au x i l i ar es y t écn i co s d e en f er m er ía m an i f est ar o n ,
ent r e ot r as cosas, su pr eocupación por la necesidad
d e c o m p r o m i s o c o n e l t r a b a j o e n e q u i p o . La
cap aci t aci ó n g er en ci al d eb e p er m i t i r al en f er m er o
ad q u ir ir com p et en cias en el ár ea p olít ico- g er en cial,
q u e le p er m it an u n a v isión am p lia e in t eg r a d e la
in st it u ción , así com o de u n a acción m as pr o- act iv a,
e n s u r e l a c i ó n c o n l o s d e m á s t r a b a j a d o r e s d e
e n f e r m e r ía , c o n l o s o t r o s p r o f e s i o n a l e s d e l a
inst it ución y con el pacient e.
S e p r e s e n t a c o m o p r o p u e s t a u t i l i z a r l a
sist em at ización de la asist en cia de en f er m er ía par a
planificación, ej ecución y ev aluación del cuidado. En
e st e co n t e x t o , e l co n t r o l p u e d e se r m a s e f i ca z ,
haciendo posible, para el enferm ero la visión del t odo
y la con cr et ización del obj et o de su r ealización - el
cu id ad o.
Est e est udio no se acaba en ningún inst ant e,
una v ez que v ino par a am pliar las r eflex iones sobr e
la capacit ación y el pr oceso de t r abaj o dent r o de una
inst it ución hospit alaria, t eniendo en vist a la educación
p er m an en t e en en f er m er ía, com o u n a h er r am ien t a
par a obt ener la calidad en la asist encia.
REFERENCI AS BI BLI OGRAFI CAS
1. Dav ini MC. Educación per m anent e en salud. Washingt on: Or gan ização Pan m er ican a de La Salu d; 1 9 9 5 .
2 . H a d d a d Q J, Ro s c h k e M A C, D a v i n i , M C. Ed u c a c i o n Per m anent e de Per sonal de Salud. Washingt on: OPS; 1994. 3 . Gad ot t i M. Per sp ect iv a At u ais d a Ed u cação. São Pau lo ( SP) : São Paulo em Per spect iva; 2000 abr il/ j unho; 14( 2) : 12. 4 . Dem o P. Pesquisa e const r ução de conhecim ent o. 2 ª ed. Rio de Janeir o ( RJ) : Tem po Br asileir o; 1996.
5. Minayo MCS. O Desafio do Conhecim ent o. 6ª ed. São Paulo ( SP) : Hu cit ec: Ab r asco; 1 9 9 9 .
6. Macint osh JA. Focus gr oup in dist ance nur sing educat ion. J Ad v Nu r s1 9 9 3 ; 1 8 : 1 9 8 1 - 5 .
7 . Fior in JL. Elem en t os d e an álise d e d iscu r so. São Pau lo ( SP) : Con t ex t o/ EDUSP; 1 9 9 3 .
8. Lopes MJM. Quando a voz e a palavr a são at os t er apêut icos: a in t egr ação in div idu al e colet iv a n as palav r as qu ot idian as do t r abalho de enfer m agem . I n: Waldow VR, Lopes MJM, Meyer DEE, or ganizador as. Maneir a de Cuidar, Maneir a de Ensinar : A Enfer m agem ent r e a Escola e a Pr át ica Pr ofissional. Por t o Alegr e ( RS) : Ar t es Médicas; 1 9 9 5 . p. 1 5 3 - 8 8 .
9. Alm eida MCP, Rocha JSY. O Saber de Enfer m agem e sua Dim ensão Pr át ica. 2ª ed. São Paulo ( SP) : Cor t ez; 1989. 10. Mer hy EE. Saúde a car t ogr afia do t r abalho vivo. São Paulo ( SP) : Hu cit ec; 2 0 0 2 .
1 1 . B o r d e n a v e JD , Pe r e i r a A M . Es t r a t é g i a d e e n s i n o -apr en dizagem . Pet r ópolis ( RJ) : Vozes; 2 0 0 4 .
1 2 . Br ion es SM. For m ación de r ecu r sos h u m an os en salu d: una m ir ada pedagógica. Desafios ( Rosár io) ; diciem br e 1999; 1 ( 4 ) : 2 0 - 5 .