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Phillip me tira do carro embalando-me em seu peito.

— Acho que posso andar. Estava fazendo isso no hospital. — Provoquei. Ele não se afastou desde que acordei há três dias. Quase com medo que eu desapareceria.

Só posso imaginar quão assustado ficou por nosso bebê. Ele disse que saí da loja em que estávamos e quase fui atropelada por um caminhão. Um homem me empurrou para fora do caminho em cima da hora e bati com a cabeça no meio-fio.

Ainda não consigo lembrar. Havia um buraco em minha memória. Mas após os testes, os médicos disseram que o tempo tudo voltaria. Estava um pouco preocupada, mas Phillip me faz sentir que tudo vai ficar bem. Deveria estar com medo ou até mesmo em pânico, mas tudo o que eu sinto é felicidade.

Felicidade por estar aqui com o homem que parece me amar mais que tudo e nosso bebê precioso. Ele conversa comigo e com nosso menino. Quase derreto cada vez que ele se inclina para falar com o bebê.

— Prefiro não me arriscar. Além disso, gosto de te segurar. — Envolvo meus braços em volta de seu pescoço, colocando a cabeça contra ele enquanto caminha pelo estacionamento.

— Pegue minha carteira. — Ele diz. Libero uma das mãos, alcançando o jeans e puxando a carteira. — O cartão prata.

Eu abro e a primeira coisa que vejo é uma foto minha vestida de noiva cercada por árvores de pêssego.

— Onde você estava nessa foto? — Pergunto, pegando o cartão prata e deslizando-o no elevador. A porta abre imediatamente.

— Mais uma vez. — Ele acena para a chave. Deslizo novamente. — Eu não sei. — Olho para ele, sem saber qual andar apertar. — Cobertura.

— Oh.

— A cobertura, e o carro e não vamos esquecer isso. — Mexo no anel gigante no meu dedo. A segunda vez que acordei, tinha o notado. Era difícil não ver. — Estou começando a pensar que você é realmente rico. —Brinco.

— Somos ricos. — Ele corrige, me fazendo sorrir. Tudo sempre é nós. Ele me corrige o tempo todo. Talvez a falta de minha memória esteja o irritando.

— Estavam me segurando.

— Hmm? — Digo, o olhando e ele acena para a carteira ainda na minha mão. Guardo o cartão e olho a imagem. Na foto, meus cabelos louros refletem no sol, fios mel e caramelo levemente despenteados pela brisa. Eu pareço bem, mas agora estou uma confusão. Meu marido, no entanto, parece sempre perfeito, exceto quando vejo preocupação em seu rosto.

— Você desceu para tirar fotos no bosque antes da cerimônia. Tentei te fazer voltar para cima.

Eu ri.

— Por quê? — Olho para ele, intrigada.

— Estava demorando demais, e eu queria casar. — Ele resmunga, como se ainda estivesse irritado com a ideia. Isso me faz sorrir.

— Há quanto tempo estávamos juntos antes de casar? — Três meses.

Agora eu realmente ri.

— Você faz parecer como se fosse para sempre. — Todo o meu corpo treme, e a carranca que ele tinha sobre o rosto desaparece num sorriso, uma covinha aparecendo. Eu me inclino para cima e a beijo.

— Talvez esteja lembrando. Vi isso e só tinha que beijá-la.

— Você sempre fez isso. — O sorriso se foi, e um olhar que não pude ler cruza seu rosto. Ele já apareceu verias vezes. Naquele momento realmente odeio que eu não me lembro. Será que conheço esse olhar?

— Faço. — eu corrijo. — Eu sempre a beijo. — Porque eu vou. Quero fazê-la voltar agora para que possa beijar novamente.

— Sempre. Fiquei esperando três meses.

O elevador finalmente parou e Phillip saiu, ainda me mantendo em seus braços. Ele segue a direita por um longo corredor e caminha através do conjunto de portas duplas. Há uma cama gigante no centro da sala e Phillip me coloca nela. Começa a tirar minhas roupas.

— Nem sequer quis esperar um segundo depois da primeira vez que te vi. Então, três meses foi, uma eternidade. — Diz ele, tirando minhas sandálias, em seguida, as calças folgadas. Minha camisa seguiu, e ele congelou, seus olhos indo para nosso bebê. Não consigo parar de tocá-lo.

Ele se inclina, beijando-o, em seguida, seus beijos descem mais. — Phillip. — A palavra sai ofegante quando sinto a boca sobre meu monte através do tecido fino da calcinha simples. Deixei minhas pernas abrirem mais. Pareceu a coisa mais natural do mundo estar com meu gigante marido. Sua mão foi para cima, empurrando o tecido do caminho, expondo-me a ele.

— Deveria deixá-la descansar, fazer alguma coisa para comer, mas eu...

— Sim. — A palavra sai num gemido. A necessidade em sua voz é como se ele não me tivesse fosse morrer.

Sua boca desce sobre mim, com fome. Não há nenhuma suavidade. Ele vai direto para meu clitóris, sugando-o na boca. Eu instantaneamente gozo, só Phillip me deixa selvagem, lambendo cada vez mais rápido.

— Preciso de outro. Me dê. É meu. — Ele rosna, antes de voltar para meu clitóris, consumindo cada gota do primeiro orgasmo, me consumindo. Dou-lhe o que exige, gozando tão forte que tenho que fechar os olhos enquanto empurro contra seu rosto.

Quando finalmente abro os olhos, vejo que fui movida para o centro da cama.

— Durma. Vou fazer algo para comer. — Ele me beija, e quero mais, mas ele se afasta rapidamente. Quero muito mais. Quero o peso de seu corpo em cima do meu, mas ele já está andando para fora do quarto, e estou sozinha na cama. A visão me dá uma agitação familiar.

Capítulo Nove