AUTOMÓVEIS
1. ANATOMIA DOS VEÍCULOS
1. ANATOMIA DOS VEÍCULOS
O
O conhecimento conhecimento dos dos principais principais aspectos aspectos da da “anato-“anato-
mia” dos veículos é muito importante e exige o estudo contí-
mia” dos veículos é muito importante e exige o estudo contí-
nuo, tendo em vista a constante evolução da tecnologia au-
nuo, tendo em vista a constante evolução da tecnologia au-
tomobilística. Os aspectos de construção e segurança variam
tomobilística. Os aspectos de construção e segurança variam
de marca para marca, entre modelos de uma
de marca para marca, entre modelos de uma mesma marca emesma marca e
de acordo com o ano da fabricação, exigindo do resgatista o
de acordo com o ano da fabricação, exigindo do resgatista o
estudo permanente.
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CBMES
CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 1.1 Estrutura
1.1 Estrutura
No
No que que dizem dizem respeito respeito à à estrutura estrutura dos dos veículos, veículos, elaselas
podem ser basicamente com chassi (longarina rígidas sob o
podem ser basicamente com chassi (longarina rígidas sob o
veículo) ou monobloco,
veículo) ou monobloco,
embora o primeiro tipo
embora o primeiro tipo
seja cada vez mais difícil
seja cada vez mais difícil
de ser encontrado em de ser encontrado em veículo de passeio. veículo de passeio. Monobloco/spa- Monobloco/spa-
ce frame: Este tipo de
ce frame: Este tipo de
construção une diferen-
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CBMES
CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular
tes molduras estruturais (space frame) de forma a aumentar
tes molduras estruturais (space frame) de forma a aumentar
a resistência do conjunto.
a resistência do conjunto.
1.2 Célula de sobrevivência
1.2 Célula de sobrevivência
Uma
Uma célula célula de de sobrevivência sobrevivência protege protege o o comparti-comparti-
mento dos passageiros em uma colisão. Ela utiliza a tecno-
mento dos passageiros em uma colisão. Ela utiliza a tecno-
logia de materiais mais resistentes reforçando as colunas, o
logia de materiais mais resistentes reforçando as colunas, o
teto e as portas do veículo. A célula de sobrevivência é proje-
teto e as portas do veículo. A célula de sobrevivência é proje-
tada para permanecer intacta em uma colisão, e isolada das
tada para permanecer intacta em uma colisão, e isolada das
áreas frontais e traseiras de colapsamento que envolvem o
áreas frontais e traseiras de colapsamento que envolvem o
motor e o bagageiro.
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CBMES
CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 1.3 Zonas colapsáveis
1.3 Zonas colapsáveis
O design de segurança dos veículos pode ser descri-
O design de segurança dos veículos pode ser descri-
to como um gerenciador de energia. A energia do impacto
to como um gerenciador de energia. A energia do impacto
precisa ser absorvida e direcionada para longe do comparti-
precisa ser absorvida e direcionada para longe do comparti-
mento dos passageiros. Uma maneira de conseguir isto foi
mento dos passageiros. Uma maneira de conseguir isto foi
com as zonas ou estruturas colapsáveis. Estes são área dos
com as zonas ou estruturas colapsáveis. Estes são área dos
veículos que são planejadas para amassar, dobrar e defor-
veículos que são planejadas para amassar, dobrar e defor-
mar, permitindo que a energia se dissipe enquanto se man-
mar, permitindo que a energia se dissipe enquanto se man-
tém longe dos passageiros. Tipicamente, as zonas colapsá-
tém longe dos passageiros. Tipicamente, as zonas colapsá-
veis existem na área frontal, chegando ao ponto de que em
veis existem na área frontal, chegando ao ponto de que em
alguns casos a disposição do motor faça com que ele se des-
alguns casos a disposição do motor faça com que ele se des-
loque sem invadir o compartimento dos passageiros.
loque sem invadir o compartimento dos passageiros.
1.4 Materiais
1.4 Materiais
1.4.1 Materiais das estruturas
1.4.1 Materiais das estruturas
Desde 1997 os fabricantes norte-americanos são
Desde 1997 os fabricantes norte-americanos são
obrigados a submeter os veículos de passeio a testes de im-
obrigados a submeter os veículos de passeio a testes de im-
pacto laterais, fazendo com que aumente a utilização de ma-
pacto laterais, fazendo com que aumente a utilização de ma-
teriais que reúnam as características de menos massa e mais
teriais que reúnam as características de menos massa e mais
resistência. Dois destes materiais se destacam no seu uso na
resistência. Dois destes materiais se destacam no seu uso na
estrutura dos veículos:
estrutura dos veículos:
HSLA (High Strenght Low Alloy): Não é um material
HSLA (High Strenght Low Alloy): Não é um material
exatamente novo, mas o seu uso foi aumentado devido às
exatamente novo, mas o seu uso foi aumentado devido às
exigências relativas à resistência em capotamentos e o de-
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CBMES
CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular sign mais inclinado dos pára-brisas.
sign mais inclinado dos pára-brisas.
É
É utilizado utilizado em em áreas áreas sensíveis sensíveis ao ao colapsamento colapsamento ao ao re-re-
dor do compartilhamento dos passageiros – colunas, hastes
dor do compartilhamento dos passageiros – colunas, hastes
do teto, caixas de ar e reforço do painel.
do teto, caixas de ar e reforço do painel.
Micro
Micro alloy: alloy: É É utilizado utilizado nas nas barras barras de de proteção proteção lateral lateral ee
nos elementos de reforço que unem as colunas A por trás do
nos elementos de reforço que unem as colunas A por trás do
painel, preservando a célula de sobrevivência e dando su
painel, preservando a célula de sobrevivência e dando supor-por-
te aos air bags frontais.
te aos air bags frontais.
1.4.2 Materiais da carroceria
1.4.2 Materiais da carroceria
Atualmente os materiais mais utilizados nos automó-
Atualmente os materiais mais utilizados nos automó-
veis são o aço, o plástico e alumínio (alguns veículos utilizam
veis são o aço, o plástico e alumínio (alguns veículos utilizam
bra de carbono, mas são muito raros). Entre materiais plásti-
bra de carbono, mas são muito raros). Entre materiais plásti-
cos podemos destacar algumas características:
cos podemos destacar algumas características:
Composite
Composite prensado prensado (SMC): (SMC): É É usado usado nos nos pára-cho-pára-cho-
ques, spoilers, capôs e portas dos veículos mais modernos.
ques, spoilers, capôs e portas dos veículos mais modernos.
Há uma tendência de que a maioria das superfícies externa
Há uma tendência de que a maioria das superfícies externa
dos veículos de passeio seja feito deste material.
dos veículos de passeio seja feito deste material.
Espuma
Espuma estrutural estrutural (urethane): (urethane): Está Está sendo sendo usada usada parapara
reforçar as estruturas do veículo e fazer o isolamento acústico
reforçar as estruturas do veículo e fazer o isolamento acústico
do compartimento dos passageiros. Para isso, é injetada no
do compartimento dos passageiros. Para isso, é injetada no
interior das colunas, caixa de ar elementos de reforço.
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CBMES
CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 1.4 Barras de reforço estrutural
1.4 Barras de reforço estrutural
Estas
Estas barras barras são são dispostas dispostas no no interior interior da da célula célula de de so-so-
brevivência, no painel, no bagageiro e em áreas do assoalho,
brevivência, no painel, no bagageiro e em áreas do assoalho,
aumentando a resistência do compartimento de passageiros
aumentando a resistência do compartimento de passageiros
a impactos laterais.
a impactos laterais.
A
A área área do do painel painel é é reforçada reforçada na na maioria maioria dos dos veículosveículos
atuais. A necessidade de reforçar o compartilhamento dos
atuais. A necessidade de reforçar o compartilhamento dos
passageiros enquanto permite que a energia do acidente ua
passageiros enquanto permite que a energia do acidente ua
pelo habitáculo resultou na utilização de estruturas muito
pelo habitáculo resultou na utilização de estruturas muito
mais fortes atrás do painel. Em um impacto importante o pai-
mais fortes atrás do painel. Em um impacto importante o pai-
nel irá deslocar e prender os passageiros, e afasta-lo da vít
nel irá deslocar e prender os passageiros, e afasta-lo da vítimaima
será uma tarefa mais difícil devido ao reforço da estrutura.
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CBMES
CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular 1.5 Proteções das portas
1.5 Proteções das portas
Uma
Uma vez vez que que o o impacto impacto pode pode vir vir de de qualquer qualquer direção,direção,
barras de material altamente resistente são instaladas no
barras de material altamente resistente são instaladas no
interior das
interior das portas para portas para reduzir a reduzir a penetração no penetração no comparti-comparti-
mento dos passageiros em um impacto angular nas laterais
mento dos passageiros em um impacto angular nas laterais
do veículo. Estes reforços são mais efetivos em impactos não
do veículo. Estes reforços são mais efetivos em impactos não
perpendiculares, pois
perpendiculares, pois desviam o desviam o veículo veículo que está que está batendo ebatendo e
reduzem a troca de energia.
reduzem a troca de energia.
Normalmente
Normalmente estas estas proteções proteções são são feitas feitas por por estrutu-estrutu-
ras de aço Micro Alloy ou Boro, que correm longitudinalmen-
ras de aço Micro Alloy ou Boro, que correm longitudinalmen-
te da área das dobradiças até o trinco. Este equipamento é 4
te da área das dobradiças até o trinco. Este equipamento é 4
a 6 vezes mais forte do que os anteriormente utilizados, com
a 6 vezes mais forte do que os anteriormente utilizados, com
importantes conseqüências para as táticas de resgate.
importantes conseqüências para as táticas de resgate.
O
O uso uso de de material material mais mais duro duro nas nas dobradiças dobradiças e e fecha-fecha-
duras interage com os reforços laterais para manter a segu-
duras interage com os reforços laterais para manter a segu-
rança do compartilhamento dos passageiros, mantendo as
rança do compartilhamento dos passageiros, mantendo as
portas fechadas durante o impacto (diminuindo a chance de
portas fechadas durante o impacto (diminuindo a chance de
ejeção de passageiros).
ejeção de passageiros).
1.6 Vidros
1.6 Vidros
De
De um um modo modo geral geral encontramos encontramos dois dois tipos tipos de de vidrosvidros
nos automóveis: o laminado e o temperado. Entretanto, no-
nos automóveis: o laminado e o temperado. Entretanto, no-
vas tecnologias estão sendo introduzidas e inuenciarão o
vas tecnologias estão sendo introduzidas e inuenciarão o
resultado do acidente.
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CBMES
CBMES Resgate VeicularResgate Veicular Vidros
Vidros laminados: laminados: Consistem Consistem de de uma uma lâmina lâmina de de plásti-plásti-
co (polivinibutiral) entre duas lâminas de vidro, e são normal-
co (polivinibutiral) entre duas lâminas de vidro, e são normal-
mente usados no pára-brisa devido à sua maior resistência.
mente usados no pára-brisa devido à sua maior resistência.
Entretanto, estudos recentes mostram que todos os anos há
Entretanto, estudos recentes mostram que todos os anos há
muitas mortes devido à vítima que são ejetadas pelas janelas
muitas mortes devido à vítima que são ejetadas pelas janelas
laterais em capotamentos, fazendo com que alguns veículos
laterais em capotamentos, fazendo com que alguns veículos
utilizem este vidro em janelas laterais.
utilizem este vidro em janelas laterais.
Vidros
Vidros temperados: temperados: São São submetidos submetidos a a um um processoprocesso
especial de endurecimento e por isso são muito resistentes a
especial de endurecimento e por isso são muito resistentes a
impactos, tendo ainda como característica produzir fragmen-
impactos, tendo ainda como característica produzir fragmen-
tos menos cortantes.
tos menos cortantes.
Vidros
Vidros de de segurança: segurança: Alguns Alguns veículos veículos como como os os BMWBMW
750i estão utilizando um novo tipo de vidro, compostos por
750i estão utilizando um novo tipo de vidro, compostos por
uma combinação de vidro e policarbonato. No vidro da porta
uma combinação de vidro e policarbonato. No vidro da porta
está sendo utilizado um vidro que combina cinco camadas:
está sendo utilizado um vidro que combina cinco camadas:
vidro, poliuretano, policarbonato, outra de vidro e um lme
vidro, poliuretano, policarbonato, outra de vidro e um lme
antilaceração.
antilaceração.
Plástico/policarbonatos:
Plástico/policarbonatos: Este Este novo novo material material é é maismais
leve e mais resistente do que os vidros, e está sendo usado
leve e mais resistente do que os vidros, e está sendo usado
para substituir os vidros xos da lateral e traseira do veículo.
para substituir os vidros xos da lateral e traseira do veículo.
2. AIR BAG
2. AIR BAG
Introduzidos
Introduzidos no no início início dos dos anos anos 70, 70, os os air air bags bags popula-popula-
rizaram-se no Brasil nos últimos 5 anos, estando presente em
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CBMES
CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular
52% dos veículos aqui produzidos. Atualmente os veículos
52% dos veículos aqui produzidos. Atualmente os veículos
podem ter de 1 a 12 air bags, posicionados nos mais diversos
podem ter de 1 a 12 air bags, posicionados nos mais diversos
pontos. Os air bags são importantes tanto na dinâmica dos
pontos. Os air bags são importantes tanto na dinâmica dos
acidentes automobilísticos como na segurança do resgate,
acidentes automobilísticos como na segurança do resgate,
uma vez que equipamentos não acionados podem disparar
uma vez que equipamentos não acionados podem disparar
durante a operação lesionando resgatista e vítimas.
durante a operação lesionando resgatista e vítimas.
O
O air air bag bag é é uma uma das das novas novas tecnologias tecnologias que que confron-confron-
tam os resgatistas nos acidentes automobilísticos. Os air bag
tam os resgatistas nos acidentes automobilísticos. Os air bag
frontais e laterais salvam vidas e reduzem as lesões. Os pas-
frontais e laterais salvam vidas e reduzem as lesões. Os pas-
sageiros dos veículos saem ilesos dos acidentes que antiga-
sageiros dos veículos saem ilesos dos acidentes que antiga-
mente seriam fatais. Os resgatistas quando chegam à cena do
mente seriam fatais. Os resgatistas quando chegam à cena do
acidente encontram
acidente encontram os passageiros os passageiros fora do fora do veículo enquan-veículo enquan-
to os mesmos estão completamente destruídos, geralmente
to os mesmos estão completamente destruídos, geralmente
ilesos ou com ferimentos leves. Os passageiros que não são
ilesos ou com ferimentos leves. Os passageiros que não são
ejetados para o exterior e são protegidos pelo acionamento
ejetados para o exterior e são protegidos pelo acionamento
do air bag e tem maiores chances de sobreviverem ao aci-
do air bag e tem maiores chances de sobreviverem ao aci-
dente.
dente.
A
A possibilidade possibilidade de de existência existência de de air air bag bag não não deagra-deagra-
do após o acidente, se constitui em uma nova ameaça ao
do após o acidente, se constitui em uma nova ameaça ao
resgatista. A deagração acidental de um air bag durante as
resgatista. A deagração acidental de um air bag durante as
manobras de desencarceramento já ocorreram e podem vir a
manobras de desencarceramento já ocorreram e podem vir a
ocorrer novamente. Para tanto, o bombeiro deve conhecer o
ocorrer novamente. Para tanto, o bombeiro deve conhecer o
funcionamento do sistema, seus componentes e desenhos,
funcionamento do sistema, seus componentes e desenhos,
para compreender os riscos e os benefícios do air bag.
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CBMES
CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 2.1 Como o Air Bag protege os passageiros
2.1 Como o Air Bag protege os passageiros
A muito tempo vem se desenvolvendo a tecnologia
A muito tempo vem se desenvolvendo a tecnologia
dos air bag. De Acordo com a revista Scientic American a
dos air bag. De Acordo com a revista Scientic American a
primeira patente de air bag inável para uso em quedas de
primeira patente de air bag inável para uso em quedas de
aeronaves foi requerida durante a 2ª Guerra Mundial. Mais
aeronaves foi requerida durante a 2ª Guerra Mundial. Mais
tarde em 1972 surgiu o primeiro veículo equipado com air
tarde em 1972 surgiu o primeiro veículo equipado com air
bag de fábrica nos EUA.
bag de fábrica nos EUA.
O
O air air bag bag é é um um salva salva vidas, vidas, funcionando funcionando no no momentomomento
da colisão como um saco inado que absorve o impacto en-
da colisão como um saco inado que absorve o impacto en-
tre o passageiro a qualquer superfície dura do interior do ve-
tre o passageiro a qualquer superfície dura do interior do ve-
ículo. O tipo mais comum de air bag é o frontal, encontrado
ículo. O tipo mais comum de air bag é o frontal, encontrado
no volante do motorista e no painel à frente do passageiro.
no volante do motorista e no painel à frente do passageiro.
Foram projetados para proteger pessoas em fortes colisões
Foram projetados para proteger pessoas em fortes colisões
frontais. Os veículos mais modernos podem ter até 12 air bag,
frontais. Os veículos mais modernos podem ter até 12 air bag,
entre eles, os laterais, encontrados nas portas, os tipos corti-
entre eles, os laterais, encontrados nas portas, os tipos corti-
na, os de proteção para cabeça e até mesmo para proteção
na, os de proteção para cabeça e até mesmo para proteção
dos membros inferiores, como os encontrados na KIA Sporta-
dos membros inferiores, como os encontrados na KIA Sporta-
ge
ge..
Nas
Nas colisões colisões frontais frontais os os passageiros passageiros continuam continuam a a sese
mover para frente e o veículo se deforma. Mesmo que os pas-
mover para frente e o veículo se deforma. Mesmo que os pas-
sageiros estejam usando o cinto de segurança, a cabeça e o
sageiros estejam usando o cinto de segurança, a cabeça e o
tronco se movem em direção ao volante pára-brisas e painel.
tronco se movem em direção ao volante pára-brisas e painel.
Nesses casos apenas o cinto de segurança pode não proteger
Nesses casos apenas o cinto de segurança pode não proteger
a vítima, sendo necessário o complemento com o air bag.
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70
CBMES
CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular Convém
Convém salientar salientar que que o o air air bag bag não não substitui substitui o o uso uso dodo
cinto de segurança, tanto que os fabricantes de automóveis
cinto de segurança, tanto que os fabricantes de automóveis
se referem a ele como um sistema suplementar de conten-
se referem a ele como um sistema suplementar de conten-
ção ( Suplemental restraint systems – SRS). Se um passageiro
ção ( Suplemental restraint systems – SRS). Se um passageiro
estiver sem o cinto de segurança no momento do acidente,
estiver sem o cinto de segurança no momento do acidente,
sua movimentação pode colocá-lo em uma posição fora de
sua movimentação pode colocá-lo em uma posição fora de
atuação de air bag, cando desprotegido. O passageiro solto,
atuação de air bag, cando desprotegido. O passageiro solto,
ao qual nos referimos como fora de posição pode ser ferido
ao qual nos referimos como fora de posição pode ser ferido
ou morto
ou morto pela deagração pela deagração do air do air bag. bag. Assim, o Assim, o uso adequa-uso adequa-
do do cinto de três pontas combinado com air bag é a me-
do do cinto de três pontas combinado com air bag é a me-
lhor proteção. O cinto de segurança mantém os passageiros
lhor proteção. O cinto de segurança mantém os passageiros
na posição que permite um funcionamento mais eciente do
na posição que permite um funcionamento mais eciente do
air bag e proverá uma proteção razoável nas colisões laterais,
air bag e proverá uma proteção razoável nas colisões laterais,
traseiras
traseiras e e nos nos capotamentos.capotamentos.
Para
Para melhorar melhorar a a performance performance dos dos cintos cintos de de seguran-seguran-
ça, a indústria automobilística desenvolveu o pré tenciona-
ça, a indústria automobilística desenvolveu o pré tenciona-
dor
dor do do cinto cinto de de segurança. segurança. Dispositivo instalado na base Dispositivo instalado na base dada