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AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CAOPCAE – ÁREA DE EDUCAÇÃO DO PR

E EDUCAÇÃO (CAOPCAE) – ÁREA DE EDUCAÇÃO DO MP DO PARANÁ

4. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CAOPCAE – ÁREA DE EDUCAÇÃO DO PR

A universalização da educação infantil no estado tem sido a principal ação do CAOPCAE – área de Educação nos últimos anos. Em 2010, no estado do Paraná, 26% das crianças eram atendidas em creche e 73% em pré-escola. Esta meta, única da educação, está contemplada no Plano Estratégico institucional do MP do PR de 2011-2018.

O projeto estratégico do MP para a concretização do direito à educação “Atu- ação do Ministério Público para a criação de vagas na educação infantil”, foi lança- do em 2011 pelo Caopeduc com o nome a “Campanha 100% pré-escola e creche para todos”.

O projeto estratégico institucional tem prazo para 2018, porém, o Caopeduc considera o mesmo prazo da EC59/2009 para o atendimento da obrigatoriedade de 4-16 anos que chega ao final em 2016 em seu projeto estratégico da educação infantil.

As medidas no âmbito do Projeto Estratégico, segundo o CAOPCAE – Área Educação, devem ser coletivas. Nesse projeto, o Centro de Apoio orientou os Pro- motores de Justiça com um roteiro de atuação. Inicialmente, a preocupação estava em não reduzir as vagas de 0 a 3 anos, para suprir a obrigatoriedade de 4-5 anos. Então, apresentou aos Promotores de Justiça um levantamento estatístico sobre a população estimada (0 a 3 anos / 4-5 anos), dados de matrícula em creche e pré-escola e o déficit (número absoluto e percentual) de cada um dos municípios paranaenses, junto a estes, foram enviados modelos de medidas a serem adotadas. Quadro 3- Relação de Documentos Enviados aos Promotores de Justiça do PR Pelo Centro de Apoio para a Execução do Projeto Estratégico

Modelos Objetivos

Portaria de instauração de "Procedimento

Preparatório" (PP) Acompanhar a oferta de vagas na EI, em especial para a faixa etária de 4 a 5 anos. Ofício ao prefeito Requisitar informações acerca do planeja-

mento municipal em relação à implemen- tação progressiva de vagas na educação in- fantil para todas as crianças de 4 e 5 anos de idade do município, até o início do ano letivo de 2016.

Ofício aos vereadores Informar sobre a existência do PP do MP, que investiga a adequação da oferta de va- gas na EI e recomendar o debate legislativo sobre as metas para o atendimento da de- terminação constitucional.

Ofício aos Conselhos Tutelares Informar sobre a existência do PP do MP, que investiga a adequação da oferta de va- gas na EI.

Termo de Compromisso de Ajustamento

de Conduta (TAC) Firmar acordo extrajudicial com a Prefeitu-ra para ampliação de vagas e construção de novos CMEI's em tempo determinado. Fonte: As autoras com base nos dados fornecidos pelo CAOPCAE – Área Edu- cação.

Para orientar os Promotores de Justiça o CAOPCAE – Área Educação indicou providências que deveriam ser tomadas para dar andamento à execução do Projeto Estratégico, em cada um dos modelos, com o objetivo de provocar a atuação:

É desde a portaria inicial, é coisa básica, mas se você não mandar, o Promotor vai demorar mais ainda para fazer. Sendo assim, o próprio assessor dele que nunca viu uma matéria pode instaurar para ele o procedimento, dar início ao procedimento porque está tudo pronto ali. Então ele recomenda, tem toda essa provocação, tentando chamar a atenção do prefeito, chamar a atenção da comunidade, que ele tem que se planejar [...]. (ENTREVISTA COM A PROMOTORA DE JUSTIÇA DO CAOPEDUC).

Ainda para a ampliação do atendimento em educação infantil no estado, o CAOPCAE – Área Educação enviou aos promotores de justiça paranaenses infor- mações a respeito da habilitação ou não do município com unidades do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância), sugerindo a eles que oficiassem ao pre- feito sobre a pré-habilitação.

Outra ação de destaque do CAOPCAE – Área Educação, principalmente afetando a política educacional paranaense (ZANDER; SILVEIRA, 2014), refere- -se à Ação Civil Pública, para suspender os efeitos da Resolução do Conselho Es- tadual de Educação do Paraná, que estabelecia o ingresso das crianças com 6 anos no ensino fundamental completos até 1 de março. Essa ação foi julgada procedente pelo Tribunal de Justiça do PR e o Centro de Apoio atuou por meio de Nota Téc- nica 01/2008, orientando os promotores para o seu cumprimento nos municípios paranaenses.

Algumas atuações do CAOPCAE – Área Educação, referente às diferentes etapas e modalidades da educação básica, merecem destaque. Como as ações sobre a educação especial, que aconteceram em conjunto com a Secretaria de Estado, o Conselho Estadual de Educação e o Sindicato das Escolas Particulares. Este grupo uniram esforços e estabeleceram um protocolo de atuação para facilitar a fiscaliza- ção junto às escolas privadas, para que não houvesse mais negativa de matrícula e nem cobrança de taxa dos alunos que necessitam de atendimento especial.

Outra ação que a Coordenadora do CAOPCAE – Área Educação relatou foi a questão da evasão escolar. Após muito esforço, mobilização e persistência junto às Secretarias e Conselhos da Educação, Conselho Tutelar, Secretaria da Saúde, Secretaria de Ação Social para firmar um convênio entre estes órgãos, um caderno explicativo foi elaborado, com um fluxograma demonstrando passo a passo como agir nas situações de evasão escolar. As dificuldades foram de integração entre as diversas áreas envolvidas para que ocorresse uma busca efetiva do aluno ausente. O convênio foi firmado na esfera estadual, porém, segundo a Coordenadora, são muitas as dificuldades para sua execução.

Ainda que reduzida a demanda, a atuação voltada para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) esteve relacionada ao questionamento da idade mínima para a realização dos exames de conclusão, sendo atendidas as solicitações do MP feitas ao sistema estadual, acatando o argumento do MP de que os jovens de 14 anos podem ser matriculados na EJA, porém só devem realizar os exames de conclusão após completarem a idade de 15 anos, para o ensino fundamental, e 18 anos para o ensino médio.

Sobre o ensino médio, a Coordenadora do Caopeduc destacou que havia pou- quíssimos encaminhamentos, não aparecendo nem pedido de vaga, embora reco- nheça a necessidade de um trabalho mais intensivo e os seus desafios: “No ensino médio a política pública é muito mais profunda, porque eu não sei exatamente qual é o número que está fora e quem são os alunos que estão fora”.

Com relação à alimentação escolar, o Caopeduc orienta os promotores a veri- ficar a existência de Conselhos sobre a alimentação escolar nos municípios e fisca- lizar suas ações, além de atuar a partir de denúncias dentro desta área.

A Coordenadora do Caopeduc vem trabalhando com indicadores a respeito da instauração do Projeto Estratégico da educação infantil, até o final do 1º semes- tre de 2014, informou que havia algum procedimento na promotoria instaurado em mais de 50% dos municípios paranaenses, o que ela considera como um grande passo. Todavia o trabalho do Caopeduc demanda grande esforço em fomentar, sen- sibilizar e tentar manter Promotores de Justiça atentos às ações necessárias para a efetivação da garantia do direito à educação.

Para fomentar as ações dos Promotores de Justiça no âmbito do Projeto Es- tratégico, o CAOPCAE – Área Educação sugeriu à Procuradoria Geral que criasse mecanismos para incentivá-los a instaurarem os procedimentos necessários, po- dendo ser tanto na ordem de incentivo, para o promotor receber um elogio formal em sua ficha funcional, ou então inscrever um procedimento administrativo contra sua atuação, o que para a Coordenadora pareceria mais pertinente, pois considera que é a obrigação dos membros do MP cumprirem com as metas institucionais e o Projeto Estratégico da educação infantil é umas delas.

No cumprimento das suas funções de orientações, o CAOPCAE – Área Edu- cação também elabora informativos para a comunicação com os promotores de jus- tiça. Nos 25 informativos disponíveis na página eletrônica do Caopeduc, entre se- tembro de 2013 e dezembro de 2014, quatro informativos trataram especificamente de temas relacionados ao Plano Nacional de Educação, quatro sobre a Educação Infantil, e dois deles retrataram planos setoriais de ação específicos para o MP, dois sobre utilização de nome social na escola, demais boletins relacionam informações diversas, como por exemplo, sobre o fechamento de escolas rurais, o cancelamento da CONAE 2014, corte etário, combate ao Bullying, transporte escolar, educação especial, Pacto pela alfabetização na idade certa (PNAIC).

Em entrevista com a Coordenadora do CAOPCAE – Área Educação, ela relata que para a escolha dos temas dos informativos são levadas em consideração as dúvidas que chegam ao Centro de Apoio, advindas de promotores de justiça, mas também entram na temática escolhida assuntos que estão em discussão sobre a educação em âmbito nacional.

De acordo com dados de fevereiro de 2014, em relação aos expedientes espe- cíficos do Centro de Apoio, existiam 58 procedimentos administrativos, 553 pedi- dos de manifestações. Em 2013, foram respondidas 376 consultas de Promotores de Justiça e 273 consultas da sociedade, seja via e-mail ou telefone. (Relatório nº 01/2014-CAOPEduc).

Para que a atuação do CAOPCAE – Área Educação se torne mais efeti- va com relação às decisões judiciais, a Coordenadora destacou a importância dos Promotores de Justiça atualizarem o banco de dados do MP (PROMP) com os procedimentos instaurados e procurarem auxílio para as diferentes demandas, pois

às vezes o Centro de Apoio somente é demandado no recurso de decisões judiciais, quando medidas equivocadas já foram tomadas, podendo gerar maus precedentes nas políticas públicas. Isto ocorre, principalmente quando as demandas recebem tratamento judicial sem considerar a especificidade do tema ou tratadas sem verifi- car com empenho a real necessidade solicitada e demais maneiras de se resolver os problemas. Como exemplo, a ação sobre implante coclear, da negativa do Promotor de Justiça, e Ação Civil Pública de Ibiporã, na ampliação do atendimento de vagas de educação infantil, que discutia o impacto orçamentário.

O trabalho do Centro de Apoio é destacado como relevante pelos Promotores de Justiça entrevistados, atuantes em Comarcas do interior do estado22, principal-

mente quando estes atuam nas entrâncias iniciais, nas quais estão geralmente em início de carreira e atendem todas as demandas provenientes de diferentes áreas de atuação (civil e criminal), ainda a comarca agrega mais de um município sob sua responsabilidade e contam com equipes de apoio reduzidas, sem possibilidades para a especialização e de materiais, como uma biblioteca, como destaca um promotor de justiça: “o que a gente tem são os nossos livros e pesquisa da internet, então o Centro de Apoio ajuda bastante”. Desta forma, foi consenso entre os entrevistados a importância da existência de Centros de Apoio Operacional, em especial na área da educação, e a contribuição do Caopeduc para a realização de seu trabalho:

[...] contribui com certeza. Até porque às vezes, principalmente nas comar- cas iniciais que você tem tudo pra atender, então você não consegue estudar aquela área de educação só, não dá tempo, e com o Centro de Apoio, às vezes tendo alguma dúvida sobre um problema específico lá, pode trocar uma ideia, eles conseguem fazer uma pesquisa em jurisprudência, doutrina, que lá tem biblioteca, [...] o que a gente tem são os nossos livros e pesquisa da internet [...]. (Entrevista realizada com o Promotor de Justiça da Educação de Te- lêmaco Borba).

Os Promotores de Justiça destacaram que para o atendimento das demandas na área educacional consultaram a página eletrônica do CAOPCAE – Área Edu-

22 Foram entrevistados cinco promotores de justiça, de Comarcas do interior do Paraná, com di- ferentes tempos de atuação no MP: Ibiporã, Londrina, Telêmaco Borba, Paranaguá e Laranjeiras do Sul.

cação, para a localização de modelos de inquéritos e ações judiciais, assim como telefonam para a troca de ideias.

A importância em realimentar as informações e experiências dos Promotores de Justiça para o Caopeduc foi destacada pela Promotora de Justiça de Ibiporã, enfatizando que o trabalho do Centro de Apoio é “[...] maravilhoso, ajuda muito, mas os promotores tem que ter consciência de que todo trabalho que a gente faz a gente tem que alimentar o Centro de Apoio, porque não adianta cada um fazer e não alimentar [...]”.

Também foi enfatizado o acúmulo de trabalhos da equipe reduzida, ao atua- rem em conjunto Centro de Apoio e Promotoria Especializada em Educação, com a execução das ações na Comarca de Curitiba. Pois há uma única Promotora de Justiça para as duas funções e uma assistente, com formação em direito e pedagogia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho evidencia o papel que o Ministério Público vem desempenhan- do na área educacional no estado, seja por meio do CAOPCAE – Área Educação e da Promotoria de Justiça de Proteção à Educação de Curitiba, como ator político estratégico participando da discussão da pauta educacional, assim como direcio- nando políticas públicas.

Com a pesquisa foi possível perceber o potencial de atuação do CAOPCAE – Área Educação, assim como da Promotoria de Justiça de Proteção para a Edu- cação de Curitiba e dos Promotores de Justiça da Infância e Juventude nas demais Comarcas para a garantia do direito à educação, todavia a falta de uma equipe multidisciplinar é um dos principais limites para um trabalho mais efetivo do MP. Mesmo em uma área específica como a educação, são várias matérias envolvidas para a proteção dos direitos: acesso à educação básica em suas etapas e modalida- des; combate à evasão escolar; fiscalização das verbas públicas na educação, dentre outros problemas que chegam às promotorias de diversas maneiras. Por isso, fica evidente necessidade em se manter um Centro de Apoio Operacional específico

na área, para que possa atender às demandas desses promotores que atuam com educação.

Destaca-se importância que este órgão auxiliar do MP vem desempenhando no Paraná, ao auxiliar os promotores de justiça e demais membros do MP a atuarem de maneira mais efetiva para garantir a concretização do direito à educação básica no estado. Porém, também evidencia as dificuldades enfrentadas pelo CAOPCAE – Área Educação, desde sua organização estrutural, com reduzida equipe de técni- cos, e acúmulo de tarefas desempenhadas junto à Promotora de Justiça especiali- zada em Educação da Comarca de Curitiba. Todavia destaca como fundamental, o estabelecimento de um planejamento estratégico para a área, com medidas orienta- doras para a sua execução, a importância do comprometimento com a temática pela Coordenadora do Centro de Apoio e sua estabilidade na função.

O MP do Paraná ao unificar os Centros de Apoio da Educação e da Infância e Juventude, em sua reforma institucional, demonstrou retrocesso no que diz respeito à especificidade da educação, pois sem promover a especialidade de cada área e ampliar os recursos pessoais, dificultam as possibilidades para aprimorar o trabalho tanto do Caopeduc quanto da Promotoria da Educação.

O MP por meio da Coordenação do CAOPCAE – Área Educação participa constantemente das reuniões do Conselho Municipal de Educação de Curitiba e do Fórum Municipal de Educação, o que aproxima essa instituição dos órgãos defi- nidores da política educacional, promovendo maior diálogo. Dessa forma, também favorece uma atuação mais ativa do MP quando o Promotor de Justiça está mais próximo da comunidade, realizando audiências, palestras, participando de reunião com os Conselhos e órgãos de administração da educação.

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