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Desenvolvimento do Turismo no Rio Grande do Sul

No documento Turismo Pelo Brasil (páginas 56-68)

Günther Staub

Günther Staub

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Günther Staub

Secretário de Estado de Turismo do Rio Grande do Sul

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u tenho o prazer muito grande de estar aqui. É uma honra. O nosso querido Trigueiros estava preocupado com a ausência do Mór. Eu disse-lhe que o Mór deve ter vindo a cavalo, por isso é que chegou atrasado. O Trigueiros foi tão competente na sua gestão na Varig que trouxe a matriz operacional de Porto Alegre para o Rio de Janeiro. Eu vou pedir licença para ficar de pé, eu vou falar lá da frente, por causa da passagem das transparências.

Senhoras e senhores, jornalistas: o senhor governador, Antônio Brito, consciente da importância do turismo no mundo, criou a Secretaria de Turismo no Rio Grande do Sul. Portanto, a nossa Secretaria tem um pouquinho mais do que dois anos e meio, e ao criar essa Secretaria, nós passamos a ter um corpo técnico, passamos a ter algum tipo de recurso e passamos, evidentemente, a ordenar o trabalho da Secretaria. Ela tem uma estrutura simples, ela é pequena; nós temos 40 funcionários. Tem, natu- ralmente, um Diretor-geral, uma Assessoria Jurídica, uma Assessoria Técnica, a parte de Comunicação e Marketing, e depois nós temos uma Área de Desenvolvimento do Turismo que é assistência aos municípios, Divisão de Informações, Divisão de Plane- jamento e um Departamento de Relações com o Mercado, Parcerias, Área de Convê- nios, Promoções e Eventos e Área Administrativa.

Ela é simples, não tem maiores complicações.

Como primeiro ponto da nossa atividade, nós começamos a realizar uma pesquisa da demanda turística emissiva e receptiva internacional, por causa da nossa fronteira com Uruguai, Argentina, proximidade com o Chile e o Paraguai. Esses pontos de pesquisa são os Aeroportos de Porto Alegre, Livramento, Chuí e Uruguaiana, nas divi- sas com Argentina e Uruguai. O período de realização é o ano inteiro e os resultados são atualizados e permanentes.

Quero lembrar o seguinte: todo o trabalho que vamos apresentar representa ações que estão sendo desenvolvidas, nada disso é só parte de algum projeto, são realizações, são

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trabalhos que nós estamos executando.

Estamos fazendo um projeto Portais do Rio Grande, que visa criar um local de acesso com serviços diretos, informações turísticas com auxílio de emergência para a saúde, um abrigo, sanitário público, telefone público, serviços de comércio (pequeno comér- cio), lancheria, tabacaria, revistas, produtos regionais, caixas automáticas bancárias e assim por diante, com tratamento paisagístico, estacionamento etc. São 10 portões principais de entrada, quero lembrar que não são pórticos em cima de rodovias, é um local com prédio etc. Em Chuí, Jaguarão, Magé, Livramento, Uruguaiana, São Borja, Iraí, Marcelino Ramos, Vacaria e Torres.

Aqui está no mapa uma localização das principais entradas do Rio Grande do Sul, seja pelo Brasil ou seja pelo exterior.

Temos vários Centros de Informações Turísticas: aeroporto, rodoviária e em várias cidades do interior do Estado, coincidindo praticamente com os Portais; esses Centros de Informações Turísticas que estão funcionando e lá nós fazemos pesquisa de mer- cado. Alguns desses Centros funcionam 24 horas por dia, muitos funcionam 18 horas por dia e o que menos tempo funciona – 12 horas.

Um dos projetos que nós entendemos como importante para o turismo do Rio Grande do Sul é a sinalização turística. Todos os senhores que viajam, já viajaram pela Euro- pa, Estados Unidos e outras partes desenvolvidas do mundo, sabem que a gente recebe na portaria do hotel um material, mapas etc. ou compra e começa a andar e coincide a sinalização com os fatos, direitinho, com o que está no mapa. E nós sabemos que as estradas brasileiras, tanto estaduais como federais, são bastante mal sinalizadas, são precárias. Então, um dos nossos projetos é a sinalização turística. Nós estamos fazen- do em conjunto com o Departamento do Estado de Rodovias, com o DNER e com os municípios. É sinalização em estradas federais e estaduais, não entra no Município. Nós já temos sinalizadas dos 1.230 quilômetros de estradas, especialmente no princi- pal eixo de entrada de turistas, sejam brasileiros ou do Mercosul, que é o eixo Torres- Uruguaiana-Livramento.

Um outro projeto que nós executamos, com grande resultado (diz o meu amigo Caio Luíz de Carvalho, presidente da Embratur, que é a única rota que aconteceu no Brasil por enquanto): nós dividimos o Estado em 13 rotas e estamos criando rotas turísticas. É um trabalho importante que nós fazemos. Uma das rotas que está pronta é a “Rota Romântica”, está ali o símbolo, é uma folha de plátano e abrange 13 municípios. Nós

constituímos uma Associação de Municípios, daí fizemos um inventário completo em todos os municípios, discutimos esse inventário com as comunidades, eles foram cor- rigidos, retificados e depois nós partimos para a impressão de uma espécie de lista, como nós temos aqui, o calendário da “Rota Romântica” com todos os fatos do Município, depois então partimos para a sinalização turística, aqui tem uma placa mostrando isso. É um roteiro de 230 quilômetros. Depois nós entregamos para o Trade Turístico, para as Agências de Viagens promoverem esse roteiro.

Estradas. Estamos construindo ou reformando cerca de quatro mil quilômetros de estradas no Estado do Rio Grande do Sul, porque as estradas são precárias, como no resto do Brasil, e nós estamos fazendo um investimento de US$ 1,100 bilhão, mais os recursos próprios do governo do Estado.

Estamos construindo aeroportos em região turística, como na região de Canela/Gra- mado e, no litoral, o aeroporto de Torres. Estamos ampliando aeroportos e estamos iluminando aeroportos no interior do Estado, porque no dia 12 de dezembro passado foi assinado pelos presidentes do Mercosul o programa de Viação Aérea Sub-regional e nós estamos nos preparando para isso.

O Rio Grande do Sul viveu um longo período de mais de duas décadas de quase desca- so com o assunto de turismo. Os governos não davam bola para o assunto de turismo, os governos não colocaram profissionais e muitas vezes era assim: “fulano, a gente tem dívida política com ele, onde é que bota? Bota na Delegacia de Polícia, bota não sei onde? Lá no Turismo tem uma vaga, então põe lá.” Então, foi um setor que não recebeu recursos, não recebeu um apoio aos recursos humanos lá existentes e assim por diante. Então nós tivemos um período muito grande de falta de consciência turís- tica, de descaso no turismo gaúcho. Por que isso? E devo lembrar que foi o primeiro Estado brasileiro que criou uma Secretaria de Turismo no passado e, no entanto, lá pelas tantas um governador resolveu extinguir a Secretaria de Turismo, o que foi lamentável. Por que isso aconteceu? Por uma coisa lamentável chamada “ausência de consciência turística”. Então, um dos nossos principais programas na Secretaria é tentar criar, em todo o Estado do Rio Grande do Sul, uma consciência turística. Então, o nosso esforço, talvez o principal programa da Secretaria, seja criar uma consciência turística. Para isso nós temos feito um trabalho por todo o interior do Estado, porque um outro problema que a área de turismo tinha é que ela se dedicava, basicamente, à região de Canela e Gramado. Nós estamos desconcentrando, nós esta- mos fazendo uma ação por todo o Estado do Rio Grande do Sul. Dentro desse progra-

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ma de conscientização turística, como eu disse, eu acho que certamente é o principal programa nosso, porque quando nós sairmos, se o Estado tiver consciência turística, mesmo se os governantes não quiserem apoiar o turismo, a sociedade vai se mobilizar e vai, possivelmente, exigir dos futuros governantes que dêem atenção ao assunto do turismo.

Dentro disso nós temos uma série de trabalhos. Nós fazemos para a rede escolar as cartilhas turísticas para ensinar turismo nas escolas primárias; nós estamos treinan- do a Força Militar Pública porque é, provavelmente, um dos principais contatos que o público tem com uma comunidade, os empresários do setor, ambulância, trabalha- dores em hotéis, restaurantes, casas de espetáculos etc.

Temos um programa muito grande de treinamento de “Táxi Turismo” e nós temos treinado muita gente nessa atividade.

Temos uma série de cursos: Guia de Turismo Regional; Guia de Turismo Especializa- do em Atrativos Naturais, um curso com 554 horas, 490 horas-aula; Recepcionista de Eventos e Informações; Espanhol – porque para nós é importante; Gestão de Empreen- dimentos do Turismo Rural 144 horas, que para nós também é importante; Produtor de Ecoturismo, que são projetos que nós desenvolvemos muito.

Este ano estamos investindo US$ 3 milhões em treinamento. Na primeira etapa com 3.185 pessoas, envolvendo 69 municípios com 120 cursos. Na segunda etapa, 173 municípios com 9.165 treinandos num total de 12.300 e poucos treinandos. Estamos fazendo um treinamento espalhado pelo Estado todo, não concentrado numa região, para que o Estado inteiro seja preparado para receber o turista.

São cursos internos, não têm problema nenhum, temos um programa interno de qualidade total, em que estamos bem avançados, com excelentes resultados. Na se- mana passada, um técnico espanhol, fazendo uma espécie de auditoria na nossa ati- vidade, ficou surpreso que às oito horas da noite tinha gente trabalhando, à uma hora da tarde, às oito da manhã, sábado e ele me disse: “Isso aqui não parece repartição pública, isso aqui tem conceito de iniciativa privada.” E é verdade. É assim que nós trabalhamos na secretaria.

Temos um grande programa de assessoria aos municípios. Fazemos pesquisa comple- ta no Município, na sede e no interior do Município. Nós implantamos o Sistema de Fluxo Turístico Municipal Permanente; nós elaboramos os Planos Municipais e Regio- nais de Desenvolvimento Turístico através de um planejamento participativo com a

participação das comunidades. Nós temos 173 municípios no Estado do Rio Grande do Sul credenciados como municípios prioritários para o desenvolvimento do turismo no Estado. Estamos bem espalhados e só estamos esperando que a Embratur reabra esse programa de classificação, eu acho que nós incluiremos mais uns 30 municípios.

Temos uma área de fiscalização que nós reforçamos bastante, através de um convê- nio com a Embratur, que fiscaliza agências de viagens, transportadoras turísticas, empresas organizadoras de eventos, empresas de serviços especiais, empresas explo- radoras de meio de hospedagem, guias de turismo, habilitação e estímulos financei- ros etc. Então, nós fiscalizamos toda a atividade turística, cadastrada ou não, porque o que nós estamos percebendo no Rio Grande do Sul, é que como o governo está movimentando o turismo evidentemente está surgindo uma série de atravessadores não registrados e assim por diante; essa atividade é para proteger a empresa legal- mente instituída, que paga impostos etc.

Temos um projeto chamado “Prodetur/Sul”, a exemplo do projeto “Prodetur/Nordes- te”, em que nós estamos trabalhando, envolve quatro estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul e, agora, o BID entendeu que devia incluir a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, o que complicou um pouco a nossa vida, mas nós estamos trabalhando forte nesse sentido, nessa direção; há duas semanas esse projeto teve um apoio político na Câmara de Deputados, que ele não tinha até então – era um projeto apenas técnico, nosso, nós estamos tocando – e ele é um projeto mais ou menos de US$ 600 milhões, mas o governo do Estado do Rio Grande do Sul, independentemente da aprovação ou não desse projeto, está fazendo um tra- balho de infra-estrutura em rodovias, em saneamento básico, em aeroportos etc., independentemente da aprovação ou não dos recursos do BID para o projeto Prodetur. Já foi terminada a primeira fase desse projeto, está na fase da Carta de Intenção, encaminhada ao BID.

Um segmento importante que nós estamos trabalhando, com grande resultado, é o Ecoturismo. Nós fazemos a pesquisa, fazemos palestra de conscientização, visitas às áreas de interesse, preparação de mão-de-obra especializada para o Ecoturismo, integração do projeto de turismo rural e cultural.

A conscientização da comunidade envolve guias, treinamento de guias, a parte de hospedagem e lazer, produtores turísticos, a parte de alimentação, depois a integração

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do projeto e a divulgação.

Ainda no Ecoturismo nós temos um projeto chamado “Caminhos Verdes do Rio Grande” que tem o objetivo de criar 10 caminhos de Ecoturismo no Estado do Rio Grande do Sul, envolvendo áreas de interesse ecológico, aliás, há projetos de Turismo Rural, Turismo Saúde e Turismo Cultural, abrangendo 10 regiões do Estado.

Esse projeto de Turismo Rural é um projeto muito importante porque nós temos a área norte do Estado, área nordeste, que é composta por miniportos, basicamente de coloni- zação italiana e alemã, propriedades pequenas, então nós treinamos os pequenos pro- prietários rurais para receberem, em suas propriedades, o turista da cidade e assim o turista da cidade ter a oportunidade de se hospedar numa casa de colônia, descendente de italiano ou alemão, ou polonês e assim por diante, e nós estamos tendo um excelente resultado com o Turismo Rural.

O Turismo Saúde é a área das hidrotermais, que lá no Rio Grande do Sul se isolaram um pouco, a área de Iraí no norte do Estado, nós estamos mexendo nisso, nós estamos reativando essa área, melhorando os equipamentos, treinando as pessoas e assim por diante.

A parte de Turismo Cultural, cujo ícone no Rio Grande do Sul é a Região das Missões, que nós estamos revitalizando com grandes resultados, acho que têm saído matérias na grande imprensa brasileira sobre as Missões Gaúchas.

Parque Nacional dos Parados da Serra e Itaibezinho. Nós, governo do Estado, junto com o Ibama, fechamos este parque. Nós estamos investindo US$ 2 milhões na reformulação deste parque. É um parque nacional e nós estamos asfaltando a rodovia de acesso a este parque; nós queremos reabri-lo este ano, estamos fazendo um trabalho, eu diria, inédito – esse espanhol que está aí está muito surpreso de encon- trar nessa parte do mundo um trabalho desse tipo. Quando nós reabrirmos esse par- que, que até agora nunca foi muito explorado e divulgado, lá tem uma comunidade de cinco mil habitantes chamada Cambará do Sul, esta comunidade, esta região vai receber um grande fluxo turístico, então, nós, preocupados com a preservação da cultura, da arquitetura e do Plano Diretor dessa cidade, porque provavelmente esse fluxo turístico vai representar um tumulto na cidade, nós estamos desde o mês passa- do fazendo um grande plano de treinamento de toda a comunidade para receber esse fluxo turístico. Nós estamos fazendo reuniões semanais com o Ibama, com a Prefei- tura, nós temos feito enormes reuniões, nós temos feito um grande programa de trei-

namento, de cursos, das mais variadas ordens, nós estamos trabalhando com a Prefeitu- ra no sentido de que o Plano Diretor seja preservado, de que a especulação imobiliária não destrua casas, ou que de repente surja lá um grupo muito grande de pessoas, hoje nós temos os “sem-tudo, sem-terra” e assim por diante, ou seja, que a cidade não sofra um inchaço e nós estamos preparando esta comunidade, que é uma comunidade paca- ta, para receber um novo fluxo turístico.

Depois desse projeto, existe uma outra cidade para onde nós vamos construir uma rodovia, chama-se Taquara – Santo Antônio da Patrulha. Essa cidade, Santo Antônio da Patrulha, é uma cidade de origem açoriana, ela receberá um grande fluxo turísti- co e nós, então, vamos fazer para essa comunidade o mesmo trabalho que nós estamos fazendo em Cambará do Sul.

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TTurismo Náuticourismo Náuticourismo Náuticourismo Náuticourismo Náutico. O Rio Grande do Sul tem a maior lagoa de água doce do mundo. Tem outras lagoas menores. Na parte do litoral norte nós temos 42 lagoas. Nós temos uma bacia hidrográfica, temos uma quantidade enorme de rios e o esporte náutico é pouco praticado. Estamos desenvolvendo eventos para estimular o esporte náutico, porque isso não exige investimentos em infra-estrutura e nós temos equipamentos prontos, com baixa taxa de utilização.

Baseados nisso, já fizemos seminários, incrementamos já nesse verão uma série de regatas, que antes não se realizavam lá, uma delas, Porto Alegre-Pelotas-Rio Grande, com 330 quilômetros de rota, deu inclusive uma grande matéria na SPM, divulgada em 72 países do mundo.

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TTurismo Religioso.urismo Religioso.urismo Religioso.urismo Religioso.urismo Religioso. Nós temos várias manifestações religiosas importantes no Rio Grande do Sul e estamos preocupados com isso, porque esse é um assunto que precisa ser bem cuidado se não a gente sofre uma série de problemas. Vejam que a nossa preocupação é sempre com a preservação da identidade cultural do pessoal. Nós te- mos, na Região de Missões, um local chamado “Caró”, onde vem muito turista paraguaio; nós temos em Santa Maria, no centro do Estado, um cidadão que é um diácono, um beato, e há um grande fluxo de turistas argentinos que vão a Santa Maria para vê-lo e assim por diante. Nós estamos cuidando disso.

Clube da Melhor Idade, que é a terceira idade. Nós temos 26 clubes no Estado do Rio Grande do Sul, já superou 3.640 associados. A sede nacional é lá na Secretaria. Nós doamos um espaço para esse pessoal, que é um turista que cada vez mais vai crescer, porque cada vez as pessoas vivem mais e, portanto, cada vez têm mais condições de fazer turismo. São grupos muito alegres e fizeram um Congresso em Recife o ano passado com cinco mil participantes.

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Publicamos semestralmente calendários de eventos, são cerca de 400 eventos por se- mestre, nós temos um calendário nacional, interno, do Rio Grande do Sul e fizemos junto com o Ministério do Turismo do Uruguai um calendário de eventos uruguaio/rio- grandense, em espanhol e em português, distribuído tanto no Uruguai como no Rio Grande do Sul, com grandes resultados. Estamos trabalhando para a emissão do segun- do calendário de eventos combinados, que foi a primeira ação turística promocional integrada dentro do Mercosul. Agora nós estamos dentro do Mercosul. Hoje se realiza a RET, que é a Reunião Especializada em Turismo, eu não pude ir porque tinha assumido compromisso aqui e eles marcaram esse encontro depois, nós estamos trabalhando numa parte promocional junto com a Embratur para a promoção das Missões, as Missões brasileiras, argentinas e paraguaias, estamos imprimindo material promocional, que será a segunda ação e a terceira ação, nós estamos desenvolvendo junto com os argentinos, uruguaios e paraguaios, é uma coisa que é comum a nós que é o “Mundo Gaúcho”, o “Mundo Gaúcho” que tem nesses quatro países. Nós estamos trabalhando dentro da RET para fazer um produto integrado: Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai. Participamos em eventos estaduais, em eventos nacionais/internacionais com sentido de, internamente, apoiar eventos locais e, externamente, promover o turismo para o Rio Grande do Sul.

Essa é a nossa programação para participar em projetos promocionais no segundo semestre deste ano, com investimento de US$ 345 mil, há também uma série de

workshops que nós vamos fazer, em várias partes do mundo, com investimentos de

US$ 377 mil. Isso para nós é importante porque o nosso orçamento é pequeno. Aí estão os roteiros turísticos. Como eu disse no início, nós estamos trabalhando em várias rotas, rota das missões, da uva e do vinho etc. e hoje, com a divulgação da primeira rota, existe uma verdadeira fé em volta do Rio Grande do Sul. Isso é bom porque as comunidades que estão se organizando estão interessadas em tocar o turismo.

Devo dizer qual o nosso conceito de trabalho na Secretaria: nós não entendemos o desenvolvimento do turismo sem uma participação estreita, em primeiro lugar da Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul com a Embratur, com os municípios e com a iniciativa privada. Sem essa participação, sem essa ação conjugada dessas qua- tro partes, não se faz turismo no Brasil. E graças a Deus nós temos uma excelente relação com a Embratur, uma excelente relação com os municípios, uma excelente relação com o trade turístico do Rio Grande do Sul e com a iniciativa privada.

Temos, evidentemente, uma Assessoria de Comunicação e Marketing que faz toda a parte de divulgação do Estado do Rio Grande do Sul, e aqui estão ações que nós estamos desenvolvendo no momento, trabalhos que nós estamos realizando, isoladamente ou com outras entidades.

Tivemos uma dificuldade muito grande para criar o Comitê Executivo de Promoção e Capacitação de Eventos, que todos os senhores sabem que é o que traz o principal turista, porque é o que mais gasta, o que mais tempo fica etc. e nós temos procurado atrair eventos para o Rio Grande do Sul, não só para a região de Canela e Gramado,

No documento Turismo Pelo Brasil (páginas 56-68)