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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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Relatório Final de Estágio do 6º Ano

Ano Letivo 2017/2018

Daniel Filipe Martins Fernandes de Sousa

Aluno Nº2012130

Mestrado Integrado em Medicina

Nova Medical School – Faculdade de Ciências Médicas

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“Por isso a educação de um médico é complexa; não pode ser apenas a aprendizagem de gestos e atitudes que lhe permitam prática profissional. Requer cultura, sem o que a sua compreensão do individuo doente será sempre limitada; formação científica sólida, sem o que não dominará as razões da sua atuação, e não poderá progredir e inovar; impõe sentido ético e moral e interesse pelo próximo, sem o que não poderá apreender e viver o espírito de

serviço que deve ser o paradigma da sua profissão.”

Professor Doutor José Fernandes e Fernandes; in: “O Licenciado Médico em Portugal. Core Graduates Learning Outcome Project.”

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ÍNDICE

1. Introdução

2. Atividades Desenvolvidas

2.1 Estágio Profissionalizante

2.1.1 Medicina Geral e Familiar

2.1.2 Pediatria

2.1.3 Ginecologia e Obstetrícia

2.1.4 Saúde Mental

2.1.5 Medicina

2.1.6 Cirurgia

2.2 Unidade Curricular Opcional – Estágio Clínico Opcional

3. Reflexão Crítica Final

4. Anexos 3 4 4 4 4 5 6 6 7 8 8 11

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1. INTRODUÇÃO

A formação pré-graduada em Medicina tem como principal objetivo preparar futuro médicos com atributos adequados para que exerçam a arte médica de uma forma consciente, prezando pela constante aprendizagem clínica e científica, e regendo-se por valores éticos e morais que honrem a sua profissão.1 O ensino pré-graduado consubstancia-se no Mestrado Integrado em Medicina,

que compreende uma Licenciatura em Ciências Básicas da Saúde e culmina num ano profissionalizante, estruturado num conjunto de estágios parcelares.

Os objetivos gerais que estabeleci para o fim desta etapa da minha formação foram os seguintes: consolidar conhecimentos teóricos previamente adquiridos e conseguir aplicá-los na prática clínica; adquirir uma maior confiança para a realização do ato médico de forma autónoma; reconhecer os problemas de saúde mais prevalentes e saber como é feita a gestão dos mesmos; integrar-me e ser capaz de interagir da melhor forma com as equipas médicas e multidisciplinares de profissionais de saúde; contactar com a maior variedade possível de doentes, adotando sempre uma abordagem biopsicossocial dos mesmos; desenvolver técnicas que me permitam estabelecer empatia e uma boa relação com o doente, assim como com os seus familiares; ser capaz de motivar o doente a adquirir comportamentos que melhorem o seu bem-estar e qualidade de vida; manter sempre uma conduta vincada pelos princípios éticos e deontológicos.

Este relatório tem por objetivo a análise e reflexão crítica das atividades desenvolvidas ao longo do estágio profissionalizante do 6º ano da NOVA Medical School, no ano letivo 2017/2018. Neste relatório serão descritos os meus objetivos específicos e as atividades desenvolvidas em cada estágio parcelar e na Unidade Curricular Opcional, e será apresentada uma reflexão crítica pessoal do estágio profissionalizante e do meu desempenho, tendo por base os objetivos delineados. Por fim, em anexo, será feita referência a algumas atividades extracurriculares que frequentei durante este ano e, em casos excecionais, em anos transatos, mas que incluo neste relatório por considerar que tiveram uma grande influência na minha formação.

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2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1. Estágio Profissionalizante

2.1.1. Medicina Geral e Familiar (MGF)

Este estágio decorreu no período de 11 de setembro a 6 de outubro de 2017, na USF do Feijó, sob tutela da Dra. Cátia Cerqueira.

Os meus objetivos para este estágio foram: conhecer a dinâmica de uma unidade de cuidados de saúde primários; entender como é feita a articulação da MGF com as outras especialidades; integrar-me na prevenção da doença, desde os rastreios aos ensinos; integrar-me nos programas de planeamento familiar, saúde infantil e saúde materna; adquirir competências na abordagem holística do doente e conseguir hierarquizar os seus problemas e cuidados de saúde.

Durante este estágio participei ativamente nas consultas da minha tutora, nomeadamente nas Consultas Abertas, Consultas de Saúde Infantil e Juvenil, Saúde Materna, Saúde do Adulto, Hipertensão Arterial e Diabetes. Participei ainda em visitas domiciliárias e em procedimentos de enfermagem (pensos e vacinações). Por fim, elaborei o Diário de Exercício Orientado que foi alvo de avaliação.

2.1.2. Pediatria

Este estágio decorreu no período de 9 de outubro a 3 de novembro de 2017, no Hospital Dona Estefânia (HDE), sob tutela da Dra. Sara Nóbrega.

Os meus objetivos para este estágio foram: desenvolver técnicas de comunicação com os doentes pediátricos, bem como com os seus pais e cuidadores; desenvolver competências na realização do exame objetivo; reconhecer as formas de apresentação e sinais de alarme das patologias mais prevalentes na criança; contactar com o diagnóstico inicial e acompanhamento subsequente de patologias crónicas.

Neste estágio fui integrado na rotina da Enfermaria da Unidade de Cuidados Especiais Respiratórios e Nutricionais (UCERN), participei em consultas de Pediatria Geral e Gastrenterologia

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Pediátrica, bem como no SU. Assisti também à realização de endoscopias digestivas altas e baixas no Bloco de Exames de Gastrenterologia, consultas de Imunoalergologia e Cardiologia Pediátrica, frequentei sessões teórico-práticas de Imunoalergologia e as sessões clínicas do HDE. Durante o estágio tive a oportunidade de realizar notas de entrada, notas de alta, diários clínicos e uma história clínica, que foi alvo de avaliação e discussão com a Dra. Sara Nóbrega. No final do estágio, fui coautor de um trabalho intitulado “Alergia às proteínas do leite de Vaca – Manifestações Gastrointestinais”, que apresentei.

2.1.3. Ginecologia e Obstetrícia

Este estágio decorreu no período de 6 de novembro a 1 de dezembro de 2017, no Hospital Vila Franca de Xira, sob tutela da Dra. Luciana Patrício e da Dra. Adriana Franco.

Os meus objetivos para este estágio foram: consolidar os conhecimentos previamente adquiridos no âmbito da “Medicina da Mulher”; diagnosticar e prevenir as patologias mais prevalentes; reconhecer uma gravidez de risco e os sintomas de trabalho de parto; contactar com os principais motivos que levam a mulher a recorrer ao serviço de urgência; adquirir destreza na realização de determinadas manobras particulares do exame objetivo ginecológico e obstétrico e familiarizar-me com determinados procedimentos técnicos de índole diagnostica e terapêutica da patologia feminina.

O estágio de Obstetrícia e Ginecologia teve a duração total de 4 semanas. Durante este período tive a oportunidade de assistir e participar em diferentes atividades e procedimentos da área da Ginecologia (bloco operatório, consulta de uroginecologia, consulta de patologia do colo do útero, ecografias ginecológicas e histeroscopias) e da área de Obstetrícia (consulta de gravidez de alto risco, enfermaria, e ecografia obstétrica). Durante este estágio frequentei ainda o serviço de urgência uma vez por semana, acompanhando as minhas tutoras nos seus turnos, onde pude observar vários casos diferentes, tanto relacionados com patologias da Ginecologia como da Obstetrícia, assim como assistir à evolução do trabalho de parto em todos os seus estádios.

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orientadoras para a abordagem do “Rastreio do cancro da mama em mulheres sem risco acrescido”, do Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia.

2.1.4. Saúde Mental

Este estágio decorreu no período de 4 de dezembro de 2017 a 12 de janeiro de 2018, no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL), sob tutela da Dra. Inês Cargaleiro.

Os meus objetivos para este estágio foram: aprimorar a entrevista clínica no contexto da Saúde Mental; praticar o exame do estado mental; compreender o contexto biopsicossocial de cada doente e o impacto que a doença psiquiátrica causa nas suas vidas; ter contacto com a abordagem da patologia psiquiátrica em fase aguda.

Os dois primeiros dias de estágio consistiram em seminários teórico-práticos, enquanto os restantes centraram-se na prática clínica no CHPL e no Hospital São José (HSJ). No CHPL a minha atividade passou pela Clínica 3 (Psiquiatria Geral e Transcultural), pela Consulta Externa e pelo Grupo Psicoterapêutico Aberto, tendo frequentado o Serviço de Urgência no HSJ.

Durante este estágio assisti ainda a reuniões multidisciplinares e reuniões de Serviço tendo, na última semana de estágio, apresentado o artigo “Cannabidiol (CBD) as an Adjunctive Therapy in Schizophrenia: A Multicenter Randomized Controlled Trial”

2.1.5. Medicina

Este estágio decorreu no período de 22 de janeiro a 16 de março de 2018, no Hospital das Forças Armadas – Pólo de Lisboa (HFAR), sob tutela da Dra. Ascensión Lopez.

Os meus objetivos para este estágio foram: expandir conhecimentos e aptidões relativamente às patologias médicas mais prevalentes na enfermaria, ambulatório e SU; realizar de forma autónoma a observação de doentes e aprimorar o raciocínio clínico de modo a conseguir diagnosticar patologias, propor exames complementares de diagnóstico (ECDs) e interpretá-los, sugerir planos terapêuticos e estabelecer prognósticos; saber quais são as situações clínicas que necessitam de referenciação para outras especialidades; conseguir hierarquizar e priorizar determinados problemas, em doentes com multipatologia.

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O estágio teve a duração de oito semanas, nas quais cinco semanas foram passadas na enfermaria do Serviço de Medicina Interna, uma semana no Serviço de Cardiologia, uma semana no Serviço de Endocrinologia e uma semana no Serviço de Gastrenterologia. Durante este período assisti a consultas, à realização de ECDs, a reuniões multidisciplinares, e acompanhei diariamente os doentes internados ao cargo da minha tutora. Tive ainda a oportunidade de, semanalmente, integrar a equipa fixa do Serviço de Urgência do Hospital de São José, sob a tutela da Dra. Ruth Correia, e de estar presente em vários momentos de aprendizagem teórico-práticos: seminários lecionados na Faculdade de Ciências Médicas; sessões clínicas na Sala de Conferências do HFAR e aulas teórico-práticas ministradas no Serviço de Medicina do HFAR. No final do estágio, realizei também a apresentação de um caso clínico para os médicos do serviço.

2.1.6. Cirurgia

Este estágio decorreu no período de 19 de março a 18 de abril de 2018, no Hospital das Forças Armadas - Polo Lisboa (HFAR), sob tutela do Dr. Bruno Ferreira.

Os objetivos que delineei para este este estágio foram: reavivar a vivência e o exercício da Cirurgia Geral em ambiente de Bloco Operatório, Enfermaria, Consulta e SU; sistematizar as principais indicações de referenciação dos doentes para a Cirurgia Geral; praticar e aperfeiçoar a técnica de colheita de história clínica e de exame objetivo de modo objetivo e dirigido; realizar procedimentos técnicos e aperfeiçoar competências em áreas como a anestesia local, sutura de feridas, drenagem de abcessos, realização de pensos e cuidados da ferida operatória e não operatória; enquadrar-me na dinâmica dos procedimentos cirúrgicos, participando em cirurgias como ajudante e acompanhando o pré e pós-operatório dos doentes.

Este estágio contemplou uma semana inicial de sessões teórico-práticas no Hospital Beatriz Ângelo, culminando com a realização do curso “TEAM: Trauma Evaluation And Management”, e a realização de sete semanas práticas no serviço de Cirurgia do HFAR. Nestas últimas, fui integrado numa equipa cirúrgica, tendo desenvolvido atividades de enfermaria, consulta externa, bloco operatório, pequena cirurgia e serviço de urgência. Assisti e participei também em reuniões

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multidisciplinares de decisão terapêutica e nas sessões clínicas do HFAR, e fui coautor de um trabalho denominado “Ileus Biliar”, que apresentei no mini congresso final.

2.2. Unidade Curricular Opcional – Estágio Clínico Opcional

Este estágio decorreu no período de 21 de maio a 1 de junho de 2018, na UCSP de Terras de Bouro, distrito de Braga, sob tutela da Dra. Judite Sousa.

Optei por realizar este estágio fora da área metropolitana de Lisboa, tanto pela oportunidade de realizar um estágio perto de casa, como para poder conhecer a realidade dos cuidados de saúde primários numa zona rural do Norte do país, ao invés das localizações urbanas da região de Lisboa, a que nos habituámos durante o curso.

Faço um balanço muito positivo desta experiência, uma vez que me permitiu contactar com uma população com características diferentes da população mais citadina a que estou habituado.

3. REFLEXÃO CRÍTICA FINAL

Finalizado o 6º ano, fazendo uma análise retrospetiva sinto uma enorme satisfação e sensação de dever cumprido. Creio que, de uma forma global, consegui cumprir os objetivos a que me propus. Este ano permitiu-me crescer enquanto profissional, aprimorando as falhas e as dificuldades sentidas, sempre com o intuito de poder vir a ser o melhor médico possível, tal com sempre idealizei. Mas, acima de tudo, sei com toda a certeza que este ano me ajudou a ser um melhor ser humano, a defender os meus ideais e a compreender que, tão certo quanto ser preciso estudar para ser um bom médico, também nunca esta profissão faria sentido se o objetivo primordial não fosse ajudar o próximo, tendo sempre presente que até o menor dos nossos atos poderá ter um grande impacto na vida dos nossos doentes.

Analisando de um modo global os estágios parcelares, considero uma vantagem o facto de estes ocorrerem em diferentes hospitais/unidades de saúde, pois permite ao aluno experienciar diferentes realidades e ter contacto com abordagens e metodologias distintas. Porém, penso que deveria haver uma maior uniformização entre os diferentes locais de ensino no que diz respeito à carga horária e ao processo avaliativo. Outros aspetos positivos com que me deparei neste ano

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foram o rácio tutor-aluno, quase sempre 1:1, que gera um ambiente de ensino mais personalizado, traduzindo-se em excelentes resultados pedagógicos, assim como um elevado grau de disponibilidade e dedicação por parte da maioria dos médicos que me tutoraram. Considero, no entanto, que seria benéfico o incentivo à realização de reuniões periódicas entre tutores e tutelados, de modo a que se avalie a qualidade do estágio, o desempenho do aluno e que sejam dadas dicas construtivas para uma melhoria constante e progressiva do desempenho do aluno tutelado.

No que se refere aos objetivos específicos para cada um dos estágios parcelares, relativamente ao estágio de Medicina Geral e Familiar considero que foi bem sucedido e que os objetivos inicialmente traçados foram atingidos. Consegui-me integrar em pleno na equipa de profissionais de saúde e compreender a verdadeira abrangência e dinâmica diária de uma unidade de cuidados de saúde primários. Desenvolvi também a minha capacidade de abordar o doente de uma forma holística o que me permitiu, em conjunto com a minha tutora, gerir as várias patologias e a polimedicação dos doentes, atuar oportunamente para prevenir problemas futuros, assim como motivar os doentes para o cumprimento da terapêutica instituída.

No que diz respeito à Pediatria, esta constituiu para mim um desafio tendo em conta a pouca prática com doentes desta faixa etária. No entanto, considero que os objetivos a que me propus foram atingidos, quer a nível de conhecimentos, quer, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento da componente comunicativa e na consciencialização da importância do agregado familiar no contexto pediátrico. Considero que cumpri os meus objetivos graças ao extraordinário contributo dos docentes sentindo, contudo, que o elevado número de alunos na instituição onde estagiei pode ter prejudicado, em alguns momentos, a componente prática do estágio.

No que diz respeito à Ginecologia e Obstetrícia penso ter alcançado também os objetivos inicialmente propostos, adquirindo aptidões na prevenção e diagnóstico de patologias, bem como no reconhecimento de uma gravidez de risco e na realização de um exame objetivo completo.

Relativamente à Saúde Mental, considero que superei as minhas expectativas relativamente à minha capacidade de interação com os doentes, complementei conhecimentos teóricos e práticos

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adquiridos em anos transatos e percebi que o estigma que muitas vezes é criado em torno da patologia mental é, na grande maioria das vezes, infundado e causado por uma falta de informação. Os estágios de Cirurgia e Medicina tiveram ambos, para mim, grande importância, pois constituíram o primeiro contacto a nível formativo que tive com o HFAR, representando uma mais valia na minha formação enquanto futuro médico militar. Estes foram os estágios em que me senti mais integrado na equipa médica e com mais “autonomia tutelada”, tendo acompanhado um número considerável de doentes, aperfeiçoado as minhas competências em vários procedimentos e desenvolvido o meu raciocínio clínico a nível do diagnóstico, requisição de ECDs e prescrição terapêutica, considerando, portanto, que os meus objetivos para estes estágios foram alcançados e, em alguns casos superados. O contacto com várias especialidades da área médica é também um aspeto muito positivo a ressalvar no estágio de Medicina no HFAR.

Considero também que o Estágio Clínico Opcional que realizei foi extremamente proveitoso pelo facto de, devido a haver um grande volume de consultas por médico no local aonde realizei o estágio, aliado ao facto de só existir mais um aluno lá colocado para além de mim, me ter sido proporcionada uma grande autonomia na realização de vários procedimentos, ainda que sempre de forma tutelada.

No âmbito das atividades extracurriculares procurei ao longo deste ano, tal como durante todo o curso, ter contacto com vários tipos de formações e iniciativas relevantes, nas mais diversas áreas, sempre tendo em vista o meu desenvolvimento pessoal e profissional.

Em suma, a minha apreciação do ano profissionalizante é bastante positiva, considerando que foi um ano essencial para adquirir e aperfeiçoar as competências necessárias para fazer a transição desta fase final como aluno, para o início da próxima etapa como médico do ano comum.

Termino com uma palavra de apreço à Nova Medical School pela qualidade da formação que me proporcionou e a todos os que, direta e indiretamente, participaram na minha formação, nomeadamente, tutores, docentes, colegas, família e amigos. A todos, deixo os meus sinceros agradecimentos.

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ANEXO A – Certificado de realização de Intercâmbio Clínico na área de Medicina de Emergência, em Taiwan

Durante o mês de agosto de 2017, realizei um Intercâmbio Clínico nos hospitais “Wan Fang” e “Taipei Medical University Hospital” em Taipé, Taiwan. Neste estágio clínico, ao abrigo do programa da “International Federation of Medical Students' Associations” estive colocado no serviço de urgência de 2 dos hospitais de referência daquela região, tendo contactado com uma organização hospitalar distinta daquela que estou habituado, com diferenças culturais marcadas, e com uma casuística avultada que me possibilitou praticar e expandir conhecimentos e competências previamente adquiridos e me proporcionou a oportunidade de realizar muitos procedimentos da índole da medicina de emergência.

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ANEXO B – Certificado de participação e aproveitamento em curso de iniciação à Medicina Tradicional Chinesa, realizado em Taiwan

No fim de semana de 5 e 6 de agosto de 2017, participei num curso de iniciação à Medicina Tradicional Chinesa, realizado na cidade de Taichung, em Taiwan.

Neste curso tive a oportunidade de perceber melhor os fundamentos deste tipo de medicina e a forma como esta pode ser utilizada, sinergicamente, em conjunção com as práticas médicas convencionais para um maior benefício do doente.

Considero que este curso teve uma importância significativa para a minha prática médica futura já que me permitiu ter contacto com uma área que, talvez por desconhecimento e falta de informação no “mundo ocidental”, é muitas vezes mal vista e menosprezada pelos profissionais de saúde apesar de, a par de outros tipos de medicinas alternativas, estar a atingir uma popularidade crescente entre a população.

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ANEXO C – Certificado de participação na “iMed Conference 9.0”

De 25 a 29 de outubro de 2017, participei no iMed Conference 9.0, que decorreu no Teatro de Camões e na Nova Medica School da Universidade Nova de Lisboa.

Já na sua nona edição, este é um o congresso organizado anualmente pela Associação de Estudantes da Nova Medical School, pensado por estudantes de Medicina para estudantes da área das Ciências da Vida, que inclui palestras, workshops e competições. O congresso conta anualmente com a participação de ilustres convidados do campo da Medicina, sendo já considerado um dos maiores congressos realizado por alunos de Medicina da Europa.

A decisão de participar neste congresso baseou-se na vontade de conhecer e aprender mais sobre o trabalho e investigação dos diferentes oradores, assim como de perceber melhor o sentido em que a medicina atual está a evoluir e de que forma esta evolução irá influenciar a nossa prática médica futura. Assim, foi sem dúvida uma experiência enriquecedora e motivadora.

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ANEXO D – Certificados de participação no Workshop de Cirurgia Cardiotorácica e no Workshop de Saúde Mental, integrados na “iMed Conference 9.0”

No dia 25 de outubro de 2017, participei no Workshop de Cirurgia Cardiotorácica, integrado no “iMed Conference 9.0”, que decorreu na Nova Medica School da Universidade Nova de Lisboa. Neste workshop tive a oportunidade de contactar com algumas das técnicas utilizadas pela Cirurgia Cardiotorácica para a realização de valvuloplastias, assim como treinar procedimentos laparoscópicos, utilizando para isso um simulador próprio para o efeito.

No dia 26 de outubro de 2017, participei no Workshop de Saúde Mental, integrado no “iMed Conference 9.0”, que decorreu na Nova Medica School da Universidade Nova de Lisboa.

Este workshop teve como foco principal a relação entre o sono e a cognição, tema este que considero bastante relevante tendo em conta que pode ser aplicado diretamente no nosso dia-a-dia, tanto na nossa vida pessoal como profissional.

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ANEXO E – Certificado de participação nas “11as Jornadas de Endocrinologia do

Hospital das Forças Armadas” (ENDO-HFAR 2017)

Nos dias 3 e 4 de outubro de 2017, participei nas “11as Jornadas de Endocrinologia do Hospital das Forças Armadas”, que decorreram em Lisboa.

Considero que a minha participação neste congresso foi relevante já que, para além de terem sido abordados temas pertinentes para a minha prática médica futura, me permitiu conhecer melhor as atividades desenvolvidas por um dos serviços de referência do Hospital das Forças Armadas onde, como médico militar, irei mais tarde, muito provavelmente, trabalhar.

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ANEXO F – Certificado de participação nas “Jornadas do Sono”, organizadas pela Academia CUF

No dia 3 de março de 2018, participei nas “Jornadas do Sono”, organizadas pela Academia CUF e que decorreram em Lisboa.

A decisão de participar neste evento baseou-se no facto de esta ser uma temática na qual tenho bastante interesse e que considero ser importante para a minha prática futura, já que observo que um crescente número de doentes apresenta sintomatologia relacionada com esta área, ainda que esta não seja, usualmente, a razão que os motiva a recorrer aos serviços de saúde.

Considero que a minha participação nestas jornadas foi bastante proveitosa já que compreendi que existem inúmeras medidas simples e inócuas que podem ser tomadas para tentar melhorar a qualidade de sono dos doentes e que só quando estas não surtem efeito se deve encaminhar os doentes para outros médicos, especialistas nesta área.

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ANEXO G – Certificado de apreciação por voluntariado médico internacional, na República Unida da Tanzânia

Nos meses de julho e agosto de 2016 realizei uma missão de voluntariado médico internacional, na República Unida da Tanzânia.

Sendo este um país pobre e com uma enorme falta de recursos materiais e humanos na área médica, associadas a uma casuística elevada devida quer à índole física da maior parte dos empregos, quer às condições de vida pobres e à fraca qualidade das infraestruturas públicas, a ajuda internacional neste país revela-se como um pilar de sustento e um auxílio essencial ao desenvolvimento do mesmo.

Assim, considero que o tempo que passei e trabalhei neste local contribuiu de uma forma extraordinária para a minha formação, não só como médico mas também como médico militar e como pessoa, possibilitando-me a aprendizagem de novos métodos de trabalho com recursos limitados, permitindo-me contactar com patologias diferentes daquelas a que estou habituado, realizar inúmeros procedimentos médicos e de enfermagem e, acima de tudo, perceber que algumas ações simples da nossa parte podem ter um enorme influência na vida das pessoas.

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ANEXO H – Certificado de participação e conclusão com aproveitamento do curso “Tatical Combat Casualty Care”

Em setembro de 2015 tive a oportunidade de realizar o curso de “Tatical Combat Casualty Care” (TCCC) da National Association of Emergency Medical Technicians (NAEMT), em cooperação com o Comité de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões e o PHTLS Portugal.

Este curso introduz técnicas e estratégias de tratamento baseadas na evidência para otimizar a sobrevivência das vítimas de trauma no campo de batalha e é o único curso TCCC aprovado pelo

American College of Surgeons e reconhecido pela NATO.

Considero que este curso teve uma grande importância para a minha formação como médico militar já que, para além de me permitir relembrar e praticar os princípios do trauma preconizados para uma situação normal permitiu-me, acima de tudo, compreender que num contexto de emergência em ambiente tático estes princípios podem ser alterados, tendo em conta que existem também outras ameaças externas que condicionam a nossa capacidade de atuação.

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