• Nenhum resultado encontrado

AVALIAÇÃO DA CENA DO ACIDENTE

No documento Resgate Veicular.pdf (páginas 85-87)

GERENCIAMENTO DE RISCOSGERENCIAMENTO DE RISCOS

4. AVALIAÇÃO DA CENA DO ACIDENTE

4. AVALIAÇÃO DA CENA DO ACIDENTE

4.1 Os Dois Círculos De Avaliação

4.1 Os Dois Círculos De Avaliação

Como

Como falamos falamos anteriormente, anteriormente, para para realizar realizar o o geren-geren-

ciamento dos riscos é necessário identicar ameaças e avaliar

ciamento dos riscos é necessário identicar ameaças e avaliar

vulnerabilidades. Em resgate veicular a técnica preconizada é

vulnerabilidades. Em resgate veicular a técnica preconizada é

a dos dois círculos de avaliação: O círculo externo, que é feito

a dos dois círculos de avaliação: O círculo externo, que é feito

pelo OP02 (Operador auxiliar) e o círculo interno, que é feito

pelo OP02 (Operador auxiliar) e o círculo interno, que é feito

pelo OP01 (Operador principal) que pode ser acompanhado

pelo OP01 (Operador principal) que pode ser acompanhado

pelo socorrista.

pelo socorrista.

4.1.1 No círculo externo

4.1.1 No círculo externo

O

O OP02 OP02 avalia avalia um um círculo círculo de de 10 10 a a 15 15 metros, metros, no no sen-sen-

tido anti-horário, buscando situações de risco, vítimas, obs-

tido anti-horário, buscando situações de risco, vítimas, obs-

truções, mecanismos que levem à compreensão do acidente,

truções, mecanismos que levem à compreensão do acidente,

etc. Caso haja múltiplas vítimas, este resgatista já pode efe-

etc. Caso haja múltiplas vítimas, este resgatista já pode efe-

tuar a primeira triagem pelo sistema START, atribuindo uma

tuar a primeira triagem pelo sistema START, atribuindo uma

tarja ou ta para cada vítima, caso seja treinado para tal. Este

tarja ou ta para cada vítima, caso seja treinado para tal. Este

resgatista também avalia o perímetro necessário e viável para

resgatista também avalia o perímetro necessário e viável para

a delimitação da área de operação. Em acidentes de menor

a delimitação da área de operação. Em acidentes de menor

complexidade o OP2 pode fazer o isolamento ao mesmo

complexidade o OP2 pode fazer o isolamento ao mesmo

tempo em que avalia o círculo externo, desde que isto não

tempo em que avalia o círculo externo, desde que isto não

retarde o relato de situações de risco ao Comandante de

retarde o relato de situações de risco ao Comandante de

Operações.

85

85

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular  4.1.2 No círculo interno

 4.1.2 No círculo interno

O

O resgatista resgatista OP01 OP01 aproxima-se aproxima-se com com cuidado cuidado do do veí-veí-

culo, avalia o veículo e suas proximidades no sentido horário,

culo, avalia o veículo e suas proximidades no sentido horário,

vericando presença de produtos perigosos, vazamentos de

vericando presença de produtos perigosos, vazamentos de

combustível, sistema alternativo de combustível (GNV), prin-

combustível, sistema alternativo de combustível (GNV), prin-

cípio de incêndio, rede elétrica danicada, posição instável

cípio de incêndio, rede elétrica danicada, posição instável

do veículo, diculdade de acesso às vítimas, número e estado

do veículo, diculdade de acesso às vítimas, número e estado

aparente das vítimas, mecanismos que levem à compreen-

aparente das vítimas, mecanismos que levem à compreen-

são do acidente etc. reportando a situação ao comandante

são do acidente etc. reportando a situação ao comandante

da operação. Caso haja múltiplas vítimas, este resgatista já

da operação. Caso haja múltiplas vítimas, este resgatista já

pode efetuar a primeira triagem pelo sistema START, atribuin-

pode efetuar a primeira triagem pelo sistema START, atribuin-

do uma tarja ou ta para cada vítima a que puder acessar,

do uma tarja ou ta para cada vítima a que puder acessar,

caso seja treinado para tal caso haja um socorrista no lo

caso seja treinado para tal caso haja um socorrista no local elecal ele

pode acompanhar a avaliação do círculo interno e iniciar o

pode acompanhar a avaliação do círculo interno e iniciar o

acesso externo às vítimas.

acesso externo às vítimas.

Basicamente

Basicamente os os dois dois resgatista resgatista devem devem preocupar-sepreocupar-se

em observar:

em observar:

• Presença de combustível;

• Presença de combustível;

• Veículo Veículo convertido convertido para para GNV;GNV;

• Presença Presença de de agentes agentes de de ignição;ignição;

• Presença Presença de de materiais materiais ou ou áreas áreas energizadas;energizadas;

• Presença Presença de de materiais materiais perigosos;perigosos;

• Grau Grau de de estabilidade estabilidade dos dos veículos veículos envolvidos;envolvidos;

86

86

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular carceramento.

carceramento.

4.2

4.2 Relatório Relatório da da situaçãosituação

Ao

Ao terminarem terminarem os os dois dois círculos círculos de de avaliação avaliação os os resga-resga-

tistas devem transmitir as informações obtidas ao Coman-

tistas devem transmitir as informações obtidas ao Coman-

dante da Operação a m de que a estratégia seja denida.

dante da Operação a m de que a estratégia seja denida.

Ao nal da fase de dimensionamento o comandante deve ter

Ao nal da fase de dimensionamento o comandante deve ter

respondido as seguintes questões:

respondido as seguintes questões:

O

O que que aconteceu?aconteceu?

Como

Como está está a a situação?situação?

Qual

Qual a a tendência tendência de de evolução?evolução?

Quais

Quais os os objetivos objetivos estratégicos estratégicos e e táticos, táticos, e e como como al-al-

cançá-los?

cançá-los?

Quais

Quais recursos recursos serão serão necessários necessários solicitar solicitar ou ou dispen-dispen-

sar?

sar?

No documento Resgate Veicular.pdf (páginas 85-87)