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Um gemido quando acordei, e fui até o banheiro. O grande corpo de Phillip me prende. A luz da manhã inunda as paredes brancas do quarto e o rosto do meu marido. Ele parece quase selvagem. Provavelmente baguncei seu cabelo o puxando fortemente. Acordei com ele totalmente envolto em mim como uma segunda pele, uma mão protetora na minha barriga, a outra segurando meu sexo, o rosto enterrado no meu pescoço.

A última coisa lembro foi sua boca em mim antes de desmaiar. Tenho uma vaga lembrança dele dizendo que ele ia me fazer algo para comer, mas devo ter dormido o resto do dia e da noite, apenas acordando, porque tinha uma necessidade louca de ir ao banheiro. O bebê já estava empurrando minha bexiga, ou fosse o fato de ter dormido doze horas.

Mas o que tem me tirado o fôlego é o olhar selvagem em seus olhos. Quase como se fosse um predador e eu sua presa. Ele me pegou com facilidade, não que eu quisesse lutar. O olhar é intenso, e me pergunto se sempre foi assim. Gostaria também de saber se ele sempre mantém a barba ou é apenas termos ficado no hospital quando se recusou a sair do meu lado.

Estico-me, correndo os dedos por ela. Gosto disso. Ele se inclina para o meu toque, os olhos fechados como se fosse a melhor coisa que já sentiu na vida.

— Pensei que tinha ido embora. — Ele finalmente diz com voz rouca.

— Estou bem aqui. — Tento tranquilizá-lo. — Só tinha que ir ao banheiro.

Sua testa cai na minha, e apenas ficou lá por alguns momentos até suas mãos descerem para minha cintura. Em seguida, fez algo que nunca esquecerei. Cai de joelhos diante de mim, levando-me de surpresa.

— Sim, você está bem aqui. Você nunca vai me deixar. — As mãos grandes deslizaram sob a camisa longa que tenho, e ele puxa minha calcinha. Quando atingem meus tornozelos, saio delas.

— Diz. — Ele ordena, intensidade domina suas palavras, revestindo o ar entre nós.

— Mostre-me. Mostre a quem você pertence.

Mordo meu lábio, sentindo-me embaraçada. Sei que ele quer que eu levante a camisa, mostrando minha vagina ou nosso bebê, não tenho certeza. Sei que ele é meu marido e que é claro que fizemos essas coisas antes, mas ele de joelhos na minha frente, exigindo... É sujo e quente e posso sentir o calor nas minhas bochechas.

Eu faço. Quero dar isso a ele. Posso dizer que ele está no limite. Se existe algo que aprendi sobre este homem nos últimos dias, é que o seu mundo parece começar e terminar em mim. É como se fosse seu tudo e tivesse o dom de acalmá-lo com pequenos toques. Era uma sensação inebriante.

Lentamente peguei a bainha da camisa e comecei a levantá-la. Polegada por polegada, os olhos seguindo o caminho até que finalmente revelei minha buceta.

— Mais. — Ele exige, e continuo todo o caminho passando minha pequena barriga de gravida. — Afaste as pernas.

Dou um pequeno passo, me abrindo para ele.

— Diga de novo. Diga que pertence a mim. — As mãos dele afastam a camisa revelando meus seios. Ele arrasta os dedos pelos mamilos, tornando-os duros. Em seguida, a arrastou para baixo por meu estômago enquanto a outra mão segurava o seio. — A quem isso pertence, minha pequena?

— A você. — Ele empurrou a mão entre minhas pernas. Dizer que pertenço a ele está fazendo coisas comigo. Posso sentir a inundação entre minhas coxas.

— Mostre-me onde você quer minha boca. Abra para mim. — Seus olhos pousaram em minha buceta, e ele teve que inclinar-se. Era tão alto que mesmo de joelhos ele quase chegava aos meus seios.

Usando uma mão para segurar minha camisa como ele pediu, deslizo a outra por meu corpo. Quando chego à junção das coxas, espalho os lábios do sexo para ele.

Seus olhos se enchem de paixão e necessidade. Quase não o vejo se mover. Sua boca desce, chupando meu clitóris, fazendo-me gemer. Fico na ponta dos pés, querendo que ele tenha tanto acesso quanto possível.

— É isso aí, Molly. Foda o rosto de seu marido. Pegue o que quiser, porque sempre vou dar a você. Gosto de você tão carente como eu estou. — Ele rosna contra mim antes de voltar a chupar e lamber. A língua percorrendo meus dedos e meu sexo, simultaneamente, que torna o ato mais erótico. Estou me segurando aberta para ele me consumir. E ele faz.

Ambas as mãos vão para meus quadris, os dedos cavando a carne num possessivo aperto. Sei que ele me tem e posso deixar o prazer me levar. Este homem vai me pegar.

O orgasmo atira através do meu corpo, me fazendo gritar seu nome. Minha cabeça cai para trás, os olhos fechando enquanto as sensações fluem através do corpo. Sinto-o levantar, mas perdi as forças para abrir os olhos.

Ele coloca-me na cama, e consigo abrir os olhos para vê-lo me enjaular outra vez. Estou começando a ver um padrão neste homem. Isso me faz sorrir.

Então olho para baixo e vejo o que ele está fazendo. Ele retirou a cueca boxer e está se acariciando. Não demora muito e sinto seu esperma quente em minha pele. Gostaria de ter olhado mais cedo.

Ele geme meu nome enquanto goza. Depois, com a cabeça de seu pênis, começa a esfregar a umidade na minha pele. A visão é a coisa mais quente que já vi.

Quando tem me revestida para a sua satisfação, ele rasteja até a cama e me dá um beijo preguiçoso. Posso provar-me em seus lábios.

— Você realmente precisa comer agora, baby. Vamos. — Ele me puxa da cama, colocando de novo sua cueca, ainda duro. Ele caminha até onde deixou minha calcinha, pegando-a para mim. Ele se abaixa para me ajudar.

— Não limpa isso. — Ele olha para mim como se eu pudesse desobedecê-lo, mas eu apenas sorrio e concordo.

— Vou ao banheiro, e depois, cozinhar algo. Explore se quiser, mas não use o elevador.

— E para onde eu poderia ir? — Provoco. Não estou nem vestida. — Pra longe de mim.

Tento dizer a ele que não vou a lugar nenhum, mas sua boca toma a minha, parando minha fala. Sua língua empurra minha boca enquanto ele avidamente me devora como se estivéssemos dizendo adeus.

Quando ele finalmente se afasta, estou sem ar.

— Gosto de seus lábios inchados assim. — Ele diz, colocando um beijo casto sobre eles antes de ir ao banheiro. Ele para na porta, voltando-se para me olhar por um segundo.

— Não vou a lugar nenhum. — Sei o que ele quer ouvir. Não sei se eu deveria estar preocupada com o quanto ele se preocupa com isso. Não me incomoda, só não gosto de vê-lo tão agitado. Talvez uma vez que o acidente vire passado, um pouco de seu medo desapareça.

Ele balança a cabeça, desaparecendo no banheiro. Não posso deixar de admirar seu corpo. Ele era enorme se comparado a mim, onde sou macia, ele é duro.

Voltando, saio para o corredor. Passo um escritório e um quarto de hospedes. Tudo é apenas branco e liso. Sem vida. Não parece uma casa.

Até entrar num cômodo e ver pintura após a pintura no chão, cuidadosamente encostadas na parede. Precisam ser penduradas.

Todas são de Phillip e eu. Me pergunto se são de momentos em nossas vidas que não me lembro. Só as observo. São impressionantes.

— São suas. — Phillip diz, e olho por cima do ombro para vê-lo atrás de mim.

— Eu pintei? — Olho as pinturas, na esperança de lembrar de algo, mas nada vem. Mas eu sinto. — Devo realmente gostar de você. — Digo, brincando, virando para olha-lo novamente. O cabelo está molhado do banho e ele usa apenas um jeans.

Algo pisca em seus olhos quando ele olha para as pinturas como se nunca as tivesse visto antes.

Capítulo Dez