UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
SEMINÁRIO INTERNACIONAL
“BIOÉTICA E SAÚDE PÚBLICA: DESAFIOS E
PERSPECTIVAS”
24, 25 e 26 de Novembro de 2009
SEMINÁRIO INTERNACIONAL
“BIOÉTICA E SAÚDE PÚBLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS”
Promoção
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Apoio
Hospital Universitário de Santa Maria – HUSM
Departamento de Enfermagem
Coordenação do Curso de Enfermagem
Patrocínio
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
Conselho Nacional de Pesquisa - CNPq
Centro de Ciências da Saúde - CCS
Organização
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Local
Auditório do GULERPE – HUSM – Campus da UFSM
Data: 25 a 27 de Novembro de 2009
Santa Maria, RS
Brasil
SEMINÁRIO INTERNACIONAL
“BIOÉTICA E SAÚDE PÚBLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS”
ANAIS
Organizadores dos Anais
Margrid Beuter
Nara Marilene Oliveira Girardon-Perlini
Stefanie Griebeler Oliveira
S471a Seminário Internacional “Bioética e Saúde Pública :
Desafios e Perspectivas”
Anais / Seminário Internacional “Bioética e Saúde
Pública : Desafios e Perspectivas”, 25 a 27 de
novembro de 2009, Santa Maria, RS ; organizadores
Margrid Beuter... [et al.]. – . Santa Maria :
Universidade Federal de Santa Maria, Centro de
Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem, 2009.
581 p. ; 30 cm.
1. Medicina 2. Saúde Pública 3. Bioética
4. Eventos I. Beuter, Margrid II. Universidade
Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação
em Enfermagem II. Título
CDU 614.253(063)
Ficha catalográfica elaborada por Maristela Eckhardt CRB-10/737
Biblioteca Central – UFSM
SUMÁRIO
Comissão Organizadora
4
Apresentação
9
Programação Científica do Evento
10
Discurso da Presidente do Seminário
12
Lista dos resumos
14
COMISSÃO ORGANIZADORA
Presidente• Laura de Azevedo Guido
Vice
• Alberto Manuel Quintana • Adelina Giacomelli Prochnow
Comissão de Infra-estrutura Coordenação
• Silviamar Camponogara
• Suzinara Beatriz Soares de Lima • Tânia Solange Bosi de Souza Magnago • Zeli de Maria Carvalho
Componentes
• Aline Cammarano Ribeiro • Annie Jeanninne Bisso Lacchini • Janice Bittencourt Facco
• Luana Cardoso • Juliana Petry Tavares • Lucimara Rocha
• Stefanie Griebeler Oliveira
Monitores:
• Karine Poerschke Leal • Iraciara Ramos Canterce • Keity Lais Soccol
• Taíse Trevisan • Tainara Genro Vieira • Elaine Lutz Martins • Roger Rodrigues Peres • Laís Antunes Wilhelm • Ana Cláudia Soares de Lima • Thiana Sebben Pasa
• Sabrina Medianeira Wiethan Quinhones • Gabriela Camponogara Rossato
• Tiago de Paula Rosa • Aline Chaves Dalla Nora • Franciele Roberta Cordeiro
• Erika Eberlline Pacheco dos Santos
Comissão Social Coordenação
• Eliane Tatsch Neves
Componentes
• Marlene Gomes Terra • Angelita Gastaldo Rigon
• Onélia da Costa Pedro Cordenuzzi
Comissão Científica Coordenação
• Margrid Beuter
• Nara Marilene Oliveira Girardon-Perlini
Componentes
• Aline Cammarano Ribeiro • Annie Jeanninne Bisso Lacchini • Carmem Lúcia Colomé Beck • Eliane Tatsch Neves
• Karla Cristiane Oliveira Bertolino • Lúcia Beatriz Ressel
• Maria de Lourdes Denardin Budó • Marines Tambara Leite
• Rosângela Marion da Silva • Stefanie Griebeler Oliveira • Stela Maris de Mello Padoin
Comissão Financeira
• Laura de Azevedo Guido • Adelina Giacomelli Prochnow • Zeli de Maria Carvalho
Comissão de Divulgação Coordenação
• Lucia Beatriz Ressel Componentes
• Carolina Frescura Junges • Fernanda da Silva Machado • Graciele Fernanda da Costa Linch • Juliane Umann
• Letícia Becker Vieira
APRESENTAÇÃO
O Seminário Internacional em "Bioética e Saúde Pública: Desafios e
Perspectivas" traz à tona questões éticas e bioéticas complexas, mas que
necessariamente devem ser abordadas, de modo especial porque estão inseridas
no âmbito das políticas públicas brasileiras e na assistência à saúde da população.
Por conseguinte, são apresentados e debatidos temas atuais referentes à Bioética
no Brasil e no mundo; a sua relação com as políticas públicas de saúde neste país;
a sua ligação com as questões do início e do fim da vida; a função da Bioética nas
pesquisas envolvendo seres humanos; além do papel dos códigos de ética
profissional e a assistência à saúde no contexto da Saúde Pública. Ao mesmo
tempo, são abordadas temáticas concernentes aos desafios do ensino e pesquisa
no que tange a Ética e a Bioética na universidade pública brasileira com a
participação de professores da graduação e pós-graduação, tais como dos cursos
de Enfermagem, Psicologia, Medicina, Farmácia, Direito e Ciências Sociais. Dentre
outros ainda, os temas AIDS no contexto da Saúde Pública e Bioética global e
sustentabilidade também são debatidos no referido evento.
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA DO EVENTO
SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM
“BIOÉTICA E SAÚDE PÚBLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS”
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA DATA HORÁRIO TEMA APRESENTADOR(A) 25 nov 2009
18:00 Credenciamento Equipe do evento
19:00 Abertura Profª Drª Laura de Azevedo Guido (UFSM)
19:30 Conferência: A Bioética e suas bases conceituais na América Latina
Prof. Dr. Eduardo Luis Tinant (Buenos Aires) Coordenador de mesa Prof. Dr. Alberto Manuel Quintana (UFSM)
20:30 Apresentação Artística Chula CTG Sentinela da Querência
26
nov
2009
08:30 Bioética e políticas públicas de saúde no Brasil: pontos e
contrapontos Enf. Msc. Christiane Santiago Maia (UnB) Coordenadora de mesa Profª Drª Maria de Lourdes Denardin Budó (UFSM)
10:00 Intervalo
10:15 Sessão Pôster (apresentações comentadas)
12:00 Intervalo Almoço
14:00 Os desafios da ética e bioética na pesquisa na graduação
e pós graduação na saúde. Profª Drª Ivone Evangelista Cabral (UFRJ) Coordenadora de mesa Profª Drª Elisabeta Albertina Nietsche (UFSM)
16:00 Questões da bioética aplicada na pesquisa em seres
humanos. Profª Drª Rosana Soibelmann Glock (Unipampa) Coordenadora de mesa Profª Drª Lúcia Beatriz Ressel (UFSM)
27 nov 2009
08:30 09:30 Mesa Redonda
Dilemas éticos no cotidiano dos profissionais de saúde Dilemas éticos no cotidiano dos profissionais de saúde
coletiva
Prof. Dr. Michel Perrault (Université de Montreal – Canadá)
Enf. Esp. Ilse Melo (Secretaria de Município da Saúde de Santa Maria)
Coordenadora de mesa Profª Drª Eliane Tatsch Neves (UFSM)
11:00 Sessão Pôster (apresentações comentadas)
12:00 Almoço
14:00 Saúde , bioética e espiritualidade Prof. Dr. Celito Moro (FAPAS) Coordenadora de mesa
Profª Drª Carmem Lúcia Colomé Beck (UFSM)
15:30 Intervalo
16:00
Questões bioéticas no avanço da tecnociência Profª Drª Mara Vargas (HCPOA/ UNISINOS)
Coordenadora de mesa Profª Drª Margrid Beuter (UFSM)
Discurso da Presidente do Seminário Internacional em "Bioética e Saúde
Pública: Desafios e Perspectivas"
Senhoras e Senhores
É com grande satisfação que abrimos, nesse momento, o primeiro Seminário Internacional promovido pelo PPGEnf da UFSM - “Bioética e Saúde Pública: Desafios e Perspectivas”.
Falar de Bioética, relacionar a Saúde Pública e ainda elencar Desafios e Perspectivas é bastante ousado! Mesclar informações técnicas, científicas, éticas, morais e agir de maneira equilibrada, não tem se mostrado tarefa fácil no fazer enfermagem e saúde, de maneira geral e, para tanto, convidamos profissionais qualificados para refletirem conosco sobre o agir profissional, diante dos avanços científicos e tecnológicos das últimas décadas.
Ao elegermos a bioética como tema central desse Seminário, não estávamos pensando em problemas de pesquisa, em situações distantes, e sim, em desafios presentes na nossa realidade, discussões que nos auxiliem e nos conduzam a pensar na construção de novos conceitos, novas perspectivas de ação e desenvolvimento da consciência, para as transformações necessárias da prática com vistas a uma melhor qualidade de vida, pautados na conjuntura nacional.
Diariamente, somos chamados a atenção pelos meios de comunicação para questões relativas à promoção, recuperação e proteção da vida, assim como, pela necessidade urgente de promover a boa convivência, administrar conflitos, buscar adequações à contemporaneidade. Certamente, o seminário contribuirá para subsidiar o desenvolvimento de competências em âmbitos assistenciais individuais e coletivos nos diferentes cenários de atuação do enfermeiro, bem como favorecer o processo de conquista da cidadania.
Nesse contexto, encontra-se o usuário dos serviços de saúde, alguém que busca um espaço de relacionamento humano, com sensibilidade e responsabilidade, com sentimentos e emoções, com competência técnica e científica. Espaço privilegiado por zelar pela vida? A excelência técnica é inquestionável, como arte de pensar mudanças e de criar as condições para torná-las efetivas, e a excelência moral?
Nesse sentido, o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, nível de Mestrado, cuja área de concentração é Cuidado, Educação e Trabalho em Enfermagem e Saúde, objetiva formar mestres para o exercício da pesquisa e da docência, a partir de uma visão crítica da realidade, no intuito de desenvolver novos conhecimentos para a promoção de inovações sociais e acadêmicas, a fim de buscar a otimização da qualidade na área do cuidado, educação, trabalho e gestão em enfermagem e saúde, visando à formação acadêmica acoplada à demanda social e às necessidades regionais.
Contribuir, decisivamente, para o desenvolvimento local, regional e nacional, através da formação de recursos humanos qualificados e aptos a atuarem de forma crítica e reflexiva, na
docência, na pesquisa e no setor produtivo, é meta da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFSM. Para tanto, estimula a qualificação de seu corpo docente, a produção qualificada do conhecimento científico e tecnológico e a interação com o setor produtivo para a transferência de tecnologia e de conhecimento.
Durante estes três dias, esperamos que algumas dessas questões sejam amplamente discutidas e, quem sabe, respondidas. E caso não sejam, que cada um dos presentes consiga vislumbrar a sua própria resposta como profissionais, usuários da saúde que, de alguma forma, todos somos. E esperamos que o encontro dessas duas áreas - bioética e saúde pública; dessas duas artes nos revele uma distância menor e menos íngreme do que imaginávamos.
Em tempos de velocidade da informação, da promessa de um jornalismo em tempo real, de notícias entregues, praticamente, durante a vigência dos acontecimentos, torna-se ainda mais urgente aos profissionais da saúde pensar que é imprescindível eleger estratégias e definir conceitos.
Da mesma forma, é preciso, sim, reconhecer que há na bioética um campo riquíssimo para ser analisado e discutido, sob o olhar multidisciplinar. Além disso, o campo da saúde alimenta-se, constantemente, da força do real presente em todo sistema de saúde, e da urgência em narrar esse real, da maneira mais fidedigna possível, em curto espaço de tempo.
Este será um encontro de compromisso com a reconstrução da realidade, de criatividade, onde iremos debater questões relevantes, compartilhar experiências, socializar informações, atualizar conhecimentos, visualizar diferentes formas de expressão, respeitando a nossa diversidade política e social.
Este é um momento propício para reunir forças na construção da unidade na ação; compartilhar valores éticos e renovar a crença na luta por um mundo solidário e democrático. A sociedade, que cultiva os preceitos éticos e morais permite a seus componentes uma vida feliz e em harmonia, com respeito e sendo respeitados.
Assim sendo, gostaríamos de agradecer a todos que acreditaram e tornaram possível o êxito desse evento, em especial:
- ao Centro de Ciências da Saúde (CCS);
- a Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP);
- e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), pelo patrocínio.
Também, não poderíamos deixar de sinalizar o apoio do Departamento de enfermagem, do Curso de enfermagem e do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).
Por fim, agradecemos a todos que vieram prestigiar este evento. Muito obrigada!
LISTA DOS RESUMOS
TÍTULOS/ AUTORES
Nº Título Autores
1 A ENFERMAGEM FRENTE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
Adriana da Rosa Pereira Diego Schaurich
Natália de Oliveira Silomar Ilha 2 SENTIMENTOS DESPERTADOS NOS EDUCADORES QUE
ATUAM COM A INCLUSÃO SOCIAL - VISÃO DE UMA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM
Adriana da Rosa Pereira Cláudia Zamberlam 3 A “GERAÇÃO C”, SUBJETIVIDADE E OS DISCURSOS
MIDIÁTICOS SOBRE O CRACK Moises Romanini Adriane Roso 4 SAÚDE PÚBLICA, CAMPANHAS DE PREVENÇÃO À AIDS:
POR UMA ÉTICA DO CUIDADO Adriane Roso
5 ÉTICA, ABORTO E HIV/AIDS Adriane Roso
6 PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO E CONTEXTOS MIDIÁTICOS: CONSIDERAÇÕES SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Moises Romanin Adriane Roso Rosinéia L. Gass
7 ABORTO: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Alessandra Scherer Lorenzoni Ijoni Hilda Costabeber Cristiane Kohler Carpilovsky Felix Alexandre Antunes Soares Marília Rossato Marques 8 GESTÃO DE PESSOAS NA ENFERMAGEM: PERSPECTIVA
DA FORÇA DE TRABALHO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Ana Claúdia Soares de Lima Adelina Giacomelli Prochnow Suzinara Beatriz Soares de Lima
Thiana Sebben Pasa 9 CONSENTIMENTO INFORMADO E HUMANIZAÇÃO DA
SAÚDE: COERÇÃO NAS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS Ana Luiza Portela Bittecour Alberto Manuel Quintana Maria Teresa de Campos Velho Laura Wottrich
Amanda Sehn 10 TIVE CÂNCER, E AGORA? O APOIO DO GRUPO RENASCER Anaíse Dalmolin
Alberto Manuel Quintana Valéri Pereira Camargo Ana Luiza Portela Bittencourt 11 ACOMPANHAMENTO A PACIENTES COM CÂNCER DE
MAMA E ÚTERO: A PSICOLOGIA DENTRO DE UM AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA E MASTOLOGIA
Anaíse Dalmolin
Alberto Manuel Quintana Valéri Pereira Camargo Ana Luiza Portela Bittencourt 12 A SAÚDE E O TRABALHO NO CONTEXTO DA PRÁTICA DE
Magnago
Rosângela Marion da Silva Paola da Silva Diaz
Cristiane Machado Lourensi 13 RECEM NASCIDO BAIXO PESO NA UTI: DESAFIOS E
PERSPECTIVAS DO CUIDADO DE ENFERMAGEM Caroline Sissy Tronco Cristiane Cardoso de Paula Stela Maris de Mello Padoin Aline Ribeiro Cammarano 14 VIOLÊNCIA FAMILIAR E POSSÍVEIS DIFICULDADES DE
APRENDIZAGENS EM JOVENS Verginia Medianeira Dallago Rossato
Nara Viera Ramos Carla Kowalski Marzari 15 IMPLICAÇÕES BIOÉTICAS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM
CUIDADORES FAMILIARES: REFLEXÃO TEÓRICA Celso Leonel Silveira Maria de Lourdes Denardin Budó
Fernanda Machado da Silva Margot Agathe Seiffert Clarissa Potter
16 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ENFRENTAMENTO DO CÂNCER EM ADOLESCENTES
Crhis Netto de Brum Laura de Azevedo Guido
Graciele Fernanda da Costa Linch
Juliana Umann
Samuel Spiegelberg Zuge 17 TRATAMENTO NOS SERVIÇOS DE HEMATO-ONCOLOGIA:
UMA QUESTÃO DE BIOÉTICA PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM
Clarissa Potter
Maria Denise Schimith Rani Simões de Resende 18 MUNDO SELVAGEM: A SOCIEDADE DE ADOLESCENTES
ATRAVESSADOS PELA VIOLÊNCIA Cristiane Rosa dos Santos Jana Gonçalves Zappe Natália Barcelos
Merihelem de Mello Pierry 19 A DELINQUENCIA FALADA PELO DISCURSO: E A ESCOLA
COMO FICA? Merihelem de Mello Pierry Jana Gonçalves Zappe Cristiane Rosa dos Santos Natália Barcelos
20 A MULHER NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE
SAÚDE Daiana Foggiato de Siqueira Diego Schaurich
Claudete Moreschi Glaucia Dal Omo Nicola Leíse Pozzobon
21 ENVELHECIMENTO E AIDS: REFLEXÕES DO
ACOMETIMENTO DO HIV EM INDÍVIDUOS ACIMA DE 50 ANOS
Claudete Moreschi Diego Schaurich
Daiana Foggiato de Siqueira Glaucia Dal Omo Nicola
Sandra Lisiane Massier de Almeida
CONTEMPORÂNEA Vania Marta Pradebon Suzinara Beatriz Soares de
Lima 23 STRESS E PROFISSIONAIS DA SAÚDE: A PRODUÇÃO DO
CONHECIMENTO Graciele Fernanda da Costa Linch
Laura de Azevedo Guido Juliane Umann
Lilian Medianeira Coelho Stekel Luiza de Oliveira Pitthan 24 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E DE CORPOS: ESTUDOS SOBRE A
UTILIZAÇÃO DO CORPO HUMANO PARA ENSINO E PESQUISA
João Beccon de Almeida Neto 25 ENFERMAGEM NO PERIOPERATÓRIO DE CIRURGIA
CARDÍACA – ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA Juliane Umann Laura de Azevedo Guido
Graciele Fernanda da Costa Linch
Lilian Medianeira Coelho Steckel
Luiza de Oliveira Pitthan 26 ABORTO: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DE UMA
ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL
Letícia Fonseca Ângela Barbieri
Daniela Rodrigues Rech Marizete Ilha Ceron 27 ANÁLISE DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS PACIENTES
CIRÚRGICOS EM RELAÇÃO AO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
Letícia Machado Fonseca
28 O TRANSPLANTE CARDÍACO EM FACE A
COMERCIALIZAÇÃO DE ÓRGÃOS: UMA REALIDADE QUE ESBARRA NOS PILARES DA ÉTICA, BIOÉTICA E EDUCAÇÃO
Márcia Gabriela Rodrigues de Lima
Elisabeta Albertina Nietsche Katiele Hundertmarck Solange Capaverde Daniele Trindade Vieira 29 ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES CAUSADAS PELO
ENVELHECIMENTO DO ORGANISMO
Andréa Moreira Arrué Leila Regina Wolff
Márcia Gabriela Rodrigues de Lima
Daniele Trindade Vieira Katiele Hundermarck 30 IMPLICAÇÕES ÉTICAS NA VISITA DOMICLIAR A USUÁRIOS
PORTADORES DE PERDAS FUNCIONAIS E DEPENDÊNCIAS Margot Agathe Seiffert Maria de Lourdes Denardin Budó
Celso Leonel Silveira Clarissa Potter
31 (RE)PENSANDO OS TRANSTORNOS ALIMENTARES Merihelem de Mello Pierry Jana Gonçalves Zappe Cristiane Rosa dos Santos Natália Barcelos
32 A PERVERSÃO E O FASCÍNIO DA IMAGEM Natália Barcelos Jana Gonçalves Zappe
Cristiane Rosa dos Santos Merihelem de Mello Pierry
33 BRINCANDO DE “FAZ-DE-CONTA” Natália Barcelos
Jana Gonçalves Zappe Cristiane Rosa dos Santos Merihelem de Mello Pierry 34 DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM Natália de Oliveira
Diego Schaurich Adriana da Rosa Pereira 35 PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE À CRIANÇA COM
DÉFICIT DE APREDIZAGEM CAUSADO PELA DESNUTRIÇÃO Natália de OliveiraDiego Schaurich Adriana da Rosa Pereira 36 A BIOÉTICA RELACIONADA À ATUAÇÃO DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL COM FAMILIARES DE POTENCIAIS DOADORES DE ÓRGAOS
Rani Simões de Resende Silviamar Camponogara Clarissa Potter
37 EUTANÁSIA: BREVES REFLEXÕES Raquel Pötter Garcia
Karla Cristiane Oliveira Bertolino Stefanie Griebeler Oliveira Tassiane Ferreira Langendorf 38 O AUTOCUIDADO COMO PREVENÇÃO DE AGRAVOS AO
TRABALHADOR RURAL: RETRATO DE UMA REALIDADE Robriane Prosdocimi MenegatRosane Teresinha Fontana 39 EQUOTERAPIA: DIFICULDADES ENCONTRADAS NA
ASSISTÊNCIA Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz Anne Karine Fritsch Thaís Müller Schaedler 40 VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR: PERCEPÇÕES DE CRIANÇAS
ESCOLARES QUE VIVEM EM ABRIGO Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz Stela Maris de Mello Padoin Eliane Tatsch Neves
41 BIOSSEGURANÇA: UMA AÇÃO EDUCATIVA PARA O TRABALHADOR DE ENFERMAGEM DO CENTRO DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇAO
Samuel Spiegelberg Zuge Laura de Azevedo Guido Crhis Netto de Brum 42 A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO E SUA COMPETÊNCIA EM
ATUAR COMO EDUCADOR EM SAÚDE
Silvana Ceolin Helena Carolina Noal Thaíse da Rocha Ferraz Tais Vicari
43 A SAÚDE E O TRABALHO DO BATALHÃO DE ELITE DE UMA CORPORAÇÃO MILITAR
Tanise Martins dos Santos Carmem Lúcia Colomé Beck Rosângela Marion da Silva 44 PERCEPÇÕES DOS PACIENTES NO PREPARO
PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA ELETIVA Tanise Martins dos Santos Margrid Beuter Miriam Perrando
Cecília Maria Brondani Charline Szareski 45 REFLEXÕES DO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO
RECÉM-NASCIDO PREMATURO E FAMILIARES
Tauana Reinstein de Figueiredo Hilda Maria Medeiros
Diego Schaurich 46 A IMPORTÂNCIA DA GERÊNCIA DO ENFERMEIRO FRENTE
AOS CONFLITOS NO CENTRO CIRÚRGICO (CC) E RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA (RA)
Thiana Sebben Pasa
Adelina Giacomelli Prochnow Soeli Guerra
47 CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES ATENDIDOS NA SALA DE EMERGÊNCIA DO PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA: DADOS PRELIMINARES
Tiago de Paula Rosa
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago
48 OCASO DE VIDA EM CRIANÇA E ADOLESCENTE EM UNIDADES DE CUIDADOS CRÍTICOS: IMPLICAÇÕES ÉTICAS À ENFERMAGEM
Vania Marta Pradebon Dolores Reginato Chagas
Suzinara Beatriz Soares de Lima
49 PARTO CESÁREO DESNECESSÁRIO – UM PROBLEMA DE
SAÚDE PÚBLICA Victor Hugo Goulart SilveiraLiange Arrua Rabenschlag
Juciane Aparecida Furlan Inchauspe
50 QUESTÕES ÉTICAS E BIOÉTICAS QUE EMERGEM NO
COTIDIANO DA PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Márcia Gabriela Rodrigues de Lima Leila Regina Wolff
Elisabeta Albertina Nietsche Andréa Moreira Arrué Fernanda Portela Pereira 51 MULHERES E HIV/AIDS: LEITURAS POSSÍVEIS Camila dos Santos Gonçalves
Beatriz Teixeira Weber Adriane Roso
52 TERMINALIDADE DE VIDA E PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
UMA COMPLEXA CONVIVÊNCIA Karla Cristiane Oliveira Bertolino Alberto Manuel Quintana Elisabeta Albertina Nietsche Maurício de Vargas Soares Stefanie Griebeler de Oliveira 53 CUIDANDO PARA MANTER O MUNDO DA FAMÍLIA
AMPARADO: A EXPERIÊNCIA DA FAMÍLIA RURAL FRENTE AO CÂNCER
Nara Marilene Oliveira Girardon-Perlini
Margareth Ângelo 54 PARALELO ENTRE OS SISTEMAS DE SAÚDE BRASILEIRO,
NORTE-AMERICANO, BRITÂNICO, CUBANO, FRANCÊS E CANADENSE
Aliciana Soleiman Machado Maristel Kasper Grando 55 BIOÉTICA: DA ORIGEM AS QUESTÕES ATUAIS Andressa Sihe Druzian 56 O NUTRICIONISTA NA SAÚDE PÚBLICA Andressa da Rosa Rodrigues;
Franceliane Jobim Benedetti 57 ENTREVISTA FENOMENOLÓGICA EM UM TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE GRADUAÇÃO: A ÉTICA NA PESQUISA Annie Jeanninne Bisso Lacchini Marlene Gomes Terra Carolina Fajardo V. P. Brüggemann
Helena Carolina Noal 58 O DESAFIO DE CUIDAR TENDO A MORTE COMO
PERSPECTIVA
Annie Jeanninne Bisso Lacchini Marlene Gomes Terra
Helena Carolina Noal Tais Vicari
59 TUBERCULOSE: UM RELATO DE CASO Cristiane Brito da Luz Franciele Gasparetto Cassel Juliana Altmann
60 DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM Elisangela Cogo Diego Schaurich Adriana da Rosa Natália de Oliveira Silomar Ilha 61 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE
FÁRMACOS
Franciele Gasparetto Cassel Cristiane Brito da Luz Juliana Altmann 62 PROMOVENDO SAÚDE NA ESCOLA: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA Priscilla Cielo Vedoin Diego Schaurich
Rossana Walter 63 PRÁTICA ASSISTENCIAL DE PREVENÇÃO DA DOENÇA
RENAL NOS GRUPOS DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE BÁSICA
Iara Andréia Burg
Adelina Giacomelli Prochnow Onélia da Costa Pedro Cordenuzzi
64 A PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA E O COMPROMISSO
ÉTICO EM UMA PESQUISA SOBRE (E POR) ESTUDANTES Jaisso Rodrigues Vautero 65 CUIDADO AO CUIDADOR: PERSPECTIVA DE SENTIR-SE
CUIDADO AO CUIDAR
Juliana Altmann Cristiane Brito da Luz Franciele Gasparetto Cassel 66 AUDITORIA EM ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO DE
DISTORÇÕES ÉTICAS NO ATENDIMENTO A PACIENTES HOSPITALIZADOS
Cristine Aspirot do Couto Ferrazza
67 BRINCANDO E EDUCANDO NA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA
HOSPITALIZADA Elisiane Damasceno Marques Nascimento
Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz Mariel Garlet
68 EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE E SEU PROTAGONISMO SOCIAL EM UM PROGRAMA DE EXTENSÃO: VIVÊNCIAS DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Bruna Parnov Machado Adelina Giacomelli Prochnow Greice Roberta Predebon 69 QUESTÕES ÉTICAS NO TRABALHO DO ENFERMEIRO QUE
ATUA NO PERÍODO NOTURNO Rosângela Marion da Silva Carmem Lúcia Colomé Beck Lucimara Rocha
Helena Carolina Noal
Sandra Marcia Soares Schmidt 70 CARGAS E ACIDENTES DE TRABALHO: PROPOSTA DE
PESQUISA COM TRABALHADORES DA SAÚDE Rosângela Marion da Silva Carmem Lúcia Colomé Beck Juliana Petri Tavares Andrea Prochnow
Francine Cassol Prestes 71 UM IMPOSSÍVEL DE DIZER: REAÇÕES E SENTIMENTOS DE
PROFISSIONAIS DA SAÚDE DIANTE DA MORTE DE CRIANÇAS NO CONTEXTO HOSPITALAR
Shana Hastenpflug Wottrich Alberto Manuel Quintana Evandro de Quadros Cherer Karla Cristiane Oliveira Bertolino Stefanie Griebeler Oliveira 72 VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO: UM DESAFIO SOCIAL PARA
A EQUIPE DE ENFERMAGEM
Silomar Ilha Diego Schaurich
Adriana da Rosa Pereira Elisangela Cogo
Natália de Oliveira 73 CONCEPÇÕES DE SAÚDE, DOENÇA E VULNERABILIDADE
NUM GRUPO DE MULHERES ADOLESCENTES Tamiris Teixeira PuginLúcia Beatriz Ressel Camila Nunes Barreto
Francielle Brum dos Santos de Siqueira
Carolina Frescura Junges 74 PERCEPÇÃO DO IDOSO QUE TEM AIDS FRENTE À
DESCOBERTA DA DOENÇA Tassiane Ferreira Langendorf Stela Maris de Mello Padoin Caroline Sissy Tronco
Aline Cammarano Ribeiro Maressa Claudia De Marchi 75 DIREITOS REPRODUTIVOS E AS IMPLICAÇÕES NA
ASSISTÊNCIA DA MULHER QUE TEM HIV/AIDS
Tassiane Ferreira Langendorf Stela Maris de Mello Padoin Letícia Becker Vieira 76 PREVALÊNCIA DE CASOS DE CO-INFECÇÃO DA DOENÇA
DE CHAGAS E DO HIV EM PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
Viviane do Carmo Gonçalves Souza
Daniela Bitencourt Rosa Leal João Felipe Peres Rezer
77 FENOMENOLOGIA: UMA BREVE RETOMADA HISTÓRICA Carolina Fajardo V. P. Brüggemann
Annie Jeanninne Bisso Lacchini Marlene Gomes Terra
78 FENOMENOLOGIA-HERMENÊUTICA DE PAUL RICOEUR Carolina Fajardo V. P. Brüggemann
Annie Jeanninne Bisso Lacchini Marlene Gomes Terra
79 ÉTICA EM PESQUISA: RELAÇÕES COM COMUNIDADES DE
DIFÍCIL ACESSO Rosinéia L. Gass Adriane Roso
80 NEGAÇÃO DA MORTE: FRACASSO, VERGONHA E
IMPOTÊNCIA Ana Luiza Portela Bittencourt Alberto Manuel Quintana Karla Cristiane Oliveira Bertolino Elisabeta Albertina Nietsche Evandro de Quadros Cherer 81 PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: O
Magnago
Paola da Silva Diaz Patricia Bitencourt Toscani Francine Cassol Prestes 82 FORMAÇÃO DE GRUPOS NAS COMUNIDADES: SUBSÍDIOS
PARA AS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA Bruna Sodré Simon Maria de Lourdes Denardin Budó
Stefanie Griebeler Oliveira Raquel Pötter Garcia 83 O CUIDADO A USUÁRIOS COM SOFRIMENTO PSÍQUICO NO
AMBIENTE DOMICILIAR: UMA PRÁTICA FUNDAMENTADA NA ÉTICA DO PROFISSIONAL E DO USUÁRIO
Bruna Sodré Simon Maria Denise Schimith
Maria de Lourdes Denardin Budó
Raquel Pötter Garcia
Stefanie Griebeler de Oliveira 84 PACIENTE PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA: A
PARTICIPAÇÃO DE FAMILIARES NO PROCESSO DE CUIDADO DE ENFERMAGEM
Carolina Carbonell dos Santos Marlene Gomes Terra
Úrsula Maria Stockmann Pinheiro
Chariani Gugelmim Basso 85 ESTUDO DE CASO COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM
DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM COM PACIENTE PORTADOR DE HIV/AIDS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Carolina Carbonell dos Santos Crhis Netto de Brum
Chariani Gugelmim Basso 86 FAMÍLIAS CONTEMPORÂNEAS E PARENTALIDADE
– ALGUMAS QUESTÕES ÉTICAS Cristiane Bottoli Dorian Mônica Arpini 87 O CUIDADO HUMANIZADO DE ENFERMAGEM AO
RESCÉM-NASCIDO E SEUS PAIS Sandra Lisiane Massier de Almeida;
Hilda Maria Barbosa de Freitas; Alessandra da Luz Flores; Claudete Moreschi;
Daiana Foggiato de Siqueira. 88 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AO PROCESSO
DE MORRER Daniela Rodrigues Rech Margrid Beuter
Cecíla Maria Brondani Charline Szareski
Vera Cristina Dorneles Santos 89 ABORDAGEM DOS ASPECTOS ÉTICOS/BIOÉTICOS NO
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS Daniela Rodrigues RechElisabetaAlbertina Nietsche Ângela Barbieri
Letícia Machado Fonseca Marizete Ilha Ceron 90 REFLEXÕES ACERCA DA EPIDEMIA HIV/AIDS: DA
EPIDEMIOLOGIA ÀS IMPLICAÇÕES E DESAFIOS ATUAIS Diego Schaurich Maria da Graça Oliveira Crossetti
Hilda Maria Barbosa de Freitas 91 REVELAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE AIDS: CONSIDERAÇÕES
Crossetti 92 RESPONSABILIDADE DE FAMILIARES CUIDADORES PELA
DIÁLISE
PERITONEAL NO DOMICÍLIO
Eliese Denardi Cesar Margrid Beuter
Cecilia Maria Brondani Arlete Maria Brentano Timm Lucimara Rocha
93 PRINCÍPIO DE AUTONOMIA: A COMPETÊNCIA DE DECIDIR SOBRE A VIDA
Evandro de Quadros Cherer Alberto Manuel Quintana Shana Hastenpflug Wottrich Karla Cristiane Oliveira Bertolino Stefanie Griebeler Oliveira 94 PRINCÍPIOS BIOÉTICOS E A PRÁTICA DA PSICOLOGIA:
ALGUMAS REFLEXÕES Evandro de Quadros Cherer Alberto Manuel Quintana Shana Hastenpflug Wottrich Karla Cristiane Oliveira Bertolino Stefanie Griebeler Oliveira 95 A PARTICIPAÇÃO DO FAMILIAR ACOMPANHANTE NO
CUIDADO AO ADULTO HOSPITALIZADO Franciele Roberta Cordeiro Margrid Beuter Charline Szareski
Cecília Maria Brondani
Sabrina Medianeira Wiethan Quinhones
96 CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES EDUCATIVAS DE ENFERMEIRAS EM ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Joanita Cechin Donaduzzi Eliane Tatsch Neves 97 BIOÉTICA NA PESQUISA COM ADOLESCENTES PRIVADOS
DE LIBERDADE: O PROCESSO DE OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
Cristiane Rosa dos Santos Ana Cristina Garcia Dias Jana Gonçalves Zappe 98 NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA – NASF:
ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE DE FORMA INTEGRADA
Karine de Freitas Cáceres Machado
Flavia de Mello Disconsi Leise Reis Flores
99 TRIAGEM NEONATAL: MODIFICANDO O FUTURO Karine de Freitas Cáceres Machado
Leise Reis Flores
Angela Alende Rodrigues Luciana Michels Schuck Priscila Leal da Veiga 100 “GRAVIDEZ NÃO É DOENÇA, É ESTADO DE GRAÇA” !?! - O
CUIDADO ÀS MULHERES NA INTERNAÇÃO HOSPITALAR DURANTE A GESTAÇÃO
Katiele Hundertmarck Leila Regina Wolff
Márcia Gabriela Rodrigues de Lim Daniele Trindade Vieira
Mariane Rossato 101 ESTRESSE, COPING E ENFERMAGEM: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Lilian Medianeira Coelho Stekel Laura de Azevedo Guido Juliane Umann Gracielei Linck Luis Felipe Dias Lopes
102 BIOÉTICA NA CLINICA ONCOLÓGICA PRIVADA: ASPECTOS
RELEVANTES Lilian Lopes Pereira Ana Cristina Garcia Dias Alberto Manuel Quintana Ana Luíza Portela Bittencourt Maria Teresa de Campos Velho 103 CONSULTA DE ENFERMAGEM NO AMBULATÓRIO DE
QUIMIOTERAPIA DE UM HOSPITAL UNVERSITÁRIO: ATENDIMENTO HUMANIZADO E VOLTADO PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Lucélia Gindri Lenir Gebert
Vera Cristina Dorneles Santos Cinara Dias Fernandes
Maria Elaine de Oliveira Bolzan 104 A REPRESENTAÇÃO DA DOR ANGINOSA POR PACIENTES
COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA: A EDUCAÇÃO ALIADA À PREVENÇÃO
Daniele Trindade Vieira Elisabeta Albertina Nietsche Márcia Gabriela Rodrigues de Lima
Katiele Hundermarck Mariane Rossato
105 O PROCESSO DE INSTITUIÇÃO DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA ANTINEOPLÁSICA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE ALTA COMPLEXIDADE
Maria Elaine de Oliveira Bolzan Lenir Gebert
Lucélia Gindre
Cinara Dias Fernandes Giovana Elisa Zerbini
106 ACIDENTES DE TRABALHO EM HEMODIÁLISE:
IMPLICAÇÕES PARA O EXERCÍCIO GERENCIAL DO ENFERMEIRO
Iara Andréia Burg
Adelina Giacomelli Prochnow Onélia da Costa Pedro Cordenuzzi
107 REFLEXÃO DOS SIGNIFICADOS DO CUIDADO: UMA
CONSTRUÇÃO PARA A ENFERMAGEM Raquel Pötter Garcia Maria de Lourdes Denardin Budó
Bruna Sodré Simon Stefanie Griebeler Oliveira 108 RELATANDO O CASO DE UM PACIENTE COM CA DE
ESÔFAGO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Sabrina Mara Fighera; Diego schaurich;
Daiana Foggiato de Siqueira; Leíse Pozzobon
Priscilla Cielo Vedoin 109 MODELAGEM: CONSTRUÇÃO DE UM MAPA CONCEITUAL
COLETIVO SOBRE ÉTICA/BIOÉTICA ATRAVÉS DE ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Solange Capaverde Lilian Lopes Pereira Ana Cristina Garcia Dias 110 ATENÇÃO À CRIANÇA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DO
MUNICÍPIO DE SANTA MARIA: UM ENFOQUE WINNICOTTIANO
Tatiele Jacques Bossi; Dorian Mônica Arpini 111 UMA CRIANÇA É ESPERADA: ESTUDO SOBRE IDENTIDADE
NA GESTAÇÃO DO PRIMEIRO FILHO
Tatiele Jacques Bossi 112 FATORES DE RISCO PARA BAIXO PESO AO NASCER EM
MATERNIDADES PÚBLICAS DE SANTA MARIA-RS Thaise da Rocha Ferraz Angelita Gastaldo Rigon Eliane Tatsch Neves
113 FATORES QUE INTERFEREM NA ADESÃO AO
TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL Thaise da Rocha Ferraz Aline Cammarano Ribeiro Iara Andréia Burg
Silvana Ceolin Tais Vicari 114 ATENDIMENTO PSICOLÓGICO NA ADOLESCÊNCIA:
ALGUMAS QUESTÕES SOBRE SIGILO E CONFIDENCIALIDADE NA PRÁTICA CLINICA.
Tecavita Szlachta Ana Cristina Garcia Dias 115 REVELAÇÃO DO DIAGNÓSTICO AO ADOLESCENTE QUE
TEM HIV/AIDS:
A ÉTICA NO CUIDADO
Aline Cammarano Ribeiro Stela Maris de Mello Padoin Cristiane Cardoso de Paula Caroline Sissy Tronco Diego Schaurich 116 QUESTÕES ÉTICAS NO PROCESSO DE REINSERÇÃO
FAMILIAR DE JOVENS INSTITUCIONALIZADOS: GARANTIA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
Aline Cardoso Siqueira
117 ENFRENTAMENTO DE SITUAÇÕES DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO
Aline Cardoso Siqueira
118 BIOÉTICA E ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA:
UM CAMINHO EM CONSTRUÇÃO Bibiana Ramos dos Santos Claudia Maria Perrone 119 ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR: PERSPECTIVAS PARA A
REORIENTAÇÃO DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA NA ÉTICA E NA HUMANIZAÇÃO
Camila Dubow
Alexsandra Micheline Real Saul Ângela Barbieri
Denise de Oliveira Vedootto Marizete Ilha Ceron
120 UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR NA ESCUTA DO HIV/AIDS
Camila dos Santos Gonçalves Elisângela Colpo
Hilda Maria Barbosa de Freitas 121 VIVÊNCIAS, PERCEPÇÕES E DESAFIOS DE UM PROJETO
PIONEIRO DE RESIDÊNCIA MULTIDISCIPLINAR INTEGRADA EM SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE.
Caroline Soriano Baisch Teresinha Heck Weiller Ana Paula Wilke François Elsa Maria Kasburg da Rosa Gilmara de Campos
122 O SIGNIFICADO DE TRABALHO EM EQUIPE PARA OS PROFISSIONAIS DO SERVIÇO DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
Caroline Antocheves Sudati Adelina Giacomelli Prochnow Soeli Teresinha Guerra
Sandra Marcia Soares Schmidt 123 INTEGRALIDADE NA SAÚDE: SIGNIFICADOS E PRÁTICAS
DA EQUIPE DE SAÚDE DE UMA UNIDADE DE INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA
Débora Luíza dos Santos Adelina Giacomelli Prochnow Anamarta Sbeghen Cervo 124 VIOLÊNCIA NO TRABALHO DA ENFERMAGEM EM UM
SERVIÇO DE HEMODIÁLISE1 Francine Cassol Prestes Carmem Lúcia Colomé Beck
Juliana Petri Tavares Rosangela Marion da Silva
Andréa Prochnow 125 DILEMAS ÉTICOS NO DIAGNÓSTICO DE USUÁRIOS COM
DEPRESSÃO NA ATENÇÃO BÁSICA
Gilson Mafacioli da Silva Carmem Lúcia Colomé Beck Volnei Antonio Dassoler Juliana Petri Tavares Rosângela Marion da Silva 126 ORGANOGRAMA PARA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Gisele Loise Dias
Alcemar Rodrigues Martello Patrícia Nascimento
127 DISTÚRBIOS PSÍQUICOS MENORES EM ENFERMEIROS
DOCENTES Juliana Petri Tavares Carmem Lúcia Colomé Beck
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago Paola Diaz
Francine Cassol Prestes 128 PSICOLOGIA E BIOÉTICA: AS RELAÇÕES HUMANAS NO
ÂMBITO INSTITUCIONAL
Juliane Caeran
Hericka Zogbi Jorge Dias 129 CUIDADO HUMANIZADO EM UMA UNIDADE DE PRONTO
ATENDIMENTO: DESAFIOS PARA A ENFERMAGEM Kellen Cervo Zamberlan Carolina Frescura Junges
130 DOR COMO QUINTO SINAL VITAL Kellen Cervo Zamberlan
Tanise Martins dos Santos 131 A ANÁLISE DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DAS
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ SOBRE A TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
Laura Anelise Faccio Wottrich Alberto Manuel Quintana Ana Luiza Portela Bittencourt Amanda Schöffel Sehn 132 ADESÃO AO TRATAMENTO NO TRANSTORNO BIPOLAR:
UMA QUESTÃO BIOÉTICA Lilian Lopes Pereira Ana Cristina Garcia Dias Juliane Caeran
Lucas de Abreu Collares Raquel Vargas Penteado 133 REFLEXÕES ACERCA DA MORTE DOS PACIENTES NO
AMBIENTE HOSPITALAR Darleia Konig Kuster Silvana Bastos Cogo Bisogno Marcio Rossato Badke 134 PESQUISA COM IDOSOS: REFLEXÕES ACERCA DOS
PRINCÍPIOS ÉTICOS Maressa Claudia De Marchi Tassiane Ferreira Langendorf Aline Cammarano Ribeiro Caroline Sissy Tronco Stela Maris de Mello Padoin 135 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: RISCOS A
INTEGRIDADE DA SAÚDE DO PACIENTE Mariane Rossato Margrid Beuter
Franciele Roberta Cordeiro
Sabrina Wiethan Medianeira Quinhones Márcia Gabriela Rodrigues de Lima 136 PESQUISA QUALITATIVA EM SAÚDE: REFLEXÃO ACERCA
DOS ASPECTOS ÉTICOS QUE A VIABILIZAM
Mariane Rossato
Maria de Lourdes Denardin Budó Daniele Trindade Vieira
Márcia Gabriela Rodrigues de Lima Katiele Hundertmarck
137 A PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO E OS SENTIMENTOS DO CLIENTE EM SUA PRIMEIRA HOSPITALIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO
Cleusa de Moraes Militz, Rosemari Ferrigolo Nilva Moraes Soares
Lurdes Teresinha Silva Corin 138 PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE: RELAÇÃO
ENSINO-SERVIÇO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA, RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Pâmela Kurtz Cezar Teresinha Heck Weiller Caldas da Silva Marion Caroline do Amaral Raquel dos Santos
139 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AOS
PACIENTES SUBMETIDOS À ARTROPLASTIA DE QUADRIL Paola da Silva Diaz Tânia Solange Bosi de Souza Magnago Andrea Prochnow
Silviamar Camponogara
Patrícia Bitencourt Toscani Greco[6] 140 O PROCESSO DE MORRER: O PAPEL DA ENFERMAGEM Paola da Silva Diaz
Carmem Lúcia Colomé Beck Andrea Prochnow
Francine Cassol Prestes Patricia Bitencourt Toscani 141 QUALIDADE DE VIDA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS:
UM ESTUDO SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA DA SAÚDE Rachel Rubin da Silva Hericka Zogbi Jorge Dias 142 DILEMAS ÉTICOS NO PROCESSO DE TOMADA DE
DECISÕES EM ENFERMAGEM Rhea Silvia de Avila Soares Alexsandra Real Saul Márcia Aparecida Penna 143 OS SABERES DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM FRENTE À EUTANÁSIA E O DIREITO DE MORRER COM DIGNIDADE
Sandra Massirer
Alessandra da Luz flores Claudete Moreschi Márcio Kist Parcianello Maria Helena Gehlen 144 PERCEPÇÕES DOS ACADÊMICOS DOS CURSOS DA SAÚDE
ACERCA DAS ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES REALIZADAS NO GRUPO DE CUIDADORES DE PORTADORES DE ALZHEIMER.
Silomar Ilha Claudia Zamberla Hilda Freitas Mirele Bernardini
Tauana Reinstein de Figueiredo 145 VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR: ACIDENTES E
AGRAVOS NO MEIO RURAL NOTIFICADOS NO SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR/RS¹
Silvia Beatriz S. da Silva Adelina Giacomelli Prochnow Sueli Goi Barrios
Jerusa Goi Barrios Luciane Silva Ramos 146 PLANO DE PRÁTICA ASSISTENCIAL DESENVOLVIDO PARA
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA UNIDADE DE CLÍNICA CIRÚRGICA: UMA ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO
Tais Vicari
Marlene Gomes Terra Rhea Soares
Annie Jeanine Bisso 147 A MICROPOLÍTICA NA GESTÃO REGIONALIZADA DA SAÚDE
E O USO DAS TECNOLOGIAS NOS PROCESSOS DE TOMADA DE DECISÃO
Sueli Goi Barrios
Adelina Giacomelli Prochnow Jerusa Goi Barrios
148 ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS E O PROCESSO DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA 4ª REGIÃO SANITÁRIA DO RS
Sueli Goi Barrios
Adelina Giacomelli Prochnow Jerusa Goi Barrios
Silvia Beatriz Santos da Silva Luciane Silva Ramos
149 APROXIMAÇÃO AO SER-ADOLESCENTE EM
SEMILIBERDADE: COMPREENSÃO À LUZ DA FENOMENOLOGIA DE HEIDEGGER
Dilce Perez do Carmo Stela Maris de Mello Padoin 150 O CUIDADO DO IDOSO NO ÂMBITO HOSPITALAR: UMA
REVISÃO DA LITERATURA NACIONAL E INTERNACIONAL Lucimara Rocha Margrid Beuter
Nara Marilene Oliveira Girardon Perlini Cecília Maria Brondani
Charline Szareski 151 O CUIDADO DE SI DO IDOSO NA PERSPECTIVA DE SUA
AUTONOMIA Lucimara Rocha Margrid Beuter
Eliane Tatsch Neves
Nara Marilene Oliveira Girardon Perlini Cecília Maria Brondani
152 BIOÉTICA: REFLEXÕES PARA A PRÁTICA ASSISTENCIAL NA ENFERMAGEM
Juciane Aparecida Furlan Inchauspe Liange Arrua Rabenschlag
Carla Kowalski Marzari Michele Avello Bello Correa Victor Hugo Goulart Silveira 153 O ENSINO DE ENFERMAGEM E AS DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS: UMA PERSPECTIVA NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO
Juciane Aparecida Furlan Inchauspe Liange Arrua Rabenschlag
Carla Kowalski Marzari Michele Avello Bello Correa Victor Hugo Goulart Silveira 154 O RESGATE DA HUMANIZAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE:
VALORIZANDO O SER HUMANO Kátia Ferreira Pacheco Eleine Maestri Neila Santini de Souza 155 O CUIDADOR FAMILIAR NO CONTEXTO DA INTERNAÇÃO
DOMICILIAR Cecília Maria Brondani Margrid Beuter
Charline Szareski
Sabrina Medianeira Wiethan Quinhones Franciele Roberta Cordeiro
156 O LEGADO CULTURAL NO EMPODERAMENTO DE MULHERES PARA O CUIDADO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE
Eliane Tatsch Neves Ivone Evangelista Cabral 157 QUEBRA DE CONFIDENCIALIDADE EM PROCESSOS DE
AUDITORIA HOSPITALAR Cristine Aspirot do Couto Ferrazza
158 BIOÉTICA DE INTERVENÇÃO – CONTRIBUINDO PARA
AMENIZAR A DESIGUALDADE SOCIAL Victor Hugo Goulart Silveira Liange Arrua Rabenschlag
Juciane Aparecida Furlan Inchauspe 159 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE AÇÃO DO
Thaíse da Rocha Ferraz Tais Vicari
Cristiane Trivisiol da Silva 160 DECISÕES FRENTE À TERMINALIDADE DE VIDA:
EUTANÁSIA, ORTOTANÁSIA E DISTANÁSIA Karla Cristiane Oliveira Bertolino Alberto Manuel Quintana Maurício de Vargas Soares Stefanie Griebeler de Oliveira Evandro de Quadros Cherer 161 SAÚDE DO HOMEM E ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA REVISÃO
DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SAÚDE Silvana de Oliveira Silva Maria de Lourdes Denardin Budó Adonias Santos da Rosa
Thamiza Laureany da Rosa dos Reis 162 PESQUISAS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
QUESTÕES E CUIDADOS ÉTICOS Vanessa Limana Berni Dorian Mônica Arpini
Sabrina Dal Ongaro Savegnago Aline Cardoso Siqueira
163 OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E O MODELO ASSISTENCIAL AS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA: LIMITES E PERSPECTIVAS
Letícia Becker Vieira Stela Maris de Mello Padoin Cristiane Cardoso de Paula 164 A AUTONOMIA NA RELAÇÃO ENFERMEIRA-USUÁRIO Helena Carolina Noal
Marlene Gomes Terra
Schmidt, Sandra Marcia Soares Annie Jeanninne Bisso Lacchini Rosangela Marion Silva
1. A ENFERMAGEM FRENTE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UM
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
1Adriana da Rosa Pereira2 Diego Schaurich3 Natália de Oliveira2
Silomar Ilha2
Descritores: Violência, saúde da mulher, enfermagem.
INTRODUÇÃO – a violência contra a mulher é um grave problema social que afeta grandes contingentes populacionais. Nos últimos trinta anos, a violência contra a mulher tem despertado o interesse da sociedade que, a partir da pressão dos movimentos sociais feministas, tem buscado formas para o enfrentamento do problema, a exemplo da criação das delegacias de defesa da mulher e das casas-abrigo (SCHRAIBER et al, 2002). É notável que apesar do esforço exercido pelos órgãos de saúde pública, a violência contra a mulher ainda é uma realidade em nosso país. Embora atingindo a todos, certos grupos acabam sofrendo formas específicas de violência, podendo-se falar numa distribuição social refletida em uma divisão de espaços em que os homens são mais atingidos na esfera pública, enquanto que as mulheres são, prioritariamente, no espaço doméstico, sendo o agressor, geralmente, alguém da sua intimidade (GEBARA, 2000). Baseando-se em uma perspectiva de gênero, a violência contra a mulher vem sendo entendida como o resultado das relações de poder entre homem e mulher, tornando-se visível a desigualdade que há entre eles, em que o masculino é que determina qual é o papel do feminino; porém, esta determinação é social e não biológica. Assim, para distinguir este tipo de violência pode-se defini-la como qualquer ato baseado nas relações de gênero que resulte em danos físicos e psicológicos ou sofrimento para a mulher, entendendo-se que tal conduta é, muitas vezes, usada conscientemente como um mecanismo para subordinação, como o que ocorre nas relações conjugais (DESLANDES, 1999). OBJETIVO – refletir teórica e criticamente acerca da violência contra a mulher, a qual, atualmente, configura um grave problema social que traz desafios e implicações ao desenvolvimento do cuidado pela enfermagem. METODOLOGIA – reflexão teórico-crítica fundamentada em documentos, livros, revistas e periódicos, ou seja, na literatura pertinente à temática. RESULTADOS – no Brasil, desde os primeiros anos da década de 80 do século XX, surge um ativo movimento feminista que tem duas principais bandeiras: a violência e a saúde da mulher. Nesta época, o assassinato de algumas mulheres de classe média por seus maridos ou ex-companheiros foi acompanhado de intensa mobilização para evitar a absolvição dos criminosos com fundamentação nos argumentos de legítima defesa da honra e caráter passional do crime, como era comum ocorrer (RIO GRANDE DO SUL, 2009). No Brasil, atualmente, a violência
1 Reflexão teórica.
2 Acadêmicos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA.
3 Doutorando do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente Assistente do Curso de Enfermagem da UNIFRA.
contra a mulher tem sido discutida de maneira relevante e se incorpora como uma problemática de saúde pública que implica perdas para o bem-estar, a segurança da comunidade e os direitos humanos, não respeitando fronteiras de classe social, raça/etnia, religião, gênero, idade e grau de escolaridade (GOMES et al, 2009). Dados mostram que em cada 100 mulheres brasileiras, 15 vivem ou já viveram algum tipo de violência doméstica, sendo que apenas 40% das mulheres denunciam o agressor. Dentre os motivos principais da violência, segundo as entrevistadas, são o álcool (45%) e o ciúme dos maridos (23%). É importante destacar, também, que para 28% das mulheres agredidas a violência doméstica é uma prática de repetição e “de vez em quando” ela volta a assombrar a tranqüilidade do lar (RIO GRANDE DO SUL, 2006). Dentre as formas de violência que são praticadas contra mulheres estão a violência física que se caracteriza pela agressão que atinge o corpo deixando ou não marcas aparentes; a violência psicológica que é caracterizada por ameaças, com objetivo de amedrontar a mulher; a violência moral que se define por todo tipo de ofensa à honra da mulher, seja ou não do conhecimento de estranhos; a violência sexual, que consiste na prática de qualquer tipo de relação sexual que ocorre contra a mulher, mediante o uso de força ou de grave ameaça; a violência doméstica que é determinada quando o agressor é membro da família, podendo ser cometida dentro ou fora de casa e que se caracteriza por três fases que tornam-se um ciclo vicioso com o passar dos anos impedindo, assim, que a mulher reaja a esta situação. Estas fases são descritas como tensão, explosão e reconciliação. Como punição aos agressores, existe a Lei Maria da Penha que foi sancionada em 7 de agosto de 2006 (RIO GRANDE DO SUL, 2006) que altera o Código Penal Brasileiro e possibilita que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. A legislação, também, aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos. É notado que, cada vez mais, a Lei Maria da Penha precisa de uma maior divulgação por parte dos órgãos responsáveis, bem como por parte dos profissionais da saúde e meios de comunicação. Algumas reflexões a respeito da forma como a enfermagem busca, atualmente, a compreensão humana sugere que estes profissionais, ao interagir com o ser-doente, valorizem ações como respeito, dignidade e amor ao próximo, procurando zelar pelo bem-estar daqueles que cuidam. Este estudo procura mostrar que a enfermagem vê o ser humano como estando inserido num contexto social, educacional, econômico, histórico, familiar, cultural, para que o cuidado se faça em toda a dimensão humana. Este, também, é um pensar coletivo, o que nos faz crer que a compreensão da vivência da violência busca contemplar a mulher como sujeito e não como objeto, mostrando que o diálogo é porta de possibilidades de crescimento, ajuda e cuidados para a mulher vitimizada. CONCLUSÃO – diante destes conceitos, definições e reflexões acerca da temática supracitada, conclui-se que a violência é parte do cotidiano de algumas mulheres, tornando-o envolto em brigas, empurrões, xingamentos, humilhações e vergonha. Neste sentido, a divulgação de órgãos como as Delegacias da Mulher, Casas de Abrigo e o Disque-Mulher deve ser mais difundida e em linguagem que chegue às diferentes populações femininas que habitam o território brasileiro. Em relação a estes órgãos de denúncias, se faz importante que o setor e os serviços de saúde se envolvam cada vez mais, com profissionais treinados e capacitados que dêem oportunidades para que a mulher fale livremente sobre suas relações familiares, quer seja durante a consulta ou outra
atividade na qual essa mulher possa estar envolvida. Com isso, a enfermagem deve ampliar seu olhar estratégico frente às mulheres que buscam atendimento, possibilitando maior observação de possíveis sinais que possam caracterizar violência. Neste contexto, destaca-se a importância do profissional enfermeiro nos diferentes setores de saúde pública, seja ao desenvolver o cuidado direto a esta clientela, seja na condição de administrador ou gestor de saúde.
REFERÊNCIAS
DESLANDES, S. F. O atendimento às vítimas de violência na emergência: “prevenção numa hora dessas?”. Ciênc. Saúde Colet., v. 4, n. 1, jan. 1999. p. 81-94.
GEBARA, I. Rompendo o Silêncio – uma fenomenologia feminista do mal. Petrópolis: Vozes, 2000.
GOMES, N. P. et al. Enfrentamento da violência doméstica contra a mulher a partir da interdisciplinaridade e intersetorialidade. Rev. Enferm. UERJ, v. 17, n. 1, jan./mar. 2009. p. 14-17.
SCHRAIBER, L. B. et al. Violência doméstica e sexual entre usuárias dos serviços de saúde. São Paulo: USP, 2002.
RIO GRANDE DO SUL. Delegacias da Mulher do Estado do Rio Grande do Sul. Cartilha da Mulher. Rio Grande do Sul, 2006.
RIO GRANDE DO SUL. Disponível em: www.saude.rs.gov.br. Capturado em: 29 de setembro de 2009.
2. SENTIMENTOS DESPERTADOS NOS EDUCADORES QUE ATUAM COM A
INCLUSÃO SOCIAL - VISÃO DE UMA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM
1Adriana da Rosa Pereira2 Cláudia Zamberlam3
Descritores: inclusão escolar, saúde dos professores, enfermagem.
INTRODUÇÃO – As pesquisas em saúde têm contribuído para a melhoria do atendimento às pessoas bem como aponta caminhos para a melhora dos cenários de cuidado em que os profissionais estão inseridos. Neste ínterim, as pesquisas na área de saúde têm a finalidade de entender o processo saúde doença e os aspectos que melhor se relacionam com o cuidado que deve ser prestado aos diferentes profissionais. Neste contexto, há uma preocupação enquanto acadêmica de enfermagem compreender e investigar sentimentos despertados nos profissionais educadores que atuam diretamente com questões relativas à inclusão social. Para isso, é fundamental o olhar estratégico e integral da enfermagem no que tange buscar soluções, juntamente aos educadores, no intuito de promover a saúde destes, visto que estão susceptíveis ao desencadeamento de morbidades de cunho orgânico e psíquico, buscando uma solução para que se mantenha íntegra a saúde destes profissionais. Neste contexto, Lourenço e Bertani (2007) afirmam que muitas vezes a precariedade das condições trabalhistas, a violação dos direitos, a insegurança no posto de trabalho e de seu ambiente, o aumento do ritmo da produção e as exigências da rotina interferem na saúde dos trabalhadores e também no modo de pensar, agir e sentir. Diante do exposto acima e na tentativa, enquanto acadêmica, de investigar e contribuir com os profissionais da educação emerge a seguinte questão norteadora para esta pesquisa: Quais os sentimentos despertados pelos profissionais educadores que trabalham com a inclusão social? Este questionamento, se respondido, pode propiciar esclarecimentos sob a ótica da enfermagem e assim, corroborará com a promoção e prevenção de comorbidades e morbidades relacionadas com o trabalho destes profissionais. Entende-se que a carga psíquica dos trabalhadores que atuam diretamente com a inclusão social deva ser um tanto quanto diferenciada dos demais, pois engloba além dos fatores sociais, os culturais, genéticos e ambientais. Neste constructo a enfermagem insere-se como um elo entre o educador, o portador de uma deficiência e a sociedade, elo este, que promove aptidões e transcende ações para a melhor qualidade de vida. OBJETIVO – refletir teórica e criticamente acerca dos sentimentos despertados nos profissionais da educação que trabalham com a inclusão social METODOLOGIA – reflexão teórica - crítica fundamentada em documentos, livros, revistas e periódicos, ou seja, na literatura pertinente à temática. RESULTADOS – Não tem sido fácil pensar sobre a inclusão, até porque não existe meia inclusão. Ou se defende a inclusão concordando com todos seus princípios ou não se defende a inclusão. Para Werneck (1997), o movimento pela
1 Reflexão teórica
2 Acadêmicos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA. 3 Docente Assistente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano - UNIFRA.
sociedade inclusiva é internacional. Há regras bem definidas. Foi divulgado pela primeira vez no ano de 1990 pela Resolução 45/91, da Assembléia Geral das Nações Unidas, onde defendia uma sociedade para todos. Essa sociedade para todos, consiste da diversidade da raça humana, onde estaria estruturada para atender às necessidades de cada ser humano, das maiorias às minorias, dos privilegiados aos marginalizados. Crianças, jovens e adultos com deficiência seriam naturalmente inseridos na sociedade inclusiva, definida pelo princípio: “todas as pessoas têm o mesmo valor”, e assim, trabalhariam juntas, com papéis diferenciados, dividindo iguais responsabilidades por mudanças desejadas para atingirem o bem comum. O programa de educação inclusiva tem como base tornar a educação acessível a todas as pessoas e com isso atender as exigências de uma sociedade que vem combatendo preconceitos, discriminação, barreiras entre indivíduos, culturas e povos. Ramos (2005) faz um breve histórico da deficiência no mundo, que aponta para uma triste realidade, cujos fatos revelam longo período de exclusão. O autor supracitado descreve que Benjamin Rush, médico norte-americano do fim da primeira década do século XVIII, foi um dos pioneiros na introdução do conceito de educação de pessoas deficientes. Nos Estados Unidos, até 1800, os alunos com deficiência não eram considerados dignos de educação. Ao longo do tempo, apesar de iniciativas, não houve grandes evoluções dos programas de educação para pessoas com deficiência. Somente no início do século XX começaram a surgir escolas que eram destinadas as pessoas com necessidades especiais. Em muitos lugares do mundo surgiram escolas para surdos, cegos e portadores de outras deficiências. Em uma perspectiva um pouco mais avançada, a educação pública criou as chamadas “classes especiais”, que, embora dentro das escolas regulares, eram destinadas a alunos portadores de deficiências, sobretudo de aprendizagem (RAMOS, 2005). Para Ramos (2005), a autonomia intelectual torna-se relevante como conhecimento, noção a ser assumida principalmente pelos professores que ainda acreditam que é possível existir uma classe que seja homogênea onde todos possam aprender as mesmas coisas ao mesmo tempo. É preciso, portanto, em uma perspectiva didática inclusiva, considerar os diferentes modos e tempos de aprendizagem como um processo natural dos indivíduos, sobre tudo àqueles com evidentes limitações físicas ou mentais (FELTRIN, 2004). Feltrin (2004) aponta que muitos professores lutam contra a falta do próprio preparo e formação, outros ainda vivem fazendo-se de artistas, buscando enfrentar situações inesperadas, sozinhos, sem encontrarem eco ou apoio nos colegas ou na estrutura, tanto da escola como do sistema, quando existe. Na escola, o educador enfrenta o aluno, a instituição, o sistema, e a sociedade. Conspiram contra ele as dificuldades econômicas, falta de recursos, equipamentos didáticos, má vontade e falta de estímulo do sistema e autoridades, os alunos negligentes, arrogantes e desinteressados, a incompreensão de diretores e dos próprios pais. Além disso, a sociedade costuma lançar sobre a escola e o professor a culpa de todos os problemas sociais. O interessante de toda esta história, é que o professor/educador, feito de uma fibra especial, é teimoso, pois resiste incansavelmente. E, enquanto isso vai renovando suas forças, pois são muitas as alegrias colhidas durante uma vida de trabalho árduo. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394 de 20.12.1996) vem tentando quebrar a hegemonia de matérias seculares e abrir horizontes para que os profissionais e instituições tenham condições de criar, inovar
e atender a enorme e diversificada população que vai a procura das escolas. No entanto, sempre houve sérias dificuldades impostas aos docentes. De um lado vem à dificuldade de formação acadêmica e as poucas chances que este profissional encontra em sua necessidade de se atualizar, de outro lado, vem a incompetência dos poderes públicos aliada à grande extensão territorial, comum a diversidade muito grande de culturas e condições sócio-econômicas, o descaso e o pouco valor que é dado ao trabalho do professor e de toda a educação (FELTRIN, 2004). CONCLUSÃO – diante dos achados acerca da temática supracitada, conclui-se que a inclusão social foi “imposta” aos educadores de forma surpresa, visto que, estes profissionais não estavam preparados para lidar com questões éticas somada a sua excessiva e estressante carga horária de trabalho com uma turma de inúmeros alunos de diferentes patologias, sendo que em sua formação não existe suporte para tal. Este assunto deve ser mais abordado e discutido com secretarias de educação, famílias, comunidades, grupos de inclusão social, profissionais da área da saúde e, principalmente os educadores que estão no dia-a-dia com estes inclusos, para que se chegue a um comum acordo acerca desta temática que ainda causa estranhamento em relação a sua forma como foi imposta sem ter sido ao menos levado em conta os sentimentos dos educadores que corroboram com o tema exposto. É de importância também destacar que, nós, enquanto acadêmicos de enfermagem devemos sim nos preocupar com o bem-estar destes profissionais assim, como demais, para que só dessa forma possamos ter um aumento na qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Resolução n° 196/96. Pesquisa em seres humanos. Revista Bioética. Abr/Jun, 1996. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativos, quantitativo e misto / John W. Creswell, tradução Luciana de Oliveira da Rocha. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FELTRIN, Antônio E. Inclusão Social na escola: quando a pedagogia se encontra com a diferença. São Paulo: Paulinas, 2004.
GIL, Antônio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
LOURENÇO, Edvânia. A. S.; BERTANI, Iris, F. Saúde do trabalhador no SUS: desafios e perspectivas frente à precarização do trabalho. São Paulo: Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 2007.
RAMOS, Rossana. Passos para a inclusão. São Paulo: Cortez, 2005.
WERNECK, Cláudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
3. A “GERAÇÃO C”, SUBJETIVIDADE E OS DISCURSOS MIDIÁTICOS SOBRE O
CRACK
1Moises Romanini2 Adriane Roso3
Descritores: Psicologia Social; Meios de Comunicação
INTRODUÇÃO: A midiação da cultura é uma característica fundamentalmente constitutiva das sociedades modernas, ou seja, as sociedades em que vivemos hoje são “modernas” em função do desenvolvimento dos meios de comunicação de massa. Esse processo provoca mudanças não apenas na forma como as pessoas se relacionam, mas também no conteúdo e na maneira como as mensagens são transmitidas pela mídia. Dessa forma, o conhecimento que nós temos dos fatos que acontecem além do nosso meio social imediato é, muitas vezes, derivado da recepção das formas simbólicas veiculadas pelos meios de comunicação (THOMPSON, 2007). A ampla circulação de mensagens veiculadas pela mídia fez com que a comunicação de massa se tornasse num fator importante de transmissão da ideologia nas sociedades modernas. Assim, os fenômenos ideológicos podem tornar-se fenômenos de massa, isto é, fenômenos que podem atingir um número cada vez maior de receptores. A mídia, então, pode colaborar com a criação, estabelecimento e manutenção de relações de dominação (THOMPSON, 2007),que são relações sistematicamente injustas de poder. Ideologia refere-se às “maneiras como o sentido, mobilizado pelas formas simbólicas, serve para estabelecer e sustentar relações de dominação: estabelecer, querendo significar que o sentido pode criar ativamente e instituir relações de dominação; sustentar, querendo significar que o sentido pode servir para manter e reproduzir relações de dominação através de um contínuo processo de produção e recepção de formas simbólicas” (THOMPSON, 2007, p.79). Dessa forma, ao ler, escutar e/ou assistir reportagens sobre a epidemia do crack, os sujeitos que recebem essas mensagens não estão apenas se informando sobre o assunto, mas estão sendo inseridos nos mais variados fenômenos ideológicos, visto que a mídia não apenas reproduz a realidade, mas a cria (GUARESCHI, 2003; ROSO e GUARESCHI, 2007). Posto isso, elaboramos uma pesquisa intitulada “Ideologia, produção de subjetividades e drogas: discursos midiáticos sobre o crack na cultura (pós)-moderna”, conduzida pelo Grupo de Estudo e Pesquisa “Saúde e Minorias Sociais”, do Curso de Psicologia da UFSM. A pesquisa está em andamento e visa estudar criticamente os discursos da mídia escrita. OBJETIVOS: Conhecer e interpretar a ideologia subjacente aos discursos produzidos pela mídia de massa escrita referentes à droga crack, buscando reconhecer os tipos de subjetividades que são produzidas na cultura pós-moderna. Como objetivos específicos quer-se (a) conhecer que significados são (re) produzidos na mídia escrita sobre o crack, no que tange às categorias
1 Projeto.
2 Acadêmico do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
3 Professora Adjunta do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Coordenadora do Projeto
Atendimento/Tratamento à Saúde, Família e Criminalidade, (b) analisar como a veiculação da “epidemia do crack” é atravessada pelas Relações de Gênero, de Raça/Etnia e Geracional, (c) conhecer e interpretar. Os modos como a mídia veicula as falas (ou formas simbólicas) de profissionais e especialistas sobre o(s) modelo(s) de atenção à saúde mental, e (d) analisar como as formas simbólicas referentes ao crack são recebidas. METODOLOGIA: Esse é um estudo quanti-quali descritivo e exploratório. A partir do referencial metodológico da Hermenêutica de Profundidade (Thompson, 2007) está sendo feita a organização e a análise de reportagens de jornais regionais (Diário de Santa Maria e A Razão), no período de 06 de julho de 2008 a 30 de junho de 2010. A parte quantitativa se refere ao mapeamento de todas as reportagens que se referem ao crack especificamente. Esse mapeamento está sendo feito online e na edição impressa, quando disponível. A Hermenêutica de Profundidade é composta por três fases mutuamente interdependentes e complementares: a análise sócio-histórica, a análise discursiva (que aqui se refere à junção dos dados quantitativos aos qualitativos) e a interpretação/reinterpretação. A reinterpretação da ideologia dá uma inflexão crítica a essas fases, pois ela é uma interpretação das formas simbólicas que procura mostrar como, em circunstâncias específicas, o sentido mobilizado pelas formas simbólicas serve para alimentar e sustentar a posse e o exercício do poder. A interpretação e reinterpretação são orientadas por uma psicologia social crítica, que é atravessada por teorias de cunho psicossocial e históricas. No presente, traremos a reflexão teórica que nos leva à visualizar a epidemia do crack como uma construção discursiva representacional de uma possível “Geração C”. Essas reflexões se inserem na análise sócio-histórica, pois nos remetem aos elementos sócio-históricos que circunscrevem e criam essa representação. RESULTADOS: Baseado nas construções teóricas do sociólogo Zygmunt Bauman (2005), os resultados preliminares da reinterpretação indicam uma construção discursiva em direção a uma possível nova geração – a “Geração C”, O autor salienta que a depressão tem sido apontada por muitos estudiosos como um dos sintomas do mal-estar da nova geração nascida no admirável e líquido mundo moderno. A chamada “Geração X”, constituída de jovens nascidos na década de 70 na Grã-Bretanha e outros países “desenvolvidos”, experimenta sofrimentos que eram desconhecidos das gerações anteriores. Não necessariamente mais sofrimentos, nem sofrimentos mais agudos, mas sofrimentos diferentes – mal-estares e aflições “especificamente líquido-modernos” (BAUMAN, 2005). Um dos diagnósticos mais comuns para esse mal-estar é o desemprego, e em particular as baixas expectativas de trabalho para os recém-saídos da escola. Mais recentemente, um novo mal-estar tem assolado globalmente inúmeros jovens: a epidemia do crack. Todavia, repetindo o curso histórico, esse mal-estar atinge de um modo mais vil aqueles jovens residentes ou provenientes (no caso de imigrantes) de países “sub-desenvolvidos”. A população brasileira e, mais especificamente, do estado do Rio Grande do Sul, tem recebido diariamente formas simbólicas referentes à epidemia do crack, através dos meios de comunicação de massa. Os diagnósticos para esse mal-estar são os mais diversos possíveis: famílias desestruturadas, precariedade do Sistema Único de Saúde, a Lei da Reforma Psiquiátrica, a necessidade de maior investimento nas políticas de repressão, entre outros. Porém, não se fala na violência estrutural, conseqüência do desenvolvimento do capitalismo neoliberal que contribui para a