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Os acontecimentos de Poentecostes

No documento CaminhosdeJesusCristo (páginas 49-53)

Antes da crucificação Jesus anunciou que ele estava indo embora para o Pai; o Espírito Santo, o "Consolador", o "Espírito da Verdade" iria sair do Pai – João 14,15,16.

Aprox. 10 dias após a ascensão, a comunidade pré-cristã estava reunida para orações em Jerusalém. "De repente como um repentino golpe de ar violento veio do céu e encheu toda a casa... Então viram algo semelhantes a línguas de fogo separadas e assentaram em cada um deles e todos foram preenchidos pelo Espírito Santo e começaram a pregar com outras línguas..." - Actos 2. Com tais palavras ninguém descreve um sentimento comum de estar em paz após a oração . Achamos reminiscências disto nas prácticas das igrejas pentecostais e dos Quakers. O primeiro evento de Pentecostes segue aqui um sinal perceptível exteriormente do que foi descrito no capítulo sobre a Ascensão, a extensão da efectividade de Cristo nos discípulos e Cristo a ser dividido. No caminho de "Enviar para baixo" o Espírito da Verdade é dividido novamente algo com um efeito mútuo de Deus e Cristo. A respeito deste primeiro evento de Pentecostes pode ser visto também como o primeiro sinal de uma "Segunda Vinda de Cristo" iniciando no mínimo uma aproximação. Mesmo deste ponto de vista se deve esperar que a "Segunda Vinda de Cristo" profetizada significa algo diferente de uma segunda personificação como ser humano.

Comentário: O "Consolador" ou "Espírito da Verdade" falando estrictamente, não pode ser facilmente entendido com o "Espírito Santo", ver abaixo: "Sophia".

- O "Espírito da Verdade" surge como um pedaço do próprio Cristo, que relembra a comunidade à ele mesmo e as suas palavras, e possibilita agora aos discípulos continuar a sua obra pela terra. Basicamente desde então não é mais considerado sério tratar de questões religiosas e filosóficas apenas no sentido histórico e literário e derivação mental . Sobre isto se escreveu muito. Outros factores também estão em trabalho, também dentro do ser humano e para sentir sinceramente estes factores, é a meta principal destes escritos.

A herança do criador, do pai do ser humano, providenciada pelo "Nascido de Deus" – Evangelho de João 1 – é oferecido na vida de Jesus, dado para aqueles conscientes da interiorização e desde o Pentecostes, a herança de Cristo em si está ancorada naqueles que permaneceram na terra.

- O Espírito Santo como uma qualidade divina "maternal, feminina" espiritual/inteligente e (energia foi encontrada em diferentes níveis da existência e manifestações já antes da vida de Jesus na terra) fora da pessoa e também no seu efeito inspirador sobre as pessoas.

Existem mesmo relacionamentos para com o „Maná Celestial "" (Êxodo, Deuteronômio., Números, Salmos, Nehemia, Josué, João, Carta aos Hebreus, Apocalipse).

Mas não é completamente incorrecto se os termos "Espírito da Verdade" e "Espírito Santo" sejam equalizados mais frequentemente do que o usual, com respeito a experiências prácticas. Acontece cada vez com mais frequência que as forças divinas trabalhem em conjunto e depois como uma unidade; como também o ser humano, que originalmente foi "criado a imagem de Deus", pode ter a experiência da diferenciação da consciência e depois fazer novamente a integração novamente de seu ser.

Dessa maneira também a vida compartilhada da humanidade e terra podem surgir realmente em uma dimensão que hoje em dia quase não pode ser calculada, como aqui indicado nos próximos capítulos no Apocalipse – sem pensar que este futuro poderia ser adaptável em conjunto dentro das possibilidades contemporâneas da imaginação.

O "Espírito Santo" não é simplesmente um espírito ou fôlego de vida, vitalidade. É aconselhável seguir sua aparição gradual no caminho de Cristo. Ele é denominado em conexão com a

concepção de Maria, no mínimo no sentido de uma participação com respeito a um evento individual.

Se pode achar naquela referência, onde Cristo, estando presente pessoalmente no seu corpo de ressurreição, "soprou" os discípulos e disse "Recebei o Espírito Santo" (João 20, 22) – que também está a actuar aqui através dele. Uma limpeza da capacidade de percepção deles ou, em sentido mais profundo, da consciência deles pode ser visto como pré-requisito para a

responsabilidade que vai ser transmitida a eles ou que os tornou consciente disso: "Perdoar pecados ou (não fazer nada)". Esta consciência, de acordo com místicos como J. Lorber definido por Cristo como efeito do Espírito Santo não é aquela mistura de temores moldados

biograficamente, que muitas vezes é confundido com a consciência, atrás do qual porém pode estar oculta muitas vezes uma parte de consciência genuína. Consciência no sentido mais puro é a consciência interior de guia de cada pessoa.

No primeiro evento de Pentecostes o Espírito Santo agiu de maneira impessoal, directamente "cósmico", porém em diversas maneiras de acordo com as diferentes possibilidades das pessoas dos penetrados por ele ou de acordo com as diferentes condições dos interessados e do mundo (para encontrar exactamente os pontos feridos, para limpar os mesmos ao olhar para o mesmos, para reconhecer as diferenças e verdades essenciais para melhor aumento, são qualidades da consciência que parecem ter sido activadas pelo Espírito Santo. Onde a limpeza de coisas

confusas não parece ter muita importância, a mesma força mostra a si como de formação criativa, formando comunidades, aperfeiçoando e levando a Deus.

Mesmo o século 19 com seus diferentes momentos de despertar em igrejas e movimentos de novas revelações, como também no século 20 deixam reconhecer sempre novas irradiações do Espírito Santo e seus efeitos resultantes. De qualquer maneira é destacado que os impulsos cristãos e do Espírito Santo já mostram há muito tempo passagens para este campo, onde o Apocalipse de João se ocupa, que se volta para o desenvolvimento maior.

Nestas secções da história dos apóstolos (Actos) e as outras discípulas, inclusive Maria e outras mulheres, estão sempre reunidas para "oração e imploração a Deus". O papel das mulheres – se

falando ou, como Paulo "silenciando", deve ter sido indispensável por diferentes razões. Elas eram, por exemplo, emocionalmente mais receptivas a finas influências e podiam certamente indicar isso de maneira verbal ou não-verbal às pessoas em redor. Também hoje em reuniões de todos os tipos, mesmo espirituais, pode ser vista a diferença quando estão presentes não apenas homens e sim mulheres também participam. Lá onde não for uma questão de comportamento imponente masculino, o evento pode progredir de maneira mais inspiradora e afogueada, pressupondo que se participe do evento interiormente. Nos campos antroposóficos e dos Rosacruzes, Maria a Mãe de Jesus é vista como a fonte real, através da qual o Espírito Santo podia ter efeito sobre os discípulos.

Aqui encontramos também o segredo de "Sophia", a "Sabedoria" do Antigo Testamento, uma forma de expressão feminina do poder divino. No campo da igreja ortodoxa Maria é muitas vezes identificada como Sophia. O "Sofiólogo" e visionário Solowjoff teve uma experiência com ela como ser se aproximando não até o nosso tempo como foi descrito para Cristo (por exemplo x "Retorno etéreo de Cristo" de Steiner em 1909, entre outros). Como Jesus e Maria em pequena escala, assim podem o "Cristo Cósmico" e Sophia como Mãe Celestial serem vividos misticamente. Ver também: Hildegunde Wöller "Um sonho de Cristo". O contexto também pode ser descrito deste modo: o lado "maternal" de Deus ajuda os homens (por Ele criados) a subirem ao Criador, assim como Deus se aproxima da criação.

Teólogas femininas citaram o Espírito Santo sendo tratado como se fosse feminino na língua daquele tempo. Maria e/ou Sophia poderiam ser vistas mais precisamente com uma forma de expressão no qual o Espírito Santo penetra e toma forma, como no símbolo da pomba.

Porém também nos mais acentuados esforços dos movimentos feministas no Leste e Oeste também pode ser encontrado algo "semelhante a Sophia", ver Dr. Susanne Schaup no Protocolo da Academia Evangélica Bad Boll na reunião "New Age 3: "Sophia". De maneira semelhante também se encontrar algo de "Cristo" não apenas nos novos esforços mundiais cristãos com projectos modelares como na "Vida Universal" ou nos esforços de renovação nas igrejas, e sim também em outros movimentos seculares. Comentário do NT: "O Espírito sopra onde ele quer e tu escutas seu ruído, porém não sabes de onde ele vem, adonde ele vai. Assim é com todos que são nascidos do Espírito".

O que está chegando tem sempre uma natureza feminina/ masculina, não é mais patriarcal mas também não é matriarcal.

Enquanto algo da obra de Cristo está em cada indivíduo, como descrito no capítulo anterior, isto pode ser amplificado agora através do Cristo exterior e do Espírito Santo, também através de suas palavras, porém não apenas através delas.

Os cavaleiros do Santo Graal iniciaram através de seu próprio reconhecimento que a obra de Cristo na terra de há 2000 anos atrás deixou algo, que a pessoa pode buscar e achar, o "Graal". Esta lenda diz que um pouco do sangue de Jesus que pingava da cruz foi recolhido em um cálice. José de Arimatéia e seus acompanhantes teriam cavalgado até a França ou Inglaterra e se

reunido sempre a frente deste "Cálice Milagroso" para orar e receber inspirações. Ver, por

exemplo R. de Boron "A história do Santo Graal", escrito pelo ano 1200. Embora a lenda possa ser baseada em uma realidade exterior, logo salta a vista que um cálice de ouro com sua parte

superior, seu espessamento no centro e seu alargamento e sua abertura para baixo simboliza o ser humano*; uma pessoa que do seu centro ou do seu coração se abre para cima, para o Espírito Santo, para baixo para a redenção da terra; um homem iluminado que é "aguardado pela criatura" (Carta aos Romanos 8, 18-28). Em larga escala o mesmo também pode ser visto como um

Catarianos, um pouco retirados do mundo, ou seja: Ketzer, e povo Albigenser, cantores, trovadores. Muitos milhões de tais cristãos esotéricos foram erradicados pelo papado como heréticos (Ketzer). O profundo significado do Graal também não está ainda esgotado pela outra lenda sobre descendentes físicos de Jesus em famílias reais teriam o Graal.

João 4: "... Mulher, crê em mim, chegará o tempo em que vós não ireis orar ao Pai nem nesta montanha nem em Jerusalém... Chegará o tempo e já está presente que os que oram ao Pai em espírito e que oram pela verdade, estes irão ter ao Pai, estes que assim oram. Deus é espírito e os que oram para ele devem orar a Ele em espírito e na verdade." Esta posição de atitude livre de linhas de um cristianismo espiritual seria apenas suportado pelas instituições se as mesmas tivessem a coragem de se renovar na base de pessoas cristãs livres. Desde que tais direcções de um cristianismo espiritual foram dizimadas de tal maneira que até é difícil de reconstruir seus ensinamentos, a igreja finalmente removeu até a sua substância de tradição espiritual, que hoje pode ser reconhecido lentamente como um vácuo. Após muitas ofertas, em parte duvidosas, de outras culturas que tentavam preencher este vácuo, as igrejas buscam agora a práctica espiritual cristã desaparecida.

O conhecido Abade Joachim di Fiore (pelo ano 1100) falou sobre o tempo do Pai (ao tempo da religião da lei do Antigo Testamento) bem como do tempo do Filho com procuração da igreja e profetizou uma terceira "Zeitalter des heiligen Geistes" (Era do Espírito Santo)– Título de um livro em alemão da editora Turmverlag – , onde cresce nas pessoas a sua ligação individual com Deus. Também desta profecia, cujo significado pode reconhecer cada vez mais, foram introduzidos elementos directos e indirectos nas mais diversas tentativas, de Lutero, passando por Marx - até Hitler, onde foram feitos abusos ou empregadas de modo abusivo/incorrecto. Na maioria das vezes existe também um arquétipo razoável para tais distorções.

Aqui existe também uma anotação para distinção da espiritualidade do Espírito Santo e prácticas espirituais. O "Estar sob posse do Espírito Santo", em um caso ideal, a tomada da consciência pelo Espírito Santo, passa pelo mais íntimo núcleo de uma pessoa. Hipnose ou estados de transe ecstáticos e "Possessão" através de "Espíritos" do Além não acontecem aqui, muito menos a sua "Conjuração" (Chamada). Nem para as pessoas concernentes nem para os outros ao se ter essa experiência não é esgotante de forças como em uma sessão espírita. A consciência não é estreitada e sim estendida. Assim muitas percepções extraordinárias podem ser feitas nos arredores, então as conscientes e sem perda de memória.

O efeito do Espírito Santo poderia ser compatível tanto com o silêncio meditativo (quase sempre ausente nas igrejas ocidentais) mas também com tentativas de alcançar o contrário através de melhor e mais comunicação, como foi desenvolvido no Ocidente, especialmente na América. Se o silêncio e comunicação/conteúdos puderem ser conectados entre si– uma chance

especialmente da mentalidade centro-europeia –, então a intenção do Espírito Santo poderia ser claramente reconhecida. O mesmo se manifesta muitas vezes por meio de terceiros além dos limites ocidentais e orientais; porém apenas quando a acção não é de carácter egoísta ou não-ético. Cristo é imaginável apenas com a entendida modéstia, ética e do sentido, que ele deu ao mundo no senso de uma história sagrada.

O Espírito Santo também não pode ser analisado completamente separado de Cristo nem de Suas intenções. Cristo recebeu do Espírito Santo a qualidade de que os discípulos "iriam se lembrar de tudo que Eu vos digo". Além disso ele disse: "Ainda tenho muito a dizer-vos, porém vós não suportariam ainda isto. Quando aquele que chegar no Espírito da Verdade, este irá comunicar-vos toda a Verdade."

para inteirar estas forças que querem salvar a terra.

Nos últimos ensinamentos de Cristo existem pessoas com sua subjectividade, - embora nem todos tem o relativismo que não mais permitiriam as verdades objectivas, de acordo com algumas considerações filosóficas modernas.

* Um desenho simbólico do Santo Graal

No documento CaminhosdeJesusCristo (páginas 49-53)