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Informação sobre: Jesus Cristo e o hinduísmo

No documento CaminhosdeJesusCristo (páginas 107-110)

As páginas adicionais do projecto da Internet „Caminhos de Cristo" relativas a outras diversas religiões são uma contribuição para um melhor entendimento das mesmas e para um diálogo inter- religioso. Aqui serão consideradas as similaridades e diferenças entre as direcções hinduístas e um cristianismo, que está consciente de sua própria profundidade espiritual (novamente). Com isto porém não queremos dizer que a religião hinduísta vai ser amplamente descrita. E sim que aqui apenas os pontos principais serão tratados de forma precisa.

Jesus Cristo

Nos ensinamentos de origem hindu o conceito "Avatar" tem diferentes níveis. Neste caso as pessoas entenderam, que não estão na Terra para contribuir para seu próprio avanço e sim, voluntariamente para o avanço de um povo ou da Humanidade; como uma gota da "Perfeição Divina". A diferença entre tais "Avatares" e religiões sequentes confundem-se muitas vezes em tais concepções, enquanto a concepção judia e cristã salienta o "Deus da História", o aspecto do desenvolvimento continuado e especialmente o papel do "Messias" (Extracto do capítulo "No início era o Verbo..." do texto principal * )..

Porém, isto visto pelo aspecto hindu é uma aproximação autorizada no entendimento da tarefa de Jesus Cristo. Por isso também os mestres de Ioga hinduístas reconhecem também um grande papel desempenhado por Jesus do que aqueles dentro dos modernos teólogos cristãos, que vêem Jesus apenas como uma pessoa comum ou reformador social. Porém existem também hindus que vêem Jesus apenas como um mestre simples ou professor. Em todos eles deve ser levado em consideração que os profundos pensamentos espirituais do Cristianismo foram parcialmente perdidos e apenas agora tiveram de ser tornados compreensíveis, de maneira que um diálogo com outras religiões foram possíveis. (Neste sentido esta página da Web trabalha com ajuda de seus textos minuciosos * ).

Caminhos da Ioga ** e Cristianismo

De acordo com a palavra "Deveis ser perfeitos como Vosso Pai é perfeito no Céu" (Mateus.5,48) é para nós a mais interessante questão de todas; para onde nos levam os caminhos prácticos espirituais. No caso do hinduísmo são os caminhos do Ioga de muitos aspectos. Os mesmos buscam retornar ‘através do domínio da natureza interior e exterior da pessoa, a alma para sua perfeição divina' .

Ioga como centros de nervos ou de consciência "Chakras" podem ter outros nomes. Estes esforços não são automaticamente "não-cristãos" como se pode presumir pelo lado da Igreja e sim estes centros no homem já eram conhecidos pelos teólogos cristãos da Idade Média ((Johann Georg Gichtel), ), e são detectáveis em todas as estruturas energéticas de cada pessoa; da mesma forma o conhecimentos os pontos de acupuntura conhecidos da China não são classificados automaticamente como "taoístas" – pois os mesmos já podem ser medidos

electricamente desde há tempos e actualmente até histologicamente no tecido humano. (Extracto do "D.hl. Eifer" no texto principal). Ver também Albrecht Frenz "Christlicher Yoga - Christliche Begründung einer indischen Meditationsweise" (Ioga Cristã – Estabelecimento Cristão de um modo de meditação hindu), onde se afirma que o Cristianismo e os métodos prácticos do Ioga são compatíveis.

Decisivo para os cristãos é o apoio espiritual, ou seja: os exercícios são vistos como uma preparação do próprio ser para a Obra de Deus ou se é incorrectamente interpretado que a Perfeição em Deus poderia ser obrigada através de técnicas (exercícios corporais e respiratórios, recitar mantras, concentração, meditação e contemplação...) ?.

Uma outra tal diferença para os cristãos: quando, por exemplo, no sector de Ioga, surgem

conceitos como „Força de Cristo", se vê então que a força Curadora de Cristo é uma parte de seu Ser, que ainda por cima tem efeito sobre a pessoa como um todo – ou a mesma é sentida apenas como uma força cósmica isolada? Quando alguém não se ajusta directamente a Cristo, como ele/ela pode saber então que o que ele/ela sente tem realmente algo a haver com Cristo? (Parcialmente do "As questões sobre os milagres" no texto principal) *

Em princípio existem também caminhos de Cristo originários ao invés de métodos adaptados ao Cristianismo vindos de outras fontes; apenas estes são novamente a tentar torna-los frutíferos para os tempos actuais. Por exemplo, a antiga práctica dos monges ortodoxos na montanha de Athos ("kyrie-eleison", "Senhor tende piedade") da terminologia hindu em introduzir exercícios de respiração e de mantras. (ver "O silêncio no deserto" no texto principal) * . Além disso existia a meditação dos Evangelhos especificamente cristã, como explanado pelo nosso texto principal e é descrito em nossa Página Extra da Meditação Cristã *.

**A palavra hindu Ioga significa ao pé da letra "O Atrelamento", ou seja: a religação com a origem, de maneira semelhante ao significado da palavra latina Re-ligion. Métodos de treinamento de origem hinduística para corpo,

alma e espírito. Tipos cristãos e hindus do misticismo

A vivência da crucificação ou "meia-noite da alma", da "morte mística", da transição através do abandono sem nada que o ser humano possa se ater – todos os conhecidos místicos cristão (por exemplo, Mestre Ekkehart) já passaram de um modo ou de outro, têm também uma grande similaridade com a experiência culminante do, o Nirvikalpa Samadhi ou a experiência do vazio do "Nirvana". Embora o misticismo cristão fornece a experiência que, dentro ou atrás deste vazio existe "algo", ou seja: Cristo ou Deus. Aurobindo mostrou que isto possivelmente excede o Nirvana no que diz respeito ao que se encontra por trás disso, mesmo no modo Hindu. No caminho cristão porém, algo atrás desta abundância de tudo pode permanecer a partir do primeiro momento do caminho religioso, porque Cristo, tendo passado pela terra representa uma ponte.

Se tem a impressão de uma difícil excursão quando alguém como Aurobindo é confrontado com forças que têm conexões com o desenvolvimento de Cristo porém não tem o mesmo pano de fundo para tal. Porém isto não é absolutamente impossível, porém se deve lembrar do caso de um menino hindu que não sabia nada sobre o cristianismo mas teve uma experiência repentina de Cristo vivo após sua intensiva busca interior de Deus, que depois foram deitadas em livros (resumido por. Friso Melzer, "Sadhu Sundar Singh").. Também nos exercícios hindus de Tantra as pessoas que estavam esperando por deuses hindus têm uma visão repentina de Cristo. "O espírito é levado para onde ele quer".

Dificilmente aproveitável por uma teologia determinada pelo Cristianismo como uma sociedade religiosa, porém, por isso mesmo, mais interessante para outras culturas, poderiam ser os comentários de R. Steiner, que em Cristo se pode ver um Ser luminoso, o que nos períodos pré-cristãos já era bem do conhecimento de alguns sábios de diferentes culturas. (Extracto do capítulo "A Crucificação..." do texto principal *) R. Steiner informa em relação a Índia no "Vishwas Karman", um "Arquitecto Mundial", cuja obra os antigos Rishis (Sábios) hindus poderiam ter conhecimento atrás dos níveis acessíveis directamente por eles.

Em relação aos diversos deuses hindus poder-se-ia pensar que segundo os conhecimentos mais recentes os deuses de muitas antigas culturas – caso não se tratem de puros deuses de tribos ou pessoas – representam aspectos de um divindade que foram adorados mais tarde como

sozinhas. Os judeus tem – no texto original em hebraico – também muitos diferentes nomes para Deus e suas características. Porém eles não adoraram diferentes deuses. Por exemplo, os zaratrustianos (persas) também permaneceram com uma crença monoteística (Um-Deus). No hinduísmo, por exemplo, a escola dos Vishnuítas pode ser considerada como monoteística.

Neste contexto é interessante que novos esforços existem que não partilham mais da teoria natural, obrigatória mortalidade do corpo como Cristo na sua Ressurreição: (...) Por exemplo, o filósofo e Yogi hindu Aurobindo e sua companheira espiritual, a „Madre" Mira Alfassa buscavam nesta direcção. (...) (Extractos parciais da "A

Ressurreição" do texto principal) *.

Ensinamentos sobre "Karma", e Deus

Uma grande parte dos tais caminhos de Cristo das boas ações sociais e piedade seria chamados na Índia de "Karma Yoga" (Ioga do Destino) ou "Bhakti Yoga" (Ioga do Amor), enquanto um Caminho orientado para o reconhecimento seria comparado com o "Inana.-Yoga".

Uma pessoa pode realmente "viver" que a vida pode ser feita mais que de forma orgánica, se alguém admitir a atitude de fazer uma excursão guiada da vida por Deus como pregado por Cristo. Se alguém tiver ao contrário uma atitude de leis mecânicas efectivas de destino / de equilíbrio de "Karma", a vida pode passar ao longo de tais princípios. Também Cristo falou de processar "até o último tostão" porém ele não diz que isto deve continuar a acontecer como antes "olho por olho, dente por dente". A nova tarefa do ser humano está no plano principal – o que é fértil para ele e seu meio-ambiente, é tirado de suas possibilidades e aplicado. Administrar o passado não é um fim em si e não é mais uma motivação para o desenvolvimento. Uma ajuda „de cima" durante a combinação das diferentes possibilidades pode ser observada hoje em dia. (Extracto do capítulo "A Crucificação" do texto principal; existe também uma página extra sobre Karma e Reencarnação) *

Valores éticos

A Ética é aquilo que nas diversas religiões mais está interligado entre si, e onde o diálogo está mais avançado. Por exemplo, no início do Caminho clássico do Ioga para Patanjali existe como condição prévia para o sucesso o "Yama": não prejudicar nenhum ser vivo através de

pensamentos, palavras ou actos; não ser avarento, ser verdadeiro e sincero, pureza sexual, não receber presentes (ser independente). O estágio 2 é o "Niyama": purificação interior e exterior, sobriedade e humildade, ascetismo, generosidade, sacrifícios, estudo e adoração da divindade, ardor e fé. Os Yogis ensinam que mesmo o "Campo de batalha" no Bhagavadgita é um campo de batalha interior que serve para uma purificação interior. Que aqui existem paralelos em relação aos Mandamentos e ensinamentos de Jesus está bem claro. Os hindus e os cristão e muitas outras religiões colaboram com o projecto "Ética Mundial".

Escrituras Sagradas

As mais antigas bases religiosas são os Vedas, que se baseiam nos "Rishis" da „Era Dourada" da Antiguidade. Depois veio, por exemplo, a epopéia do Mahabharata com o relato dos

acontecimentos da Antiguidade que muitas vezes foram considerados mitos (entre outros: guerras), ou seja: uma era não tão "dourada" assim. A literatura sábia do Upanishaden foi assim encerrada. O Bhagavadgita se relaciona a obra de Krishna.

* Homepage com indicação de textos informativos em outros idiomas...

No documento CaminhosdeJesusCristo (páginas 107-110)