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RELATÓRIO FINALE STÁGIOP ROFISSIONALIZANTE M ESTRADOI NTEGRADO EMM EDICINA

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(1)

RELATÓRIO FINAL

E

STÁGIO

P

ROFISSIONALIZANTE

M

ESTRADO

I

NTEGRADO EM

M

EDICINA

MÓNICA SOFIA LAVADO PAES MAMEDE |ALUNA Nº 2010139

(2)

2

AGRADECIMENTOS

Ao Dr. Edmundo Santos, que me acompanhou em Pediatria, por me ter mostrado a

importância da humildade. Ao Dr. Luís Vicente, que me acompanhou em Ginecologia e

Obstetrícia, por me mostrar a importância da relação médico-doente, da dedicação e da empatia.

Ao Dr. Volker Dieudonné, que me acompanhou em Saúde Mental, por me demonstrar que a

firmeza é uma forma de cuidar. À Dr.ª Filipa Nóbrega e a todas as pessoas da Unidade de Saúde

Familiar (USF) de Alfamouro, que me acompanharam no estágio de Medicina Geral e Familiar

(MGF), por me mostrarem o poder de uma equipa aliado à determinação. Ao Dr. Luís Campos,

ao Dr. Arturo Botella e restante equipa, que me acompanharam em Medicina Interna, pela

humanização constante dos cuidados aos doentes. Ao Dr. Pedro Maurício, que me acompanhou

em Cirurgia, pelo sentido de humor, pelo interesse e orientações para o futuro. A todos os

Profissionais de Saúde que me acompanharam ao longo deste ano e que contribuíram para a

minha integração e ganho de autonomia nos diferentes serviços.

A todos os Professores, Academistas e Humanistas, de quem tive o privilégio de ser aluna

ao longo destes seis anos, por me terem ensinado a aprender; e à Faculdade, por me ter dado a

oportunidade de aprender muito mais que Medicina.

Aos meus colegas e amigos, que me acompanharam no caminho e foram caminho em

todos os momentos. À minha família, que são tantos e tão… À minha mãe, que é tudo.

(3)

3

“A Medicina moderna é uma Ciência, porventura a mais jovem de todas, como o referiu Lewis Thomas, requer a perceção da globalidade do ser humano doente, na sua dimensão pessoal, física, espiritual e familiar e não pode ser indiferente ao componente social. Por isso a educação dum Médico é complexa; não pode ser apenas a aprendizagem de gestos e atitudes que lhe permitam prática profissional. Requer cultura, sem o que a sua compreensão do indivíduo doente será sempre limitada; formação científica sólida, sem o que não dominará as razões da sua atuação e não poderá progredir e inovar; impõe sentido ético e moral e interesse pelo próximo, sem o que não poderá apreender e viver o espírito de serviço que deve ser o paradigma da sua profissão.”

(4)

4

Í

NDICE

Agradecimentos ... 2

Índice ... 4

1 – Introdução & Objetivos ... 5

2 – Descrição Sumária das Atividades Desenvolvidas ... 6

2.1– Objetivos do Estágio Profissionalizante ... 6

Estágio Parcelar: Pediatria ... 6

Estágio Parcelar: Ginecologia e Obstetrícia ... 7

Estágio Parcelar: Saúde Mental ... 7

Estágio Parcelar: Medicina Geral e Familiar ... 8

Estágio Parcelar: Medicina ... 9

Estágio Parcelar: Cirurgia ... 9

2.2 – Estágio Opcional – Medicina de Emergência e Catástrofe ... 10

2.3 – Elementos Valorativos ... 10

3 – Reflexão Crítica ... 11

4 – Anexos ... 13

Anexo 1 – Estágios Parcelares e Opcional ... 14

Anexo 1A – Estágio Parcelar: Pediatria ... 14

Anexo 1B – Estágio Parcelar: Ginecologia e Obstetrícia ... 16

Anexo 1C – Estágio Parcelar: Saúde Mental ... 18

Anexo 1D – Estágio Parcelar: Medicina Geral e Familiar ... 19

Anexo 1E – Estágio Parcelar: Medicina ... 21

Anexo 1F – Estágio Parcelar: Cirurgia ... 23

Anexo 1G – Estágio Opcional ... 27

Anexo 2 – Atividades Valorativas ... 29

(5)

5

1

-

I

NTRODUÇÃO

&

O

BJETIVOS

O Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Nova Medical School da Universidade Nova

de Lisboa (FCM-NOVA), compreende em si dois ciclos de estudo, com a duração de 3 anos

cada. O primeiro, pré-graduado, de carácter maioritariamente teórico, confere o grau de

Licenciado. O segundo ciclo, de conteúdos progressivamente mais práticos, culmina no sexto

ano, que se pretende que seja profissionalizante. Este é constituído por uma Cadeira Integradora

(Preparação para a Prática Clínica); uma Cadeira Opcional; e por um Estágio Profissionalizante

da qual fazem parte 7 Estágios Parcelares (Saúde Mental, Medicina Geral e Familiar, Pediatria,

Obstetrícia e Ginecologia, Cirurgia e Medicina), em sistema de rotação, e uma prova pública de

discussão do Relatório Final1. A FCM-NOVA implementou uma profunda reforma curricular em

20112, que pude acompanhar de perto enquanto membro do Departamento Pedagógico da

Associação de Estudantes e monitora voluntária da cadeira de Tecidos, Células e Moléculas3,

tendo o presente sexto ano assumido um papel de transição entre ambos os planos de estudos

(os 5 primeiros anos inseridos no antigo plano e o último inserido na nova reforma curricular). No

atual contexto político avistam-se, também, alterações à Prova Nacional de Seriação, à

permanência do Ano Comum nos moldes atuais4, aos currículos do Internato Médico de

Formação Específica e a indiferenciação Médica é já uma realidade.

É objetivo deste relatório fazer a síntese e reflexão crítica das atividades realizadas ao

longo do ano letivo de 2015/16, incluindo elementos valorativos relevantes realizados durante o

sexto ano, ou iniciados em anos anteriores, que não foram objeto de prévia avaliação e

classificação5. Perante tal, este relatório irá ter explanadas as atividades que realizei ao longo do

Estágio Profissionalizante, o progresso que fiz, as dificuldades com que me deparei e o

cumprimento dos objetivos propostos, assim como as vantagens competitivas que considero ter

adquirido ao longo do meu percurso. Pretendo também efetuar uma avaliação crítica e

1 - Diário da República, n.º 151, 2ª série, 05/08/2015 2 - Despacho nº 10378/2011, 2.ª Série 17/08

3 - Certificado no Anexo 3, figuras 1, 2 e 3, respetivamente 4 - Diário da República n.º 98, 1.ª Série; 21/05/2015

(6)

6 construtiva da minha formação, por forma a tentar dar o meu contributo para a melhoria do

ensino nesta instituição.

2

-D

ESCRIÇÃO

S

UMÁRIA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1–OBJETIVOS DO ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE

Dos vários objetivos, transversais a todos os Estágios Parcelares, destaco: 1- Ganho de

autonomia e competências cognitivas, técnicas e atitudes, através do ensino tutelado e

integração nos diversos serviços; 2- Visão do doente e da doença no contexto integrado e

multifatorial; - Identificação e prevenção de Fatores de Risco biopsicossocial; 3- Realização de

História Clínica, Exame Objetivo, Gestos Clínicos e Atitudes Terapêuticas perante as patologias

mais frequentes consoante as áreas de estágio, em situação aguda ou de ambulatório;

4-Consolidação dos conhecimentos previamente adquiridos; 5- Aprimorar a comunicação com

doentes, familiares e restante Pessoal de Saúde.

Na descrição de cada Estágio Parcelar avalio o cumprimento dos objetivos específicos,

tendo por base as Fichas de Unidade Curricular ou o documento “Graduate outcomes of portuguese undergraduate medical education: guidelines for curriculum development”.

Estágio Parcelar: Pediatria – Hospital São Francisco Xavier (14/09/2015 a 10/10/2015)

Durante 2 semanas estagiei no berçário ganhando rapidamente autonomia relativa.

Aprendi a fazer a primeira triagem do recém-nascido (RN) e autonomamente realizava a

segunda avaliação do RN e preenchia o Boletim de Saúde Infantil. Aprendi a interpretar o

Boletim de Saúde Materna e a avaliar os riscos peri-parto. Nas semanas seguintes estagiei na

enfermaria onde fazia a avaliação das crianças e adolescentes, escrevia os diários clínicos,

requisitava e interpretava exames complementares e diariamente assistia à reunião de serviço.

Na enfermaria estavam presentes vários alunos de quinto e sexto anos, assim como internos,

superando largamente o número de doentes internados, o que impediu que o estágio fosse tão

proveitoso quanto desejava. Semanalmente estagiei no Serviço de Urgência de Pediatria do

(7)

7 Geral, Imunoalergologia e Desenvolvimento Infantil, observando crianças em diversas fases

(doença aguda, doença crónica, rotina). Tive ainda a oportunidade de passar 2 dias na Unidade

de Neonatalogia. No final do estágio fiz uma História Clínica completa que apresentei, com o

tema “Laringite estridulosa”. Considero que o estágio me permitiu ter uma ideia abrangente sobre a Pediatria e cumprir a maioria dos objetivos6 a que me propus.

Estágio Parcelar: Ginecologia e Obstetrícia – Hospital Lusíadas (12/10/2015 a 6/11/2015)

Por estar diretamente afeta à Unidade de Procriação Medicamente Assistida (PMA) tive a

oportunidade de assistir a 52 Consultas de Infertilidade, onde aprendi possíveis causas para

esta, quais os exames necessários para o seu estudo e como os interpretar, assisti à

monitorização da estimulação hormonal da mulher e consolidei os conhecimentos sobre a

suplementação pré-natal e fatores de risco durante a gravidez. Presenciei diversas técnicas

específicas da PMA, nomeadamente histerossalpingografias, punções ováricas, transferências

de embriões e inseminações intrauterinas. Nas Consultas de Obstetrícia pude assistir ao

seguimento de 28 grávidas em vários estadios, e no Bloco de Partos assisti a 1 parto distócico

com ventosa e episiotomia em gravidez de termo e a 4 cesarianas eletivas. Na enfermaria de

Obstetrícia fiz a avaliação de 5 grávidas nas primeiras 24 horas pós-parto. Na consulta de

Ginecologia Geral, presenciei 33 consultas onde são acompanhadas mulheres por rotina e

mulheres com patologia vária, destacando Candidíase Vaginal, Miomas Uterinos e

Endometriose. No Bloco Operatório observei 5 cirurgias, tendo participado enquanto segundo

ajudante em 2. Semanalmente assisti às Sessões Clínicas do serviço tendo apresentado uma

revisão teórica com tema “A importância da vitamina D na infertilidade”. O empenho do meu tutor foi notável, mas o estágio foi maioritariamente observacional, e a patologia pouco diversificada,

no entanto considero que os objetivos pessoais e curriculares foram, na sua maioria, atingidos.7

Estágio Parcelar:Saúde Mental – Hospital São Francisco Xavier(09/11/2015 a 04/12/2015)

6 - Lista de desempenhos e aptidões em Pediatria, Anexo 1A

(8)

8 Os primeiros 2 dias decorreram na FCM-NOVA e consistiram em seminários com

casos-problema, essenciais para a preparação para a prática clínica. Foi-nos fornecida uma pasta com

materiais didáticos e informação diversa muito útil. Dois dias por semana contribuímos para o

trabalho de investigação subordinado ao tema: “Treated prevalence of psychiatric disorders in

primary care at national level”. Nos restantes dias estive na Consulta Externa de Pedopsiquiatria

do HSFX tendo observado 28 consultas de crianças e adolescentes, com idades entre os 6 e os

19 anos, na sua maioria rapazes. As patologias mais frequentes foram Défices cognitivos,

Impulsividade e agressividade e Perturbações de ansiedade. Durante este período tive a

hipótese de realizar uma Primeira Consulta autonomamente e pude fazer a História Clínica

completa da criança. Assisti semanalmente às Reuniões de Serviço e às Sessões Clínicas.

Estagiei no Serviço de Urgência de Psiquiatria do HSFX durante 2 dias por períodos de 6 horas.

O estágio foi maioritariamente observacional, o que dificultou o cumprimento dos objetivos,

principalmente a aprendizagem terapêutica farmacológica de adultos e pediátrica8.

Estágio Parcelar Medicina Geral e Familiar – USF Alfamouro (07/12/2015 a 15/01/2016)

Durante o estágio tive oportunidade de assistir a 111 consultas de Adultos (incluindo

valências de Diabetes, Hipertensão Arterial e Doença Aguda), 14 de Planeamento Familiar, 28

consultas de Saúde Infantil, 4 consultas de Saúde Materna e 3 Domicílios. Pude ainda

presenciar consultas e atos de enfermagem. Semanalmente assisti às Reuniões e Sessões

Clínicas da USF. A Dr.ª Filipa estimulou a minha capacidade de raciocínio clínico pela discussão

de hipóteses, meios complementares de diagnóstico e revisão terapêutica. O Estágio Parcelar de

MGF teve um caracter maioritariamente prático, tendo-se revelado muito útil para me aperceber

das minhas limitações e para integrar os doentes como um todo. Destaco pela positiva, também,

o método de avaliação padronizado e criterioso, com componente teórica e prática. No geral, as

expectativas e objetivos quer pessoais, quer da Unidade Curricular9,foram alcançados e alguns

excedidos.

8 - Lista de desempenhos e aptidões em Saúde Mental, Anexo 1C

(9)

9

Estágio Parcelar: Medicina – Hospital São Francisco Xavier (25/01/2016 a 18/03/2016)

Durante o estágio acompanhei 12 doentes na enfermaria, realizando a respetiva História

Clínica, anamnese, observação e diários clínicos, requisitei exames, que interpretei e

contextualizei, propus planos de atuação e terapêutica. Acompanhei também os enfermeiros e

técnicos de fisioterapia, auxiliando-os no seu trabalho. Semanalmente participei nas Reuniões de

Serviço, tendo apresentado vários doentes. As sessões clínicas do serviço eram bissemanais

com discussão de casos e inovações clínicas, tendo apresentado o “Case record 7 of 2012 of the Massachusetts General Hospital”, sobre miopatia induzida por estatinas. Semanalmente estagiei no Serviço de Urgência tendo observado 73 doentes, e também na consulta externa o que

permitiu percebe como atuar para as mesmas patologias em diferentes contextos. No decorrer

do estágio houve diversas aulas teóricas e seminários com temas de grande utilidade, mas por

se realizarem no decorrer do estágio e não inicialmente não foram tão proveitosas quanto

desejava. Considero que o estágio foi essencial para a minha formação pela prática clínica e

pela aprendizagem sobre a humanização dos cuidados. Considero, pelo exposto, que cumpri e

excedi parte dos objetivos propostos10.

Para complementar a minha formação nesta área participei, este ano, no simpósio

Hipertensão arterial e Insuficiência Cardíaca – Estado da Arte em 2015” e no Curso da Fundação Grunenthal entitulado “Controlo Sintomático da Dor”.11

Estágio Parcelar: Cirurgia – Hospital das Forças Armadas (04/04/2016 a 20/05/2016)

A primeira semana do estágio decorreu no Hospital Beatriz Ângelo (HBA) com sessões

sobre diversos temas clínicos e organizacionais, que considerei de grande relevo em especial as

simulações de punção venosa e colocação de cateteres venosos centrais. Gostaria de destacar

a organização do Estágio Parcelar e o cuidado na entrega do “Dossier do Aluno”, com todas as informações relevantes. As restantes 7 semanas decorreram no Hospital das Forças Armadas

(HFAR), que apesar de ser um hospital pequeno e com pouca casuística, por não ter internos,

(10)

10 permitiu que o estágio fosse eminentemente prático tendo participado em todas as atividades do

serviço, quer nas Consultas, no Internamento, na Sala de Pensos, na Pequena Cirurgia, e no

Bloco Operatório realizando vários procedimentos cirúrgicos como primeira ou segunda

ajudante. Tive ainda a oportunidade de participar semanalmente nas Reuniões de Decisão

Terapêutica Multidisciplinar, assisti à apresentação de diversas Sessões Clínicas, a uma

formação sobre “Medicina de Voo e treino fisiológico”, e outra sobre “Medicina Hiperbárica e as

suas aplicações clínicas militares e civis”. No último dia decorreu o “Mini-Congresso” no HBA, onde apresentei uma comunicação oral com o tema: “Game of Stones” sobre um doente com tumor do cólon, tendo descrito todo o percurso deste no HFAR (desde a sua apresentação na

urgência, diagnóstico, cirurgia, estadiamento e início de quimioterapia). Considero, apesar de

uma baixa casuística que os objetivos propostos foram francamente cumpridos12.

Para complementar a minha formação nesta área, este ano, participei também nas “4.as Jornadas de Cirurgia do Hospital Beatriz Ângelo” e num workshop de Suturas na Secção Centro da Ordem dos Médicos, em Coimbra.

2.2-ESTÁGIO OPCIONAL –MEDICINA DE EMERGÊNCIA E CATÁSTROFE

Pelo meu interesse no tema e pouco contacto durante o curso escolhi esta Cadeira

Opcional, que complementei com a participação no “Curso Rápido de Intervenção e Técnicas no Doente Crítico”, no “Status 5 | Trauma, Emergência e Reanimação – o estado da Arte” e numa

formação de Suporte Básico de Vida certificada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica13.

2.3-ELEMENTOS VALORATIVOS

Tal como tinha feito regularmente ao longo do curso, complementei a formação este ano

participando em diversas formações extracurriculares: no congresso iMed Conference 7.0”; na

palestra sobre “Economia da Saúde” com o Prof. Doutor Pita Barros, assim como no “IV curso de Introdução à Imagiologia na Prática Clínica” e no respetivo “Workshop de Interpretação”. Faço ainda Voluntariado na Refood de Carnide, semanalmente.

12 - Caderneta de aptidões, desempenhos e comportamentos em Cirurgia no Anexo 1F

13

(11)

11 Das atividades que organizei durante o curso gostaria de destacar o meu papel como

Hospitality Manager” no “iMed 6.0”, devido à complexidade do trabalho realizado e dimensão do evento. Destaco também a minha participação enquanto Tesoureira da ANEM (Associação

Nacional de Estudantes de Medicina), na “63rd General Assembly da International Federation os

Students’ Association”, que se realizou na Tunísia e reuniu estudantes de mais de 100 países,

para discussão de questões de Educação Médica, Direitos Humanos e Educação Não-formal.

Tive também a oportunidade de realizar Erasmus na Universidade de Szeged, na Hungria,

durante o segundo semestre do 5º ano do MIM e de realizar um intercâmbio Científico na

Universidade de Olomouc, na República Checa, no 4º ano do MIM14. Todas estas atividades

permitiram-me ter uma ideia mais abrangente do que é “Ser Médico”.

3-

R

EFLEXÃO

C

RÍTICA

A reflexão crítica do Estágio Profissionalizante tem por objetivo a avaliação global do

mesmo, uma vez que os Estágios Parcelares foram já alvo de relatório e avaliação própria.

Considerei que este estágio cumpriu o seu objetivo, sendo maioritariamente profissionalizante e

permitindo a consolidação, reutilização e renovação dos conhecimentos previamente adquiridos

fornecendo a autonomia que é naturalmente esperada e desejada para quem irá brevemente

iniciar a sua atividade profissional. Ao ser recebida como parte integrante das diversas equipas

de trabalho nas várias especialidades e hospitais, ganhei uma maior plasticidade. A minha

capacidade de raciocínio clínico (tendo por base a evidência científica) foi estimulada, as minhas

capacidades de comunicação melhoradas (tanto com os vários profissionais, como com os

doentes e respetivas famílias) e os meus gestos clínicos aprimorados. Gostaria de destacar a

lição mais importante que aprendi este ano: reconhecer as minhas limitações em termos

pessoais e científicos. Como pontos negativos considero a pouca autonomia em alguns dos

estágios devido ao elevado número de internos, as discrepâncias horárias dos estágios entre os

diversos hospitais, a ausência de um sistema de avaliação dos alunos discriminador e com

critérios bem definidos à semelhança do estágio de MGF.

(12)

12 Pensado nos outcomes15 esperados de quem termina o MIM, tendo em conta a formação

curricular e extracurricular, considero cumprir a grande maioria dos critérios, tendo como falha a

ausência de atividade de investigação e a carência de algum conhecimento teórico e prático

referente a terapêuticas farmacológicas de adultos e pediátrica; creio, também, ter pouca

casuística em alguns gestos de diagnóstico em Ginecologia e Obstetrícia.

Respeitante ao MIM, acredito que a mudança de paradigma do ensino teórico para o

modelo mais prático, baseado na simulação, no Problem Based Learning, na inserção mais

precoce do contacto com o meio clínico e de Cadeiras Integradoras como “Preparação para a Prática Clínica e Fisiopatologia e Alvos Terapêuticos, tem servido para colmatar aquelas que considerei as maiores falhas do curso. Perante a complexidade de organização e financiamento16

da Saúde em Portugal, a despesa do subsetor Estado (“8.535 milhões de euros em 2016”17) e as contingências económicas atuais, considero uma carência curricular a ausência de formação em

Financiamento em Saúde e Gestão de Recursos. Na mesma linha, creio que, poderia haver uma

maior aposta na Educação Não-formal e em Soft-skills como gestão de equipas e liderança, área

que pessoalmente gosto e em que fiz formação18. Congratulo a FCM-NOVA pela inserção de

cadeiras opcionais que permitem ao aluno uma maior liberdade, assim como pela manutenção

dos rácios tutor-aluno exemplares19 e também pela preocupação e apoio às atividades

extracurriculares dos alunos, permitindo aos estudantes destacarem-se a nível nacional pela

qualidade seus grandes projetos e desporto universitário.

Quanto ao meu percurso, considero-o pleno em Experiências, Pessoas e Conhecimentos,

permitiu-me um enorme crescimento pessoal e formativo muito para além da Medicina, assim

como ser parte integrante da FCM-NOVA. Hoje não poderia estar mais feliz e entusiasmada por

deixar esta casa, simplesmente porque a Faculdade de Ciências Médicas me deu todas as

armas para abraçar qualquer desafio que se avizinhe.

15 - O Licenciado Médico em Portugal –Core Graduates Learning Outcomes, 2005 16 - Pela Sua Saúde, Pedro Pita Barros, 2013

17 - Orçamento de Estado para 2016 – Relatório, Ministério da Finanças, Fevereiro 2016 18- Certificado no Anexo 3, figura 4

(13)

13

A

NEXOS

“A Colina da Saúde consolidou-se da experiência e da memória da Ciência e desta continua a viver. Criar o hábito difícil de subir a Calçada do Moinho de Vento, saber

contorná-lo usufruindo do Elevador do Lavra, lembrar o vacontorná-lor de um espaço que se fez da Saúde e que

pertence à cidade, sentir a Faculdade como um manancial de memória médica que se conjuga

com a Ciência mais atual e agarrar a capa com orgulho de Santana, que se fez do saber e da

tradição.

Tudo isso é viver a Colina da Saúde e dela fazer parte.”

(14)

14 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

A

NEXO

1A

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

P

EDIATRIA

-LISTA DE DESEMPENHOS E APTIDÕES EM PEDIATRIA20

Assinalado com * se realizado (N- não realizado)

A

NEXO

1A

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

P

EDIATRIA

(15)

15 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * N N N * N *

A

NEXO

1A

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

P

EDIATRIA

(16)

16

A

NEXO

1B

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

G

INECOLOGIA E

O

BSTETRÍCIA

-CADERNETA DE APTIDÕES, COMPORTAMENTO E DESEMPENHOS EM GINECOLOGIA E

OBSTETRÍCIA21

Nível 1: Conhece e compreende a competência/procedimento/ ver realizar ou ajudar. Nível 2: Capacidade para realizar a competência/procedimento sob supervisão.

Nível 3: Capacidade para realizar a competência/procedimento sem supervisão/ rotina.

(Nível Atingido: auto-avaliação)

(17)

17

A

NEXO

1B

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

G

INECOLOGIA E

O

BSTETRÍCIA

-CADERNETA DE APTIDÕES, COMPORTAMENTO E DESEMPENHOS EM GINECOLOGIA E

OBSTETRÍCIA(CONTINUAÇÃO)

Nível 1: Conhece e compreende a competência/procedimento/ ver realizar ou ajudar. Nível 2: Capacidade para realizar a competência/procedimento sob supervisão.

Nível 3: Capacidade para realizar a competência/procedimento sem supervisão/ rotina.

(Nível Atingido: auto-avaliação)

3 3

3 2 2 2 2 2

1

2

2

2

(18)

18

A

NEXO

1C

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

S

AÚDE

M

ENTAL

-LISTA DE DESEMPENHOS E APTIDÕES EM SAÚDE MENTAL22

Nível 1: Conhece e compreende a competência/procedimento/ ver realizar ou ajudar. Nível 2: Capacidade para realizar a competência/procedimento sob supervisão.

Nível 3: Capacidade para realizar a competência/procedimento sem supervisão/ rotina.

X - esperado (objetivos) O - atingido (auto-avaliação)

(19)

19

A

NEXO

1D

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

M

EDICINA

G

ERAL E

F

AMILIAR

-LISTA DE DESEMPENHOS E APTIDÕES EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR23

Nível 1: Conhece e compreende a competência/procedimento/ ver realizar ou ajudar. Nível 2: Capacidade para realizar a competência/procedimento sob supervisão.

Nível 3: Capacidade para realizar a competência/procedimento sem supervisão/ rotina.

X - esperado (objetivos) O - atingido (auto-avaliação)

(20)

20

A

NEXO

1D

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

M

EDICINA

G

ERAL E

F

AMILIAR

-LISTA DE DESEMPENHOS E APTIDÕES EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR(CONTINUAÇÃO)

Nível 1: Conhece e compreende a competência/procedimento/ ver realizar ou ajudar. Nível 2: Capacidade para realizar a competência/procedimento sob supervisão.

Nível 3: Capacidade para realizar a competência/procedimento sem supervisão/ rotina.

(21)

21

A

NEXO

1E

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

M

EDICINA

-CADERNETA DE APTIDÕES, COMPORTAMENTO E DESEMPENHOS EM MEDICINA24

Nível 1: Conhece e compreende a competência/procedimento/ ver realizar ou ajudar. Nível 2: Capacidade para realizar a competência/procedimento sob supervisão.

Nível 3: Capacidade para realizar a competência/procedimento sem supervisão/ rotina.

(Nível Atingido: auto-avaliação)

24 - Grelha de Avaliação Medicina; Ficha Unidade Curricular do Estágio Parcelar de Medicina 2015/2016 -Adaptado

3 3 3 3 3

3 2/3 2/3

2/3

2/3

(22)

22

A

NEXO

1E

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

M

EDICINA

-COMPLEMENTO FORMATIVO

FIGURA1

(23)

23

A

NEXO

1F

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

C

IRURGIA

-CADERNETA DE APTIDÕES, DESEMPENHOS E COMPORTAMENTOS EM CIRURGIA25

(Autoavaliação)

(24)

24

A

NEXO

1F

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

C

IRURGIA

-CADERNETA DE APTIDÕES, DESEMPENHOS E COMPORTAMENTOS EM CIRURGIA

(CONTINUAÇÃO)

Nível 1: Teórico; Nível 2: Observação; Nível 3: Realização; Nível 4: Rotina

(Autoavaliação)

3

3

3

3

2

2

2

4

4 4

4 4 4

(25)

25

A

NEXO

1F

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

C

IRURGIA

-CADERNETA DE APTIDÕES, DESEMPENHOS E COMPORTAMENTOS EM CIRURGIA

(CONTINUAÇÃO)

Nível 1: Teórico; Nível 2: Observação; Nível 3: Realização; Nível 4: Rotina

(Autoavaliação)

2

2

(26)

26

A

NEXO

1F

E

STÁGIO

P

ARCELAR

:

C

IRURGIA

-COMPLEMENTO FORMATIVO

FIGURA1

(27)

27

A

NEXO

1G

E

STÁGIO

O

PCIONAL

M

EDICINA DE

E

MERGÊNCIA E

C

ATÁSTROFE

FIGURA1

(28)

28

A

NEXO

1G

E

STÁGIO

O

PCIONAL

M

EDICINA DE

E

MERGÊNCIA E

C

ATÁSTROFE

(29)

29

A

NEXO

2

C

ERTIFICADOS DE

E

LEMENTOS

V

ALORATIVOS

FIGURA 1

(30)

30

A

NEXO

2

C

ERTIFICADOS DE

E

LEMENTOS

V

ALORATIVOS

FIGURA 3

(31)

31

A

NEXO

2

C

ERTIFICADOS DE

E

LEMENTOS

V

ALORATIVOS

FIGURA 5

(32)

32

A

NEXO

2

C

ERTIFICADOS DE

E

LEMENTOS

V

ALORATIVOS

FIGURA 7

(33)

33

A

NEXO

2

C

ERTIFICADOS DE

E

LEMENTOS

V

ALORATIVOS

(34)

34

A

NEXO

3

O

UTROS

C

ERTIFICADOS

FIGURA 1

(35)

35

A

NEXO

3

O

UTROS

C

ERTIFICADOS

(36)

36

A

NEXO

3

O

UTROS

C

ERTIFICADOS

Referências

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