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Seis anos mais tarde...

— Um, dois, três, quatro ... — Pai, por que está contando?

Cerro os dentes, porque Noah está sentado ao meu lado e não quero fazer uma cena. Estamos no jogo de futebol de MJ e não quero embaraçá-la.

— Nada, filho. — Digo a Noah através da mandíbula apertada. Em vez disso, assisto com cuidado o treinador de MJ falar com Molly nos bastidores, inclinando-se um pouco perto demais para o meu gosto. Ele está sempre sorrindo para ela, todo amigável, mas hoje está mais

irritante. Ele está inclinando-se e rindo de tudo o que ela diz, e isso está me irritando demais.

Nossa filha MJ, em homenagem a Molly, tem quase cinco anos. Começamos a chamá-la de Molly Júnior quando ela nasceu, e MJ era seu apelido desde sempre. Ela está atualmente na época de decidir entre colher flores e brigar com outras crianças, mas está tendo uma explosão.

O único problema parece ser o treinador amigável demais.

Molly mencionou de passagem outro dia que o treinador manda um monte de e-mails e era um pouco chato. Quando entrei para ver e-mails de Molly, notei que ela era a única destinatária. Molly continua me acalmando, dizendo que ele estava apenas tentando ajudar MJ.

Comecei a observá-lo em torno dela e fazer um esforço para estar sempre ao lado de Molly nos jogos e treinos. Confio em minha esposa, e sei que ela nunca iria cruzar uma linha, mas este filho da puta precisa tomar cuidado.

Ele estende a mão e a coloca em seu braço, dando-lhe um aperto, e vejo quando isso acontece. Estou em pé antes de perceber.

Vejo Molly dar um passo atrás, e isso me irrita ainda mais. Ela não gosta que ninguém a toque além de mim. E sou o único a tocá- la, mesmo de forma casual. Ela é minha. Em cada porra de sentido da palavra.

— Toque a minha mulher de novo e vai escrever cartas com os dedos do pé.

Seu olhar de choque poderia ser cômico, mas estou vendo vermelho para apreciá-lo. Sinto Molly colocar a mão sobre minhas costas, e relaxo um pouco, mas a raiva ainda ferve dentro de mim.

— Desculpe, Sr. Tanner. Não tive a intenção de ofender. — Mantenha as mãos e os e-mails, para si mesmo.

Outro homem surge do lado de fora e fica entre nós.

— Eu apreciaria se desse um passo para longe antes que uma das crianças veja essa cena. — Diz o homem.

Olho por cima de seu ombro para o treinador, que agora está corando violentamente.

— Phillip. — Molly diz. — Este é Brad e seu marido, Ron. Eles nos convidaram para um churrasco neste fim de semana. Estava apenas dizendo que gostaríamos de participar.

Sou incapaz de dizer qualquer coisa, então apenas aceno. Sinto Molly espreitar em torno de mim e acenar para Brad e Ron.

Antes que possa pedir desculpas ou dizer uma única palavra, Molly está me puxando para as arquibancadas com Noah.

— Bem, isso foi ótimo. — Ela diz, deixando escapar um pequeno suspiro.

— Ele não deve tocar em você. — É tudo o que sou capaz de resmungar quando Noah e Molly começam a rir.

Ela se inclina e me dá um beijo na bochecha e tudo está certo com o meu mundo. Como é que esta mulher pode me dar exatamente o que eu preciso, exatamente quando preciso?

Envolvendo meus braços em torno dela, vemos o resto do jogo de MJ e peço desculpas ao treinador após o jogo. Ele pode não querer minha Molly, mas não vou correr nenhum risco. Ela é minha até o fim dos tempos, e vou ter certeza que ninguém e nada fique no meu caminho.

A voz de Noelle tem cativado Alex, e ela se tornou sua maior obsessão. Desde que a contratou para ler áudio books, a ouvir é a única coisa que faz seu mundo solitário suportável. Graças a Deus ela nunca o viu. Suas cicatrizes só iriam assustá-la.

Alex já atuou em cada fantasia que Noelle teve desde que ouviu pela primeira vez sua voz através do telefone, e ler amostras de literatura erótica para ele, apenas alimentava seu desejo. Ouvi-lo do outro lado do telefone é a melhor parte do seu dia e está disposta a fazer qualquer coisa para agradá-lo.

Na véspera de Natal uma tempestade acontece, fazendo Noelle sair em busca de seu chefe recluso. Uma vez que está em sua cabana sem chance de sair, só há uma maneira de se manter quente.

Aviso: Este é o mais doce romance de natal! Está cheio de confissões, sexo quente, e uma vida de amor. Se ama esta época do ano, tenho algo para você!

Capítulo 1

Noelle

— Por favor — ela implorou. — Preciso te sentir dentro de mim agora. Faz muito tempo. — Annabelle implorou a Sam antes de tomar o assunto nas próprias mãos, agarrando seu pau duro e o guiando para sua buceta. Querendo torná-los um, mais uma vez, ser do único homem que já tinha amado. Que sempre iria amar.

— Vou te dar o que quer. Apenas dê o que eu quero primeiro. — Sam perguntou, se afastando um pouco, a cabeça do pau mal tocando sua abertura. Sabia o que queria, e estava cansada de lutar contra esses sentimentos. Gostaria de encontrar uma maneira de fazê-los funcionar, não importando quão diferentes seus mundos fossem.

— Eu te amo. Só você. — Disse as palavras que ele queria, porque eram verdadeiras. Sentia isso em sua alma.

Samuel empurrou-se em seu corpo acolhedor, o pau duro faminto por ela.

A pesada respiração sobre o telefone puxa-me de minha narração. — Sr. Lockwood, está tudo bem?

— Alex. — Ele resmunga, parecendo irritado comigo. — Diga. — Alex. — Sussurro. Ele tem me corrigido há meses, mas por alguma razão continuo a usar Sr. Lockwood. Isso me lembra quem ele é, que não é um amigo que estou falando ao telefone. Ele é um cliente e nada mais, não importa o que seja em minhas fantasias.

Ouvi um grunhido e a linha fica em silêncio. Gostaria de saber se ele está com raiva de mim, e interiormente me xingo. Tinha um trabalho estável antes de começar a narrar livros para sua empresa, mas com ele oferecendo-me mais e mais projetos, tem sido meu único cliente por mais de dois meses. Parece bobo, e tenho certeza que posso conseguir mais projetos em outros lugares, mas gosto de trabalhar para ele. Ele lida com as coisas um pouco diferente da maioria dos clientes com quem trabalho, mas gosto disso. Parece que gosto de um monte de coisas em Alex, apesar de saber pouco sobre ele.

O silêncio paira no ar enquanto espero ele falar novamente. Suas palavras me fazem sentir coisas. Coisas que não devo sentir. De alguma forma me apeguei a ele. À espera de nossas ligações diárias

tornou-se uma obsessão, que tenho certeza que minha mãe iria achar absurda assim como minha falta de vida social.

— Hmm. — Murmuro, tentando quebrar o silêncio desconfortável. Não posso suportar a tensão, mas tudo que eu ouço é sua respiração pesada, algo que me lembra dos muitos livros eróticos que li. O herói estaria sem fôlego depois de uma rodada de sexo. É um som que nunca realmente ouvi, mas eu me pego imaginando o como seria ter Alex ofegante no meu ouvido, seu corpo em cima de mim.

— Acho que isso é o suficiente por hoje. — Ele finalmente diz, a voz profunda rolando sobre minha pele como uma carícia, como sempre acontece quando fala comigo. Se alguém devia estar narrando um livro, é Alex. Ele tem uma voz que nunca ouvi antes, e ouvi muitas na minha linha de trabalho. Vozes que são supostamente as melhores não são nada em comparação com a dele.

— Ok, Se… Alex. — Corrijo rapidamente, mais uma vez, fazendo- me parecer uma tola incompetente que não consegue lembrar-se de nada. — Vou enviar o livro para Scott esta tarde. Apenas mais alguns toques e vai estar pronto. Então vou começar com este novo, se gostou da amostra.

Alex gosta de fazer as amostras por telefone e também gosta de checar diariamente meu status do projeto, algo que não é normal com o trabalho em áudio. Quase tudo pode ser feito por e-mail, mas Alex diz que gosta de fazê-lo desta forma. Por que ele está me pagando para

narrar audiobooks, estou feliz em cumprir suas exigências. Ok, isso é parcialmente verdade. Nossos telefonemas significam mais para mim do que apenas trabalho.

Às vezes, nossas chamadas mergulham na vida pessoal, principalmente sobre mim. De vez em quando, encontro-me divagando, e ele apenas escuta. Talvez seja muito educado e sinta pena de mim por falar com praticamente um estranho. Embora ele não seja isso.

— Soa perfeito. Tenho muita coisa acontecendo amanhã, então quero isso resolvido hoje à noite. — Diz ele, deslizando de volta para falar de negócios. É louco como faz isso. Às vezes me pergunto se talvez ele tem uma vida sexual agitada, porque minhas narrações parecem nunca o afetar.

Eu geralmente acabo numa pilha de hormônios com os mamilos duros e a calcinha molhada. Quando desligo e tenho a mão dentro das calças. Não era narrar os livros que me excitava. Venho fazendo narrações há anos. Normalmente as faço sozinha para que ninguém ouça. Mas de alguma forma, a leitura para Alex tem-me excitado. Pode ser as peças que ele seleciona para amostras que são sempre as partes mais sexys, ou poderia apenas ser ele.

Disse-me que era porque Alex estava jogando. Pensei que talvez ele tivesse uma quedinha por mim como tenho por ele, mas depois do tempo passar, ele nunca pareceu afetado. Nunca tentou ser mais

amigável, e depois de um tempo pensei que talvez fosse coisa da minha cabeça. Minha mãe sempre disse que eu vivo dentro de mim, e parecia ter acontecido novamente. Criei um romance que não existia. Pior, o pensamento de não ter essa interação era aterrorizante. — OK. Vou enviar o arquivo. — Tento manter o meu tom tão causal quanto o seu, mas ainda estou mastigando o fato de que ele tem muita coisa acontecendo amanhã. É Natal, então deveria esperar que ele estivesse ocupado. Tudo o que tenho planejado é um jantar e Netflix.

— Tenha um Feliz Natal, Noelle.

— Você também, Alex. — Desligo a chamada imediatamente. Deixo cair o telefone na mesa e abro meus e-mails. Quero ir em frente e enviar o arquivo, mas minha internet não vai ligar. Depois de reiniciar o modem e meu laptop, faço o caminho até a janela enquanto espero.

É realmente uma perfeita noite de Natal. Neve já começou a cair, e as luzes de Natal na minha árvore refletem na janela. É como se estivessem zombando de mim. Minha casa está como se fosse dar uma festa de Natal. Não há um ponto que não esteja decorado. Por que eu faço isso para mim mesma, não tenho ideia.

Sou introvertida e sempre fui assim. Fiz um par de amigos na faculdade, sempre preferindo ter o meu nariz num livro. Mas desde

nos afastamos, lentamente perdendo o contato ao longo do tempo. Ninguém quer ser amigo de alguém que raramente sai de casa.

Quem sabe onde meus pais estão nesta época do ano. Ninguém gosta de viajar mais que eles. Ainda não tenho ideia de como nasci dessas borboletas sociais. Gosto de coisas pequenas e íntimas, e sempre quis passar um Natal com meus pais. Quando era criança, minha mãe estava em casa, mas ela sempre enchia casa com pessoas que mal conhecia.

É quase risível agora. Odeio isso, mas agora estou aqui numa casa toda feita para o Natal e sem uma alma para conversar. Não tenho certeza do que é pior.

Minha mente vagueia de volta para Alex, perguntando qual seus planos. Será que ele tem uma pessoa especial para passar o Natal? O pensamento envia um impulso irracional de ciúmes por mim.

Talvez possa encontrar uma razão para entrar em contato ou apenas ligar para desejar um Feliz Natal. Me repreendo pela ideia tola. Considerando o quão rápido ele desligou momentos atrás, provavelmente tem planos para a noite.

Rosnando para mim mesma, puxo o meu cabelo num rabo de cavalo para aliviar um pouco da tensão que estou sentindo.

Ao trabalho, digo a mim mesma. Vou terminar este projeto, colocar

e decorando e assistir meus filmes favoritos do feriado. Não vou sentir pena de mim mesma.

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