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Definição. A autopesquisa é a averiguação sistemática e técnica da realidade intraconsciencial aplicando variáveis multidimensionais e multiexistencias, objetivando a compreensão da manifestação cons ci-encial.

Sinonímia: 1. Autoinvestigação. 2. Autavaliação. 3. Autolevan ta-mento evolutivo.

Antonímia: 1. Pesquisa eletronótica. 2. Antipesquisa. 3. Antievo-lução pessoal.

Labcon. A premissa inicial deste capítulo está fun damentada no fato de o pesquisador ser também o objeto de estudo. É a aplicação do método de pesquisa participativa do próprio laboratório consciencial (labcon), investigando, de modo científico, o microuniverso consciencial.

Método. “O método da autopesquisa vai contra os princípios da Ciência convencional, porque o pesquisador se envolve diretamente com os fatos com os quais trabalha e ex pe rimenta. Mas é preferível ter um instrumento não ideal de pes quisa do que continuar a não ter ne-nhum, como tem sido através dos séculos até a qui” (V. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; Associação In ter-nacional Editares; página 100).

Registro. O registro adequado de fatos, parafatos, percepções, pa-rapercepções e neoideias amplia a panorâmica do contexto no qual a cons ciência está inserida. As experiências registradas servem de ins-trumento de autopesquisa, autoinvestigação, autanálise, au to co nhe ci-mento e autoconsciencialidade. É importante observar que os dados equi-vocados podem levar a conclusões inadequadas. Assim, a reflexão das experiências a partir destes registros permite o cotejo entre as imatu-ridades ainda vi ven ciadas e a maturidade a ser alcançada.

Autopesquisa. Na autoinvestigação realizada por esta autora quanto à autopensenidade, foi analisado o holopensene pessoal e iden tificadas as coerências e incoerências na manifestação pensênica, en quanto pri-meiro passo para a autoconscienciometria. O ato de olhar a pró pria rea-lidade permitiu abrir mão das ilusões intraconscienciais.

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Postura. Outra abordagem, desta autora, foi adotar a postura an-tiqueixa na vivência diuturna, percebendo o aumento da resiliência pes-soal através da automotivação e da autoconfiança na gratificação ín tima das escolhas mais assertivas para o atual momento evolutivo.

Renovação. O autolevantamento desta experimentadora teve o efeito de desconstruir boa parte da autoimagem idealizada, não sendo ainda o ideal almejado, mas o alcance conquistado já permitiu im por-tantes renovações autopensênicas.

Holopensene pessoal. A autopesquisa permite a análise da es tru-tura da autopensenização, a exemplo destas 4 variáveis, listadas em or-dem alfabética:

1. Autoconceito. Desenvolver a autossustentação no binômio

au-toconceito-autoimagem.

2. Autodesempenho. Priorizar o desenvolvimento evolutivo no

trinômio vontade-posicionamento-autodesempenho.

3. Autestima. Cultivar e incrementar o binômio autoconfiança-

-autossuficiência.

4. Autoimagem. Priorizar a realidade no binômio au to co nhe ci-mento-autevolução.

Idealização. Ao analisar a autoimagem real, a idealizada e a pes-soal, é possível perceber a imagem externalizada ou pro jetada, a qual nem sempre demonstra a realidade consciencial, mas sim, em alguns casos, a discrepância entre o eu idealizado e o eu real.

Questionamento. Assim, esta autora questionou-se so bre quem

era realmente? Desta indagação sobreveio a autorreflexão apurada

quan-to à intraconsciencialidade e a utilização da Técnica da Câmara de Re-flexão (V. capítulo 10).

Racionalidade. Desta forma, saber para onde aponta o ponteiro da própria bússola consciencial e procurar fixar exatamente aonde quer chegar é fundamental para a autorientação e a autorganização do melhor caminho para a evolução consciencial.

Identificação. A bússola consciencial é o ponteiro da consciên-cia manifestando-se sadiamente na direção cosmoética às manifestações pen sênicas. O processo de busca da consciência em se auto conhe -cer e identificar as metas e prioridades pessoais facilitadoras de sua

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pro gra mação existencial (proéxis), indicam o ní vel de autodiscernimento consciencial.

Planejamento. Neste sentido, planejar as reciclagens sem dis per-são consciencial, reperspectivando a vida para melhor, com megafoco e priorizações bem definidas e delimitadas é fixar holopensene ho meos-tático. Para isso, pode haver o estabelecimento de rotinas diárias e úteis que possibilitem o cumprimento das novas metas propostas para o mo-mento. O exemplo da autora, nes te sentido, foi a rotina de leituras e de escritas conscienciológicas di á rias.

Procedimentos. Sob a abordagem do perdão, enquanto pré -re-quisitos para a Autopesquisa, eis 5 perguntas técnicas ma is co muns, lis-tadas em ordem funcional:

1. Objetivo: estabeleço o objetivo do porquê quero per do ar? 2. Vontade: impulsiono a autopesquisa efetiva, real e con cre ta mente? 3. Disponibilidade: objetivo a observação e a au to pes qui sa em pe-ríodos diuturnos, priorizando a autobservação? Pro mo vo ro ti nas pa ra abrir intervalos na agenda pessoal? Uso ca der no de a no tações?

4. Discernimento: priorizo o mentalsoma para não ce der à au-to vitimização? Utilizo os chacras superiores e realizo ne les o cir cuiau-to fe-chado de energias?

5. Autestima sadia: vivencio a autopesquisa real e efetiva sem emo-cionalismo? Invisto no conhecimento e entendimento de mo do a de sen-volver a autestima sadia?

Traços. Objetivando reeducar os traços conscienciais pessoais a fa-vor da reciclagem consciencial proposta, esta autora buscou dinamizar os traços forças (trafores), especialmente da au to de ter mi nação, e eli mi-nar os traços fardos (trafares) dificultadores do heteroperdão, como por exemplo, o orgulho.

Resistência. Ao observar os trafares ainda a serem modificados, muitas vezes a autocrítica pode ser implacável e provocar resistência às mudanças por autodefesa. Diante disso, cabe à consciência criar es tra tégias específicas para utilizar os trafores e, assim, aumentar a au to motivação. Concentração. Assim, a clareza de pensamentos permi te perceber a importância da concentração no que se faz bem, sustentando a au to-disposição para realizar as mudanças necessárias e agir criativamente nas diversas situações apresentadas, especialmente para deixar mágoas e ressentimentos no pas sado.

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Ângulos. Olhar-se sob vários ângulos – sala de espelhos – é ele-mento causador de desconforto e muitas vezes pode paralisar algumas consciências por falta, por exemplo, de autocrítica, autoconhecimento, autopesquisa e autenfrentamento nas situações variadas.

Ampliação. Outra abordagem é o entendimento sobre os valores pessoais, o qual é de fundamental importância à autopesquisa, cabendo à consciência realizar os ajustes necessários. Lembrando que a escala de valores pessoais tem incontestável peso na tomada de decisões, escolhas e ações a serem realizadas, compondo o holopensene pessoal e determi-nan do as priorizações diuturnas(V. capítulo 10).

Escolhas. Na identificação dos valores pessoais predominantes há a opção não só das escolhas feitas tendo por ba se os valores pessoais reais, mas também os valores pessoais almejados, os quais precisam ser avaliados com maior clareza e coerência possível. O reconhecimento dos valores determinantes nas atitudes estabelece o sistema de referência in-terno, dando maior segurança à construção da renovação pessoal.

Viragem. Com a realização deste exercício mentalsomático é pos-sível ampliar o autoconhecimento e a viragem na inércia evolutiva diante de mágoas e ressentimentos variados. Na crise de crescimento anteci p a-tória, a vontade é o atributo inicial e alavancador da autopesquisa.

Requisitos. Eis, a seguir, listados em ordem alfabética, 6 requisitos exemplificativos para a consciência realizar a viragem na inércia evo lu-tiva e obter maior racionalidade:

1. Autocriticidade. Averiguar o nível de intencionalidade pes soal. 2. Autopriorização. Intensificar os esforços cons ci en ci ai s na apli-cação da inteligência evolutiva.

3. Probidade. Buscar a lisura e integridade na autanálise e auta va-liação.

4. Recolhimento. Priorizar a autorreflexão mentalsomática habi-tualmente.

5. Sinceridade. Cultivar o desejo de autoconhecimento.

6. Vontade. Potencializar a autodeterminação da consciência du-rante todo o processo.

Foco. O objetivo da efetivação do perdão por esta autora, abriu um leque de outras autopesquisas com novos elementos a serem trabalhados continuamente, aumentando o nível de lucidez e de entendimento para posteriores autoinvestigações.

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Recin. Sob a ótica do perdão, a ampliação do autoconhecimento enseja a reciclagem intraconsciencial da atitude pensênica. “A recin é a ciclagem intrafísica, existencial, intraconsciencial ou a renovação ce re-bral da conscin através da criação de novas sinapses ou conexões in ter-neuronais capazes de permitir o ajuste da proéxis, a recéxis, a invéxis, a aquisição de ideias novas, os neopensenes, os hiperpensenes e outras conquistas neofílicas da consciência humana automotivada” (V. Vieira, Waldo; Ho mo Sa piens Reurbanisatus; Foz do Iguaçu, PR; Associação In ter na cio nal do

Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); 2003; página 1464).

Predisposição. Eis, a seguir, 11 posturas, dentre outras, fa ci li tado-ras da recin, listadas em ordem alfabética:

01. Abertismo. Buscar a automotivação, a reestruturação pen sê-nica, a criação de novas sinapses, o comprometimento pessoal, a au to-crítica e a firmeza nas atitudes.

02. Autorganização. Detalhar a cosmoética pessoal su pri min do

pensenes nosográficos.

03. Desassedialidade. Eliminar os pecadilhos mentais e as intru -sões energéticas autoconscientes.

04. Desdramatização. Desdramatizar as situações vi ven cia das fa-cilitando a evitação de conflituosidades.

05. EVs. Intensificar a frequência dos próprios EVs di á ri os e pro-filáticos na vida diuturna.

06. Mentalsomática. Criar pensenes predisponentes à ho me os tase holossomática.

07. Pensenidade. Cultivar o bom humor e a manifestação de

pen-senes positivos no holopensene pessoal.

08. Prioridade. Vivenciar a inteligência evolutiva hoje, a qui, agora. 09. Responsabilidade. Desenvolver a aquisição da auto r res pon sa-bilidade cosmoética mais ampla.

10. Tenepessismo. Promover a tarefa energética pessoal (te ne pes) assistindo outras consciências.

11. Traforismo. Utilizar os trafores para solucionar con fli tos in-traconscienciais e interpessoais.

Aprendizagem. O perdão pode decorrer de aprendizagem (autor-reeducação evolutiva) e a capacidade de perdoar pode ser conquistada enquanto qualquer outro conhecimento de vida.

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Agilidade. Desta maneira, a velocidade mental em perdoar pro-cede do entendimento das vivências e irá refletir o quan to dos conheci-mentos adquiridos já estão ínsitos.

Habilidade. A rapidez do raciocínio em determinada tarefa re-ve la o quanto ela está automatizada, ou seja, quanta habilidade ou co-nhe cimentos referentes a ela se tem. No caso do perdão, a rapidez em perdoar e compreender fatos e pessoas reflete o quan to já foi interna

li-zado. Por outro lado, algumas pes soas precisam de certo esforço para este

fim.

a

autOpesquisa conscienciométrica inicia

na autavaliaçãO da intencionalidade

pessoal

,

para melhor autopesquisa

e autopercuciência intraconsciencial

.

Questões. Você, leitor ou leitora, tem dinamizado a autevolução através de recin? Quais reciclagens empreendeu no último ano?

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