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A Decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia nos casos C‑71/11 e C‑99/

Palavras‑chave

1. A Decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia nos casos C‑71/11 e C‑99/

Há, no âmbito jurídico da União Europeia, diversos requerimentos anuais para concessão de status de refugiado. Em 2013, foram 434.160 pedidos, com a maior parte dos requerentes vindos de países como Afeganistão, Kosovo, Pa- quistão, Rússia e Sérvia.14 Os casos C-71/11 e C-99/11 apresentam a singularida-

de de representarem uma perseguição a um grupo minoritário que, em busca de liberdade religiosa, procurou refúgio no bloco europeu.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) tem caráter permanente, com jurisdição própria e independente, e competência exclusiva em algumas

13 GOMES, Eduardo Biacchi. União Europeia e Mercosul ‑ Supranacionalidade versus Inter‑ governabilidade. Disponível em: http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_ link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2335. Acesso em 06 de março de 2014.

14 Comissão Europeia. 5th Annual Report on Immigration and Asylum (2013). Bruxelas, 2014. Disponível em: http://ec.europa.eu/dgs/home-affairs/e-library/documents/policies/im- migration/general/docs/5th_annual_report_on_immigration_and_asylum_en.pdf. Acesso em 01 de agosto de 2014.

matérias. Suas decisões são obrigatórias. O TJUE, de tal modo, garante a exata interpretação das normas do direito comunitário europeu. Ele é composto por vinte e oito juízes (designados por seus respectivos países-membros) e nove advogados-gerais15.

O reenvio prejudicial é um dos mecanismos de jurisdição da União Euro- peia, pelo qual há cooperação judicial entre os tribunais nacionais e o TJUE. Assim, o juiz do TJUE emite uma interpretação, que é obrigatória para o juiz nacional. Foi o que ocorreu nos casos C-71/11 e C-99/11, entre juízes alemães e do TJUE. Segundo Silva (2005, p. 98), “[...] o reenvio dará lugar à formação de jurisprudência relativa ao tema, impelindo todos os órgãos jurisdicionais inter- nos a julgarem em conformidade com o teor da decisão prejudicial”.

Os pedidos de asilo dos requerentes Y e Z foram apresentados ao Serviço Federal de Migração e Refugiados (Bundesamt für Migration und Flüchtlinge), com base no artigo 16a, n.º 1, da Lei Fundamental alemã (Grundgesetz) — re- ferente a direito de asilo —, em 2004. O Bundesamt proferiu indeferimento ao airmar que a alegação de perseguição religiosa não pôde ser comprovada. 16

Entretanto, a Alta Corte Administrativa (Oberverwaltungsgericht) decidiu, em 2008, que na condição de Ahmadiyya, os indivíduos Y e Z corriam risco de se- rem perseguidos em seu país de origem ao não poderem praticar sua religião em público, já que o Estado paquistanês decretou os Ahmadiyya como apóstatas17.

Um recurso de revisão foi interposto, alegando que a Alta Corte Adminis- trativa abrangeu em demasia o escopo de proteção em matéria de liberdade religiosa, baseado nos artigos 9 e 10 (1) (b) da Diretiva 2004/83 do Conselho, referentes a atos de perseguição. O argumento principal foi que o fato de não poder exercer a religião em público não é óbice aos aspectos principais de liberdade religiosa18.

Diante de tal impasse, o Tribunal Administrativo alemão decidiu suspender a instância e, por meio de reenvio prejudicial, submeteu ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) as seguintes indagações: a interpretação do artigo 9 da Diretiva 2004/83 em relação ao artigo de mesmo número da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, ou seja, se o cerceamento da liberdade re- ligiosa pode ser considerado como ato de perseguição; se a correlação entre a prática de uma determinada religião em público e a identidade religiosa do

15 Sítio do Tribunal de Justiça da União Europeia. Disponível em: http://europa.eu/about-eu/ institutions-bodies/court-justice/index_pt.htm. Acesso em 29 de maio de 2014.

16 Tribunal de Justiça da União Europeia. Conclusões do advogado-geral Yves Bot apresen- tadas em 19 de abril de 2012. Disponível em: http://curia.europa.eu/juris/document/docu- ment.jsf;jsessionid=9ea7d0f130d6d14bb8ece1d14f84858babcb6024463e.e34KaxiLc3eQc4 0LaxqMbN4OaxyMe0?text=&docid=121723&pageIndex=0&doclang=PT&mode=lst&dir=&o cc=irst&part=1&cid=299343. Acesso em 21 de março de 2014.

17 Idem.

indivíduo podem ser correlacionadas; se caso a prática religiosa pública denote risco para o indivíduo, deve ele ser obrigado a renunciá-la.19

No acórdão do Tribunal de Justiça, a 05 de setembro de 2012, o TJUE de- cidiu, em resposta às questões estipuladas pelo Tribunal Administrativo da Ale- manha, levar em consideração, principalmente, o artigo 9 da Diretiva 2004/83 e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, em seu artigo 10.20

O artigo 9º (1) da Diretiva 2004/83 estabelece que:

‘1. Os atos de perseguição, na acepção do ponto A do artigo 1.o da Convenção de Genebra, devem:

a) Ser suicientemente graves, devido à sua natureza ou persistência, para constituírem grave violação dos direitos humanos fundamentais, em especial os direitos que não podem ser derrogados, nos termos do n.o 2 do artigo 15.o da Convenção Europeia de Proteção dos Direi- tos do Homem e das Liberdades Fundamentais; ou

b) Constituir um cúmulo de várias medidas, incluindo violações dos direitos humanos, suicientemente graves para afetar o indivíduo de forma semelhante à referida na alínea a.

O artigo 10º (1) da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia deine que:

Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, de consciên- cia e de religião. Este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, bem como a liberdade de manifestar a sua religião ou a sua convicção, individual ou coletivamente, em público ou em pri- vado, através do culto, do ensino, de práticas e da celebração de ritos. Para o TJUE, qualquer interferência à liberdade religiosa não pode ser pré-requisito para a obtenção do status de refugiado. O artigo 9 da Diretiva 2004/83 indica que deve haver uma violação grave para que seja considerado como ato de perseguição.

Entretanto, o TJUE entendeu que, no caso dos requerentes, a liberdade de expressão da fé Ahmadiyya colocava suas vidas em risco em seu país de origem. Por isso, o óbice à liberdade de religião poderia ser considerado como ato de perseguição, em consonância com o artigo 9 da Diretiva 2004/83. Para o Tribu-

19 Idem.

20 Acordo do Tribunal de Justiça da União Europeia a 05 de setembro de 2012. Disponível em: http://curia.europa.eu/juris/document/document.jsf;jsessionid=9ea7d0f130d6d14bb8ece1 d14f84858babcb6024463e.e34KaxiLc3eQc40LaxqMbN4OaxyMe0?text=&docid=126364& pageIndex=0&doclang=PT&mode=lst&dir=&occ=irst&part=1&cid=299343. Acesso em 28 de maio de 2014.

nal, a questão deve ser abordada também sob aspectos subjetivos e objetivos. Se para os requerentes professar sua religião em público é parte importante de suas identidades religiosas, o risco de morte ou de tratamento desumano que eles estariam submetidos ao fazê-lo deve ser levado em consideração.

O TJUE compreendeu também que, caso os requerentes retornassem ao Paquistão, estariam sob risco de perseguição ao praticar a fé em público. Ao analisar os pedidos de proteção ao refugiado, as partes competentes não po- dem pressupor que o indivíduo irá abdicar da manifestação de atos religiosos por medo de tal perseguição, segundo a deliberação do Tribunal.

A sentença conferiu, portanto, status de refugiado aos requerentes Y e Z, que puderam permanecer na Alemanha. Os casos C-71/11 e C-99/11 são impor- tantes não apenas pela proteção à liberdade religiosa e a consequente possibi- lidade de refúgio frente ao óbice a essa liberdade, mas também pela reairma- ção do status de refugiado — ou seja, aquele que necessita de proteção de um Estado estrangeiro por sofrer perseguição física e psicológica em seu país de origem. Ao airmar que autoridades e tribunais nacionais não devem esperar que o indivíduo renuncie à sua fé quando sofre perseguição, o TJUE assegura a validade da religião como elemento importante de liberdade civil.

Conclusão

Apesar dos esforços em aumentar o escopo de proteção aos refugiados, o tema ainda necessita de revisão e aprofundamento. O principal aparato legal de apoio ao refugiado — isto é, a Convenção de 1951 e seu Protocolo de 1967 — foi arqui- tetado para uma ordem internacional que não é mais a mesma (Batista, 1998, p. 222). Faz-se necessário, portanto, a constante relexão dos policymakers quan- to à ampliação da assistência dada a refugiados e à diminuição da morosidade em processos de requerimento do status de refugiado (como digno de nota, os processos C-71/11 e C-99/11 demoraram nove e oito anos para serem con- cluídos). Em alguns casos, percebe-se a falta de interesse ou o desamparo ins- titucional por parte dos Estados, como a criação de institutos como “terceiros Estados seguros” ou lacunas na legislação vigente acerca do tema.

A Europa presencia atualmente o processo de integração regional mais bem desenvolvido e articulado do sistema internacional. Por isso, questões no campo da low politics, ou seja, relacionadas diretamente ao bem-estar dos in- divíduos, como meio ambiente, direitos civis e democratização vêm ganhando mais espaço. Organizações não governamentais e redes internacionais de ad- vocacia são atores não estatais importantes no cenário europeu, ao defende- rem direitos humanos também em locais fora da Europa.21 A sociedade civil

pode ser importante componente, ao exigir dos governos a promoção de polí- ticas de proteção aos refugiados.

Os casos C-71/11 e C-99/11 podem, sim, ser modelo de tratamento aos re- fugiados no continente europeu e, em especial, na União Europeia. O TJUE levou em consideração uma violação à liberdade religiosa em um país que tem histórico de cerceamento dos direitos humanos, como o Paquistão. Além disso, o órgão europeu não teve expectativas de que os postulantes a refúgio abdi- cassem de sua religião em prol da liberdade — conceitos subjetivos, mas de grande importância.

Resta saber se os dirigentes da União Europeia estarão dispostos a ampliar os direitos dos refugiados no bloco. Como argumentou Andrade (1996, p.173), “a proteção concedida aos refugiados [...] sempre foi e sempre será, infeliz- mente, fruto de manobras e interesses políticos”.

Referências Bibliográicas

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Resumo

Os debates sobre a questão migratória no âmbito da União Europeia são deli- cados e complexos, mas necessários para o aprofundamento do processo de integração. Em 2013, foi dado mais um passo para o aperfeiçoamento do Siste-