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Definição. “A interassistencialidade é a vivência da as sis tência in-terconsciencial, mútua, fundamentada no ta damente na reeducação por intermédio da tarefa do es cla recimento (tares), inteligência evolutiva (IE), Cosmoética, policarmalidade e no princípio cósmico de quem é menos doente assiste ao mais doente” (V. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Cons­ cienciologia; CD-ROM; Versão protótipo aumentada e revisada; 2.498 verbetes; 11.043 páginas; 300 especialidades; 8ª Ed.; Foz do Iguaçu, PR; 2013).

Sinonímia: 1. Assistência interconsciencial; In te rassis tenciologia. 2. Mutualidade assistencial cósmica. 3. Mutuação assistencial. 4. Per mu-tação assistencial. 5. Interde pendência evolutiva.

Antonímia: 1. Desassistência interconsciencial. 2. Fal ta de as sis-tência. 3. Privação da interassistencialidade. 4. As sistencialismo de ma-gógico (Populismo, Catequese). 5. In ter prisão grupocármica; In ter pri-siologia.

Cosmoética. A conscin assistencial mais lúcida quanto à evolução emprega a cosmoética enquanto princípio em ba sador da tarefa do es cla-recimento (tares).

Tares. Assim sendo, a tares é interassistencial e auxilia a consciência a refletir por si mesma, ampliando o dis cer nimento a respeito da rea li-dade consciencial, exaltando a autocrítica pes soal. Neste sentido, frente ao perdão, a re con ciliação através da tares ocorre primeiramente através de pen senes fraternos e be nignos, objetivando compreender as outras consciências.

Concessão. O posicionamento mental do entendimento favorece a interassistencialidade, a reconciliação e o perdão. Cessar o foco mental e energético da condenação e do jul ga mento alheio é maneira lúcida de buscar a reconciliação.

Comunicação. Consequentemente, a comunicação lúcida e inte-rassistencial não impõem verdades. A mensagem é esclarecedora e visa par tilhar o melhor de si, segundo o princípio da megafraternidade.

Prevenção. Dessa forma, a acuidade e o discernimento são ele men tos importantes na verificação do momento evolu tivo no qual se en contram

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as outras consciências. Algumas vezes, a vigilância preventiva é atitude sensata para a contenção de novas investidas anticosmoéticas do outro, nas situações apresentadas e nos fatos ocorridos.

Convivialidade. Neste caso, a reconciliação não implica neces sa-riamente em retornar à situação da relação pregressa, se isso não for viá vel, mas não é obstáculo à postura íntima do perdão e à emanação pensênica homeostática e pacificadora.

Conscienciofilia. A afinidade ou apreço sincero pelas outras cons-ciências, demonstrando fraternismo e empatia al truísta, são pré-re qui-sitos para a interassistencialidade.

Autevolução. Não negligenciar as oportunidades de in teras sis ten-cialidade madura é o espaço, por excelência, do au tenfrentamento e da autaprendizagem evolutiva.

Interassistencialidade. À luz da Assistenciologia, a de samarração consciencial é mais ampla e eficaz quando há a in terassistencialidade libertadora. A priorização da vivência do binômio autotares-heterotares.

Desdramatização. A saída da autovitimização promove ganhos evolutivos para si e para as outras consciências, a partir da vivência da ampliação da cosmovisão.

Cosmovisão. Logo, a aplicação de neoideias e neo pers pec tivas na vida da conscin resiliente, capaz de ver além das ocorrências cotidianas e sobrepairando as mediocridades, ainda é conduta-exceção na Socin patológica. Segundo a Intrafisicologia, a cosmovisão alcança apenas de-terminadas conscins cuja intencionalidade já amplificou a realidade ao derredor.

Resiliência. Em vista disso, a capacidade consciencial de ada p-tação e superação positiva das adversidades, ao sobrepujar os obs tá-culos encontrados durante a vida intrafísica, faz parte do emprego do discernimento, da cognição e da criatividade. A postura superadora de a consciência sair fortalecida nas ad versidades, muitas vezes leva a cons-ciência a ver os aspectos positivos das situações e dos contextos.

Otimismo. A consciência que procura ver o lado melhor das si-tuações, emprega o livre arbítrio pessoal na desdramatização das auto-vivências. O bom ânimo favorece o abertismo consciencial e o convívio

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Características. Sob a ótica da Interassistenciologia, eis, por exem-plo, em ordem alfabética, 15 características da conscin otimista, homem ou mulher, na perspectiva da implementação do heteroperdão:

01. Abertismo consciencial. A busca da flexibilidade cos moética na comunicação, abrindo-se intraconsciencialmente para ouvir o outro.

02. Autodiscernimento. A ponderação refletida na capa cidade de transformar o erro, as perdas ou as in compreensões em ensinamentos inerentes ao processo de aprendizagem evolutiva.

03. Autorreflexão. O aproveitamento das experiências e re fletir sobre elas para gerar reciclagens e transformações con tínuas e inin ter ruptas.

04. Autorresponsabilidade. O entendimento do prin cí pio de cada

qual responder evolutivamente pelos próprios atos.

05. Benignidade. A manutenção de postura amigável e au têntica na convivialidade e na intercomunicação.

06. Comunicação. A comunicação sincera e aberta, evi tan do mal entendidos na priorização do foco men tal so má ti co. A sustentabilidade do pensar antes e expor depois.

07. Higidez. A permanência da higiene consciencial re du zindo os autoconflitos.

08. Intencionalidade. A revisão da intenção expressa em atos e pa-lavras e a retilinearidade nas exposições tarísticas na busca da con vi via-lidade sadia. Objetivar o melhor para todos.

09. Linearidade energética. A exteriorização de ener gias ho me-os táticas para tudo e todme-os, intra e extrafísicme-os, na bus ca do equilíbrio ho lossomático em prol da pacificação cons ciencial. Técnica do perdão

universal.

10. Maturidade. O entendimento do princípio de res pei tar o ní vel

evolutivo das outras consciências. A in ter as sis ten ci a li dade madura

evi-denciada no binômio admiração-dis cor dân cia.

11. Ortopensenidade. A ortopensenidade visando a eli mi nação dos julgamentos.

12. Posicionamento. O posicionamento cosmoético pe la promo-ção da paz. A aplicapromo-ção do princípio cosmoético de “que aconteça o me-lhor para todos”.

13. Recin. A reciclagem intraconsciencial favorecedora das neo-portunidades. A lei básica da interassistencialidade consciencial de o me nos

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14. Tares. O prosseguimento para além da tarefa pri má ria da con-solação (tacon), desenvolvendo a tarefa do es cla re ci men to (tares) evo lu-tivo. A impactoterapia cosmoética.

15. Transparência. O abertismo e receptividade para a ma nu ten-ção permanente a questionamentos e heterocríticas cos moéticas e fa vo rá-veis à autevolução.

Compreensão. A faculdade de entender e de perceber o sig ni fi ca-do ou o conteúca-do de algo é singularidade cons ci en cial, de acorca-do com as experiências acumuladas em di ver sas vidas in trafísicas e nos pe ríodos intermissivos, re gis tra das na ho lo bi o grafia.

Bem-estar. O entendimento de determinados acon te ci mentos tem o impacto positivo na vida, resultando no au men to do bem-estar e, con-sequentemente, da saúde física e men tal. O binômio

intercompreensão-interassistencialidade é in dis pen sá vel à libertação e à reconciliação.

Acerto. Segundo a Conviviologia, eis, por exemplo, em ordem al fa-bética, 5 atitudes evolutivas da consciência disposta à libertação pen-sênica:

1. Intencionalidade: a boa intenção; a boa vontade.

2. Discernimento: a sensatez; o tino; o juízo autocrítico; a sa be do-ria; a decisão ponderada.

3. Perdão: o heteroperdão sincero; o perdão he ter as sis ten cial. 4. Reconciliação: a concórdia; o reatamento de vínculos rompidos; o ajustamento e a harmonização interconsciencial; o ato de fazer as pa zes; a recomposição grupocármica.

5. Reeducação emocional: o ato de abrir mão do ego cen trismo infantil perante a evolução de todos ou em favor do bem-estar do grupo.

Rastros. A consciência deixa rastros positivos e potenci aliza a pró-pria evolução ao realizar a recomposição de desmandos interprisionan-tes e de desvios antievolutivos, na terceira etapa do Cur so Grupocármico, fundamental meio de interassistencialidade e intercooperação. (Vieira, 1994, página 626)

Grupocarmalidade. O Curso Grupocármico, enquanto pos tulado teórico, visa a explicitação didática das etapas evo lu tivas da consciência, com base na interdependência e no princípio da inseparabilidade gru-pocármica (interprisão grugru-pocármica, vitimização, recomposição, liber-tação, policarmalidade).

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Interdependência. A partir da Assistenciologia, as má go as, perdem o sentido de ser. A lucidez quanto à necessidade da interassistência cos-moética entre as consciências desen ca deia repercussões positivas e ho me-ostáticas grupais e é ca mi nho aos acertos grupocármicos.

a

ampliação da cosmoética e da

interassistencialidadeproporciona

à

conscin lúcida neOpatamarevOlu

-

tivO e maior harmonização interior

.

Questões. Você, leitor ou leitora, pratica a inter as sis ten ci a lidade nas manifestações existenciais? Quais con tri bu i ções pode oferecer à con-vivialidade sadia?

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