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Métodos de Multimedição Tarifação Exata – (TE)

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Academic year: 2019

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CAPÍTULODÉCIMOTERCEIRO

PLANOS ESTRUTURAIS

5.0. PLANO DE TARIFAÇÃO TELEFONICA.

Generalidades

O estabelecimento de um plano de tarifação exige a analise dos problemas sob dois ângulos: de um lado há aquele que presta o serviço - a administração - e do outro lado o cliente - o assinante.

É natural que a administração trate os problemas em larga escaIa e assegure-se, por métodos estatísticos e matemáticos, de que o produto da receita de diferentes fontes cubra o total de seus custos. Sob o ponto de vista do assinante é mais importante que as chamadas individuais sejam cobradas. Porém, quanto maior for o esforço por parte da concessionária para atender as solicitações de precisão e justiça tarifária feitas pelos assinantes, mais caro e complicado se torna o equipamento de tarifação das chamadas, resultando em tarifas mais elevadas. Aplicam-se tradicionalmente, métodos distintos de tarifação ao tráfego local e ao tráfego de longa distância.

Tarifa para o trafego local

Tarifa fixa

Como este sistema o assinante paga uma tarifa fixa mensal, trimestral ou anual por seu uso do serviço local. A tarifa é calculada com base em análises estatísticas de tal maneira que as despesas de serviços locais são cobertas.

O assinante pode fazer um número ilimitado de chamadas sem que haja preocupação para o tempo de duração para cada chamada.

Este sistema não exige qualquer dispositivo de medição nas centrais automáticas. Freqüentemente tarifas diferentes são impostas por diferentes grupos de assinantes. Tipicamente a divisão é entre assinantes comerciais e residenciais, o primeiro grupo pagando uma tarifa mais alta.

A desvantagem desse sistema é que o assinante que faz poucas chamadas tem que pagar mais por chamadas individuais do que os assinantes que usam o telefone freqüentemente.

Uma variante deste sistema, a tarifa fixa inclui somente um numero de chamadas locais. Este número representa uma media, e todas chamadas acima deste número tem que ser pagas individualmente. Neste sistema vamos ter que equipar a central de um dispositivo de medição o qual tem que ser lido regularmente.

No Brasil utiliza-se a variante da tarifa fixa o qual limita o número de chamadas em 90 impulsos, ou seja fazendo 90 chamadas ou menos que 90 o assinante paga uma taxa já fixada. Se o assinante ultrapassar os 90 impulsos ele vai pagar a taxa já fixada mais o número de impulsos excedentes vezes o preço por chamada individual.

Tarifa por chamada

Com este sistema, o custo da telefonia local é feito cobrando-se uma tarifa para cada chamada. Usualmente a tarifa por chamada, sendo igual para cada chamada é também independente da distância e é a mesma em todas as áreas locais de uma administração. Em muitos casos a tarifa não será afetada pela duração da chamada.

Como a duração da chamada geralmente não é levado em conta, da mesma forma que no sistema anterior as tarifas não correspondem aos custos, isto porque os assinantes que utilizam o telefone além da duração média de chamadas são responsáveis por uma parte proporcionalmente elevada do trafego.

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Observa-se pelo exemplo que os dois primeiros assinantes utilizam o aparelho telefônico 29 minutos o que equivale a mais que 50% da carga total do tráfego.

Tarifa por tempo e distância

Multimedição

Neste sistema o contador de chamadas do assinante pagador receberá pulsos de tarifação repetidos enquanto perdurar a chamada. As marcações recebidas no contador durante diferentes chamadas serão somadas umas as outras, sendo assim impossível, distinguir marcações de diferentes chamadas ou dizer o numero de chamadas feitas.

O sistema de multimedição é usado em chamadas de menor custo, tais como chamadas locais e regionais até 100 - 200 Km. Para este sistema define-se um pulso correspondente a um intervalo elementar de tempo R para um determinado degrau tarifário.

Cada degrau tarifário tem seu valor correspondente para a tarifa normal (valores desviados para reduzida e super reduzida). Quanto mais alto o degrau tarifário (tarifa mais cara), mais curto o intervalo R correspondente a um pulso. O intervalo R (expresso em segundos) é denominado cadência da multimedição. Um pulso correspondente pois, a um modulo tarifário sobre o qual deve basear-se toda a estrutura tarifária da multimedição.

A tabela abaixo mostra a cadência em função da distância usadas atualmente no Brasil para multimedição.

DEGRAU TARIFÁRIO DISTÂNCIA GEODÊSICA |Km| CADÊNCIA M. M. (S)

D1 Ligação local 3 minutos 180

D2 Até 50 18

D3 51 â 100 10

D4 101 â 200 8

Métodos de Multimedição

Tarifação Exata – (TE)

O método de tarifação exata não é viável na prática. Sendo, entretanto, isento de erros (tarifação imparcial) é usado como referencia para avaliação dos erros dos demais métodos de multimedição .

Em um período de tempo em que o assinante estabeleceu n conversações em um dado degrau tarifário, a soma dos tempos frutados será:

Cada intervalo elementar R correspondera a um pulso e no fim do período considerado o contador terá acumulado TE pulsos:

A expressão indica que:

• se for positivo e fracionário deverá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.

• se for positivo e inteiro será tomado seu próprio valor

• se nulo ou negativo, a expressão será nula.

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No instante exato em que o assinante chamado atende, ativa-se um gerador de pulso, coincidindo seu primeiro pulso com o sinal de atendimento. Há uma sincronização entre o primeiro e aquele sinal. Os demais se sucedem a intervalos R até o desligamento da chamada. Notar que este critério opera com o pré-pagamento do pulso antes de se usufruir do intervalo R que lhe corresponde e que o ultimo pulso cobra em excesso do assinante (erro da multimedição). Realmente não sendo Tc obrigatoriamente múltiplo de R, o último pulso debitado ao assinante corresponde somente ao tempo desfrutado R-Y. Como R>Y>0, somente no caso Y = 0 (Tc é múltiplo de R) o assinante não será prejudicado. Nos demais casos, a concessionária estará sobretarifando o assinante.

Figura 1 - Tarifação por pulso sincronizado

Considerando que em um período o assinante estabeleceu n conversações neste degrau eles terá debitado com certa quantidade de pulsos sem ter usado os correspondentes tempos.

O que ocorreu na realidade é que, em cada chamada ele foi debitado com TC/R pulsos e após n chamadas seu contador terá acumulado Ps pulsos.

O erro deste método de tarifação em relação à tarifação exata será:

O erro da multimedição é principalmente influenciado pela relação entre o tempo de conversação médio (TCm) e R, a que denominamos:

À medida que alfa aumenta, o erro da multimedição reduz-se consideravelmente.

O erro no método do pulso sincronizado é integralmente devido a sobretarifação do assinante no último intervalo R, durante o qual ocorre o desligamento.

Este método apresenta uma proteção da concessionária contra omissão de pulsos nas conversações curtas. Sendo o pulso debitado antes do seu intervalo correspondente, mesmo Tc sendo extremamente curto, garante-se a cobrança da chamada.

Economicamente a realização prática deste sistema é viável somente nos equipamentos controlados a microprocessador.

Karlsson puro – (KP)

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Figura 2 – tarifação por karlsson puro

No Karlsson puro o instante do atendimento e a posição dos pulsos no gerador são dois eventos independentes e o intervalo X é de duração aleatória. Este tempo X é desfrutado pelo assinante sem remuneração.

R > X > 0

Somente no caso X = 0 a concessionária deixara de fornecer serviço sem remuneração. Comparando as considerações sobre X com as de Y para o qual valem as mesmas observações feitas para o critério do pulso sincronizado, vemos que X beneficia o assinante em prejuízo da concessionária e Y beneficia a concessionária em prejuízo do assinante. X e Y assumem aleatoriamente valores de zero a próximos de R. Em algumas chamadas X<Y, quando haverá sobretarifação contra o assinante, outras apresentarão X>Y, havendo subtarifação do assinante contra a concessionária e finalmente outras chamadas apresentarão X = Y proporcionando uma tarifação justa.

Como os valores X e Y não podem ser influenciados pelo usuário (os pulsos são silenciosos), o valor médio da diferença entre X e Y tende para zero quando se considera uma quantidade n suficientemente grande de chamadas e valores R para as cadências que assegurem um alto fator alfa.

A condição de um alto fator é necessária para diminuir o risco de chamadas em que a conversação se inicia e termina dentro do intervalo X (figura 3). Caso seja próximo ou inferior a unidade haverá possibilidade de algumas chamadas não serem tarifadas quando X assume valores próximos de R.

Por outro lado, o método Karlsson puro proporciona uma compensação ao assinante pela sobretarifação do ultimo pulso. Assim, o erro favorável ao assinante no inicio da conversação e conjugado com o erro em beneficio da concessionária no final. Esta compensação faz do método Karlsson puro o de melhor precisão.

Figura 3 - Chamada intercalada em um intervalo X

A quantidade de pulsos acumulados em uma chamada pelo método Karlsson puro é:

Se o Tc<X a quantidade de pulsos será nula. A soma KP dos pulsos acumulados em n chamadas tarifadas com cadência R é:

O erro relativo será:

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O método chamado Karlsson modificado derivou-se do anterior, onde se procurou anular o risco de se estabelecer uma conversação sem a correspondente tarifação. Neste método adianta-se o primeiro pulso que ocorreria após o intervalo X para coincidir com o momento do atendimento. Resolve-se tecnicamente este problema emitindo um pulso no atendimento e cancelando o primeiro da cadência de Karlsson (figura 4).

Figura 4 - Tarifação por Karlsson modificado

A tarifação pelo método Karlsson modificado garante a tarifação de chamadas com Tc muito curto. A função lógica de adiantar o primeiro pulso aumenta a complexidade dos circuitos encarregados da tarifação, acarretando um encarecimento da central telefônica.

A quantidade de pulsos acumulados em uma chamada pelo método Karlsson modificado é:

Para a condição 0<Tc<(R+X), a chamada será tarifada sempre com o pulso adiantado, o que não ocorria com o método Karlsson puro quando as chamadas ora recebiam um pulso ora nenhum pulso.

A soma KM dos pulsos acumulados em n chamadas tarifadas com cadências R é:

O erro relativo será:

O método de Karlsson modificado protege a concessionária contra o risco da não tarifação de chamadas muito curtas, porém se for de pequeno valor, apresentara uma tendência de sobretarifar conversações muito curtas. O erro é sempre favorável a concessionária.

Karlsson Acrescido – (KA)

O método de Karlsson acrescido representa uma abordagem diferente do Karlsson modificado para resolver o problema da não tarifação das chamadas de Tc curto quando Tcm/R é baixo.

O Karlsson modificado resolveu a questão antecipando o primeiro pulso com um erro moderado contra o assinante. Já o método Karlsson acrescido simplesmente adiciona um pulso no atendimento, sem providenciar o cancelamento do primeiro aleatório (figura 5).

Figura 5 - Tarifação por Karlsson acrescido.

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Vemos que para Tc curto: 0<Tc<X o método comporta-se como o Karlsson modificado, tarifando a chamada com um pulso. Para X<TC<(X+R) o método perde sua honestidade, tarifando sempre com um pulso além do devido.

A soma KA dos pulsos acumulados em chamadas tarifadas com cadência R é:

O erro relativo será:

Observar que entre os métodos Karlsson puro, modificado e acrescido, este ultimo é o que conduz aos maiores erros contra o assinante (figura 6).

Figura 6 - Comparação do erro relativo (%) entre os vários métodos

Equipamento bilhetador automático

O método de bilhetagem é usado nas chamadas de longa distância (>200Km) onde o valor da tarifa justifica este método mais caro e sofisticado. Cada chamada completada origina um conjunto de informações que é salvo em um meio magnético.

As informações principais do bilhete são:

1. Identidade do chamador 2. Identidade do chamado 3. Hora do atendimento 4. Hora do desligamento 5. Tempo de conversação

6. Degrau tarifário (função da distância)

7. Classe de tarifa (normal, reduzida ou super-reduzida)

8. Data do atendimento

Para o trafego a longa distância totalmente automático temos que obter por meios inteiramente automáticos, a identidade do assinante chamador, memorizar o numero discado e as informações sobre o numero discado.

Figura 7 - Degraus Tarifários Degraus Tarifários Distância Geodésica |Km|

D5 201 a 300

D6 301 a 500

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Plano de tarifação

Princípios em um plano de tarifação

As chamadas locais onde a distância entre as centrais do assinante chamador e chamado é pequena, são normalmente tarifadas por multimedição variam com a duração da chamada. Por outro lado uma chamada a longa distância varia em função:

• duração da chamada.

• distância entre as centrais do assinante chamador e o assinante chamado.

• desejos particulares dos assinantes em relação ao tipo de chamada

• hora do dia.

A maneira que a tarifa depende desses fatores será refletido no plano de tarifação. Este plano será ajustado de tal maneira que a tarifa para todas as chamadas a longa distância de uma rede nacional poderá ser determinada.

Duração da chamada

A tarifa é proporcional a duração da chamada.

Distância

A tarifa é determinada pelos algarismos discados, mas como freqüentemente temos diversas centrais situadas à mesma distância da central tarifadora. Para estas centrais pode-se aplicar a mesma tarifa. Conseqüentemente escolhe-se uma quantidade tão pequena de algarismos quanto possível para a determinação da tarifa.

Além da divisão normal da rede em áreas numéricas, introduz-se outro principio de divisão, as chamadas áreas tarifárias. Estas se situam como círculos concêntricos cujo ponto central é o centro de tarifação, geralmente um centro classe IV ou classe III. Isto resulta em um sistema de círculos concêntricos ao redor de cada centro de tarifação, significando que cada um destes centros tem o seu analisador de tarifas individualmente programado. À distância entre duas circunferências sucessivas, isto é, as fronteiras das áreas tarifárias aumenta com a distância ao centro de tarifação. Isto é motivado por um aumento não linear dos custos com a distância. As chamadas interurbanas envolvendo longas distâncias se fazem geralmente via circuitos de extensão ainda maior e a quantidade de equipamento terminal empregado por unidade de comprimento será menor. A determinação da tarifa também quando um maior número de centrais estiver localizado dentro da área tarifária.

A figura 8 mostra um exemplo dos limites das áreas tarifárias vistas de dois centros de tarifação: os centros classes IV (011-7) e (013-X).

Figura 8 - Principia da divisão em áreas tarifárias

A tarifa para terminais vizinhos pode ser determinada pelo código da área terciária, em alguns casos combinado com o código da área quaternária.

É possível simplificar ainda mais os circuitos para analise de tarifa se estas forem divididas em tarifas próximas e tarifas distantes. As tarifas próximas são determinadas no centro de classe IV e aplica-se, principalmente, ao tráfego dentro da sua própria área. Aquelas chamadas

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A divisão das funções de análise de tarifas entre centros IV e de classe III significa, também que a tarifação real, isto é, a geração dos pulsos de tarifação, será dividida de modo correspondente .

Os centros de classe IV somente necessitam estar equipados para a geração de pulsos de tarifação para tarifas próximas, enquanto que o equipamento gerador de pulsos para tarifas distantes é concentrado nos centros de classe III.

O plano aqui estabelecido vale no caso em que a distância vai até 100 – 200 Km neste caso as centrais de classe III ou IV estão equipadas com aparelhos de multimedição. Para distância além da mencionada a tarifa é registrada pelo equipamento bilhetador das centrais classe I. O equipamento bilhetador tarifa chamadas originárias de redes locais próximas conectadas diretamente e também as chamadas de centrais de trânsito distantes com facilidades de multimedição (MM).

Figura 9 - Limites das áreas tarifárias distantes para chamadas originadas na área terciária 011 (tarifação feita no centro classe III - 011)

Hora do dia

A maioria do trafego telefônico ocorre naturalmente no horário comercial. Desde que o equipamento técnico é útil todo o tempo sem restrição, uma tentativa é freqüentemente feita para tornar o trafego mais uniforme, por exemplo, reduzindo a tarifa fora da hora comercial e adiar uma chamada a longa distância durante este horário.

Esta diminuição de tarifa que no Brasil é feita após as 20:00 horas indo até antes das 6,00 horas evita que uma maior parte do equipamento fique ocioso, isto porque o dimensionamento do sistema telefônico é baseado no trafego máximo previsto durante um período continuo de 60 minutos (H.M.M).

Billing do Sistema Telefônico

Definição

Em telefonia, Billing envolve juntar os dados relativos ao usuário (consumo, novas facilidades), calcular os custos, e providenciar a emissão do boleto para pagamento.

Funcionalidade básica de um sistema de Billing

Um sistema de Billing coleta, tarifa, calcula os encargos e então emite o boleto (conta telefônica) para o(s) produto(s) ou serviço(s). A figura 1.1 retrata isso:

A figura 10 mostra que, depois que uma chamada é feita, um coletor junta os dados originados da central de comutação e constrói o Registro Detalhado da Chamada (call-detail record - CDR), ou bilhete. Este CDR contém o número originador da chamada, o número chamado, o tempo da chamada e data e hora da chamada. O CDR é então armazenado para ser tarifado. Para tarifar a chamada, o CDR é examinado para ver se a chamada é, por exemplo, um número 0800 ou uma chamada local que é coberta por um plano local. Informações tais como o tempo da chamada, horário da chamada, distância entre pontos da chamada também são usados na tarifação. Uma vez que a chamada é tarifada, essa informação é armazenada até o processo de Billing rodar, o que é geralmente feito uma vez por mês. Quando o sistema de Billing rodar, outras cargas podem ser inseridas no boleto de cobrança, tais como descontos por volume ou taxas mensais. Esta informação é então preparada no formato definitivo para o cliente.

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Figura 10 – Registro do CDR

Componentes de um Sistema de Billing

Um sistema de Billing é composto de uma série de aplicações independentes que, quando rodam juntas, são referenciadas como fazendo parte do sistema de Billing. Os principais componentes são:

CDR

É usado para registrar os detalhes da chamada. Inclui hora de início e de término da chamada, duração da chamada, número chamado, número chamador. O CDR é armazenado até a hora de Billing.

Tabela de degraus

Chamada também de guiding, essa aplicação usa o prefixo do número, juntamente com a duração da chamada para decidir que degrau deve ser implementado.

Tarifação

Esse programa aplica as tarifas para as chamadas. As tarifas dão o valor da chamada considerando o degrau e a duração (não se incluem descontos promocionais, encargos, etc).

É executado uma vez por mês. Este processo coleta todas as chamadas tarifadas que foram armazenadas nos últimos trinta dias. O programa adiciona as promoções e descontos associados ao cliente. Por exemplo, se os clientes ultrapassaram um certo número de chamadas, ou duração, podem obter um desconto por volume. Adicionalmente, os encargos e taxas são aplicados.

Geração do Boleto (Conta Telefônica)

Quando o trabalho de Billing é completado, um arquivo é criado incluindo toda a informação do cliente. Esse arquivo é enviado a uma ilha de impressão para ser convertido em contas impressas. Essas contas são inseridas em envelopes apropriados e endereçados ao cliente, podendo essas contas serem disponibilizadas via disquete, tape, ou mesmo e-mail.

Requisitos do Sistema de Billing

A seguir estão alguns requisitos de um sistema de Billing:

Gerenciamento de interface com o cliente

O sistema de Billing deve poder manusear contatos iniciados com o cliente, supervisionar os contatos feitos com o cliente e gerenciar o ciclo de vida dos contatos.

Vendas e Marketing

Um sistema de Billing deve responder as consultas do cliente, manipular comissões, prover suporte às vendas, gerenciar campanhas, analisar performance de produto, etc.

Manuseio de pedidos

É crucial que o sistema de Billing mantenha informação sobre a conta do cliente, gerencie o ciclo de vida do pedido, e supervisione o ciclo de vida do atendimento do pedido.

Manuseio de problemas

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Relatório de performance

Um sistema de Billing deverá prover relatórios de performance, garantir relatórios de qualidade de serviço, criar relatórios de gerenciamento e gerar relatórios regulatórios.

Contas e Coleções

É importante que o sistema execute solicitações de elaboração de Billing, gerar contas, manipular coleções, processar depósitos, executar administração de conta, manter informações sobre encargos e taxas, processar informação financeira e gerenciar informação de inventário de equipamentos do cliente.

Tarifação e Descontos

Sistemas de Billing devem gerenciar produtos e serviços, coordenar planos de tarifação e tarifar registros de uso do cliente.

Instalação e manutenção

O sistema também deve providenciar programação de força de trabalho e gerenciar atividades que são executadas nas dependências do cliente.

Coleção de dados de performance e de uso

Um sistema adequado colecionará dados e manuseará interface com outros provedores.

Gerenciamento de sistemas de informação

Os sistemas podem ser chamados para executar gerenciamento de configuração, garantir gerenciamento de segurança, supervisionar gerenciamento de falha, monitorar performance e gerenciar contas.

Implementação

A figura 11 mostra o diagrama simplificado dos processos de negócios segundo o Network Management Fórum (NMF).

Figura 11 - Diagrama

Imagem

Figura 1 - Tarifação por pulso sincronizado   Considerando que em um período o  assinante estabeleceu n conversações  neste degrau eles terá debitado com certa  quantidade de pulsos sem ter usado os  correspondentes tempos
Figura 3 - Chamada intercalada em um  intervalo X
Figura 4 - Tarifação por Karlsson  modificado
Figura 6 - Comparação do erro relativo (%)  entre os vários métodos
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Referências

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