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Definição. “A autoconsciencioterapia é a autoaplicação dos

conhe-cimentos conscienciológicos, através de métodos e técnicas cons ci en cio-terápicas, visando a autoevolução através da mudança do ho lo pen se ne

pessoal. A própria consciência é terapeuta dela mesma” (V. Ta ki mo to,

Nario; Princípios Teáticos da Consciencioterapia; Journal of Cons ci en tio logy; Vol. 9; N. 33S; Artigo; Setembro, 2006; página 12).

Sinonímia: 1. Pesquisa de si mesmo. 2. Autoconhecimento. 3. Te

ra-pia de si mesmo. 4. Autobservaçãosistemática.

Antonímia: 1. Heteroconsciencioterapia. 2. Heterobservação. 3.

Te-rapia convencional.

Evoluciente. O evoluciente é a consciência que aplica a

autocons-ciencioterapia, em busca da recin participativa e catalizadora da autevo-lução, visando ampliar o nível evolutivo pela autossuperação de patologia e parapatologia consciencial.

Autocura. A vontade pessoal e a ação do evoluciente são fa tores

determinantes para a saída da inércia evolutiva e possibilitar a autocura relativa da consciência. “A autocura é relativa, pois a autocognição acerca das implicações evolutivas relacionadas a determinado autodiagnóstico podem ser sempre am plificadas promovendo a necessidade de au to-prescrições cada vez mais abrangentes, profundas, atacadistas e po li

cár-micas.” (ALMEIDA, Marco Antônio. Percepção de Autoeficácia Cons cien cio terápica.

Conscientia, 15 (1): 65-79, jan./mar., 2011).

Vontade. Desse modo, o evoluciente está cônscio da necessidade

da autocatálise evolutiva e visa à saúde consciencial ao realizar recicla-gens intraconscienciais consecutivas.

Maturidade. Os incansáveis e contínuos autenfrentamentos

in-dicam maturidade da conscin autocrítica e catalizadora responsável da au tevolução.

Autocognição. A consciência amplia a capacidade

autoinvesti-gativa quando aplica o autodiscernimento quan to à holomaturidade e à realidade intraconsciencial. Consequentemente, o autodiagnóstico será mais assertivo e efetivo.

Autoconsciencioterapia. Esta autora realizou a

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aplicação, as quais podem ocorrer si mul ta ne a mente (Takimoto, 2006, pá

gi-nas 11 a 28).

Didática. Segundo Takimoto, a autoconsciencioterapia, en quanto

método, divide-se em 4 etapas fundamentais de aplicação: autoinvesti-gação, autodiagnóstico, autenfrentamento e autosuperação.

Experiência. Eis, detalhado em ordem funcional, a des cri ção das 4 etapas da autoconsciencioterapia:

1. AUTOINVESTIGAÇÃO: a heurística aplicada à autopesquisa.

Definição. A autoinvestigação é a etapa da autoconsciencioterapia

realizada através da autaveriguação do microuniverso pessoal, objeti-van do a autevolução através da mudança do holopensene e tornan- do a consciência terapeuta de si mesma ao assumir a responsabilidade sobre a própria saúde e evolução consciencial.

Sinonímia: 1. Autopesquisa. 2. Autocriticidade sadia. 3. Au ta va

lia-ção consciencial. 4. Autoquestionamento. 5. Au tor re flexão. 6. Au ta ná lise.

Antonímia: 1. Autofuga. 2. Irreflexão. 3. Autoesquiva.

Identificações. Esta consciência cobaia, ao adentrar a própria

in-traconsciencialidade e empregar a autocriticidade sadia, ampliou o au-toconhecimento ao identificar a emocionalidade, o modo de

funcio-na mento, os mecanismos de defesa do ego utilizados, as patologias

e parapatologias pessoais e os autovalores para entender o autotempera-mento. Vale ressaltar também a realização de autanamnese, au tanálises e autoquestionamentos empreendidos.

Ambiguidade. “A autoinvestigação trabalha com a i den ti ficação

de aspectos sadios da consciência, por exem plo, va lores e volutivos e tra-fores; e a autoperscrutação de as pectos pa ra pa to lógicos da consciência”

(V. Machado, Cesar; Proatividade E volutiva: Sob a Ótica da Autoconsciencioterapia; Foz do Iguaçu, PR; Associação Internacional Editares; 2014; página 80).

Meta. A autopesquisa tem por meta o autoconhecimento, o

au-todiagnóstico pontual e a autoimagem mais próxima da realidade in-traconsciencial. A autorreflexão diária favorece o aprofundamento da

autoinvestigação (V. capítulo 6).

Questionamentos. De acordo com a Autopesquisologia, eis, a

tí-tulo de exemplo, na ordem alfabética, 6 autoquestionamentos a serem realizados pelo pesquisador interessado:

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1. Cosmoeticologia. Compreende a importância da cos moética nas interrelações?

2. Equilibriologia. Domina a imperturbabilidade pes so al? So-brepaira situações ou ainda se fragiliza emo cio nal men te envolvido com ressentimentos e melindres?

3. Energossomatologia. Como emprega o energossoma nos múl-tiplos contextos da existência?

4. Holomaturologia. Qual a qualidade da autovivência do prin

cí-pio de abrir mão de situações?

5. Intrafisicologia. Vivencia a saúde ou a intoxicação bi o ener gé ti ca? 6. Recinologia. Realizou alguma recin crítica re cen te mente? Quais os efeitos grupocármicos obtidos?

Listagens. Nesta etapa autopesquisística, o pesquisador faz lis ta-gens sistemáticas de autoinvestigações sobre queixas, incômodos de toda a ordem, sentimentos agradáveis e desagradáveis experimentados, percepção de sincronicidades, sinalética energética e parapsíquica pes-soal, padrões de condutas e ações pessoais.

Queixas. A proposta de observar as queixas empregadas fre quen-temente e diuturnamente, objetiva apreender maiores in formações re fe-rentes ao tema e, posteriormente, ajudarão no autodiagnóstico. Assim,

ver os fatos sob nova ótica permite ma ior compreensão dos mesmos.

Condutas. Com os estudos e a sequência na au to in ves ti gação, o pes-quisador poderá levantar hipóteses que per mi tirão au todiagnósticos mais assertivos. É importante anotar a origem do que gera incômodo, por exemplo, determinado pen samento ou a atitude de alguma consciência específica. Va le também re gis trar as reações energossomáticas e psi cos-somáticas, os blo que i os chacrais, se houver, e as emoções per ce bidas.

Identificações. Tendo em vista o estabelecimento e a identificação do tema central gerador de conflito íntimo, bem como o materpensene de cada situação, pode ser que neste momento surjam diversas áreas a serem trabalhadas e identificadas. Considerando, se for o caso, o maior número de situações ainda mal resolvidas, a consciência pode observar, a título de exemplo, se as mesmas ocorrem na área afetiva, mentalsomá -ti ca ou comportamental.

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Registro. Diante disso, sob o enfoque do perdão, o pesquisador po derá investigar por que ainda não consegue perdoar determinados fatos ou consciências e quais as justificativas empregadas neste sentido. Registrar o que pensa e o que fala sobre os fatos, identificando as pala vras exatas utilizadas. Posteriormente, buscar o significado de tais pa lavras em dicionários variados para maior entendimento e aquisição de neo s-sinapses heurísticas.

Técnicas. Eis, a título de exemplo, enumeradas na ordem al fa bé ti-ca, 3 técnicas da autoinvestigação intraconsciencial:

1. Técnica da Câmara de Reflexão:

Definição. “A técnica da câmara de reflexão é o re cur so com o qual o autopesquisador cria, a partir da von ta de, au tor ganização e energia própria, o ambiente mul ti di me n sional otimizado para a realização de autorreflexões e o a pro fun da mento da investigação sobre si mesmo” (V. Machado, Cesar; Pro atividade Evolutiva: Sob a Ótica da Autoconsciencioterapia; Foz do Iguaçu, PR; Associação Internacional Editares; 2014; página. 78).

Procedimentos.

1. Escolher local tranquilo e privado. 2. Programar o horário pré-determinado.

3. Verificar e eliminar os possíveis bagulhos energéticos do local. 4. Realizar a blindagem energética do ambiente através do estado vibracional e da exteriorização de energias.

5. Evocar amparador técnico para auxílio no au tex pe ri men to. 6. Deixar as autorreflexões ou as ideias esgotarem, sem ho rário pré-estabelecido ao encerramento da técnica.

Resultados. Na aplicação desta técnica, a autora apro fundou a au-toinvestigação quanto à aplicação da opção do perdão em sua vi da, per-cebendo a expansão mentalsomática, o desenvolvimento da au to crí tica e da ortopensenidade.

2. Técnica da Comunicação com Amigos:

Convivialidade. A autora concebeu esta técnica a título de exem-plificação da importância conviviológica auxiliar no desprendimento das zonas de conforto pessoal e a assumir ati tu des antivitimizadoras.

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Definição. A técnica da comunicação com amigos con sis te na apli-cação do diálogo aberto e franco, visando à ampliação das ideias e a he-terocrítica a fim de enriquecer a autopesquisa.

Procedimento.

1. Expor primeiramente os objetivos do diálogo aberto e franco. 2. Comunicar as situações vivenciadas nas quais ainda persistem mágoas ou ressentimentos.

3. Usar a sinceridade e o derrubar biombos.

4. Saber falar e saber ouvir o que o outro tenha a dizer.

5. Fazer anotações escritas das heterocríticas, se achar ne cessárias e oportunas.

Resultados. O posicionamento intraconsciencial desta autora foi de buscar o feedback e estar aberta a ouvir e a revelar os próprios pensa-mentos, percepções e sentipensa-mentos, desdramatizando a realidade pessoal visando à autopercepção en quanto consciência realista e autocrítica, sem distorções ou fan tasias.

3. Técnica da Listagem dos Valores Pessoais:

Definição. “A técnica da listagem dos valores pessoais consiste na enumeração de condições, atitudes e manifestações mais valorizadas no dia a dia, permitindo evidenciar a qualidade das priorizações íntimas” (V. Machado, Cesar; Pro a ti vi dade E vo lutiva: Sob a Ótica da Autoconsciencioterapia; Foz do Iguaçu, PR; As so ciação Internacional Editares; 2014; página. 79).

Procedimentos.

1. Fazer a listagem dos valores pessoais reais e prioritários no co-tidiano, importantes no momento das decisões.

2. Proceder à listagem dos valores almejados, embora ideais, po rém não priorizados nas decisões diuturnas.

3. Estabelecer metas conforme as duas listagens, ve ri fi can do os va-lores intrafísicos e evolutivos, estabelecendo me tas (au to prescrições) para atuar de acordo com os valores e volutivos.

Resultados. A aplicação da técnica permitiu a esta au to ra esta be-lecer o autodiagnóstico inicial e perceber se os va lores pessoais prio ri tá-rios eram mais intrafisicalizados ou evolutivos.

Emocionalidade. A capacidade de juízo crítico pode ficar com-prometida diante da emocionalidade pessoal, prejudicando a

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cepção consciencial. A predominância do psicossoma, em relação aos demais corpos conscienciais, obscurece a racionalidade e, conse quen-temente, o autodiscernimento (V. capítulo 07).

Trafares. Sob a ótica em prol do perdão, as ações conscienciais analisam a autorrealidade consciencial, terapeuticamente, objetivando mu danças na automanifestação. Nesta etapa de autoinvestigação, iden-tificam-se tanto os aspectos saudáveis da consciência quantos os pa ra-patológicos.

Conclusão. Neste sentido, determinar os parassintomas é medida importante para o autodiagnóstico e início do autenfrentamento, sem fugas na busca da autorresponsabilização pelos conflitos intra cons ci en-ciais.

2. AUTODIAGNÓSTICO: A aplicação da Cons cien ci o metria.

Definição. O autodiagnóstico é a etapa da autoconsciencioterapia que ocorre quando a consciência identifica o que necessita mudar em si própria e como produzir essa mudança, definindo o processo parapato-lógico pessoal. É a síntese investigativa.

Sinonímia: 1. Autossíntese. 2. Autoconclusão. 3. Autentendimen to. 4. Autocompreensão.

Antonímia: 1. Autoinvestigação. 2. Autanálise.

Autossinceridade. A base do autodiagnóstico é a autossincerida-de, qualidade da consciência expressar o próprio mecanismo de fun-cionamento, o que de fato pensa e sente, sem autenganos, autofugas e omissões. A autossinceridade é consequência da cosmoética pessoal.

Síntese. As informações obtidas na autoinvestigação es ta be lecem as causas da manifestação parapatológica a serem en frentadas. É a sín-tese autoinvestigativa.

Resultado. Enquanto resultado, na casuística desta au tora, per ce-beu o quanto de autovitimização, fragilidade e or gu lho es ta va pre sente na manifestação pessoal.

Abordagens. A abordagem correta utilizada para determinados traços deve ser a cirúrgica, exigindo perseverança e persistência no au ten-frentamento. O trabalho energético pessoal, principalmente do es ta do vibracional, é importante meio de acalmia mental.

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Técnicas. Eis, enumeradas em ordem alfabética, 3 téc ni cas, dentre outras, para a realização do autodiagnóstico:

1. Técnica da Checagem Pensênica:

Definição. “A técnica da checagem pensênica é o re cur so utilizado pela consciência na autopercepção e au to cog ni ção para identificar os pensamentos automáticos e o ní vel de hi gidez pensênica mediante au-toquestionamentos em de ter mi nadas horas e locais” (V. Takimoto, Nario; Princípios Te á ti cos da Cons ciencioterapia; Journal of Conscientiology; London; 2006; pá gi nas 11 a 28).

Procedimentos.

1. Anotar a qualidade dos próprios pensenes, o assunto dominante, os sentimentos envolvidos e as energias percebidas.

2. Responder aos seguintes questionamentos: O que es tou pen

san-do? O que estou sentinsan-do? Como está a minha e ner gia? Este pensene

é meu?

3. Registrar as percepções e parapercepções.

Anotações. Durante 1 semana, deve-se anotar a au to pen senidade, de hora em hora, detalhadamente e com profundidade, utilizando for-mulário onde são anotados o assunto dominante da autopensenidade, os sentimentos produzidos e a checagem holossomática. Com isso, o pes-quisador amplia a au to percepção e o autoconhecimento em diversas si-tuações.

Tabela 1 – Exemplo: Técnica da Checagem Pensênica

Dia:__/__/__ Hora Assunto

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Resultados. Esta autora percebeu os pensenes autocorruptos de vitimização, podendo aprofundar a autopesquisa, bastando, para isso, querer. Eis o uso da vontade cosmoética. Percebeu também que alguns

pensenes desapareceram naturalmente quando não tiveram mais

aten-ção. Foi um treino de paciência, de esperar passar. Como resultado, hou-ve o aumento da autoconfiança.

2. Técnica da Pesquisa das Próprias Ações:

Definição. “A técnica da pesquisa das próprias ações é a análise das ações pessoais da consciência diuturnamente e os pensenes envolvidos autodiagnosticando as atitudes relacionadas” (V. Takimoto, Nário; Princípios Teáticos da Consciencioterapia; Journal of Conscientiology; London; 2006; páginas 11 a 28).

Procedimentos.

1. Registrar as ações que mais lhe chamaram atenção durante o dia. 2. Analisar o materpenene de cada ação.

3. Agrupar os materpenenes por semelhanças. 4. Dar o diagnóstico do materpensene.

Materpensene. As ações são os fatos da autoinvestigação e cada ação materializa o conjunto de pensenes. Podem ser sintetizados vários

pensenes no materpensene da ação.

Tabela 2 – Exemplo: Técnica da Pesquisa das Próprias Ações – Or gulho

Ação Materpensene Autodiagnóstico

Irritar-se com ideias alheias

con trárias. Superioridade

Orgulho Perceber-se com

autopiedade.! Autovitimização

Querer controlar as outras

consciências. Arrogância

Resultados. A autora-cobaia percebeu nela o orgulho como o tra-far que revela o falso autoconceito, a superioridade e a interpretação ir realista de si própria. Observou o traço-far do de superioridade e de

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baixa autocrítica, caracterizando dis tor ção perceptiva, exagero ou au to-conceito falso sobre si mes ma.

Excessos. Com isso, o excesso de amor próprio e vaidade da cons-ciência que se sente superior aos compassageiros evolutivos, através do excesso dos próprios méritos, podem comprometer a evolução pessoal. Ao preponderar as posturas pensênicas de desvalorização das outras consciências e a dignidade pessoal excessiva, acarretará, por exemplo, respostas quanto ao perdão do tipo: “impossível, nunca”; “jamais, depois do que ele ou ela me fez!”.

Compreensão. Algumas vezes, quando certas consciências acham que perdoaram, podem afirmar terem sido boazinhas, mag nâ nimas,

per-feitas, com sentimentos nobres e que os outros foram os er rados, grosseiros e estúpidos. No fundo é a cons ciência refratária à in te rassistencialidade

e incapaz de compreender os demais.

Ego. Assim, o pseudoperdão massageia o ego. É a vaidade em man ter a aparência de infalibilidade e atitude antiproéxis, a partir do an ti exem-plo evolutivo.

Dicotomia. A consciência que se acha “perfeita” e que não erra nunca, também não admite que os outros errem com ela, embora o ideal seja observar o autoimperdoamento quan to às condutas autocorruptas. Neste caso, a autoimagem está de sajustada, pois ao criticar tudo e to dos, a pessoa sente-se em po sição acima dos demais, inflexível e com ar gu-mentos para to das as situações, adotando julgagu-mentos dicotômicos do tipo cer to ou errado, bom ou mau.

Superioridade. Desse modo, o orgulhoso dissimula pa ra si mesmo os próprios trafares. Esta superioridade pessoal de que têm direitos e qua-lidades maiores do que as dos outros, interfere na formulação de juí zos autocríticos, através de concepções pessoais enquanto verdades incon-testáveis.

Autocrítica. Relevante saber que todas as situações são opor tu ni-dades evolutivas, percebendo a autocrítica ser fundamental para a au te vo-lução e permitir também a ampliação do autoconhecimento e de no vas condutas a partir daí.

Ressentimentos. Quando os acontecimentos cotidianos não são nem sempre como o esperado, o ressentimento, embora, não verbalizado, pode ser percebido nas energias que denunciam tal fato.

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Conflitos. Por outro lado, culpar os outros retroalimentando os conflitos interconscienciais, invadindo o microuniverso consciencial alheio, poluindo-o pensenicamente através de energias patológicas e de-letérias, não demonstra sabedoria quan do a consciência já poderia estar na condição de epicentrismo interassistencial.

Autossuperação. A autossuperação do orgulho é meta fac tível se a consciência, terapeuticamente, além de investir na interassistência, também empregar diuturnamente o autodespojamento e a evitação de preconceitos, reatividades e apriorismos. Mas como conseguir isto? A partir da autocrítica, do conhecimento das variáveis envolvidas na situação em que se sentiu ofendido, aprofundando a autopesquisa sin cera, ao invés de permanecer na superficialidade estagnante de fatos e parafatos.

Conclusão. Portanto, a autoinvestigação, o autodiagnóstico e o au-tenfrentamento sincero permitem à consciência a eliminação de

pense-nes vinculados ao orgulho. É o abrir mão do que é “direito adquirido”,

sem esquecer a autovigilância constante e ininterrupta para que a autos-superação seja realidade consciencial, mantendo, por exemplo, em ordem alfabética, 3 posturas intraconscienciais:

1. Autadequação. O ajuste da autoimagem, autoconceito e au tes-tima (V. capítulo 06).

2. Despojamento. A abertura consciencial às he tero crí ti cas cos mo-éticas.

3. Sinceridade. A busca autêntica da autopesquisa e da re a lização de recins.

3. Técnica da Identificação dos Pseudoganhos:

Definição. “A técnica da identificação dos pseudoganhos con siste na identificação de fissuras na cosmoética quando há a defesa excessiva de alguma condição autocorrupta ou ganho se cundário, promovendo a di namização do processo evolutivo pes soal” (V. Takimoto, Nário; Princípios Teáticos da Consciencioterapia; Jour nal of Conscientiology; London; 2006; páginas 11 a 28).

Procedimentos.

1. Manter a autossinceridade sem o autengano con so la dor.

2. Listar, por escrito, os possíveis pseudoganhos na si tu a ção vivenciada.

Resultados. A autora detectou que, em algumas ocasiões, utilizava da mágoa para provocar remorsos em outras consciências. Concluiu

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que os pseudoganhos efêmeros que tinha com essa conduta eram perda evolutiva e indício de autocorrupção crassa.

Posicionamento. É importante para a consciência saber aonde quer chegar e do que terá de abrir mão para atingir a me ta pré-estabelecida, realizando os autenfrentamentos necessários e imprescindíveis com au-tocriticidade. Evoluir exige posicionamentos definidos.

3. AUTENFRENTAMENTO: a Experimentologia a pli ca da à neo s sina-pse homeostática.

Definição. O autenfrentamento é a etapa da autoconscienciote-rapia formada pelo conjunto de ações autodefrontadoras da consciência para estabelecer as mudanças necessárias e substituir mecanismos ul tra-passados de funcionamento, visando à remissão das parapatologias auto-diagnosticadas.

Sinonímia: 1. Autoconfrontação. 2. Enfrentamento de si mesmo. Antonímia: 1. Autoevasão. 2. Autofuga. 3. Estagnação conscien-cial.

Autocorrupção. A esquiva aos autenfrentamentos e vo lu tivos é ten-tativa vã da consciência de não mais pensar ou re fletir quanto ao au to-conhecimento.

Automotivação. Já a automotivação durante os au ten fren ta men tos indica megafoco pessoal nas neo per s pec ti vas am pli a doras da mani fes-tação consciencial.

Técnicas. Eis, enumeradas na ordem alfabética, 2 téc nicas, dentre outras, de enfrentamento das próprias pa ra pa tologias, per mi tindo a oti-mização e a autossuperação de con di ções pessoais na busca da con dição heteroperdoadora ao mo do de ferramenta e vo lutiva:

1. Técnica da Escrita Autoterapêutica:

Insight. A ideia de criar a técnica da escrita autoterapêutica

sur-giu à maneira de insight a esta autora. Inicialmente, através do exer cí-cio técnico do parapsiquismo, com inspiração dos amparadores in te-ressados em consolidar a gescon tarística desta pesquisadora, como um instrumento de auto e heterodesassédio, tanto o verbete para a En-ciclopédia da Conscienciologia com o tema do perdão, Crescendo

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Definição: A técnica da escrita autoterapêutica é o recurso a través do qual a consciência escreve diariamente as situações de mágoas e res-sentimentos visando o autenfrentamento, de ma neira fundamentada nas leis da predisposição (os pensenes ten dem a criar predisposição para o comportamento) e do foco (a atenção, o interesse, a afirmação e a re pe-tição reforçam os pensenes).

Procedimentos:

1. Escrever a situação na qual o objetivo é perdoar ou pe dir perdão. a. Descrever o contexto, os conflitos e as resoluções as so ciadas. b. Ex pressar os sentimentos relativos às ofensas ou ao pe dido de

perdão.

c. Concluir o texto com as reflexões no tempo presente.

2. Reescrever novamente a situação após alguns dias, ob servando