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APÊNDICE B TESES

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Teses

Ano: 2015 Instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa: Educação (31001017001P4)

Autor/a: Leila Gross

Orientador/a: Monique Andries Nogueira

Título: Arte e Inclusão: o Ensino da Arte na inclusão de alunos com deficiência visual no Colégio Pedro II

Resumo: O presente estudo de caso investiga a inclusão de alunos com deficiência visual no campus São Cristóvão III do Colégio Pedro II, abordando, especificamente, o acesso aos conteúdos e práticas do ensino da arte, a partir da perspectiva emancipatória enunciada por Adorno (2000). São objetivos deste trabalho investigar: a recepção dos materiais táteis utilizados nas aulas de Artes Visuais, a intermediação da arte, abrangendo sua descrição (REBEL, 1996; PANOFSKY, 1991, 1964) e audiodescrição (FRANCO, 2010), o fazer artístico, além de caracterizar a inclusão, tendo como parâmetro de análise a acessibilidade à imagem. Com referencial teórico pautado na Teoria Crítica (ADORNO, 1978, 2000; ADORNO; HORKHEIMER, 1985), a inclusão é contextualizada no âmbito da escola e da educação brasileira, assim como é desconstruída a hegemonia da percepção visual para reiterar a independência da experiência perceptiva do indivíduo cego. Para tal, é realizada análise da influência dos dispositivos historicamente concebidos sobre a percepção visual (BENJAMIN,1978). Quanto ao método de pesquisa foram realizados três grupos focais (GATTI, 2012; DIAS, 2000) com alunos com deficiência visual, sendo o tratamento dos dados predominantemente descritivo. Os depoimentos revelaram que a concepção da inadequação do ensino da arte para alunos com deficiência visual não se justifica. Os participantes demonstraram conhecimento sobre arte e valorizaram o fazer artístico. Com relação à acessibilidade à imagem na escola como um todo, foram relatadas experiências inclusivas e excludentes, caracterizando a inclusão como um processo dinâmico, palco de embates e negociações entre os sujeitos envolvidos.

Palavras-Chave: Ensino da Arte. Inclusão. Deficiência visual.

Ano: 2015 Instituição: Universidade Estadual de Campinas Programa: Educação (33003017001P2)

Autor/a: Anamaria Fernandes Viana

Orientador/a: Marcia Maria Strazzacappa Hernandez Título: Dança, autismo e espaços de encontro

Resumo: Esta tese apresenta reflexões sobre a prática da dança improvisação sob o prisma do espaço com crianças e jovens ditos autista na região de Bretanha francesa. Tem como base de constituição uma longa experiência de 18 anos como artista da dança atuante na interface entre arte, saúde e educação. A partir de relatos de vivências com os participantes, seus familiares e profissionais da dança, da educação e da saúde mental, este estudo levanta questões ainda pouco exploradas no universo da dança e propõe outras formas de se relacionar com essas pessoas extraordinárias. Para isso, parte da ideia de que não se deve acolher o autismo como uma patologia incapacitante, mas como uma maneira singular e inventiva de ser no mundo. Entende-se que as pessoas ditas autistas não apenas têm a possibilidade concreta e o direito de realizar uma prática artística, como têm muito a nos ensinar. Logo, não se trata de um projeto terapêutico. O objetivo da pesquisa é colaborar com a formação do futuro profissional das áreas da arte, da educação e da saúde, oferecendo ferramentas para que possa criar sua própria metodologia a partir das invenções dos sujeitos com os quais irá trabalhar. A tese dialoga com diferentes interlocutores dentre os quais Paulo Freire, Lourence Louppe, Maurice Merleau-Ponty, Michel Foucault e Fernand Deligny. Dentre os elementos fundantes dessa dança destacam-se a escuta, a espera, o silêncio, o desapego, o não voluntarismo, a curiosidade, o desejo, o respeito, a assunção de uma certa postura que abraça ética e estética. Postura esta que envolve abandonos, seja da pretensão de guiar o outro num certo sentido, seja da elaboração de projetos pré- moldados. Desse modo, será o profissional quem irá, em seu dia a dia com o outro, inventar, a cada passo, novos caminhos.

Palavras-Chave: dança, autismo, educação.

Ano: 2015 Instituição: Universidade Metodista de Piracicaba Programa: Educação (33007012001P8)

Autor/a: Eliane Aparecida Andreoli

Orientador/a: Maria Inês Bacellar Monteiro

Título: Práticas Educativas nas Oficinas de Artes Visuais para Adultos com Deficiência: Trajetórias e Alternativas

Resumo: Este estudo descreve práticas pedagógicas desenvolvidas em oficinas de artes visuais junto ao Programa de Arte e Inclusão, vinculado à central de extensão do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e desenvolvido em parceria com o Instituto de Medicina Física e Reabilitação – IMREA/HC/USP. O Programa consistia em atividades de arte-educação e cultura, dentre as quais ocorriam as oficinas de artes visuais. Estas oficinas seguiam a fundamentação da arte-educação, reconhecendo a arte como área do conhecimento, uma linguagem repleta de significação. Nesta pesquisa procurei conhecer o processo de busca de alternativas para o trabalho de artes com adultos com deficiência para que pudessem aprender a expressar-se com autonomia e imaginação, com um olhar voltado para suas possibilidades de desenvolvimento. Para isso tomei como base a perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, cujo maior representante é Lev Semionovich Vigotski. À luz desta perspectiva são analisadas as práticas artísticas/pedagógicas de quatro professoras junto a alunos com deficiência, durante atividades de artes visuais. Focalizei o modo como as professoras conduziam as atividades para superar dificuldades no percurso e possibilitar a criação artística. As análises permitiram estabelecer relações entre a prática educativa, a ação

do docente, entre a motivação e o interesse dos alunos com deficiência em busca da criação e da imaginação.

Palavras-Chave: Pessoa com deficiência; perspectiva histórico-cultural; arte- educação; prática educativa.

Ano: 2018 Instituição: Universidade Estadual de Maringá Programa: Educação (40004015004P8)

Autor/a: Tânia Regina Rossetto

Orientador/a: Nerli Nonato Ribeiro Mori

Título: Arte Como Trabalho Criador: Produção de Significados na Educação de Pessoas com Deficiência Intelectual

Resumo: Este estudo apresenta como ponto de partida a educação de pessoas com deficiência intelectual na produção dos sentidos necessários à posse dos códigos da arte. Como forma de promover essa práxis educativa, apontamos a necessidade de rever aspectos do ensino, destacando o seguinte questionando: como se constitui a produção de significados na educação de pessoas com deficiência intelectual cogitando a autoprodução humana e a superação de si mesmo? Diante dessa problemática de pesquisa, o objetivo central da tese concerne em demonstrar como se constitui a produção de significados na educação de pessoas com deficiência intelectual, cogitando a autoprodução humana e a superação de si mesmo. Como objetivos específicos, propomos discorrer sobre a constituição do ser social pelo trabalho, considerando a superação do trabalho alienado pelo trabalho criador; abordar a arte como uma das formas de apropriação da realidade, como fonte de humanização constante; destacar a educação na perspectiva inclusão/exclusão; evidenciar a produção artística de pessoas com deficiência intelectual; identificar a apropriação de conceitos pela ação teórica e prática no decorrer do processo de criação artística. A metodologia apresenta delineamento bibliográfico e de abordagem prática, amparada no Materialismo Histórico Dialético, na Teoria Histórico-Cultural e na Teoria Histórico- Crítica. Propomos como procedimento metodológico a leitura, o conhecimento e a produção artística, desencadeando o processo de objetivação/subjetivação de pessoas com deficiência intelectual. Diante da metodologia utilizada, consideramos para a análise da produção os conceitos de imediato, mediação e mediato, incluindo desdobramentos no decorrer do processo. Tendo em vista a problemática inicial, especificamos: o trabalho como categoria fundante do ser social, destacando o paradoxo trabalho criador e trabalho alienado; a arte como uma das formas de apropriação da realidade e constante produção do mundo humano, evidenciando formas de apreender a arte, o que envolve o conceito de transparência e opacidade; a educação como uma das formas de fissura do sistema capitalista e a necessidade de apropriação do conhecimento produzido socialmente, incluindo apontamentos sobre a constituição de uma escola inclusiva e sobre a deficiência intelectual. Nesse panorama, evidenciamos o ponto de chegada produzindo novos pontos de partida, o que projeta outras investigações em relação à contribuição da arte como trabalho criador na educação de pessoas com deficiência intelectual.

APÊNDICE C - ROTEIRO DA ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA: GESTORAS,

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