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(1)

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

APOSTILA APOSTILA

  C   C  O  O   R   R   P   P  O  O   D   D   E   E   B

   B  O  O   M   M   B   B   E   E   I   I   R   R  O  O  S  S

 O  O   T   T  N  N A A S S O O T  T  I I R  R  Í  Í   P  P  S   S   E   E   1  1 9  9  9 9  7 7 1 1 9 9 2 2 1 1

RESGATE VEICULAR

RESGATE VEICULAR

www.cb.es.gov.br www.cb.es.gov.br

T

T

Seção Seção Técnica de Técnica de Ensino Ensino

(2)

Comandante do CEIB

Comandante do CEIB

Ten Cel BM

Ten Cel BM FélixFélix Gomes MartinsGomes Martins

SubComandante do CEIB

SubComandante do CEIB

Mj BM Rodrigo Nascimento

Mj BM Rodrigo Nascimento RibeiroRibeiro Alves Alves

Seção Técnica de Ensino

Seção Técnica de Ensino

Cap BM Rodrigo

Cap BM Rodrigo RigoniRigoni

Cb BM Cb BM CassandroCassandro Sd BM Sd BM HelderHelder Organizadores da Apostila Organizadores da Apostila Mj BM Rodrigo Nascimento

(3)

2

2

CBMES

(4)

3

3

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular

LIÇÃO 1

LIÇÃO 1

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

(5)

4

4

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular 1. INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO

Objetivos

Objetivos

Ao

Ao nal nal da da lição lição os os participantes participantes serão serão capazes capazes de:de:

•Identicar

•Identicar os os participantes, participantes, os os instrutores instrutores e e o o pes-

pes-soal de apoio do curso.

soal de apoio do curso.

• Identicar Identicar as as explicativas explicativas do do grupo grupo em em relação relação aoao

curso.

curso.

•Descrever a nalidade, o método de ensino,

•Descrever a nalidade, o método de ensino,

objeti-vos de desempenho e de capacitação e a forma de

vos de desempenho e de capacitação e a forma de

avalia-ção do curso.

ção do curso.

•Identicar

•Identicar os os princípios princípios operacionais operacionais do do CBMESCBMES

•Identicar

•Identicar os os aspectos aspectos de de agenda agenda e e logística logística dodo

curso.

curso.

2. APRESENTAÇÃO

2. APRESENTAÇÃO

Identicação das expectativas do grupo

Identicação das expectativas do grupo

Dinâmica

Dinâmica de de identicação identicação das das expectativas expectativas do do grupo.grupo.

Finalidade do curso

Finalidade do curso

Proporcionar

Proporcionar aos aos participantes participantes os os conhecimentos conhecimentos ee

técnicas necessárias para a realização do resgate em

(6)

aci-5

5

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular

dentes automobilísticos com vítimas presas em ferragens,

dentes automobilísticos com vítimas presas em ferragens,

determinando e implementando as técnicas e táticas para

determinando e implementando as técnicas e táticas para

estabelecer o comando, dimensionar a cena, gerenciar os

estabelecer o comando, dimensionar a cena, gerenciar os

riscos, obter acesso, desencarcerar e extrair as vítimas

riscos, obter acesso, desencarcerar e extrair as vítimas comcom

rapidez e segurança, utilizando equipamentos

rapidez e segurança, utilizando equipamentos e ferramen-e

ferramen-tas especícas.

tas especícas.

Método de ensino

Método de ensino

O

O curso curso utiliza utiliza o o método método de de ensino ensino interativo interativo valo-

valo-rizando a participação, a troca de experiências e o alcance

rizando a participação, a troca de experiências e o alcance

dos objetivos pré-estabelecidos.

dos objetivos pré-estabelecidos.

Objetivo de desempenho

Objetivo de desempenho

Dado um simulacro de uma situação de acidente

Dado um simulacro de uma situação de acidente

automobilístico com vítima presa em ferragem, os

automobilístico com vítima presa em ferragem, os

partici-pantes deverão demonstrar a forma correta de utilização

pantes deverão demonstrar a forma correta de utilização

das técnicas e táticas para estabelecer o comando,

das técnicas e táticas para estabelecer o comando,

dimen-sionar a cena, gerenciar os riscos da cena, obter acesso,

sionar a cena, gerenciar os riscos da cena, obter acesso,

de-sencarcerar e extrair as vítimas de forma segura em tempo

sencarcerar e extrair as vítimas de forma segura em tempo

inferior a 12 minutos.

inferior a 12 minutos.

Objetivos de capacitação

Objetivos de capacitação

Ao

Ao nalizar nalizar o o curso curso o o participante participante deverá deverá ser ser capaz capaz de:de:

•Determinar os mecanismos de dinâmica dos

(7)

aci-6

6

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular dentes automobilísticos de uma cena de

dentes automobilísticos de uma cena de acidente, enume-acidente,

enume-rando as principais conseqüências para as vítimas e para

rando as principais conseqüências para as vítimas e para

os veículos.

os veículos.

•Utilizar

•Utilizar com com segurança segurança e e eciência eciência as as ferramentasferramentas

especícas para o resgate veicular, executando a

especícas para o resgate veicular, executando a

manu-tenção preventiva, as principais operações e a resolução

tenção preventiva, as principais operações e a resolução

dos principais problemas.

dos principais problemas.

•Identicar

•Identicar e e gerenciar gerenciar os os principais principais riscos riscos encontradosencontrados

na cena de um acidente automobilístico: Tráfego, presença

na cena de um acidente automobilístico: Tráfego, presença

de curiosos, eletricidade, produtos perigosos, vazamento de

de curiosos, eletricidade, produtos perigosos, vazamento de

combustível, incêndio em veículos, posição instável do

combustível, incêndio em veículos, posição instável do

veícu-lo e riscos do veícuveícu-lo.

lo e riscos do veículo.

•Executar

•Executar as as principais principais técnicas técnicas de de resgate resgate veicularveicular

com segurança e eciência: estabilizar veículos, quebrar

com segurança e eciência: estabilizar veículos, quebrar

vi-dros, retirar portas, rebater e retirar tetos, rolar pain

dros, retirar portas, rebater e retirar tetos, rolar painel e fazer ael e fazer a

terceira porta.

terceira porta.

•Demonstrar

•Demonstrar a a execução execução das das etapas etapas de de uma uma operaçãooperação

de resgate veicular: Estabelecer o comando, dimensionar e

de resgate veicular: Estabelecer o comando, dimensionar e

gerenciar os riscos da cena, obter acesso, desencarcerar e

gerenciar os riscos da cena, obter acesso, desencarcerar e

ex-trair as vítimas.

trair as vítimas.

•Demonstrar

•Demonstrar a a triagem triagem de de múltiplas múltiplas vítimas vítimas utilizandoutilizando

o sistema START.

(8)

7

7

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 3.

3. AVALAVALIAÇÃOIAÇÃO

  Instrumentos

  Instrumentos

•Uma

•Uma prova prova teórica teórica no no quarto quarto dia dia de de curso, curso, envolven-

envolven-do toenvolven-do o conteúenvolven-do ministraenvolven-do até o momento, com um

do todo o conteúdo ministrado até o momento, com um

va-lor total de 10 pontos. (peso 4)

lor total de 10 pontos. (peso 4)

•Uma

•Uma prova prova nal nal prática prática envolvendo envolvendo um um simulacro simulacro dede

acidente automobilístico com a vítima presa em ferragem,

acidente automobilístico com a vítima presa em ferragem,

com valor de 5 pontos (peso 6) ;

com valor de 5 pontos (peso 6) ;

•Uma prova de estabilização de veículo lateralizado

•Uma prova de estabilização de veículo lateralizado

onde ao término um componente da guarnição deverá subir

onde ao término um componente da guarnição deverá subir

no veículo como forma de demosntrar a segurança da

no veículo como forma de demosntrar a segurança da

esta-biização, com valor de 2,5 pontos (peso 6);

biização, com valor de 2,5 pontos (peso 6);

•Uma

•Uma prova prova oral oral de de cunho cunho prático prático onde onde o o candidatocandidato

deverá explicar, demonstrando em um veículo os

deverá explicar, demonstrando em um veículo os

proce-dimentos e técnicas ensinados no curso, com valor de 2,5

dimentos e técnicas ensinados no curso, com valor de 2,5

pontos(peso 6);

pontos(peso 6);

Condições para aprovação

Condições para aprovação

Para serem aprovados os

Para serem aprovados os participantes deverão obter:participantes deverão obter:

•100%

•100% de de freqüência freqüência ao ao curso curso com com participação participação emem

todos os exercícios.

todos os exercícios.

•Média

•Média de de 7 7 pontos pontos nas nas provas.provas.

•Tempo

•Tempo inferior inferior a a 12 12 minutos minutos na na prova prova pratica pratica de de de-

de-sencarceiramento.

(9)

8

8

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular Avaliação do curso

Avaliação do curso

Avaliação diária

Avaliação diária

•Ao

•Ao nal nal de de cada cada dia dia o o instrutor instrutor organizará organizará um um brains-

brains-torming (tempestade de idéias) para identicar os pontos

torming (tempestade de idéias) para identicar os pontos

po-sitivos e pontos a melhorar, observados durante o dia

sitivos e pontos a melhorar, observados durante o dia

Avaliação nal

Avaliação nal

•Ao nal do curso os participantes entregarão uma

•Ao nal do curso os participantes entregarão uma

avaliação escrita do curso.

avaliação escrita do curso.

4. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS DO CBMES

4. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS DO CBMES

Durante este curso, e sempre que você estiver em

Durante este curso, e sempre que você estiver em

operação, você precisará praticar ou trabalhar duramente.

operação, você precisará praticar ou trabalhar duramente.

Faça o seu melhor.

Faça o seu melhor.

Os

Os cinco cinco procedimentos procedimentos listados listados abaixo abaixo irão irão ajudarajudar

você a se manter no caminho para ser um bombeiro

você a se manter no caminho para ser um bombeiro

com-pleto, realizado e orgulhoso.

pleto, realizado e orgulhoso.

•Seja

•Seja seguro: seguro: Segurança Segurança sempre sempre deve deve ser ser seu seu pri-

pri-meiro pensamento. Mantenha-se seguro. Mantenha seus

meiro pensamento. Mantenha-se seguro. Mantenha seus

companheiros seguros. Mantenha a população a qual você

companheiros seguros. Mantenha a população a qual você

serve segura.

serve segura.

•Siga

•Siga as as ordens: ordens: Ordens Ordens devem devem ser ser seguidas seguidas exata-

mente como foram dadas. Se você não entendeu

mente como foram dadas. Se você não entendeu

exata-mente o que esperam de você,

(10)

9

9

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular

cumpridor das ordens você virá a ser alguém em quem sua

cumpridor das ordens você virá a ser alguém em quem sua

equipe pode conar.

equipe pode conar.

•Trabalhe

•Trabalhe como como um um time: time: combater combater incêndios incêndios e e fa-

fa-zer salvamentos requer um esforço combinado de cada

zer salvamentos requer um esforço combinado de cada

membro do CBMES. Trabalho em equipe é essencial para

membro do CBMES. Trabalho em equipe é essencial para

o sucesso e sua parte neste esforço é uma parte essencial

o sucesso e sua parte neste esforço é uma parte essencial

para o time

para o time

•Pense.

•Pense. Vidas Vidas dependerão dependerão de de suas suas escolhas. escolhas. PonhaPonha

seu cérebro em funcionamento. Pense sobre o que você

seu cérebro em funcionamento. Pense sobre o que você

esta estudando.

esta estudando.

•Siga

•Siga a a regra regra de de ouro: ouro: Trate Trate qualquer qualquer pessoa, pessoa, pa-

pa-ciente ou vitima como uma pessoa importante ou

ciente ou vitima como uma pessoa importante ou

mem-bro de sua fa

bro de sua família. Qualquer um mília. Qualquer um é é importante ou mimportante ou membroembro

da família de

da família de alguém e digalguém e digno de no de seus melhores seus melhores esforços.esforços.

Orientações gerais

Orientações gerais

1.Horário das refeições, sistema utilizado para

1.Horário das refeições, sistema utilizado para servir,servir,

etc.

etc.

2.Uso

2.Uso do do local: local: banheiro, banheiro, alojamento, alojamento, estabeleci-

estabeleci-mento, etc.

mento, etc.

3.Interrupção:

3.Interrupção: uso uso de de telefones telefones e e rádios;rádios;

4.Proibição

4.Proibição de de fumar;fumar;

5.Materiais a utilizar: Manual do participante;

5.Materiais a utilizar: Manual do participante;

6.Quebra de segurança: EPI completo durante

6.Quebra de segurança: EPI completo durante

to-das as atividades praticas;

(11)

10

10

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular 7.Procedimentos

7.Procedimentos de de emergência: emergência: ponto ponto de de reuniãoreunião

em caso de acidente;

em caso de acidente;

8.Líder

8.Líder do do curso.curso.

5. AVALIAÇÃO DO CURSO PELOS PARTICIPANTES

5. AVALIAÇÃO DO CURSO PELOS PARTICIPANTES

  Local:_____________________________________

  Local:_____________________________________

  Data:_____________________________________

  Data:_____________________________________

Nota:

Nota: Estas Estas avaliações avaliações são são parte parte fundamental fundamental do do pro-

pro-cesso de monitoramento e aperfeiçoamento do curso.

cesso de monitoramento e aperfeiçoamento do curso.

Solici-tamos seu preenchimento com atenção e critério.

tamos seu preenchimento com atenção e critério.

As Lições do Curso: Utilizando o formulário abaixo,

As Lições do Curso: Utilizando o formulário abaixo,

preen-cha os espaços com sua impressão sobre o curso realizado.

cha os espaços com sua impressão sobre o curso realizado.

Inicialmente preencha os aspectos relativos ao conteúdo da

Inicialmente preencha os aspectos relativos ao conteúdo da

lição e, em seguida, avalie o instrutor da matéria, atribuindo

lição e, em seguida, avalie o instrutor da matéria, atribuindo

uma nota de 0 a 10.

(12)

11

11

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular

    L     L     I     I     Ç     Ç      Ã      Ã    O    O     N     N     O     O     T     T     A     A     B     B     R     R     E     E     V     V     E     E     C     C     O     O     M     M     E     E     N     N     T     T      Á      Á    R    R     I     I     O     O     C     C   o   o    n    n    t    t    e    e     ú     ú     d     d   o   o     I     I   n   n   s   s    t    t    r    r    u    u    t    t    o    o    r    r     1     1 . .     I     I   n   n   t   t    r    r    o    o     d     d   u   u    ç    ç     ã     ã   o   o     2     2 . .     P     P   r   r     i     i   n   n   c   c     í     í   p   p     i     i   o   o   s   s     d     d   e   e    r    r    e    e    s    s    g    g    a    a    t    t    e    e     4     4 . .     E     E     l     l   e   e   m   m    e    e    n    n    t    t    o    o    s    s    e    e    s    s    t    t    r    r    u    u    t    t    u    u    r    r    a    a     i     i   s   s     d     d   o   o    s    s    a    a    u    u    t    t    o    o    m    m     ó     ó   v   v   e   e     i     i   s   s     5     5 . .     G     G   e   e    r    r    e    e    n    n    c    c     i     i   a   a   m   m

   e    e    n    n    t    t    o    o     d     d   e   e    r    r     i     i   s   s   c   c    o    o     6     6 . .     F     F   e   e   r   r    r    r    a    a    m    m    e    e    n    n    t    t    a    a    s    s     d     d   e   e    r    r    e    e    s    s    g    g    a    a    t    t    e    e     7     7 . .     T     T     é     é   c   c   n   n     i     i   c   c   a   a

   s    s     d     d   e   e    r    r    e    e    s    s    g    g    a    a    t    t    e    e     8     8 . .     O     O   p   p    e    e    r    r    a    a    ç    ç     õ     õ   e   e   s   s     d     d   e   e    r    r    e    e    s    s    g    g    a    a    t    t    e    e    v    v    e    e     i     i   c   c   u   u     l     l   a   a   r   r     9     9 . .     S     S     i     i   s   s   t   t   e   e

   m    m    a    a     d     d   e   e    c    c    o    o    m    m    a    a    n    n     d     d   o   o    e    e    o    o    p    p    e    e    r    r    a    a    ç    ç     õ     õ   e   e   s   s

(13)

12

12

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular Em

Em sua sua opinião, opinião, qual qual o o melhor melhor momento momento do do curso?curso?

_______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ Em

Em sua sua opinião opinião qual qual aspecto aspecto do do curso curso deveria deveria ser ser alterado?alterado?

_______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ O curso O curso Agora

Agora pedimos pedimos que que você você avalie avalie o o curso curso como como umum

todo. Utilize a escala de valores desde 1 (péssimo) até 10

todo. Utilize a escala de valores desde 1 (péssimo) até 10

(ex-celente), circulando o número correspondente.

celente), circulando o número correspondente.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

(14)

13

13

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular

LIÇÃO 2

LIÇÃO 2

PRINCÍPIOS DE

(15)

14

14

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular OBJETIVOS

OBJETIVOS

Ao

Ao nal nal da da lição lição os os participantes participantes serão serão capazes capazes de:de:

•Conceituar

•Conceituar resgate resgate veicular, veicular, distinguindo distinguindo desencar-

desencar-ceramento de extração.

ceramento de extração.

•Enumerar

•Enumerar e e descrever descrever os os princípios princípios de de atuação atuação emem

resgate veicular.

resgate veicular.

•Descrever

•Descrever o o ciclo ciclo de de operações.operações.

•Enumerar

•Enumerar e e descrever descrever as as etapas etapas da da Rotina Rotina do do Resgate.Resgate.

CONSIDERAÇÕES

CONSIDERAÇÕES

Resgate é uma atividade séria e, muitas vezes,

Resgate é uma atividade séria e, muitas vezes,

arris-cada. O desencarceramento de vítimas em de vítimas em

cada. O desencarceramento de vítimas em de vítimas em

acidentes automobilísticos, em especial, envolvendo um

acidentes automobilísticos, em especial, envolvendo um

tra-balho em equipe e extremamente complexo, técnico e

balho em equipe e extremamente complexo, técnico e

im-portante, sob condições extremas de stress causadas pela

portante, sob condições extremas de stress causadas pela

ur-gência do tempo, presença de curiosos, riscos no ambiente e

gência do tempo, presença de curiosos, riscos no ambiente e

pressão emocional em função da ânsia de salvar a vítima. Sua

pressão emocional em função da ânsia de salvar a vítima. Sua

importância é muitas vezes negligenciada por prossionais

importância é muitas vezes negligenciada por prossionais

que ignoram primeiramente o impacto da morbimortalidade

que ignoram primeiramente o impacto da morbimortalidade

por trauma decorrente de acidentes automobilísticos no

por trauma decorrente de acidentes automobilísticos no

per-l da saúde, depois a importância do atendimento inicial ao

l da saúde, depois a importância do atendimento inicial ao

traumatizado na redução da mortalidade e seqüelas

traumatizado na redução da mortalidade e seqüelas

decor-rentes do trauma e, nalmente, a importância da rapidez no

rentes do trauma e, nalmente, a importância da rapidez no

atendimento e remoção de vítimas poli traumatizadas para o

(16)

15

15

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular sucesso deste atendimento inicial.

sucesso deste atendimento inicial.

Por isto, a preparação de uma equipe de salvamento

Por isto, a preparação de uma equipe de salvamento

deve envolver algo mais do que a simples habilidade de

deve envolver algo mais do que a simples habilidade de

ma-nusear as ferramentas peculiares à atividade de

nusear as ferramentas peculiares à atividade de

desencarce-ramento, mais deve englobar o conhecimento da doutrina

ramento, mais deve englobar o conhecimento da doutrina

de resgate veicular, aprendizagem das rotinas,

de resgate veicular, aprendizagem das rotinas,

estabeleci-mento de uma capacidade decisória e o desenvolviestabeleci-mento da

mento de uma capacidade decisória e o desenvolvimento da

capacidade para trabalhar em equipe.

capacidade para trabalhar em equipe.

1. CONCEITOS

1. CONCEITOS

1.1 Resgate Veicular

1.1 Resgate Veicular

Resgate veicular é o

Resgate veicular é o

pro-cedimento utilizado para

cedimento utilizado para

loca-lizar, acessar, extrair, estabilizar

lizar, acessar, extrair, estabilizar

e transportar vítimas que

e transportar vítimas que este-

este- jam

 jam presas presas às às ferragens ferragens de de umum

veículo acidentado. O resgate

veículo acidentado. O resgate

veicular envolve

veicular envolve

principalmen-te: te: 1.2 Desencarceramento 1.2 Desencarceramento Movimentação e Movimentação e

reti-rada das ferragens que estão

(17)

16

16

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular prendendo a vítima e/ou impedindo o

prendendo a vítima e/ou impedindo o acesso dos socorris-acesso dos

socorris-tas e a obtenção de uma via de retirada da vítima. Dizemos

tas e a obtenção de uma via de retirada da vítima. Dizemos

que desencarcerar é retirar as ferragens da vítima.

que desencarcerar é retirar as ferragens da vítima.

1.3 Extração

1.3 Extração

É

É a a retirada retirada da da vítima vítima desencarcerada desencarcerada do do interiorinterior

do veículo. Dizemos que extrair é retirar a vítima das

do veículo. Dizemos que extrair é retirar a vítima das

ferra-gens.

gens.

2. PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO

2. PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO

Para

Para que que se se complete complete da da forma forma mais mais rápida rápida e e segurasegura

possível, alguns princípios de atuação em todas as

possível, alguns princípios de atuação em todas as

opera-ções de resgate veicular.

ções de resgate veicular.

•Sistema

•Sistema de de Comando Comando em em Operações Operações (SCO)(SCO)

•Procedimentos

•Procedimentos Operacionais Operacionais Padronizados Padronizados (POP)(POP)

•Abordagem

•Abordagem integrada integrada (AI)(AI)

2.1 Sistema de Comando em Operações – SCO

2.1 Sistema de Comando em Operações – SCO

Como

Como as as operações operações de de Resgate Resgate Veicular Veicular envolvemenvolvem

múltiplas equipes e até múltiplas agências, é

múltiplas equipes e até múltiplas agências, é

importan-te que elas sejam gerenciadas utilizando um Sisimportan-tema de

te que elas sejam gerenciadas utilizando um Sistema de

Comando de Operações pré-estabelecido para permitir o

Comando de Operações pré-estabelecido para permitir o

emp

empregrego o segseguro uro e e racracionional al dos dos recrecursursos os envenvolvolvidoidos. s. NN oo

CBMES o sistema preconizado é o SCO, baseado no

(18)

Inci-17

17

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular dent Command System norte – americano.

dent Command System norte – americano.

2.2 Procedimentos Operacionais Padronizados - POP

2.2 Procedimentos Operacionais Padronizados - POP

Todas

Todas as as unidades unidades de de bombeiros bombeiros devem devem possuirpossuir

procedimentos padronizados para as suas principais

procedimentos padronizados para as suas principais

ati-vidades. Estes procedimentos são conhecidos como POP

vidades. Estes procedimentos são conhecidos como POP

– Procedimento Operacional Padrão e estabelecem as

– Procedimento Operacional Padrão e estabelecem as

es-tratégias, táticas e técnicas a serem utilizados na operação,

tratégias, táticas e técnicas a serem utilizados na operação,

principalmente nos momentos iniciais, garantindo a

principalmente nos momentos iniciais, garantindo a

rapi-dez no desdobramento das ações preparatórias da

dez no desdobramento das ações preparatórias da

opera-ção, e na seqüência a ser seguida. O POP não pode ser

ção, e na seqüência a ser seguida. O POP não pode ser

ab-soluto na cena, nem tem por objetivo substituir a avaliação

soluto na cena, nem tem por objetivo substituir a avaliação

e a experiência do Comandante da

e a experiência do Comandante da Operação.Operação.

2.3 Abordagem Integrada

2.3 Abordagem Integrada

Uma

Uma das das formas formas de de se se reduzir reduzir o o tempo tempo perdido perdido nana

cena do resgate é uso de uma abordagem em equipe do

cena do resgate é uso de uma abordagem em equipe do

problema. O pré-planejamento, pré-designação de

problema. O pré-planejamento, pré-designação de

res-ponsabilidade e treinamento das principais atividades

ponsabilidade e treinamento das principais atividades

desempenhadas em uma operação de resgate veicular

desempenhadas em uma operação de resgate veicular

aumentará a capacidade de resposta rápida e eciente

aumentará a capacidade de resposta rápida e eciente

da equipe. Segundo a losoa da abordagem em equipe

da equipe. Segundo a losoa da abordagem em equipe

cada elemento da equipe de resgate deve ter uma tarefa

cada elemento da equipe de resgate deve ter uma tarefa

previamente designada e treinada, a m de que múltiplas

(19)

18

18

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular

tarefas sejam desempenhadas de forma seqüencial, lógica

tarefas sejam desempenhadas de forma seqüencial, lógica

e, quando possível, simultânea.

e, quando possível, simultânea.

3. CICLO

3. CICLO OPERACIONALOPERACIONAL

A operação pode ser organizada em quatro fases,

A operação pode ser organizada em quatro fases,

cada uma delas igualmente importante para o sucesso da

cada uma delas igualmente importante para o sucesso da

operação, formando um ciclo.

operação, formando um ciclo.

  •Prontidão   •Prontidão •Acionamento •Acionamento   •Resposta   •Resposta •Finalização •Finalização 3.1 Prontidão 3.1 Prontidão

A fase inicial da operação tem inicio quando o

A fase inicial da operação tem inicio quando o

Cor-po de Bombeiros aceita o desao de prover um sistema de

po de Bombeiros aceita o desao de prover um sistema de

resgate veicular de qualidade. Esta fase inclui todas

resgate veicular de qualidade. Esta fase inclui todas as me-as

me-didas tomadas com o objetivo de

didas tomadas com o objetivo de que os recursos estejamque os recursos estejam

preparados

preparados para para o aco acionamento. ionamento. É É preciso preciso que que estejamestejam

prontos:

prontos:

  •Pessoal

  •Pessoal

•Material

•Material (equipamentos (equipamentos e e veículos)veículos)

  •Técnicas

  •Técnicas

•Planejamento

(20)

19

19

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 3.2 Acionamento

3.2 Acionamento

Uma

Uma vez vez que que ocorra ocorra um um acidente, acidente, há há o o acionamen-

acionamen-to dos recursos em prontidão. Esta fase inclui:

to dos recursos em prontidão. Esta fase inclui:

•Recebimento

•Recebimento da da chamadachamada

•Obtenção

•Obtenção das das informações informações necessáriasnecessárias

•Despacho

•Despacho de de recursos recursos compatíveiscompatíveis

•Orientações

•Orientações preliminares preliminares ao ao solicitantesolicitante

3.2.1 O trem de socorro

3.2.1 O trem de socorro

A

A principio principio em em todos todos os os acidentes acidentes de de trânsito trânsito comcom

vítimas que envolvem veículos com quatro ou mais rodas

vítimas que envolvem veículos com quatro ou mais rodas

o trem de socorro despachado deve possuir a capacidade

o trem de socorro despachado deve possuir a capacidade

de prestar o socorro pré-hospitalar (Resgate), de gerenciar

de prestar o socorro pré-hospitalar (Resgate), de gerenciar

todos os riscos e fazer o desencarceramento das vítimas

todos os riscos e fazer o desencarceramento das vítimas

(ABTS ou ABS + ABT).

(ABTS ou ABS + ABT).

3.2.2 Guarnição de salvamento

3.2.2 Guarnição de salvamento

A

A guarnição guarnição de de salvamento salvamento deverá deverá ter ter três três integran-

integran-tes além do Chefe de Guarnição (que poderá ser o 4º

tes além do Chefe de Guarnição (que poderá ser o 4º

ele-mento), assim distribuídos:

mento), assim distribuídos:

•OP01

•OP01 – – Operador Operador 01, 01, que que é é o o mais mais experiente experiente e e res-

res-ponsável pelo circulo interno (sentido horário), pela tática

ponsável pelo circulo interno (sentido horário), pela tática

de resgate e pela operação das ferramentas.

de resgate e pela operação das ferramentas.

•OP02

(21)

res-20

20

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular

ponsável pelo círculo externo (sentido anti-horário), pelo

ponsável pelo círculo externo (sentido anti-horário), pelo

isolamento do local e pelo apoio ao primeiro.

isolamento do local e pelo apoio ao primeiro.

•COV

•COV – – Condutor Condutor Operador Operador de de Viatura, Viatura, que que além além dede

dirigir a viatura é o responsável pela sinalização do local

dirigir a viatura é o responsável pela sinalização do local

sinalização do local, montagem do palco de ferramentas e

sinalização do local, montagem do palco de ferramentas e

vericação das ferramentas e equipamentos na cena.

vericação das ferramentas e equipamentos na cena.

•ChGu.

•ChGu. – – Chefe Chefe de de Guarnição, Guarnição, que que pode pode ser ser o o co-

co-mandante da guarnição de resgate ou chefe de socorro é

mandante da guarnição de resgate ou chefe de socorro é

responsável por todas as atividades de comando na cena

responsável por todas as atividades de comando na cena

da emergência. É o elemento mais graduado da equipe,

da emergência. É o elemento mais graduado da equipe,

que deve ser identicado facilmente como tal e

que deve ser identicado facilmente como tal e

responsá-vel por todas as atividades de comando na cena da

vel por todas as atividades de comando na cena da

emer-gência. È também o responsável pela manutenção do nível

gência. È também o responsável pela manutenção do nível

de segurança nas operações.

de segurança nas operações.

O chefe da equipe, face ao cenário real,

O chefe da equipe, face ao cenário real, distribui as tarefas,distribui as tarefas,

de modo a garantir uma atuação

de modo a garantir uma atuação rápida e segura, transmi-rápida e segura,

transmi-tindo as ordens de forma concisa, clara, utilizando frases

tindo as ordens de forma concisa, clara, utilizando frases

curtas e garantindo que estas foram convenientemente

curtas e garantindo que estas foram convenientemente

compreendidas.

compreendidas.

Numa primeira fase, logo que chegue ao local, deve:

Numa primeira fase, logo que chegue ao local, deve:

•Fazer

•Fazer o o reconhecimento, reconhecimento, acompanhado acompanhado pelo pelo ele-

ele-mento de segurança, quando existir;

mento de segurança, quando existir;

•Aproximar-se

•Aproximar-se e e vericar vericar qual qual o o tipo tipo de de acidente acidente ee

avaliar a sua extensão;

(22)

21

21

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular •Identicar

•Identicar os os perigos perigos existentes;existentes;

•Identicar

•Identicar o o número, número, condições condições e e posicionamentoposicionamento

das vítimas, estabelecendo contato visual com as mesmas;

das vítimas, estabelecendo contato visual com as mesmas;

•Formular

•Formular o o plano plano de de ação;ação;

•Informar

•Informar a a situação situação à à central central do do Corpo Corpo de de Bombeiros;Bombeiros;

•Decidir

•Decidir sobre sobre as as manobras manobras a a executar, executar, em em coorde-

coorde-nação com o responsável pela equipe

nação com o responsável pela equipe pré-hospitalar;pré-hospitalar;

•Garantir,

•Garantir, permanentemente, permanentemente, a a segurança segurança da da equipe;equipe;

•Fazer

•Fazer a a ligação ligação com com outras outras agencias agencias no no local.local.

3.3 Resposta

3.3 Resposta

Uma

Uma vez vez que que os os recursos recursos deslocam deslocam à à cena cena do do aci-

aci-dente inicia a fase de resposta, em que são

dente inicia a fase de resposta, em que são implementadasimplementadas

as ações de resgate propriamente ditas, denominadas

as ações de resgate propriamente ditas, denominadas

roti-na de resgate.

na de resgate.

3.4 Finalização

3.4 Finalização

Nesta

Nesta fase fase são são tomadas tomadas todas todas as as medidas medidas necessá-

necessá-rias para que os recursos empregados retornem à situação

rias para que os recursos empregados retornem à situação

de prontidão, fechando assim o

de prontidão, fechando assim o ciclo operacional.ciclo operacional.

3.4.1 Análise pós-incidente.

3.4.1 Análise pós-incidente.

O

O melhor melhor caminho caminho para para a a preparação preparação para para um um novonovo

chamado é a Análise pós incidente. Rever o

(23)

chama-22

22

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular

do e identicar os pontos fortes e fracos. O que foi bem

do e identicar os pontos fortes e fracos. O que foi bem

feito? Qual equipamento tornou o resgate mais fácil ou

feito? Qual equipamento tornou o resgate mais fácil ou

se-guro.

guro.

Rever

Rever um um resgate resgate veicular veicular com com os os envolvidos envolvidos os os le-

le-vará a aprender com este chamado e fará o próximo mais

vará a aprender com este chamado e fará o próximo mais

satisfatório.

satisfatório.

4. ROTINA DE RESGATE

4. ROTINA DE RESGATE

Chamamos

Chamamos de de rotina rotina de de resgate resgate o o conjunto conjunto de de eta-

eta-pas que desenvolvemos na cena

pas que desenvolvemos na cena de emergência durante ade emergência durante a

fase de resposta da operação de

fase de resposta da operação de resgate. A rotina de resga-resgate. A rotina de

resga-te deve seguir uma seqüência pré-estabelecida:

te deve seguir uma seqüência pré-estabelecida:

1

1 Estabelecer Estabelecer o o comandocomando

2

2 Dimensionar Dimensionar a a cenacena

3 Gerenciar os riscos

3 Gerenciar os riscos

4 Obter acesso às vítimas

4 Obter acesso às vítimas

5 Realizar a avaliação inicial das vítimas

5 Realizar a avaliação inicial das vítimas

6

6 DesencarcerarDesencarcerar

7

7 ExtrairExtrair

8

8 Executar Executar a a avaliação avaliação dirigidadirigida

9

9 Transportar Transportar e/ou e/ou transferirtransferir

10 Garantir a segurança da cena

(24)

23

23

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular

Fonte: Escola Nacional de Bombeiros

Fonte: Escola Nacional de Bombeiros (Portugal)(Portugal)

ABORDAGEM SISTEMATIZADA NO SALVAMENTO ABORDAGEM SISTEMATIZADA NO SALVAMENTO DE VÍTIMAS ENCARCERADAS DE VÍTIMAS ENCARCERADAS Reconhecimento Reconhecimento Estabilização Estabilização Abertura de acessos Abertura de acessos C Cuuiiddaaddoos ps prréé--hhoossppiittaallaarreess CCrriiaaççãão o dde e eessppaaççoo Extração Extração Avaliação e treino Avaliação e treino

(25)

24

24

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular 4.1 Estabelecer o comando

4.1 Estabelecer o comando

O

O componente componente mais mais graduado graduado da da primeira primeira unida-

unida-de unida-de emergência no local unida-deverá assumir formalmente

de de emergência no local deverá assumir formalmente

o comando da operação assim que chegar ao local. Desta

o comando da operação assim que chegar ao local. Desta

forma, estará sendo dado início ao SCO. Seguindo o

forma, estará sendo dado início ao SCO. Seguindo o

prin-cípio da modularidade, a operação poderá prosseguir até

cípio da modularidade, a operação poderá prosseguir até

o nal apenas com uma estrutura simples, composta pelo

o nal apenas com uma estrutura simples, composta pelo

Chefe de Guarnição e seus recursos, ou ir aumentando de

Chefe de Guarnição e seus recursos, ou ir aumentando de

complexidade, incluindo Chefe de Operações, segurança,

complexidade, incluindo Chefe de Operações, segurança,

relações públicas, ligações, estacionamento, logística,

relações públicas, ligações, estacionamento, logística,

pla-nejamento, etc.

nejamento, etc.

4.1.1 Assumir formalmente o comando

4.1.1 Assumir formalmente o comando

Para

Para assumir assumir o o comando comando o o componente componente mais mais gra-

gra-duado da primeira unidade na cena deverá informar no

duado da primeira unidade na cena deverá informar no

rádio o seu nome e unidade, local,

rádio o seu nome e unidade, local, descrição breve do quedescrição breve do que

visualiza e enunciar:

visualiza e enunciar:

ABTS

ABTS 01 01 chegando chegando à à Avenida Avenida Das Das Dores Dores com com o o kmkm

171 conrma acidente envolvendo dois veículos e

171 conrma acidente envolvendo dois veículos e

conr-ma a existência de pessoas presas as ferragens... solicito

ma a existência de pessoas presas as ferragens... solicito

apoio

apoio de... de... ASSUMINDO ASSUMINDO O O COMANDO COMANDO DA DA OPERAÇÃO OPERAÇÃO oo

SGT

(26)

25

25

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 4.1.2 Posto de comando

4.1.2 Posto de comando

Assim que possível, o comandante deve também

Assim que possível, o comandante deve também

estabelecer onde será o seu posto de comando. O posto

estabelecer onde será o seu posto de comando. O posto

de comando deverá ser estabelecido em um local seguro,

de comando deverá ser estabelecido em um local seguro,

visível, de fácil acesso e que permita na medida do possível

visível, de fácil acesso e que permita na medida do possível

o controle visual das principais atividades. Logo que seja

o controle visual das principais atividades. Logo que seja

estabelecido, o local do posto de comando deve ser

estabelecido, o local do posto de comando deve ser

comu-nicado através do rádio.

nicado através do rádio.

4.1.3 Quem deve comandar

4.1.3 Quem deve comandar

A questão de quem deve comandar uma operação

A questão de quem deve comandar uma operação

é sempre complexa. O comando é inicialmente

é sempre complexa. O comando é inicialmente

estabe-lecido pela primeira unidade na cena, mas pode ser que

lecido pela primeira unidade na cena, mas pode ser que

alguns fatores indiquem a impossibilidade desta unidade

alguns fatores indiquem a impossibilidade desta unidade

continuar no comando. Alguns critérios podem servir de

continuar no comando. Alguns critérios podem servir de

guia para a resolução deste problema, mas dicilmente

guia para a resolução deste problema, mas dicilmente

es-gotam a discussão:

gotam a discussão:

•Comanda

•Comanda a a instituição instituição que que chegou chegou primeiroprimeiro

•Comanda

•Comanda quem quem tem tem a a obrigação obrigação legal legal pelo pelo eventoevento

•Comanda

•Comanda quem quem tem tem maior maior conhecimento conhecimento técnicotécnico

•Comanda

•Comanda quem quem tem tem a a maior maior quantidade quantidade de de recur-

recur-sos empregados

sos empregados

Outra possibilidade, que pode ser utilizada

Outra possibilidade, que pode ser utilizada em ope-em

ope-rações mais complexas é a adoção do comando unicado,

(27)

26

26

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular

composto por representantes das agências envolvidas.

composto por representantes das agências envolvidas.

4.1.4 Transferência do comando

4.1.4 Transferência do comando

Nas situações em que outro prossional deverá

Nas situações em que outro prossional deverá

as-sumir o comando de uma operação já em andamento é

sumir o comando de uma operação já em andamento é

importante que o novo comandante procure o anterior,

importante que o novo comandante procure o anterior,

in-teire-se da situação e anuncie formalmente que está

teire-se da situação e anuncie formalmente que está

assu-mindo o comando da

mindo o comando da operação a partir daquele momento.operação a partir daquele momento.

4.2 Dimensionar a cena

4.2 Dimensionar a cena

O dimensionamento da cena é um processo

O dimensionamento da cena é um processo

per-manente em qualquer operação, inicia no momento do

manente em qualquer operação, inicia no momento do

acionamento e só se conclui após a nalização. Porém há

acionamento e só se conclui após a nalização. Porém há

um momento especíco em que o dimensionamento da

um momento especíco em que o dimensionamento da

cena constitui o esforço principal da operação. Esse

cena constitui o esforço principal da operação. Esse

pro-cedimento dura menos de um minuto, mas é um passo

cedimento dura menos de um minuto, mas é um passo

crucial da operação e não deve ser omitido. Após

crucial da operação e não deve ser omitido. Após

estabele-cer o comando, o comandante deverá dimensionar a cena,

cer o comando, o comandante deverá dimensionar a cena,

identicando basicamente:

identicando basicamente:

•Dinâmica

•Dinâmica do do acidenteacidente

•Riscos na cena

•Riscos na cena

•Numero

•Numero de de vítimas vítimas e e estado estado aparente aparente delasdelas

•Diculdades

•Diculdades de de resgateresgate

•Recursos

(28)

27

27

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 4.2.1 Dois círculos de avaliação

4.2.1 Dois círculos de avaliação

Para

Para efetuar efetuar o o dimensionamento dimensionamento da da cena cena é é utilizadautilizada

a técnica dos dois círculos de avaliação. O OP01, operador

a técnica dos dois círculos de avaliação. O OP01, operador

mais experiente da guarnição de resgate, avalia os veículos

mais experiente da guarnição de resgate, avalia os veículos

acidentados e as vítimas em seu interior ou proximidades,

acidentados e as vítimas em seu interior ou proximidades,

enquanto o OP02, auxiliar do OP01, avalia uma área de

enquanto o OP02, auxiliar do OP01, avalia uma área de

aproximadamente 10 a 15 metros ao redor do acidente,

aproximadamente 10 a 15 metros ao redor do acidente,

buscando riscos, veículos e vítimas adicionais.

buscando riscos, veículos e vítimas adicionais.

4.2.2 Relatório da situação

4.2.2 Relatório da situação

Uma

Uma vez vez completada completada a a avaliação, avaliação, os os operadores operadores re-

re-portam a situação ao comandante, que estabelece a

portam a situação ao comandante, que estabelece a

estra-tégia do resgate e escolhe as táticas para

tégia do resgate e escolhe as táticas para sua realização.sua realização.

Estas

Estas informações informações é é que que compõem compõem nossa nossa tática tática ee

estratégia de resgate. A estratégia é o objetivo ou plano

estratégia de resgate. A estratégia é o objetivo ou plano

básico para a ação. Um objetivo genérico típico em uma

básico para a ação. Um objetivo genérico típico em uma

situação de vítima encarcerada é desencarcerar a vítima

situação de vítima encarcerada é desencarcerar a vítima

da maneira mais segura eciente e encaminhá-la para a

da maneira mais segura eciente e encaminhá-la para a

equipe cirúrgica do centro médico de referência em um

equipe cirúrgica do centro médico de referência em um

período máximo de 60 minutos a contar do momento do

período máximo de 60 minutos a contar do momento do

acidente (hora dourada do trauma).

acidente (hora dourada do trauma).

Quando

Quando o o comando comando é é estabelecido estabelecido e e o o trabalho trabalho dede

dimensionamento inicial da cena é completado, é hora

dimensionamento inicial da cena é completado, é hora dede

desenvolver o plano de ação básica e as condutas

desenvolver o plano de ação básica e as condutas

especí-cas iniciadas.

(29)

28

28

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular  4.2.3 Solicitar ou dispensar recursos

 4.2.3 Solicitar ou dispensar recursos adicionaisadicionais

Uma vez concluído o dimensionamento de cena o

Uma vez concluído o dimensionamento de cena o

comandante da operação faz um novo contato com

comandante da operação faz um novo contato com a cen-a

cen-tral, informando maiores detalhes da situação e

tral, informando maiores detalhes da situação e

redimen-sionando a necessidade de recursos adicionais.

sionando a necessidade de recursos adicionais.

4.2.4 Triagem

4.2.4 Triagem

Em

Em emergências emergências com com múltiplas múltiplas vítimas vítimas a a triagemtriagem

inicial é executada neste momento, sendo adotada a

inicial é executada neste momento, sendo adotada a

con-duta de Emergência com Múltiplas Vítimas – EMV como

duta de Emergência com Múltiplas Vítimas – EMV como

principal para a operação.

principal para a operação.

O

O método método utilizando utilizando é é o o sistema sistema START START (Simple (Simple Tria-

Tria-ge and Rapid Treatment – TriaTria-gem Simples e Tratamento

ge and Rapid Treatment – Triagem Simples e Tratamento

Rápido), atribuindo uma tarja ou ta para cada vítima e

Rápido), atribuindo uma tarja ou ta para cada vítima e

reportando a situação ao comandante que, de posse das

reportando a situação ao comandante que, de posse das

informações dimensionará os meios necessários e

informações dimensionará os meios necessários e

deter-minará as linhas de ação segundo um plano padrão para

minará as linhas de ação segundo um plano padrão para

acidente com múltiplas vítimas (EMV).

(30)

29

29

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular Start Start RESPIRA RESPIRA Deambula Deambula não não não não não não não não sim sim sim sim sim sim sim sim Frequência Frequência Respira Respira > 2seg > 2seg > > 330 0 rrppmm < < 330 0 rrppmm < 2seg < 2seg Posicionar Posicionar via aérea via aérea Prioridade 4 Prioridade 4 irrecuperável irrecuperável Prioridade 3 Prioridade 3 pode aguardar pode aguardar Prioridade 1 Prioridade 1 crítico crítico Prioridade 1 Prioridade 1 crítico crítico Prioridade 1 Prioridade 1 crítico crítico Prioridade 1 Prioridade 1 crítico crítico Prioridade 2 Prioridade 2 urgente urgente ENCHIMENTO ENCHIMENTO CAPILAR CAPILAR RESPONDE ORDENS RESPONDE ORDENS SIMPLES SIMPLES

(31)

30

30

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular 4.3 Gerenciar os riscos

4.3 Gerenciar os riscos

Uma vez que a cena

Uma vez que a cena esteja dimensionada, é precisoesteja dimensionada, é preciso

tornar a cena segura, gerenciando os riscos identicados.

tornar a cena segura, gerenciando os riscos identicados.

Para isto, é preciso adotar uma metodologia para a

Para isto, é preciso adotar uma metodologia para a

análi-se de riscos potenciais na cena. Discutiremos este assunto

se de riscos potenciais na cena. Discutiremos este assunto

mais detidamente na lição seis.

mais detidamente na lição seis.

4.4 Acessar as vítimas

4.4 Acessar as vítimas

O acesso às vítimas deve ser obtido

O acesso às vítimas deve ser obtido assim que a cenaassim que a cena

seja considerada segura para tal. O

seja considerada segura para tal. O primeiro acesso deveráprimeiro acesso deverá

ser obtido, sempre que possível, ainda de fora do veículo,

ser obtido, sempre que possível, ainda de fora do veículo,

iniciando-se de imediato a avaliação inicial da vítima. Ao

iniciando-se de imediato a avaliação inicial da vítima. Ao

mesmo tempo, um segundo socorrista deverá adentrar o

mesmo tempo, um segundo socorrista deverá adentrar o

veículo a m de tornar o interior do veículo

veículo a m de tornar o interior do veículo seguro e garan-seguro e

garan-tir a estabilização da coluna cervical

tir a estabilização da coluna cervical

das vítimas.

das vítimas.

4.4.1 Critério de acesso

4.4.1 Critério de acesso

O operador deve buscar, sempre que possível,

O operador deve buscar, sempre que possível,

utili-zar o acesso mais simples, a m de não tornar a operação

zar o acesso mais simples, a m de não tornar a operação

desnecessariamente complexa. Por isso, ao identicar o

desnecessariamente complexa. Por isso, ao identicar o

acesso que será utilizado deverá seguir a

acesso que será utilizado deverá seguir a seqüência:seqüência:

• Portas por meio não destrutivo: Sempre que

• Portas por meio não destrutivo: Sempre que

possí-vel o acesso deve ser por meios normais, utilizando a porta

(32)

31

31

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular que abre;

que abre;

• Janelas Janelas por por meios meios não não destrutivos: destrutivos: Se Se não não for for pos-

pos-sível abrir normalmente uma porta o socorrista utilizará a

sível abrir normalmente uma porta o socorrista utilizará a

abertura de uma janela que não

abertura de uma janela que não precise ser quebrada;precise ser quebrada;

• Janelas Janelas por por meios meios destrutivos: destrutivos: Se Se não não for for possívelpossível

acessar a vítima sem utilizar um método não destrutivo, a

acessar a vítima sem utilizar um método não destrutivo, a

opção será o operador quebrar uma janela que esteja

opção será o operador quebrar uma janela que esteja

dis-tante da vítima, permitindo o acesso

tante da vítima, permitindo o acesso pelo socorrista;pelo socorrista;

• Portas Portas por por meios meios destrutivos: destrutivos: Se Se não não for for possívelpossível

utilizar a abertura de uma janela, o operador deverá

utilizar a abertura de uma janela, o operador deverá

deso-bstruir uma porta por meios destrutivos;

bstruir uma porta por meios destrutivos;

• Porta Porta malas: malas: deve-se deve-se vericar vericar a a possibilidade possibilidade derder

acesso pelo porta malas.

acesso pelo porta malas.

• Teto: Teto: Se Se uma uma porta porta também também não não puder puder ser ser utiliza-

utiliza-da para o acesso, uma alternativa é o rebatimento ou

da para o acesso, uma alternativa é o rebatimento ou

reti-rada do teto;

rada do teto;

• Outros Outros meios: meios: Em Em situação situação extremas extremas pode pode ser ser ne-

ne-cessário utilizar outros meios como abertura da lateral do

cessário utilizar outros meios como abertura da lateral do

veículo, do pára-lamas ou mesmo do assoalho.

veículo, do pára-lamas ou mesmo do assoalho.

4.4.2 Ações ao acessar a vítima

4.4.2 Ações ao acessar a vítima

Dois socorristas devem acessar á vítima:

Dois socorristas devem acessar á vítima:

• Chefe Chefe da da guarnição guarnição de de socorristas: socorristas: Acessa Acessa a a vítimavítima

por fora do veículo (se possível) e inicia a avaliação inicial

(33)

32

32

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular

(consciência, vias aéreas, respiração, pulso e hemorragias)

(consciência, vias aéreas, respiração, pulso e hemorragias)

• Auxiliar Auxiliar da da guarnição guarnição de de socorristas: socorristas: Acessa Acessa o o inte-

inte-rior do veículo e avalia a segurança do inteinte-rior do veículo,

rior do veículo e avalia a segurança do interior do veículo,

desliga a chave e passa para o OP01, aciona o

desliga a chave e passa para o OP01, aciona o freio de mão,freio de mão,

abre portas e janelas e assume a imobilização da coluna da

abre portas e janelas e assume a imobilização da coluna da

vítima.

vítima.

4.5 Executar a avaliação inicial da vítima

4.5 Executar a avaliação inicial da vítima

A

A avaliação avaliação inicial inicial da da vítima vítima compreende compreende os os pro-

pro-cedimentos iniciais destinados a identicar e corrigir os

cedimentos iniciais destinados a identicar e corrigir os

problemas que ameaçam a vida. Esta avaliação é

problemas que ameaçam a vida. Esta avaliação é

normal-mente feita pelo comandante da guarnição de socorrista,

mente feita pelo comandante da guarnição de socorrista,

que aborda a vítima assim que obtém acesso a ela. A sua

que aborda a vítima assim que obtém acesso a ela. A sua

seqüência é a seguinte:

seqüência é a seguinte:

1.

1. Avaliar Avaliar a a segurança segurança de de cenacena

2.

2. Vericar Vericar nível nível de de consciênciaconsciência

3.

3. Posicionar Posicionar e e desobstruir desobstruir vias vias aéreas, aéreas, preservandopreservando

a coluna cervical

a coluna cervical

4.

4. Vericar Vericar a a presença presença de de respiraçãorespiração

5.

5. Vericar Vericar a a presença presença de de pulsopulso

6. Identicar hemorragias externas importantes

6. Identicar hemorragias externas importantes

7.

7. Identicar Identicar sinais sinais e e sintomas sintomas de de choquechoque

8.

8. Aplicar Aplicar o o calor calor cervicalcervical

9.

(34)

33

33

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 10.

10. Denir Denir o o status status da da vítima vítima e e estabelecer estabelecer o o critériocritério

de transporte.

de transporte.

4.6 Desencarceramento

4.6 Desencarceramento

A forma como a vítima será extraída depende

A forma como a vítima será extraída depende

pri-meiramente dela estar desencarcerada, ou seja, que a

meiramente dela estar desencarcerada, ou seja, que a

es-trutura do veículo ou outros fatores não estejam

trutura do veículo ou outros fatores não estejam

impedin-do a sua retirada rápida e segura. Portanto, quanimpedin-do

do a sua retirada rápida e segura. Portanto, quando concluiconclui

a avaliação inicial da vítima o socorrista, juntamente com

a avaliação inicial da vítima o socorrista, juntamente com

o comandante da guarnição de resgate, avaliam a

o comandante da guarnição de resgate, avaliam a

existên-cia de mecanismo de encarceramento e em que grau estes

cia de mecanismo de encarceramento e em que grau estes

mecanismos impedem ou dicultam a saída da

mecanismos impedem ou dicultam a saída da vítima.vítima.

Para

Para esta esta avaliação avaliação duas duas perguntas perguntas devem devem ser ser res-

res-pondidas:

pondidas:

4.6.1 A vítima está presa?

4.6.1 A vítima está presa?

Se a resposta for negativa, a operação passará

Se a resposta for negativa, a operação passará

ime-diatamente à fase seguinte, que é extrair a vítima de

diatamente à fase seguinte, que é extrair a vítima de

acor-do com o critério de transporte. Se

do com o critério de transporte. Se a resposta for positiva éa resposta for positiva é

necessário responder a uma segunda pergunta.

necessário responder a uma segunda pergunta.

4.6.2 Existe uma maneira fácil de l

4.6.2 Existe uma maneira fácil de liberar a vítima?iberar a vítima?

Se a resposta for positiva, se seja há uma maneira

Se a resposta for positiva, se seja há uma maneira

simples de desencarcerar a vítima, dizemos que será um

(35)

34

34

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular

resgate leve. Se a resposta for negativa, ou seja, a

resgate leve. Se a resposta for negativa, ou seja, a deforma-

deforma-ção do veículo indica que será necessário atuar sobre a

ção do veículo indica que será necessário atuar sobre a

es-trutura dele como um todo, dizemos que será necessário

trutura dele como um todo, dizemos que será necessário

atuar sobre a estrutura dele como um todo, dizemos que

atuar sobre a estrutura dele como um todo, dizemos que

será um resgate pesado.

será um resgate pesado.

Resgate leve

Resgate leve

O

O desencarceramento desencarceramento da da vítima vítima é é feito feito com com mano-

mano-bras simples:

bras simples:

• Afastar Afastar ou ou reclinar reclinar bancobanco

• Rebater Rebater ou ou retirar retirar volantevolante

• Cortar Cortar rouparoupa

• Retirar Retirar sapatosapato

• Forçar porta

• Forçar porta

Resgate pesado

Resgate pesado

O

O desencarceramento desencarceramento da da vítima vítima atuará atuará sobre sobre a a es-

es-trutura do veículo, exigindo

trutura do veículo, exigindo uma seqüência mais agressivauma seqüência mais agressiva

e rápida de manobras:

e rápida de manobras:

• Quebrar Quebrar e e retirar retirar todos todos os os vidrosvidros

• Rebater Rebater ou ou retirar retirar o o tetoteto

• Retirar Retirar portaporta

• Afastar Afastar painelpainel

(36)

35

35

CBMES

CBMES Resgate VeicularResgate Veicular 4.7 Extração

4.7 Extração

Uma vez a vítima esteja desencarcerada, ela deve

Uma vez a vítima esteja desencarcerada, ela deve

ser extraída do veículo de acordo com o critério de

ser extraída do veículo de acordo com o critério de

trans-porte. Quem dene este critério é o comandante da

porte. Quem dene este critério é o comandante da

guar-nição de socorristas, com base no

nição de socorristas, com base no status da vítima:status da vítima:

Vitimas

Vitimas críticas: críticas: São São aquelas aquelas em em parada parada respiratória,respiratória,

cardiopulmonar ou em perigo iminente. Devem ser

cardiopulmonar ou em perigo iminente. Devem ser

extra-ídas utilizando a técnica de retirada de emergência (chave

ídas utilizando a técnica de retirada de emergência (chave

de Rauteck).

de Rauteck).

Vítimas

Vítimas instáveis: instáveis: São São aquelas aquelas que que estão estão em em perigoperigo

imediato de vida, normalmente apresentando

imediato de vida, normalmente apresentando

inconsciên-cia, sinais e sintomas de

cia, sinais e sintomas de choque descompensado ou lesõeschoque descompensado ou lesões

importantes. São extraídas utilizando a técnica de retirada

importantes. São extraídas utilizando a técnica de retirada

rápida ( quick extrication).

rápida ( quick extrication).

Vítimas

Vítimas potencialmente potencialmente instáveis: instáveis: São São aquelas aquelas queque

apresentam lesões moderadas, que se não forem

apresentam lesões moderadas, que se não forem

devida-mente estabilizadas poderão eventualdevida-mente ameaçar a

mente estabilizadas poderão eventualmente ameaçar a

vida ou provocar sequelas. São extraídas utilizando a

vida ou provocar sequelas. São extraídas utilizando a

téc-nica de retirada convencional (K.E. D) após a realização da

nica de retirada convencional (K.E. D) após a realização da

avaliação dirigida.

avaliação dirigida.

Vítimas

Vítimas estáveis: estáveis: São São vítimas vítimas que que sofrem sofrem um um aci-

aci-dente, mas as lesões são leves ou não possuem lesões.

dente, mas as lesões são leves ou não possuem lesões.

São extraídas utilizando a técnica de retirada convencional

São extraídas utilizando a técnica de retirada convencional

(K.E. D) após a realização da avaliação dirigida.

(37)

36

36

CBMES

CBMES Resgate Veicular Resgate Veicular

As extrações podem ser feitas em qualquer direção,

As extrações podem ser feitas em qualquer direção,

dependendo da tática estabelecida pelo comandante da

dependendo da tática estabelecida pelo comandante da

guarnição de resgate. Os caminhos mais utilizados são a

guarnição de resgate. Os caminhos mais utilizados são a

porta do lado da vítima, por trás, porta do lado contrário,

porta do lado da vítima, por trás, porta do lado contrário,

vertical, pela terceira porta e pelo painel.

vertical, pela terceira porta e pelo painel.

4.8 Avaliação dirigida

4.8 Avaliação dirigida

A

A avaliação avaliação dirigida dirigida é é feita feita em em complemento complemento à à ava-

ava-liação inicial da vítima, e

liação inicial da vítima, e pode ser executada de diferentespode ser executada de diferentes

maneiras:

maneiras:

Vítima

Vítima crítica: crítica: Assim Assim que que a a vítima vítima é é extraída extraída ela ela é é re-

re-avaliada aplicando-se o protocolo de

avaliada aplicando-se o protocolo de parada cardiopulmo-parada

cardiopulmo-nar.

nar.

Vítimas

Vítimas instáveis: instáveis: Assim Assim que que a a vítima vítima é é extraída extraída elaela

é imobilizada na maca rígida e a avaliação dirigida é feita

é imobilizada na maca rígida e a avaliação dirigida é feita

no interior da viatura, a caminho da unidade hospitalar.

no interior da viatura, a caminho da unidade hospitalar.

Vítimas

Vítimas potencialmente potencialmente instáveis: instáveis: É É feita feita a a avalia-

avalia-ção dirigida no interior do veículo antes da sua extraavalia-ção

ção dirigida no interior do veículo antes da sua extração

e as lesões principais são preservadas durante a retirada

e as lesões principais são preservadas durante a retirada

da vítima. Assim que a extração é concluída a vítima deve

da vítima. Assim que a extração é concluída a vítima deve

ser reavaliada a m de concluir o status, e se permanecer

ser reavaliada a m de concluir o status, e se permanecer

como potencialmente instável ela tem a avaliação

como potencialmente instável ela tem a avaliação

dirigi-da completadirigi-da antes de seu transporte. Se

da completada antes de seu transporte. Se seu status tiverseu status tiver

sido agravado para instável ou crítico e a avaliação dirigida

Referências

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