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O Ceará Caminhando para o Novo Século Anya Ribeiro

No documento Turismo Pelo Brasil (páginas 88-104)

Anya Ribeiro

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Anya Ribeiro

Secretária de Estado do Turismo do Ceará

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ara nós é uma honra estar aqui na Confederação Nacional do Comércio, no Esta- do do Rio de Janeiro, no Conselho do Turismo, com um público de tão alto nível, formador de opinião, que para nós é, dentro da metodologia e do processo de traba- lho que temos procurado desenvolver, uma instância de monitoramento do nosso trabalho.

Quero dizer aos senhores e senhoras que são importantíssimas as avaliações, as críti- cas, as observações, porque esse é o nosso processo de construção; é fazendo, refazen- do, reavaliando, monitorando e definindo novas metas, novas estratégias, a partir da experiência dos senhores, que é riquíssima, e que nós viemos aqui muito mais para aprender do que ensinar. Essa é uma possibilidade que nós temos de aprender, ouvin- do os senhores e as observações que forem feitas, a partir do que nós vamos apresentar. Com o retroprojetor, e as transparências que usarei pretendo que os senhores possam entender essa nova política do Turismo.

A idéia de colocar o “Ceará caminhando para o novo século” é porque toda essa ação tem uma visão prospectiva até o ano 2020. Todo esse projeto, toda essa política tem uma visão de ações de curto, médio e longo prazos. Ao falarmos aqui da questão dos portões de entrada do Brasil para o Turismo, é muito importante termos em mente a questão de uma visão prospectiva e uma visão de século XXI.

O Ceará, hoje, trabalha dentro desse conceito que é conceito de clusters econômico. O que é um cluster econômico? É a capacidade de uma região, estado, país, ou bloco econômico, por exemplo, o Mercosul, de posicionar e manter seus produtos ou servi- ços competitivos nos mercados nacionais e internacionais estratégicos. Então, é isso que nós, dentro dessa visão, também trabalhamos; é de formatar, constituir produtos turísticos com capacidade de competir em mercados estratégicos definido por uma estratégia de turismo.

A visão prospectiva do Plano de Desenvolvimento do Ceará, e estou falando aí Ceará como um Estado, essa região que procura tornar-se uma região competitiva dentro do

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Nordeste, dentro do Brasil, competindo com outras regiões do mundo, tem cinco vetores para o desenvolvimento sustentável do Estado. Quando a gente fala em desenvolvi- mento sustentável parece uma palavra meio gasta, mas é o desenvolvimento econô- mico e social, visando gerações futuras, essa prospecção do ano 2020. Por isso esses vetores são: a conservação da natureza, a capacitação da população, o desenvolvi- mento da economia, a aplicação da ciência, da tecnologia e da inovação, e o reordenamento do espaço físico.

Tradicionalmente e historicamente, o Turismo é trabalhado nas regiões de sol e praia, no litoral dos estados do Nordeste. Os senhores vão ver como nós estamos trabalhando esse reordenamento do espaço físico dentro da política de turismo.

O Turismo no plano do desenvolvimento sustentável do Ceará se caracteriza por ser uma atividade econômica estruturadora para o Estado. Até cerca de 10 anos atrás, a indústria e a agricultura eram as atividades estruturadoras do Estado. O Turismo hoje exerce uma função, por decisão do Governador Tasso Jereissati, desde o seu primeiro governo, em 1986, prioritária dos investimentos econômicos do Estado.

É uma atividade impactante do espaço físico, porque todos os investimentos feitos para o Turismo são investimentos que beneficiam diretamente a população, mas ao mesmo tempo, o maior impacto no espaço físico é pelo fato de que o turismo não existe sozinho, a indústria do turismo, para resultar em fatos, em ações, em projetos, agrega uma série de outras indústrias, uma série de outros conceitos, que estão em outras políticas: na política de recursos hídricos, na política de desenvolvimento in- dustrial, na política cultural. Então, a política de turismo é um aglutinador. Ela exer- ce um papel aglutinador de todas as políticas. E entendida dessa forma, vai-se traba- lhando para garantir o desenvolvimento sustentável. Aí a gente fala de ordenamento urbano, ambiental, recursos hídricos, administrativos, funcional.

É uma atividade de grande efeito multiplicador na economia, o que justifica a alocação de recursos. No Estado do Ceará, em 1995, quando começamos, fizemos um estudo que, a partir da matriz insumo/produto das atividades econômicas do Estado, ficamos conhecendo quais eram os setores-chave da economia do Estado que mais eram impactados pelo Turismo e que, portanto, mais internalizariam recursos de gastos da indústria do turismo. Esse conhecimento é fundamental para que você, no desenvol- vimento da cadeia produtiva do Turismo, tenha os resultados e os efeitos da internalização desse recurso.

gramada, proporciona lazer e recreação para a sociedade, valoriza bens culturais da população e das diversas regiões do Estado.

A nossa meta é um desafio. É colocar o Ceará no mapa do mundo como destino turístico. É situar o Estado, e não somente sua capital, que é portão de entrada nacio- nal e internacional, nesse mapa do mundo turístico.

E, agora, vamos falar um pouco dessa experiência que temos feito.

Informo que a Secretaria do Turismo tem papel e competência definidos em lei. Foi criada em junho de 1995, portanto, fizemos três anos. Anteriormente, o órgão gestor do turismo no Estado do Ceará estava no nível de terceira instância, não permitindo o desenvolvimento da indústria nesse papel prioritário que lhe foi dado. Foi necessário o governo criar um agente institucional público, com a capacidade de estrutura e de suporte que pudesse planejar, coordenar, executar, promover, informar, integrar as atividades pertinentes ao turismo, fomentar o seu desenvolvimento através de investi- mentos locais, nacionais, estrangeiros, bem como realizar a capacitação e a qualifi- cação dos segmentos envolvidos, implantando a política do governo para o setor. Este trabalho que estamos mostrando é resultado de três anos de luta em um projeto planejado, trabalhado em uma estrutura adequada, montada na secretaria com um modelo novo, de estrutura horizontal, sem departamentos, divisões, unidades, setores e seções. Somos 14 gerências de projeto com equipes próprias para desenvolverem os objetivos de cada projeto. Aproveitando técnicos e pessoas em diferentes situações. O nosso papel nessa política de aglutinar os setores, não só os setores públicos, as secre- tarias ao nível do Estado que estão interligadas através das diversas políticas que inte- gram a política do Turismo. A integração a nível público é com o setor federal, no caso a Embratur, o Instituto Brasileiro do Turismo e também a integração com a base local, que é a responsável pelo desenvolvimento das regiões turísticas, que são os municípios. Mas nada resulta integrar setores públicos se não tivermos, absoluta- mente integrados com o setor privado, que é quem operacionaliza o Turismo. Nós planejamos, fomentamos, criamos os instrumentos, os regulamentos, as normas, mas a operacionalização é toda feita pelo setor privado. Então, nesse papel de formatar o produto turístico, de integrar cada setor da cadeia produtiva na ação de qualificar, informar cada setor, de promover, de fomentar mercados, fluxos, investimentos, numa ação de marketing estratégico, para consolidar o Ceará como destino turístico, o fazemos numa ação de parceiros, envolvendo companhias aéreas, Associação Brasi- leira da Indústria de Hotéis, agentes de viagens, equipamentos de entretenimento e

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lazer, pequenos e médios hotéis, imprensa, comunicação e setor do turismo, locado- ras de automóveis, enfim, todas as associações que trabalham no setor. Isso, lhes digo, é fundamental. Os nossos resultados passam por essas parcerias, tanto a nível dos investimentos e dos planejamentos que fazemos, como a nível do monitoramento dos resultados e do seqüenciamento.

Apresentado esse panorama, aqui uma síntese do que nós vamos falar, detalhando um pouco mais a política do Turismo, os programas estratégicos, as metas já alcançadas de 1995 a 1998, as metas programadas para 2002 e os desafios para o ano 2010, 2020. Como lhes falei, o Estado tem um plano de governo nessa visão de cluster econômico. E a política do Turismo também tem uma visão de cluster econômico. Precisamos entender e situar que a nossa base de apoio, de infra-estrutura, superestrutura, atrati- vos turísticos, recursos humanos, fomento a negócios, as parcerias, tudo faz a base econômica para desenvolver o produto turístico. O desenvolvimento dessa base eco- nômica vai sendo acionado pelos três setores de atividades econômicas: setor primá- rio, secundário e terciário, encadeando efeitos para frente e para trás, que colocam no mercado os produtos, os chamados produtos turísticos, através dos promotores que vendem esses produtos, que são as organizações turísticas, as operadoras, agentes e transportadoras, de forma a que esses produtos tenham uma capacidade de com- petitividade para, nos mercados, serem os produtos desejados, almejados e vendidos. Com isso estou querendo mostrar o panorama no qual trabalhamos. É conciliando e aglutinando os secretários da Agricultura, de Cultura, da Infra-estrutura e o de Políti- ca de Recursos Hídricos, de tal forma que todos projetos estejam criando o espaço turís- tico que essas ações de governo deixem de ser setoriais e pontuais e passem a ser gerado- ras de resultados integrados e, conseqüente, dentro desse conceito de cluster econômico. Dentro daquelas cinco vertentes existem cinco princípios básicos do turismo no plano de governo.

No mapa do Estado do Ceará mostro para os senhores a localização da cidade de Fortaleza e o litoral, que são 573 quilômetros de praia; do lado Oeste o nosso limite com Piauí, que é a Serra da Ibiapaba, ao Sul com Pernambuco, que é a Chapada do Araripe e a Chapada do Apodi com Rio Grande do Norte e a Paraíba está aqui embaixo. A intenção de mostrar esse mapa do Ceará é porque nós trabalhamos para resultados por todo espaço do Ceará naquele princípio de reordenamento do espaço, o desenvol- vimento econômico reordenando o espaço, para gerar desenvolvimento social e eco- nômico com base sustentável.

O princípio do reordenamento do espaço, a descentralização e a participação, como já me referi, a sustentabilidade, o desenvolvimento social, científico, tecnológico, e sempre a visão de longo prazo. Mostrando para os senhores que essa preocupação da integração da atividade do turismo com as outras atividades econômicas está sempre presente. Está presente na medida em que aquela indicação, que foi o primeiro estudo que nós fizemos, para procurar impactar a economia do Estado cada vez mais através do Tu- rismo, identificado que hospedagem, alimentação, têxtil, vestuário, calçados, produ- ção de bens e serviços para empresas são setores-chave da plataforma de atividades econômicas do Estado impactadas pela indústria do Turismo, então localizamos den- tro das diversas regiões de litoral, serras e sertões, onde estão localizadas essas ativida- des, para que possamos repassar para os outros setores de atividade governamental, como conduzir atividades que venham a agregar a nossa atividade da indústria e turismo resultados mais concretos e mais imediatos.

Nossa missão é, como disse, tornar o Ceará um destino turístico consolidado. Com essa base de turismo com conservação de natureza, turismo como aglutinador e gera- dor de negócios econômicos no desenvolvimento social, turismo com preservação de uma imagem própria e memorável, isso é externamente importante, nós não procu- ramos copiar modelos – e aí falo como arquiteta – de projetos de arquiteturas, de imagens, de espaços, de ninguém; estamos buscando, na nossa paisagem, seja ela cortada transversalmente, aquilo que está acima do solo que é visto como paisagem, aquilo que está abaixo do solo que tem a riqueza do solo, da terra local, as próprias especificidades para constituirmos a imagem turística do Ceará, para que o diferen- cial seja a partir da sua própria imagem, sem copiar modelos, seja na área do desen- volvimento de regiões, do desenvolvimento de roteiros turísticos, do desenvolvimento de equipamentos turísticos, de hotéis, até mesmo contactando com investidores inter- nacionais, procuramos colocar no uso do material da construção, no uso da arquite- tura, da linguagem da arquitetura, do urbanismo, a própria paisagem da referência de cada uma dessas regiões, geoambientais, seja a região do litoral, seja a região do sertão, seja a região da serra.

O marco referencial é o produto Ceará turístico considerado nos aspectos de natureza ambiental, histórico, sociocultural, da hospitalidade, da segurança, da infra-estrutu- ra turística de apoio, a implantação de uma infra-estrutura básica, e aí me refiro a saneamento, água, esgoto, comunicação, energia, toda infra-estrutura necessária para desenvolver a indústria e infra-estrutura turística, os equipamentos de entretenimen- to, da hospitalidade e da alimentação e serviços. A qualificação, a gestão em parceria, a captação de negócios e investimentos turísticos.

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Uma linha de marketing estratégico com ações estruturantes é a diretriz do nosso ca- minho. Essa diretriz parte por essa especificidade que é: onde estamos e quem somos hoje. O Ceará é talvez de todos os Estados do Nordeste, o que tem a maior relação com a região amazônica, e isso é importante para um produto turístico, cujo todo fluxo vem do hemisfério norte, portanto, vem da Europa e da América, então não vem daqui debaixo, passa por cima do Ceará.

Historicamente nós estamos assistindo, ainda no século XX, que esse fluxo turístico, que vem de transporte aéreo ou marítimo, sempre passou por cima do Nordeste para adentrar aqui no Sul, via Sudeste, Rio e São Paulo, e retornar para o Nordeste. Quer queiramos ou não, temos que nos preparar para a inversão que vai acontecer nesse fluxo no século XXI. Os novos portões de entrada internacional, construídos no Nor- deste do Brasil, a decisão dos seus governantes, governadores do Nordeste, em infra- estruturar o Nordeste, priorizando para o turismo, tem indicado, claramente, que as companhias aéreas, os operadores de turismo, procuram o Nordeste para adentrar o Brasil do Mercosul, do Cone Sul, também pelo Nordeste. Uso muito forte a palavra “também”, porque o Centro-Sudeste-Sul, evidentemente, continuará no seu desen- volvimento, mas nossa região se apresenta como uma nova entrada. Há 10 anos, eu tive uma reunião com 12 operadoras dos Estados Unidos, ainda no primeiro mandato do Governador Tasso, e procuramos os governadores do Nordeste para que eles traba- lhassem os portões de entrada do Nordeste. Isso é um dos fatores que deram um certo entusiasmo para essas decisões.

Afora essa questão de localização e as condições dessa extensão de praia, temos 300 dias de sol por ano, mas temos problemas históricos com estiagem, que todo mundo sabe, mas estamos também trabalhando para resolver essa questão hídrica, com qua- tro grandes programas de construção de açudes, barramentos, interligação de bacias hídricas, com investimento de mais de um bilhão, trabalhando para que no século XXI essa questão hídrica também esteja resolvida no Estado.

O desenvolvimento do produto e do marketing turístico está baseado em três linhas de ação. Uma ação territorial, uma ação institucional e uma ação de fomento. Essa ação territorial é onde fazemos todo o planejamento; do ordenamento territorial, da questão ambiental, da definição das infra-estruturas básicas e de apoio, das su- perestruturas, dos equipamentos âncoras, das legislações e dos regulamentos necessá- rios para o desenvolvimento do território de uma forma conservada e com visão de longo prazo.

A ação institucional para a formatação do produto Ceará turístico passa por ações de gestão, promoção, informação, capacitação.

A ação de fomento envolve toda a comercialização de produtos, fluxos e mercados desenvolvendo o pequeno, o médio e o grande investimento.

Isso é só o panorama das três áreas do território sobre o qual trabalhamos. A criação de âncoras para o Turismo, para formatar roteiros turísticos e aí está todo o Ceará com uma diversidade de segmentação de turismo, desde o sol, a praia, até rural, recompo- sição, religioso, cruzeiro, científico, negócios, cultural, esportivo, turismo de eventos e de lazer, percorrendo todo o Estado, essas diversas regiões, e todos os investimentos que hoje são feitos, não só os investimentos diretos dos recursos turísticos, mas os investimentos em estradas, por exemplo, há uma tendência muito comum que uma Secretaria de Obras vai trabalhar estradas e faz o plano rodoviário do Estado. E nós tentamos maximizar todos os investimentos, seja do plano rodoviário, que tem o ob- jetivo de ligar dois pontos, duas cidades, dois distritos, maximizar esses investimentos, para que eles também venham a beneficiar a estruturação do turismo no Estado. Dos 184 municípios do Estado do Ceará, temos hoje reconhecidos pela Embratur, com o selo turístico já entregue, 71 municípios turísticos em seis macrorregiões turísticas. Tem região, por exemplo, que pega uma parte de litoral e uma área que é a Serra da Ibiapaba. Isso é proposital. É a integração da região litorânea com a região serrana, a serra com o sertão, com o objetivo de aumentar a estadia do turista no destino, e com objetivo de oferecer um produto turístico mais rico pela diversidade de componentes do produto ofertado. Além do sol e praia, além da natureza e da cultura que está na praia, no litoral tem a produção artesanal, as olarias, as casas de farinha, a artesã, a renda de birro, o labirinto; na serra, a produção artesanal é virada para os cipós, para os trançados, para a fruticultura, então você complementa e enriquece o produto integrando através de quê? Às vezes é uma via que precisa de 50 quilômetros, que precisa estabelecer essa ligação e essa estruturação é feita.

Então, esse conceito de integração de regiões, é trabalhado para que se possa desen- volver os roteiros turísticos temáticos baseados em romarias, cultura, arquitetura, ecoturismo, negócios e esportes. São roteiros que serão promovidos ao longo do Estado. A nossa situação hoje de ligação com o mercado internacional: Vasp, Varig, Transbrasil e TAP voam Europa e Estados Unidos, alguns, no máximo, dois vôos semanais, outros apenas um vôo semanal; a oferta de ligação com a Região Nordeste tem esse patamar, evidentemente que a Região Sudeste e Nordeste ocupam a primeira posição, é com

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quem temos mais interligações aéreas, e também é de quem recebemos o maior fluxo turístico. Essas interligações permitem a inserção de produtos turísticos regionais, então, ultrapassamos o Estado do Ceará para constituir produtos mais fortes, mais fortalecidos, interligando desde o Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, com quem estamos mais diretamente interligados, dentro daquela segmentação, e aí pode ser esporte, pode ser ecoturismo, pode ser eventos, são produtos turísticos que vão se complementando.

Dentro do conceito de ecoturismo especificamente, estamos desenvolvendo um gran- de programa com seis pólos de ecoturismo no Estado. Esse programa tem Fortaleza como portão de entrada mas para distribuir, passando por São Raimundo Nonato e Delta, de Piauí; até Lençóis Maranhenses, e para o lado do Rio Grande do Norte; indo para Lajedo, Soledade e Sousa, na Paraíba, onde podemos constituir, dessa forma, um produto mais forte.

São programas estratégicos que estão funcionando e alavancando. Esses programas dizem respeito à implantação da infra-estrutura, a gestão em parceria, a capacitação e qualificação, a informação para o turismo, a promoção e fomento a mercados e fluxos, e a fomento a negócios. Então trabalhamos, ao mesmo tempo, com essas 14 gerências de atividades, uma equipe de 50 técnicos, a secretaria toda tem 100 funcio- nários, o peso da área de apoio administrativo ainda é grande, não conseguimos re- duzir isso, imagino que o ideal era ter 30 apoios administrativos para 50 técnicos, mas há uma cultura do técnico de pedir as coisas, em vez de levantar e tirar uma xerox, ele pede a alguém para tirar uma xerox; em vez de levantar e fazer a ligação que precisa, não, ele pede a alguém para fazer a ligação, e com isso a gente aumenta essa massa que vai demorando, o processo fica mais lento. Tem uma meta que é tentar diminuir isso. Agora o segundo ponto, falando de resultados: a inauguração do aeroporto em feve- reiro. A construção desse aeroporto é um projeto que vem desde o primeiro governo Tasso Jereissati, e sabíamos que ele iria alavancar, enormemente, o Turismo no Esta- do, porquanto o terminal de passageiros anterior era um gargalo enorme para o de- senvolvimento do turismo e dos negócios no Estado e a inauguração gerou um fato de crescimento, de entrada via aeroporto, pós-fevereiro – março, abril, maio, junho –

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