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Informações sobre: Jesus Cristo e o Budismo

No documento CaminhosdeJesusCristo (páginas 105-107)

Aqui serão consideradas as similaridades e diferenças entre as direcções budistas e um

cristianismo, que está consciente de sua própria profundidade espiritual (novamente). Com isto não se tentará pesquisar e aprofundar sobre a vida e ensinamentos de Buda (500 AC). * ) Aqui serão tratados mais os pontos centrais de forma precisa.

O núcleo das palestras iniciais de ensinamentos de Buda, como são ainda a base no budismo "Hinajana", é a liberação progressiva da pessoa de tudo, o que não pertence ao núcleo do mesmo. A exigência de um sentido interior e exterior, que leva ao sofrimento, deve ser reconhecido como „não pertencente a si próprio" ("anatta"), para se chegar, através de um caminho de vida e aprendizado respectivo, com meditação, etc., finalmente ser libertado e entrar em estado do Nirvana. Isto foi na maioria mal entendido depois, especialmente na direcção surgida do budismo "Mahajana" – que ademais também trouxe progressos, por exemplo uma compaixão significativa para com todos seres, ao invés de fugir deste mundo. A mesma cita o conceito de Não-ser

indicados, que sempre retornam de tal maneira como se não existisse um „eu" absolutamente, que restaria após se libertar de características baixas egoístas. Da mesma forma a mesma se

direcciona no sentido de ver o Nirvana como „Nada". Buda próprio porém falou até na descrição de sua experiências mais elevadas: "E eu vi... com o tempo (também) o sofrimento do campo do "Nem tomar conhecimento nem deixar de tomar conhecimento", então se tornou absolutamente claro para mim, e fui para a sorte da suspensão do Tomar conhecimento e Sentido, a saborear ... E assim eu ganhei desde o tempo após o desligamento completo do „Nem tomar conhecimento nem deixar de tomar conhecimento" o cancelamento de Tomar conhecimento e sentidos e espera no interior, e as influências são, após eu ter sabiamente reconhecido, tornadas em um invólucro." (Suttam de Anguttara Nikaja 9, N° 41 ...).

Se pode reconhecer que Jesus Cristo também incita diferentes qualidades humanas e

adicionalmente, que cada um/a inicia em si próprio, ao invés de criticar os outros na hora. (ver para isso o texto principal da Christuswege.net). Ele identificou a si e seus discípulos com o mundo ou qualquer actividade terrena e sim descreveu como não pertencente ao mundo, porém – mais enfaticamente do que o budismo original como vivendo e actuando neste mundo (João 17), transformando este mundo em fermento.

De qualquer maneira nas citações de Jesus e Buda sobre a questão podem ser determinadas tantas coincidências que desde décadas algumas pessoas acreditam que Jesus aprendeu o budismo. Isto porém não é verdade. Da mesma forma poderia ser dito que ele pregou este ou aquele ensinamento. No nosso texto principal é esclarecido, entre outros, que tais coincidências parciais tocam nas realidades espirituais, que logicamente todos que tem acesso a isto, podem

interpretar de maneira semelhante sem separa-las entre si. Essa é a inspiração, enquanto

verdadeira e genuína e proveniente da fonte eterna, sem a qual tudo seria ainda „algo" ou „nada" ou „nada de nada" e assim sucessivamente ou daria a libertação, sem a qual estes não teriam sentido. Neles, eles (ou aquilo) ficam por detrás de tudo, escondidos em tudo, e ao mesmo tempo, fora de tudo. O não manifestado é, e tudo contém, e porém, no final da criação mais do que um começo será – um sentimento terreno no mínimo controverso como um Koan (um versículo paradoxal para meditação no budismo-Zen). Algo, que não pode vir de um caminho teórico, embora o espirito humano possa ser bastante flexível, a fim de poder fazer o mínimo de tentativas de aproximação ou a fim de transformar a visão interior.

Esta é a força que as religiões têm em relação a uma sociedade materialista/egoísta tem em comum e apenas não utilizam de maneira suficiente. Mesmo semelhanças e contactos das religiões entre si não alteram o facto de todas tem seus próprios caminhos e também mesmo diferentes caminhos.

Entretanto as características humanas a ser esclarecidas, estão vinculadas no campo judeu e cristão com o conceito de pecado perante Deus. Em primeira instância aqui se tenta manter as normas éticas religiosas com fundamento; olhando de maneira mais exacta, trata-se de sobrepujar todas as características que nos separam de Deus. Agora domina em regra – provavelmente também na maioria dos budistas – a convicção que no budismo não existe nenhum Deus. As opiniões éticas em comum das diferentes religiões é por isso tomada como referência apenas uma „Última Realidade" aceita por todas as religiões, além da vida material, qualquer que sejam as religiões individuais. Isto é no mínimo não completamente correcto. Buda nunca afirmou que Deus não existia, e sim ele limitou-se, sob as circunstâncias da época, a passar os reconhecimentos sobre o caminho humano. Buda respondeu a perguntas dos sacerdotes hindus sobre Brahma, o Deus da Criação dos hindus: "Eu conheço Brahma e o mundo de Brahma, e a trilha que leva ao mundo de Brahma, e como Brahma chegou ao mundo de Brahma, também sei isso." (Digha Nikaya, 13. Preleção – em referência a experiências espirituais, não apenas a conhecimento de literatura hindu.) O Brahma dos Hindus não pode ser simplesmente comparado com o „Deus Pai" de Jesus Cristo; e sim isto é uma personificação de características parcialmente divinas que chegaram com o tempo em muitas culturas. De qualquer maneira ele não é nenhuma denominação para forças negativas.

Quem agora fala com certeza de um princípio superior aos então Deuses venerados, em vez de venerar-se a si mesmo como ser superior, de que estará a falar? Obviamente atribui a Buda o princípio e o objectivo do não manifestado. Esta realidade superior não manifestada não é, no entanto, o „nada". É simplesmente o fora de tudo, sobre o qual os homens podem criar uma imagem com ajuda das suas capacidades terrenas, psíquicas ou mentais.

E isso temos agora de súbito um conhecido paralelismo, de modo nenhum consciente, entre Cristianismo, Judaísmo e Islamismo. Então em todas estas religiões existe o conhecimento, de que não tem sentido ou até mesmo que é proibido, fazer uma imagem de Deus – até quando os motivos já foram esquecidos. No Judaísmo também não se pode mencionar directamente o nome de Deus.

Os Evangelhos e o Apocalipse denominam, ao contrário, o „Pai" como aquele que fez a Criação, e que encera em Sua perfeição (Alpha e Omega), aquele que está acima de suas qualidades e antes dele nunca foi alcançada completamente. Místicos cristãos como Jakob Böhme citaram explicitamente, em razão de suas experiências autênticas, que este Deus não apenas estava acima da Criação terrena como também dos mundos do além e divinos.**) Não adianta de nada quando religiões são comparadas muitas vezes na literatura científica sem incluir aqueles que tem experiências religiosas profundas. Sem isto não pode nem ser achado um idioma que seja

compreendido por ambos lados.

O caminho budista leva para entrada no "Nirvana", o além do além – algo que para a maioria dos budistas está tão distante como a unidade mística com Deus está para a maioria dos cristãos -. Entretanto Buda ensinou também a possibilidade que um Bodhisattwa "Liberado do renascimento" poderia descer até a terra voluntariamente, para, por exemplo, ajudar o resto da humanidade.

Cristo subiu ao Pai ("e o sepulcro estava vazio", Ressurreição & Ascensão), para depois retornar. Com Cristo se pode hoje fazer uma forte penetração do mais alto nível celestial até descer para o terreno.

Aqui se poderia relatar ainda Rudolf Steiner , após Buda ter feito um ensinamento vindo do amor, enquanto Cristo trouxe a força para este amor. Aqui Buda é visto em um certo aspecto como um preparador do caminho. Quem quiser reconhecer como realmente se comporta, poderá progredir no seu respectivo caminho e perguntar pessoalmente a Cristo ou Buda!

*) Os ensinamentos de Buda podem ser encontrados especialmente nas inúmeras traduções de K. E. Neumann, "As preleções de Buda: coleção média"; também na "coleção maior".

**) Para pessoas com uso de idioma teosófico, citamos aqui que o aspecto teosófico o Nirvana e/ou Atman está abaixo dos níveis divinos "paranirvanico" e "logoico".

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