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Capítulo final: O cristianismo

No documento CaminhosdeJesusCristo (páginas 76-80)

O verdadeiro „Cristianismo" é o próprio Jesus Cristo e para buscar a conexão ao Cristo presente na vida interior –„Buscai, assim o encontrareis"–, então practicar o diálogo

seriamente com Cristo e converter os impulsos de vida pode mostrar o caminho mais direto para entender isto. Este capítulo gostaria de encorajar os interessados a fazer isto.

Um outro caminho, que pode ser associado com o mencionado caminho „mais directo" é sentir aquelas qualidades específicas e aplicá-la na própria vida aos poucos, que Jesus Cristo nos trouxe. As passagens retrabalhadas deste artigo em negrito podem ajudar a isto. A causa em comum destas características variadas, que podem ser ampliadas, é que Cristo está além de pares contrastantes (dicotomias)deste mundo. Ele também não só mistura simplesmente os dois respectivos lados e sim as atitudes implícitas Nele sempre são um „terceiro caminho", que está apto a incluir as partes férteis, não desviadas de todos lados, transformando todas as coisas endurecidas. Ver para isso a tabela no final.

Também maiores consequências poderiam resultar das características consideradas de indisposições de nossa sociedade contemporânea, novas e antigas. MMuitos destes grupos falam no mínimo de um ponto e em um sentido de algo necessário, o que outros grupos, por exemplo, não consideram do aprisionamento nas contraposições obsoletas de

esquerda/direita. Indisposições entre antigo e novo não iriam desaparecer (pelo menos em um tempo previsível); porém nos pontos inflexíveis com contrastes aparentes, iria ser efectuado um diálogo; e as linhas de discussão iriam para as posições correctas. Também seria mais fácil de se encontrar pessoas com desejos semelhantes que poderia criar

projectos em conjunto, que não terminariam unilaterais novamente. O que não se adaptasse seria agrupado novamente.

Também todas as considerações deste capítulo podem ter um carácter práctico além do puro estudo, de acordo com o desenvolvimento individual e intensidade; mesmo que sob determinados pontos de vista estejam espalhados e não são repetidos em cada capítulo.

Este tipo de investigação vai além do hábito de muitos teólogos e outras direcções, de „usar" Jesus para os propósitos que eles almejam; eles salientam os pontos no qual Ele se ajusta a respectiva imagem e desconhecem os outros ou interpretam os mesmos do seu ponto de vista ou simplesmente ignoram os mesmos. Já os escritores dos Evangelhos nos primeiros séculos

reconheceram no mínimo que a versatilidade de Jesus poderia ser melhor descrita se muitas fontes fossem usadas. Eles não eram tão bobos, que não notassem as diferentes vistas dentro disto. Ao contrário alguns modernos teólogos viram como uma grande descoberta, que poderia conectar as diferentes fontes com diferentes pontos de vista dos Evangelhos, por exemplo, uma assim chamada „Fonte Q "ligada com perguntas rápidas e suas decisões, quem dos autores poderia ter tido „razão". Agora se pode reconhecer que deste modo, quase todos poderiam ter tido „razão", com excepção de suas respectivas imparcialidades. Isto poderia dar novos impulsos aos „Ecumênicos".

Pessoas que relatam a si próprias para outro pano de fundo religioso ou ideológico, porém estão positivamente interessadas em uma aproximação cristã não endurecida nem superficial, ou que

podem reconhecer algo de útil nisto, também poderá seguramente aprender também disto; como também o autor deste capítulo aprendeu e conheceu as diferentes direcções. Muitos

representantes de outras religiões pelo menos reconhecem hoje mais do lado material de Jesus, que é difícil de explicar, do que muitos teólogos cristãos histórico/críticos. Isto poderia fazer eles pensarem.

Além disso Cristo não podia ser alugado pelas comunidades religiosas da „Cristandade". Seu método pode dar forças a pessoas para a unificação na diversidade: Amor, e um sério e profundo desejo de entender, uma força harmónica. Isto porém não nivela todas as diferenças, e sim deixa as coisas compatíveis coexistir de forma amável e deixa o que realmente é incompatível visível como tal. Cristãos muitas vezes não reconhecem este poder de Cristo do mundo, que facilitaria a convergência ou aproximação de diferentes escolas entre si. Mesmo em interesse na salvação da terra, é tempo de os cristãos a contemplar suas tarefas actuais, pressupondo que eles querem se entender como verdadeiros cristãos.

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Tabela : Uma posição cristã - "No mundo porém não do mundo", um

"Terceiro

Aquele que - com Jesus como Exemplo e ajuda – busca progressos desde as próprias imperfeições até as auspiciosas qualidades futuras (ver as páginas "...Cura" e "...Ética":parte 3), poderá em seguida

- ter uma consciência verdadeira consigo mesmo ao invés de projectar tudo nos outros (ver Mt. 5,3; "Uma via cristã para processamento dos acontecimentos da vida");

- reconhecer as incitações da consciência, ao invés de reprimir as mesmas (ver Mt. 5,5 e5,9 ...);

- notar que ele/ela está presente para os outros no sentido da alma, ao invés de apenas seu bem-estar material (ver Mt. 5,7);

- cuidar da busca viva do espírito de Deus ao invés de apenas admirar as formas exteriores (ver Mt. 6,5-8... e Jo?o 4,21-24);

- se esforçar para ser mais do que aparentar (ver Mt. 5,8);

- confiar em viver de acordo com as novas descobertas mesmo que as mesmas não pareçam ser de muita valia neste mundo (ver Mt. 5,15);

- apesar dos novos reconhecimentos se ver em um papel humilde ao invés de se tornar presunçoso (ver Mt. 5,19 e Lucas 9,48)...

Aquele que não mais vir a atrapalhar o seu próprio caminho graças a tais direccionamentos sábios e amáveis, verá que o Cristianismo não é apenas um modo de vida e sim um verdadeiro caminho espiritual. Neste caminho ele/ela poderá viver Jesus como uma bússola que possibilita um novo equilíbrio além dos desvios unilaterais:

nem ser tomado por aparências externas e sim activo na vida exterior

- nem se recolher interiormente - e assentado interiormente

ao invés de simplesmente pensar

analisar problemas, conteúdos, pontos obscuros

- ou apenas simples vazio meditativo

- em silêncio meditativo consciente

ver o "Deus exterior no céu" - e deixa-lo tomar forma no interior

As pistas do Criador imutável - ver a vida (livre) a se transformar em si

Estudar a legalidade do mundo exterior - e sentir a ordem da Criação por trás disto

Não viver os desejos completamente

e sim integrar os desejos

- nem reprimir,

- e converter Utilizar tempo, espaço, circunstâncias, buscar

harmonia - apesar da liberdade pessoal

trabalhar exteriormente - e orar interiormente (Regra dos benedictinos: "ora et labora")

Querer entender a colaboração positiva de

outros (tolerância activa) - e se desenvolver a partir da própria base de fé

Usar o hemisfério cerebral racional/analítico - e levar a sério os hemisférios "místico"- sintético ou a ponte entre os hemisférios

conhecer sensações subjectivas - e buscar porém a verdade diferenciada atrás dos pontos de vista subjectivos

Aprender das tradições (construtivas) - e se deixar despertar para a própria vida espiritual

Fazer exercícios preparatórios - e aceitar a miseric?rdia (Mística cristã exercícios, ...)

Amar o próximo - como também a si próprio

Manter a compreensão - e ver além disso

Nem se dissolver no todo

e sim por completo

- nem endurecer o Ego

- ser como uma célula consciente Considerar o corpo, matéria como um

instrumento - e crescer espiritual/intelectualmente

Aceitar responsabilidades e missões - segundo o "portão estreito"

Esforçar-se por decisões correctas na

consciência terrena - e prever planos de Deus em outros n?veis

Passar adiante reconhecimentos - e se ajustar para o que é apropriado

Modificar no seu ambiente / socialmente - o que foi melhorado no íntimo

Sentir em conjunto o sofrimento do mundo - e se alegrar com a liderança de Deus

Estar em comunidades espirituais - e primariamente se esforçar para Deus como indiv?duo

Prestar atenção na multiplicidade de povos - e o núcleo geral humano deve poder florescer ...Assim o caminho de Cristo se mostra como um terceiro caminho além das contradições aparentes do mundo – um caminho que leva a uma vida plena. Ver para isso também as

passagens em negrito do texto principal e, por exemplo: João 17, e os "Evangelhos Apócrifos de Naq Hammadi": Evangelho de Tomás 22. Aquele que vencer a peregrinação de vertentes da vida pode se aprofundar de forma mais positiva dos passos avançados de Jesus nos Evangelhos, ou na Paixão de Cristo e Pentecostes. Estes são tanto o ponto de partida como a meta desta peregrinação. (Ver nossos texto principal, parte 1)

Existe um relacionamento entre o que está citado nos Evangelhos e aquilo que se afirma no Apocalipse de São João, ver nosso texto principal, parte 2.

Parte 3

No documento CaminhosdeJesusCristo (páginas 76-80)