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VERTENTE - CIRCULAÇÃO

NA SALA CIRÚRGICA

Existe algum controle quanto à circulação na

sala cirúrgica?

Toda a equipe permanece dentro da

sala até o final da cirurgia?

Quando falta algum material na sala a quem

é solicitado?

Costuma sair da sala para pegar material?

Como você tentaria resolver

este problema?

PADRÃO VIII - CIRCULAÇÃO NA SALA DE CIRURGIA

DIAGRAMA 6 – CIRCULAÇÃO NA SALA CIRURGIA SUBVERTENTES

VERTENTE - CIRCULAÇÃO NA SALA CIRÚRGICA

Existe algum controle quanto à circulação na

sala cirúrgica?

Toda a equipe permanece dentro da

sala até o final da cirurgia?

Quando falta algum material na sala a quem

é solicitado?

Costuma sair da sala para pegar material?

Como você tentaria resolver

este problema? Existe algum controle

quanto à circulação na sala cirúrgica?

Toda a equipe permanece dentro da

sala até o final da cirurgia?

Quando falta algum material na sala a quem

é solicitado?

Costuma sair da sala para pegar material?

Como você tentaria resolver

este problema?

PADRÃO VIII - CIRCULAÇÃO NA SALA DE CIRURGIA

O ideal seria ter material em número suficiente para não ocorrer a falta durante o procedimento.

KELLY - A instrumentadora e circulante, ver bem o material antes da cirurgia para não precisar sair.

HEGAR - O ideal seria ter o material completo em cada sala.

B – SUBVERTENTE 2 – Toda a equipe permanece dentro da sala cirúrgica até o final da cirurgia?

É um entra e sai, principalmente pelos cirurgiões e residentes, comprometendo, assim, o andamento da cirurgia.

FARABEUF e POTTS- Este entra e sai pode, com certeza, ser causa de infecção.

GELPI - Geralmente de ortopedia, começam uma cirurgia e, quando esta está quase terminando, vão

para outra sala começar outra, nem se trocam e vão para outra sala.

FAURE e JONES - Às vezes esse entra e sai é necessário, já que é um hospital-escola, entra muito

residente, pessoal para ver a cirurgia.

SATINSKY - Não, geralmente o pessoal vai terminando e vai saindo, vai entrando outro para fechar.

Por não ter uma pessoa no corredor, o pessoal de enfermagem é obrigado a sair da sala para pegar material.

DOYEN - Deveria ficar alguém no corredor para evitar as saídas do circulante da sala. Às vezes você se pendura na campainha e não vem uma alma viva atender.

JONES - É um entra e sai, mesmo porque, a gente não tem circulante de corredor, aí a gente é obrigado a sair para pegar material e entrar.

Muitas vezes, pela falta de mais instrumentadoras, ela entra e sai durante o procedimento.

GOSSET - Até a própria enfermeira tirou a instrumentadora da minha sala para ir para outra, porque o cirurgião fulano de tal queria que ela instrumentasse, então lá foi a guria e veio outra.

Por ser um hospital-escola, esse entra e sai deveria ser controlado.

JONES - Há curiosidade. Eles querem tomar conhecimento de todas as cirurgias que estão acontecendo no centro cirúrgico, e aí entra numa e fica dez minutos, entra na outra, e assim vai.

C – SUBVERTENTE 3 – Quando falta algum material na sala cirúrgica, a quem é solicitado?

FARABEUF - Se o circulante não puder sair, ele aperta a campainha e pede para alguém que estiver liberado fora para ir buscar.

ALLIS e BACKHAUS - Toca a campainha, aí demora muito, o cirurgião fica revoltado e a gente entra em desespero na sala, porque o cirurgião não quer que a gente saia.

CRILLE - Quando é uma cirurgia muito corrida, eu toco a companhia e peço para quem está no corredor, se não, eu mesma vou buscar.

SATINSKY - Dependendo da situação, a gente toca a companhia e vem alguém atender.

Pela falta desta pessoa, muitas vezes é o próprio circulante que vai buscar, deixando a sala sozinha.

BULLDOGS - Durante o dia, normalmente, quem vai é o circulante.

FAURE e JONES - Quando só tem duas pessoas, a sala fica sozinha e a gente vai correndo buscar. BACKHAUS - O circulante é obrigado a sair da sala porque não tem ninguém para atender fora.

D – SUBVERTENTE 4 – Costuma sair da sala para pegar material?

Muitas vezes somos obrigados a sair por não ter ninguém para atender.

DUVAL e BROWN - Sim, é o incorreto, mas é o que todos fazemos.

MAYO – A rotina é sair para pegar, mas quando a sala está muito tumultuada, a gente pede. SINGLEY e COLLIN - Se tocar a campainha, ninguém atende, aí a gente sai correndo para pegar.

Todos deveriam ter consciência em ajudar, especialmente em se tratando de uma emergência.

KOCHER - Quando entra uma emergência e tem gente sobrando, eles vêm ajudar, aí o circulante fica na sala e, se não, o pessoal, óh, debanda, você tem que ajudar na anestesia e ajudar a instrumentadora. GOSSET - Quando chega uma emergência, pode ter uns vinte ali na frente, somem todos, principalmente quando está perto das dezenove horas.

RANDAL - Às vezes é prevista uma cirurgia e vão fazer mais alguma coisa, aí tem que ir pegar mais material.

E – SUBVERTENTE 5 - Como você tentaria resolver este problema?

Quando o centro cirúrgico tiver um quadro de pessoal completo, este problema acabará.

FARABEUF - É a falta de pessoal, foram saindo e não foram substituídos. BULLDOGS - Durante o dia, precisa de pelo menos duas pessoas só para isso.

FAURE e JONES - Melhorar não melhoraria, mas ajudaria bastante, não precisando sair da sala para pegar as coisas.

RUSSA - O funcionário é responsável por tudo aqui dentro (risadas).

Para o grupo, a organização, o empacotamento individualizado também amenizariam o problema.

DOYEN - Falta de organização do centro cirúrgico e centro de material e esterilização. Por exemplo, fazer pacotes de pinças para não precisar abrir e fechar caixas, aumentando a contaminação. Seria mais rápido do que o cirurgião ficar esperando a caixa que o CME colocou para esterilizar.

BACKHAUS - É difícil ter controle na ortopedia, porque, às vezes, tem dez cirurgias que vão usar o mesmo material das caixas.

BROWN - Às vezes, tem uma intercorrência na sala e tem que ficar lá esperando, gritando até atenderem o circulante.

Ter consciência no momento de pegar o material.

DOYEN - Outros materiais também poderiam ser em pacotes individuais como o eletrocautério. BACKHAUS - Pegam uma pinça que está na mesa para tirar material da caixa, já cansei de dizer para não fazer isto, que está contaminando.

Agilizar a forma de aquecimento de soro.

SINGLEY - Esse negócio desse soro aquecido para levar é estressante quando tem muita cirurgia, e aí, se estiver quente demais, não serve para o anestesista, só para a vasilha, e aí você tem que segurar. COLLIN - Colocar o soro aquecido em um isopor no corredor (dois seriam suficientes), um para a anestesia, que é mais morno, e outro, mais quente, para a cirurgia.

5.2.6.1 PADRÃO IX - Circulação na sala de cirurgia

AFIRMAÇÃO - A grande quantidade de pessoas na sala de operação, a abertura e o fechamento de portas contribuem para a liberação e a movimentação de microrganismos no ar ambiente. As bactérias se propagam bruscamente na sala de operação devido às correntes de ar que carregam partículas contaminantes liberadas pelos clientes, pela equipe e pelos campos durante as atividades.

PADRÃO – Controlar o número de pessoas e atividades na sala de operação, além de manter as portas fechadas. No centro cirúrgico, a quantidade de pessoas deve ser preocupação da instituição e da equipe cirúrgico.

REQUISITOS BÁSICOS

1. Caminhar fora da periferia do campo estéril ou sair da sala de operação com paramentação cirúrgica aumenta o risco de contaminação;

2. Considerar que as salas de cirurgia são virtualmente livres de bactérias ou partículas maiores que 0,5 mm, quando não há pessoas no local;

cirúrgica no trans-operatório encontra correlação direta entre o número de colônias e o de pessoas na sala de operação;

4. Manter a equipe paramentada próxima à área estéril e permitir que toque somente em áreas estéreis;

5. Orientar a equipe para que mude de posição entre si, costa a costa ou face a face, até manter uma distância segura;

6. Observar para que a equipe não paramentada aproxime-se de frente e evite passar entre dois campos estéreis;

7. Realizar passos pequenos quando necessitar de movimento ao redor do campo estéril ajudando assim a prevenir contaminação;

8. Limitar o número de pessoas nos procedimentos cirúrgicos, porque, quanto maior for a movimentação da equipe, maior será o número de bactérias;

5.2.7 VERTENTE 7 - Uso dos anti-sépticos

O anti-séptico deve ter um amplo espectro, ação rápida e residual.