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1 OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS PENAIS ORIENTADORES NA

3.3 A participação do Estado na efetivação do direito à remição da pena

O instituto da remição penal é instituído e garantido pela Lei de Execução penal à todos os apenados, sem distinções, incumbindo ao Estado propiciar à eles condições de infraestrutura para possibilitar o desenvolvimento das atividades de estudo, leitura e trabalho penitenciários. Além disso, o trabalho e o estudo são direitos fundamentais dos apenados e estão tutelados pela Lei de Execução Penal como assistências que devem ser prestadas pelo Estado.

Ocorre que, na realidade atual, as penitenciárias brasileiras encontram-se em situação que dificulta o desenvolvimento e a aplicação do instituto da remição penal. Nessa concepção, o elevado número de pessoas cumprindo pena privativa de liberdade dificulta a concretização do direito de remir, visto que a estrutura carcerária não consegue dar conta da demanda pelo trabalho ou estudo à todos que desejam fazer uso desse direito, pois não possui meios e ferramentas disponíveis para todos.

Cumpre destacar, num panorama nacional, que, segundo levantamento realizado no ano de 2014 e publicado pelo relatório do Infopen, organizado pelo DEPEN, em torno de um em cada dez apenados realiza atividade educacional no país, bem como que 50% das Unidades possuem salas de aula.

Outrossim, estima-se, segundo a pesquisa, que 32% dos estabelecimentos prisionais dispõe de biblioteca. Nesse sentido, ressalta-se que, segundo disposto pelo artigo 21 da LEP, em atendimento as condições locais, todos os estabelecimentos prisionais deveriam dispor de uma biblioteca, providas de livros instrutivos, recreativos e didáticos.

Portanto, observa-se que o número de apenados que utilizam-se do estudo e do trabalho dentro ou fora das penitenciárias para remir pena ainda é muito pequeno, panorama que, na grande parte dos casos, resulta da falta de disponibilização de mecanismos para que esse resultado seja ampliado. Isso ocorre também por que os investimentos destinados à projeto educativos e voltados ao trabalho prisional são muito pequenos. Nesse sentido, Elionaldo Fernandes Julião destaca em entrevista concedida no ano de 2009

Fizemos análise sobre os recursos do fundo penitenciário e descobrimos algo assustador: 90% do investimento foi para a abertura de novas vagas, ou seja, ampliou-se o número de vagas para privar o indivíduo. E somente 10% dos recursos foi para investimento, tanto na capacitação de servidores para atuarem na política de execução penal, como para projetos educativos, laborativos ou algum tipo de assistência. É vergonhoso que apenas um décimo dos recursos seja para investimento em políticas de reinserção social. Isso demonstra que não existe política nacional para reinserção social desses indivíduos. Quando se fala em política de execução penal o que vem à cabeça são os objetivos de proteger a sociedade e punir indivíduo, não a reinserção.

Portanto, além do fator superlotação, que dificulta a concessão de oportunidades de trabalho e, principalmente, de estudo, nos estabelecimentos penitenciários, verifica-se também a falta de investimentos destinados à esses programas, que impedem a aquisição de materiais e a construção de uma estrutura apta ao desenvolvimento dessas atividades.

No que tange à efetiva realização da atividade laboral, segundo pesquisa realizada pelo DEPEN (2014), identifica-se que 55% dos estabelecimentos possuem presos trabalhando, contra 45% que não possuem, contabilizando 16% da população carcerária:

[...] existem 58.414 pessoas privadas de liberdade que trabalham no país, sem contabilizar os dados de São Paulo. Em junho de 2013, São Paulo informou ter 48.028 pessoas presas trabalhando. Mantidos esses dados, teríamos um total de 106.636 pessoas trabalhando. Apenas 16% da população prisional do país trabalha. Rondônia é o estado com maior porcentagem de presos trabalhando (37%), seguido pelo Acre (31%), Mato Grosso do Sul (30%) e Santa Catarina (30%) (BRASIL, 2014).

Ainda, verifica-se que 34% dessas vagas de trabalho são adquiridas por meios próprios, sem intervenção do órgão estatal. Da mesma forma, ainda é muito precária a estrutura das penitenciárias no que tange à criação de oficinas para o trabalho penitenciário. Estima-se que 78% das penitenciárias não possuem oficinas, o que faz com que, na grande maioria delas, os apenados que desejam trabalhar – e que conseguem vaga, visto que as mesmas são limitadas –, acabem engajando-se no trabalho destinado à manutenção do próprio estabelecimento prisional, que contabilizam 34% das vagas preenchidas (BRASIL, 2014).

Esses dados demonstram a notória ineficiência do Estado em buscar meios para que os apenados possam dispor de vagas para trabalho, a fim de adquirir o direito de remir. Ainda hoje, grande parte dos apenados estão realizando atividade laboral por conta própria, sem que o estabelecimento prisional tenha oferecido instalações para tal.

Portanto, o sistema de execução penal mostra-se falho na concessão das assistências de educação e trabalho, bem como na busca da finalidade de proporcionar condição harmônica para a integração dos apenados à sociedade. Da mesma forma, impossibilita à muitos detentos a utilização de seu direito à remição da pena, previsto legalmente.

Nesse contexto, mostra-se clara a violação aos princípios da dignidade e humanização das penas, tutelados constitucionalmente, diante das condições precárias às quais os mesmos são submetidos, fazendo de sua permanência na prisão apenas um teste de sobrevivência, descartando em muitos o interesse no retorno ao convívio social.

Portanto, os princípios constitucionais penais que deram origem à LEP e que regem o sistema de execução penal são, na realidade prática, letra morta da lei, diante das flagrantes violações aos direitos fundamentais dos presos. Ressalta-se, assim, que o que ocorre na realidade executória da pena no Brasil é a existência de direitos tolhidos, devido à problemas com a falta de estrutura, falta de funcionários e falta de atenção e responsabilidade do Estado com essas pessoas que retornarão para a sociedade em breve.

Entretanto, surgiu nas últimas décadas e vem adquirindo força o método Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), uma alternativa capaz de proporcionar a humanização das penas sem distanciar-se da função punitiva. Trata-se de uma entidade, mantida pelo Estado, que assemelha-se à uma penitenciária, entretanto, possui uma política de execução penal baseada na dignificação do preso e humanização da pena, sem, contudo, perder o caráter punitivo, conforme definido em cartilha própria, elaborada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (2009) para sua divulgação:

É uma entidade civil de Direito Privado, com personalidade jurídica própria, dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade. O trabalho da Apac dispõe de um método de valorização humana, vinculada à evangelização, para oferecer ao condenado condições de se recuperar. Busca também, em uma perspectiva mais ampla, a proteção da sociedade, a promoção da Justiça e o socorro às vítimas (MINAS GERAIS, 2009).

A diferença entre a execução da pena privativa de liberdade nesse método e nas penitenciárias convencionais é de que, no método Apac, são estabelecidos 12 elementos fundamentais a serem observados, entre os quais destaca-se a participação da comunidade, o grande enfoque dado ao trabalho, com a disponibilização de oficinas laborais, o enfoque à religião, à valorização humana, com o incentivo à participação da família, bem como de garantia às demais assistências. Assim, nesse ambiente, o apenado, além de frequentar cursos de aprimoramento profissional e educacional e exercer atividades capazes de evitar a ociosidade, convive em meio à disciplina de respeito, trabalho, ordem e que conta com o envolvimento da família do apenado, bem como assistência espiritual, médica, psicológica, jurídica, educacional e laboral.

Dessa forma, o método Apac vêm se mostrando capaz de garantir aos presos seus direitos fundamentais e assistências que a Lei de Execução Penal prevê e que o sistema

penitenciário não consegue efetivar. Com isso, o método tem alcançado índice de reincidência de apenas 8%, o que demonstra que é possível alcançar a ressocialização de condenados, desde que utilizado um tratamento humanizado e efetivados os direitos previstos na Constituição e na LEP (MINAS GERAIS, 2009).

Entretanto, para o alcance da verdadeira e efetiva finalidade de reinserção de ex detentos ao convívio social, é primordial o comprometimento e a participação da sociedade, quebrando o tabu de que ex presidiários são portadores de uma má índole irregenerável e que, portanto, não merecem oportunidades para construção de uma vida digna. Da mesma forma, é função do Estado perseguir a mudança cultural da sociedade, com políticas públicas voltadas à integração destes ao mercado de trabalho.

Assim, conforme expõe pesquisa realizada pelo Ipea para avaliar o cumprimento da finalidade de reintegração social dos apenados nas penitenciárias:

Faz-se necessário estimular e conscientizar a sociedade acerca da importância de se acolher no convívio social os indivíduos que um dia estiveram presos, para que não voltem a cometer crimes. A aproximação cárcere e sociedade pode ser viável, por meio dos conselhos de comunidade instalados nas VEPs, a fim de verificar e intervir no funcionamento das políticas prisionais em cada estado, fomentando valores relacionados a cidadania e dignidade humana, ao mesmo tempo que estimula a participação social (BRASIL, 2015).

Ademais, verifica-se que o elemento fundamental para alcançar a finalidade de inserção dos apenados no convívio social é a qualificação de sua mão de obra e sua qualificação educacional. Portanto, necessita-se de políticas que deem enfoque no estudo e no trabalho prisional, que visem não apenas funcionar como um meio de controle e disciplina da população carcerária, mas que procurem desenvolver a qualificação laboral destes, através do aprendizado e realização de serviços que serão úteis numa posterior vida em sociedade. Além disso, é necessário que a realização dessas atividades seja acessível à todos, não apenas aos “escolhidos” pela administração das penitenciárias, respeitando o princípio da dignidade e igualdade estabelecidos constitucionalmente.

CONCLUSÃO

O presente trabalho de conclusão de curso permitiu identificar a importância dos princípios fundamentais aplicáveis ao direito penal, principalmente na fase de execução das penas, verificando-se que a observância aos mesmos é fundamental na busca de uma execução penal justa, humanizada e que vá de encontro à finalidade a qual propõe a Lei de Execução Penal.

Através do presente estudo pôde-se traçar um apanhado histórico da evolução das penas e da sua execução ao longo dos séculos, bem como fazer uma abordagem das diversas teorias penais e justificativas que as mesmas trazem para a aplicação das penas. Verificou-se que nosso sistema optou por seguir a corrente teórica mista, utilizando tanto justificativas repressivas quanto preventivas para a aplicação das penas. Outrossim, a Lei 7.210 de 1984, a primeira a normatizar a execução penal, instituiu objetivo voltado a propiciar meios que permitam a inclusão social do condenado.

Dessa forma, em um Estado Democrático de Direito, construído e pautado em princípios fundamentais, a execução das penas deve buscar, ao máximo, respeitar a humanidade e promover condições para os apenados mantenham a dignidade dentro do cárcere.

Ademais, verificou-se que o instituto da remição penal pode ser um aliado para a dignificação dos encarcerados, propiciando condições para a inserção social dos mesmos, finalidade prevista pela LEP. Entretanto, esse instituto constitui, na realidade, para uma parcela dos apenados, mais um direito previsto pela lei que não possui efetividade prática.

Essa inadequação do sistema penitenciário aos fins que a pena almeja, há muito constituem um problema grave no Brasil, que se devem principalmente à falta de recursos disponíveis, aliado à superlotação carcerária. Apesar desse panorama, observa-se que a utilização do direito à remição vem crescendo bastante nos últimos anos, à medida que os Tribunais possibilitam a redução da pena por serviços de manutenção dos estabelecimentos, assim como através da remição pela leitura, que constitui um novo meio de remição surgido nos últimos anos e projeto que vem sendo implantado em vários estabelecimentos penitenciários.

Cabe destacar que os serviços de manutenção dos estabelecimentos, realizados por grande parte dos apenados que exercem o direito de remir, deixam de contemplar o sentido profissionalizante que prevê a LEP e, portanto, muitas vezes podem estar falhando na propiciação da reinserção social.

Ocorre que, os indivíduos que cumprem pena privativa de liberdade, não podem ficar à mercê da inércia estatal, a fim de verem ser efetivados os mínimos direitos legais e constitucionais que lhes são devidos. Portanto, necessário que o Estado volte-se à finalidade que se dispõe a execução penal e busque instaurar programas carcerários que visem o desenvolvimento das atividades de estudo e qualificação laboral, assim como políticas públicas a fim de propiciar que o apenado possa ser incluído no mercado de trabalho e na sociedade como um todo.

Não se pode deixar de observar que o Estado, mesmo que de modo lento, vem abordando esse intuito, visto que propicia incentivo fiscal a empresas que contratem empregados que cumpram pena em regime aberto ou semiaberto, bem como têm possibilitado a facilitação do acesso à ensino técnico e superior das camadas econômica e socialmente prejudicadas, através da criação de cotas universitárias e outros programas sociais.

Entretanto, no que tange à situação do sistema penitenciário, principalmente no regime fechado, ainda há muito a ser feito, a fim de conceder o mínimo de dignificação ao encarcerado, principalmente através da ampliação do acesso ao estudo e ao trabalho.

Nesse sentido, cumpre destacar que um método alternativo, conhecido como Apac, Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, vêm ganhando força e destaque ao

conseguir implantar o estudo, o trabalho e as assistências previstas na LEP, bem como promover o convívio e presença familiar, em um modelo de estabelecimento de privação de liberdade respeitador dos direitos dos indivíduos. Assim, mostra que é possível a efetivação dos direitos legal e constitucionalmente estabelecidos e que, com isso, pode-se alcançar resultados muito satisfatórios no que tange à redução da reincidência criminal.

Perante o que foi discorrido no trabalho, é possível concluir que apesar de existirem direitos constitucionais que preveem a humanização das penas e dignificação dos apenados, os quais serviram de base para a elaboração da Lei de Execução Penal, pautada na busca de condições harmônicas para a reintegração do apenado, a execução penal na realidade prática ainda está distante da efetivação mínima dos dispositivos contidos na LEP. Em meio a esse cenário, a remição penal vêm sendo uma saída para muitos apenados que buscam ocupar o tempo ócio e obter a mínima dignidade dentro do cárcere, embora ainda seja uma opção para um seleto número de apenados.

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