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As emoções são quase mais do que posso suportar. Tudo voltou, inundando minha memória. Quero fugir dos braços de Phillip e o aperto que ele tem sobre mim, mas também quero enterrar-me nele buscando conforto. O sentimento de solidão me atinge, pior do que nunca. A última semana tem sido... Um soluço tenta escapar, mas o abafo, não querendo deixar a emoção sair. Esse era o plano, não era? Afastar-me? Tentei me recompor, não poderia parecer uma mulher louca, mas não consigo me controlar com os dois de pé, juntos. O mesmo sofá que... afasto o pensamento, sabendo que se for por esse caminho não controlaria o próximo soluço.

Desespero tomou o rosto de Phillip. É como se ele pudesse sentir minha dor. Ou talvez ele esteja com medo por ter sido pego. Sem mais fingir. Fingindo que estávamos juntos o tempo todo. Que nunca sai,

que ele não varreu tudo para debaixo do tapete, algo que meu pai e minha mãe gostavam de fazer. Os vi fingindo durante a maior parte da minha vida, e isso não deveria acontecer com a gente. Era para ser diferente. Talvez eu fosse ingênua demais. Mas como ele pode me tratar tão docemente e fazer essas coisas? As peças não se encaixam. — Por que fez isso comigo? — Ele só me olha como se ele não soubesse o que dizer. Eu pressiono. — Esta semana. Eu... — Luto com as palavras. — Tudo parecia tão perfeito, mas era uma mentira como antes. —Tento empurrar novamente, mas não adianta. Uma de suas mãos vem para o meu estômago num gesto de proteção.

Isso não faz sentido. Por que ele fez tudo isso? Poderia ter sido com ela. Ela claramente ainda está aqui... talvez estivessem juntos.

O bebê. Ele não me deixou fora de sua vista. Inferno, nem sequer me deixou sair do apartamento. Disse que era por causa dos repórteres. Todo mundo sabia que me feri e queriam uma história, mas era tudo mentira. Teriam perguntado onde estive nos últimos meses, e não sobre um acidente durante uma viagem com meu dedicado marido. Ele teria sido descoberto ali mesmo. Mas não, me levou para casa e, inferno, nem sei o que ele estava fazendo.

O Phillip com quem passei a semana não era o Phillip que conhecia. Bem, era e não era. Não, ele só estava mais intenso agora. Ele era tudo o que foi quando casamos apenas ao extremo, e isso me

machucou, pensando em seu papel de marido perfeito. Exceto pelo fato de ele não dormir comigo.

Não queria trair amante? O pensamento me faz querer bater nele novamente. Então esta semana inteira foi sobre ter certeza que eu ficaria pelo bebê? Prender-me numa casa? A nossa casa ideal.

— Está tentando tirar meu bebê de mim, não é? Não vou deixar. Vou correr. Você não vai me prender! — Grito na cara dele, não me importando. Foda-se a compostura. Não estou perdendo meu marido e meu filho.

— Não vai estar presa e ninguém se atreveria a tirar o bebê de você. — O rosto de Phillip está começando a ficar vermelho, como se a minha raiva estivesse fluindo para ele. Sempre é assim quando nos tocamos. Como se pudéssemos sentir todas as emoções um do outro. — Então, porque tudo isso, Phillip, se não estava tentando nos manter escondidos de sua amante? Apenas me deixe ir. Não vou mantê-lo longe dele, mas me deixa ir. Não posso te ver. Parece que está quebrando meu coração de novo.

Só que desta vez, é pior. Estou perdendo mais do que tinha antes. Antes, uma família era apenas uma ideia, algo que queríamos, mas agora está deslizando entre meus dedos.

— Não tenho uma amante. — Ele diz com veemência. A última palavra um rosnado e seus olhos vão para Cary. Viro a cabeça seguindo seu olhar.

Cary recua um passo, depois outro, colocando as mãos para cima e deixar os arquivos caírem no chão, os papéis voando pelo tapete.

— Eu posso explicar. Juro que vou dizer a verdade. Só não me demita. Foi um erro. — Posso ver o medo em seu rosto. Não a demita? Phillip tem reputação por essas coisas. Nunca vi isso antes, mas parece que ele tinha coisas ocultas.

Sinto a mão de Phillip em meu rosto, me virando para olhá-lo. — Baby, eu nunca faria isso. Nunca olhei para outra mulher. — Sempre amei como seu tom mudava quando falava comigo. Suas palavras doces me fizeram chorar. Os hormônios da gravidez agindo livremente. Phillip se inclina, beijando minhas lagrimas. Suas palavras me fazem lembrar todas as coisas que Cindy disse naquela noite antes de eu vir para seu escritório. Que era ridículo pensar em Phillip tendo um caso.

— Eu vi. — Minhas palavras saem num sussurro que tenho certeza que só ele pode ouvir. Minhas palavras são cheias de dúvidas. Nunca entendi como pode fazer isso. Talvez minhas próprias inseguranças foram a razão.

— Ela esteve aqui naquela noite. Na noite em que trabalhou até tarde. A última noite que veio para o escritório. Até agora. — Ouço Cary dizer, mas mantenho o olhar em Phillip. Não tinha certeza se ele me viu. Lembro-me de ficar aliviada quando o elevador parou. Estava com medo que dele me seguir.

— Não, ela não esteve. Conversei com Cindy. Ela disse que Molly planejava para vir depois do jantar, por isso, pedi imediatamente a recepção para me avisar quando ela chegasse.

Ele nunca tinha me visto. Além disso, eu não acho que Cindy disse-lhe por que ele estava vindo para o escritório. Não tenho ideia do motivo. Talvez porque simplesmente não acreditasse ser possível, como disse, e pela expressão no rosto de Phillip, machucou lhe que eu pensei isso. Eu deveria saber. Mas parece que temos mantido pequenas partes escondidas.

— Falei para o guarda não avisar. — As palavras dela saíram num sussurro, e me viro para Cary.

— O quê? — Phillip grita, levantando-se, comigo ainda em seus braços, e fazendo Cary saltar. Phillip me solta, mas eu passo os braços em volta do pescoço. Sua cólera reveste quarto. Nunca o vi assim. Ele está sempre calmo e frio. Totalmente controlado.

Exceto nesta última semana. Ele parecia ter quebrado e um novo e mais intenso Phillip nasceu.

— Não me deixe. — Eu sussurro sentindo seu aperto em minhas costas.

— Eu nunca te deixaria. — Phillip me olha, e posso ver um traço da raiva sumir quando seus olhos encontram os meus. Como pensar que ele me trairia? Tenho este poder especial sobre ele.

— Estou aqui. Queria falar com você sobre algo que estava me incomodando. Pensei que estivesse tendo um caso... — Paro porque não acredito em minhas próprias palavras.

— Eu nunca faria isso. — Ele repete as palavras de momentos atrás, mas o interrompo.

— Ela estava nua no seu escritório. — Olho para Cary, depois para Phillip. — Você estava no sofá. Roupas amarrotadas, sem sapatos. Eu pensei... — Flashes dominaram minha mente. Esforcei-me para lembrar detalhes. Evitei fazer isso porque era doloroso sequer pensar, imagine tentar lembrar cada pedaço desse pesadelo.

— Saia do meu escritório. — Phillip disse secamente.

— Eu sinto muito. Só queria estar com você. Pensei que seríamos perfeitos juntos. Eu juro, não sabia que sua esposa apareceria. Eu ia acordá-lo. Mostrar-lhe como poderia ser. Foi estúpido. Vejo isso agora. Por favor, não me demita. Eu só... — Cary tropeçou nas palavras. — Eu queria você. Pensei que se me oferecesse...

— Que parte de dê o fora do meu escritório você não entendeu? Saia sozinha, ou o segurança te ajuda porque tenho certeza que não quero te tocar. Assim como tenho a certeza da porra que nunca te toquei. — Ele rosna a última parte, e juro que as paredes tremem.

Cary pula, correndo para fora do escritório mais rápido do que pensei que alguém conseguiria usando saltos.

— Se eu soubesse... — Ryan diz, mas Phillip levanta a mão, interrompendo-o.

— Sai. Vou lidar com você mais tarde. — Ryan apenas balança a cabeça com força e segue Cary fora da porta. Phillip move-se para a porta e a fecha. Então ouço o clique da fechadura ecoando.

Ele se vira, encostado na porta.

Somente o observo, culpa me devorando.

Dou um passo, querendo tocá-lo, mas ele segura a mão e eu paro. Meu coração acelera ainda mais.

— Não te vi naquela noite. Estava desmaiado no sofá e acordei tarde. Realmente disse a Ryan para demiti-la porque pensei que ela estava flertando comigo, o que era inaceitável. Eu mataria qualquer um que flertasse com você. — Ele respira fundo. — Preciso de um segundo para me acalmar. Não estou bravo com você. Estou sentindo muitas coisas agora e não sei o que fazer. — Ele anda pelo cômodo, passando as mãos pelo cabelo como se tentando se acalmar. Posso ver a tensão em cada linha de seu corpo.

— Você nunca me machucaria. — Respondo, sabendo que ele nunca encostou a mão em mim. Inferno, eu lhe dei um tapa e ele aceitou.

— Não sei sobre isso. Realmente gostaria de espancar sua bunda agora, em seguida, te dobrar neste sofá e foder a merda fora de você

apenas para mostrar que é a única mulher que eu já comi neste escritório. A única.

É como se toda a emoção que estou sentindo fosse direto para minha vagina. Phillip nunca falou assim. Mas ele vem fazendo um monte de coisas diferente durante a semana. Não dormiu comigo desde que fui embora. Já faz mais de quatro meses, um recorde para nós. Mal passávamos vinte e quatro horas sem fazer amor. Mesmo quando ele trabalhava até tarde, iria rastejar na cama e me tomar.

— Estou bem com isso. — Começo a tirar meu vestido. Querendo isso. Querendo pele contra pele, deixar seu fogo me queimar. Aliviar essa dor.

— Não. — Ele rosna, me parando. — Primeiro vamos esclarecer algumas coisas.

Eu paro minha mão e aceno.

— Pensou que eu estava tendo um caso antes mesmo de vir aqui naquela noite? — Pergunta ele, estudando-me, recordando minhas palavras. Eu tinha imaginado isso. Vim aqui dizer como estava me sentindo nos últimos meses.

— Eu... — Deus, me sinto terrível. Como pude deixar a situação chegar a este ponto? — Você começou a voltar para casa cada vez mais tarde. Parecia esconder algo. Então, o jeito que ela me tratava. — Eu aceno em direção à porta, para Cary. — Quando eu ligava ou aparecia. Isso me irritou. Cindy disse que eu estava louca, para vir

falar com você. Então eu fiz, mas quando cheguei aqui e vi-a nua, eu pensei...

— No seu pai. — Ele acaba por mim. Ia dizer que me assustei e fugi, mas, sim, grande parte foi meu pai. Phillip foi direto a raiz do problema. Deixo cair a cabeça, olhando meus pés, sentindo vergonha pelo que causei a nós.

Em seguida, Phillip está me abraçando, colocando-me em seu colo enquanto senta no sofá.

— Isso não é culpa sua, doce Molly. — Deus, amo quando ele me chama assim. Olho seus olhos azuis escuros que são suaves e doces agora. Suas mãos seguram o rosto. — Eu deveria saber o que pensa, mas estava muito preocupada comigo mesmo. O que poderia fazer para você. Você é tão jovem, e é quase como se as vezes eu esquecesse disso.

Seu polegar toca meus lábios e não posso impedir minha língua de espreitar para fora, tentando conseguir um gosto dele, trazendo um meio sorriso a lábios.

— Não entendo. — Eu admito.

— Deveria saber que ia pensar isso. Inferno, passamos muitas noites na cama, você contando sobre como ele era e como nunca iria querer uma família assim. Que isso machucou sua mãe, e eu sabia que essa merda mexeu com você, também. Eu vejo isso. As discussões quando era jovem demais para participar das conversas. Sempre

falando que tinha que ter um diploma de arte. É por isso que não me importei quando te trouxe para outra cidade. É também por isso que lhe dei pedaço da minha mente naquela mesma noite depois que disse “aceito”.

Fico o olhando. Não deveria estar surpresa por ele falar do meu pai, mas acho que nunca pensei que ele percebeu as coisas que meu pai fez. Todas as minhas experiências tinham sido moldadas e influenciadas por minhas inseguranças. Nunca Phillip me tratou como se eu fosse menos que ele.

— Você é jovem e sei disso. Deveria ter cuidado melhor de você. — Você faz. Eu fui boba. Deveria ter ficado e lutado. Deveria ter… — Lutado por um marido que deixa uma ideia como essa entrar em sua cabeça? Lutar por um marido que disse que iria dar-lhe uma coisa, mas não cumpriu?

— Poderíamos ter esclarecido tudo. — Digo a ele, porque nós teríamos. Sei disso agora. Ele estava deixando o trabalho. Movendo- nos para fora da cidade. Ele tem falado disso toda a semana.

— Nós vamos. — Ele corrige. — Mas tudo fez voltar minhas inseguranças também. Estava com medo que não fosse me amar se soubesse.

Sinto minhas sobrancelhas subirem, sem entender o que ele diz. — Seja o que for, vamos resolver isso, juntos. — Tento tranquilizá- lo. Não quero mais dúvidas entre nós. Talvez fosse culpa da minha

idade e de fugir apressadamente. Não importava. Ainda estamos juntos, não importa o caminho. Ficou onde quero estar: em seu colo, nosso bebê entre nós.

— Sei que vamos porque é tarde demais. Lutei por muito tempo e agora não posso segurar.

Fico mais próxima, montando seu colo. Minha barriga contra seu abdômen duro. Suas mãos caem do meu rosto, indo para minhas coxas, por cima do vestido. Em seguida, deslizam para baixo, as pontas dos dedos desaparecendo.

— Tentei me segurar com você. Sim, estava trabalhando muito para resolver as coisas, mas também estava fazendo isso porque sempre quis mais e mais de você. Meu pensamento, começa e termina em você. Te quero ao meu lado sempre e estava com medo... Medo de sufoca-la com a minha necessidade.

— Acontece que eu gosto de sua necessidade, se é parecido com o que me mostrou esta semana. — Respondo o olhando nos olhos. Tanta fome e paixão. É intenso e adoro isso. Preciso dele tão profundamente quanto ele me quer.

Phillip se inclina para frente, as mãos deslizando mais sob meu vestido, os dedos possessivos apertando minhas coxas.

— Ainda não mostrei tudo. — Sua boca a apenas um fôlego da minha. — Ainda quero consumir cada parte sua. — Então ele me toma.

Sinto a piscina de calor entre minhas pernas, minha calcinha sendo molhada enquanto seus dedos me tocam. Estou desesperada por nossa conexão. Sinto a atração entre nós. Quero que ele me possua tão intimamente como possível, para que toda a escuridão seja afastada.

— Por favor. — Gemo quando os lábios encontram meu pescoço e os dedos mergulhar em mim. Ele estica minha abertura quando sua língua desce por meu pescoço.

Se ele me perguntasse o que eu estou pedindo, não poderia responder. Desejo superou meu corpo, e não posso explicar o que vai sacia-lo. Tudo o que posso fazer é pedir e rezar para que ele me dê o que eu não posso ficar mais um segundo sem.

De repente, estou de joelhos na borda do sofá e Phillip está se movendo atrás de mim. Sinto meu vestido ser levantado, e o ar frio atinge minha buceta úmida quando ele arranca minha calcinha. Segurar o encosto do sofá, espalhando minhas pernas para ele.

— Pensou que transei com alguém neste sofá? — Ouço o som de carne sendo golpeada e, em seguida, a picada de dor. — Vou mostrar a única mulher que é fodida neste sofá.

O segundo tapa vem tão rápido, e nos choca quanto geme e me inclino para ele.

— Acho que nós dois sabemos que merece isso. Porque você é minha.

Sua mão vai entre as minhas pernas e sente quão molhada estou. — Phillip. — Eu gemo e mexo minha bunda um pouco.

— Eu sei. Nós dois precisamos disso.

O som do cinto sendo aberto e a calça desfazendo é minha tábua de salvação. Quando sento a cabeça de seu pau na minha entrada e suas mãos em meu quadril, é como um reencontro. Ele empurra todo o caminho em um golpe, a base de seu pênis pressionando minhas dobras molhadas. Ele está profundamente em mim e eu estou cheia dele.

— Phillip! — Meu grito ecoa no escritório, e provavelmente deveria ter vergonha de que alguém possa ouvir-nos através das portas. Mas em vez disso, estou perdida de prazer, gemendo cada vez mais alto.

— É isso, amor. Deixe todo este edifício maldito ouvir o quanto quero você. O quanto você me pertence.

Ele desliza para fora, e depois me enche novamente. Sua aderência é apertada e os golpes frenéticos. Ele precisa disso tanto quanto eu.

— Quero que todos vejam o quão louco sou por minha esposa. Não posso controlar isso. Você vai ter tudo de mim, o tempo todo. — Ele arrasta seu pau grosso fora da minha umidade, em seguida, grunhe quando empurra de volta. — Cada polegada.

Ele fala com os dentes cerrados, e as palavras sujas me excitam além da realidade.

— Preciso tanto de você, Molly. Você me consome. Fecho meus olhos e é tudo que vejo. Tudo me lembra você, e tudo o que posso pensar é estar dentro de sua vagina doce. Quero amarrá-la para mim, então nunca poderá me deixar.

Gemo novamente com suas palavras, chocada com o quanto as amo. E estranhamente, me conforta saber que meu homem é louco por mim. Quem não gostaria de ser desejada além do comportamento racional? Que mulher não gostaria de ser adorada por seu marido?

Estou empurrando contra ele enquanto ele empurra para frente. Inclino-me puxando sua boca para meu pescoço. Suas mãos se desloca de meus quadris para frente do meu vestido tocando meus seios. Ele brinca com os meus mamilos duros, nunca perdendo o impulso. O ritmo perfeito me tem apertando seu pênis e nossos gemidos enchem a sala.

— Estou gozando. — Digo, mas ele sabe que eu já estou lá. Sinto seu sorriso contra meu pescoço. Posso sentir minha libertação quente revestimento seu eixo, os sons de nosso amor como um pano de fundo para o meu orgasmo. Aproveito onda após onda de prazer. Meu corpo está em chamas na maneira mais deliciosa.

— Eu te amo. — Ele resmunga quando seu esperma me reveste. Posso sentir cada pulsar de seu pênis. Podem ter sido meses desde que fizemos amor, mas não parece. A maneira como ele goza dentro de mim, a expressão física do amor que nasceu no dia em que nos

conhecemos. É algo que só nós compartilhamos. Algo que ninguém mais tem ou terá. Algo que sempre vamos encontrar, mesmo quando eu esquecer.

— Eu também te amo, Phillip.

Minhas palavras são ofegantes e roucas de sono. Não percebo quão cansada estou até meu orgasmo sumir e percebo Phillip me segurando. Eu poderia entrar em colapso neste mesmo sofá agora e dormir por dias, mas em vez disso, ele me levanta e tira seu pau de mim.

Eu grito em protesto, e ele sorri, arrumando meu vestido e beijando meu nariz.

— Também te amo, baby. Mas quanto mais cedo sairmos daqui, mais cedo posso te ter só para mim.

Me inclino em seu calor e aceno enquanto ele me pega no colo. — Gosto do som disso. — Murmuro, e então adormeço.

Epílogo