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VERTENTE – TROCA DE LUVAS

O uso da luva é adequado?

Já percebeu alguém trocando as luvas quando furadas ou após 2 horas de

cirurgia?

Na sua opinião essa troca é importante?

Quando a luva não é de boa qualidade há reposição por outra?

Qual a melhor maneira para conscientizar a equipe

da troca das luvas?

PADRÃO VII - USO DE LUVAS

DIAGRAMA 4 – TROCA DE LUVAS SUBVERTENTES

VERTENTE – TROCA DE LUVAS

O uso da luva é adequado?

Já percebeu alguém trocando as luvas quando furadas ou após 2 horas de

cirurgia?

Na sua opinião essa troca é importante?

Quando a luva não é de boa qualidade há reposição por outra?

Qual a melhor maneira para conscientizar a equipe

da troca das luvas? O uso da luva é

adequado? O uso da luva é

adequado?

Já percebeu alguém trocando as luvas quando furadas ou após 2 horas de

cirurgia? Já percebeu alguém trocando as luvas quando furadas ou após 2 horas de

cirurgia?

Na sua opinião essa troca é importante? Na sua opinião essa troca é importante?

Quando a luva não é de boa qualidade há reposição por outra? Quando a luva não é de boa qualidade há reposição por outra?

Qual a melhor maneira para conscientizar a equipe

da troca das luvas? Qual a melhor maneira para conscientizar a equipe

da troca das luvas?

PADRÃO VII - USO DE LUVAS

Por faltar a luva adequada para determinado procedimento, existe um gasto desnecessário.

MIXTER - Há muito desperdício de material, por exemplo, quando falta luva de procedimento, usa- se luva estéril.

DUVAL - Em geral, quando falta luva de procedimento, se usa luva estéril, o que eu acho um absurdo, desperdício de material, porque quatro luvas estéreis já dá uma caixa de cinqüenta pares da outra, mas, fora isto, o uso é adequado.

Todos sabem que a luva de borracha serve para a limpeza, a de procedimento é para procedimentos e a cirúrgica, para procedimentos invasivos, mesmo assim, não fazem uso correto .

FOERSTER - Às vezes a gente tem que usar luva estéril para fazer limpeza porque não tem a outra.

FAURE - Não, muitas vezes a gente faz limpeza com luva cirúrgica.

SINGLEY, COLLIN, RUSSA e FINOCHIETTO - Mesmo para limpeza se usa luva de procedimento.

B – SUBVERTENTE 2 – Já percebeu alguém trocando as luvas quando furadas ou após duas horas de cirurgia?

A troca de luvas durante o ato cirúrgico é preconizada a cada duas horas ou quando furadas.

GOSSET – Não, porque não existe a troca de luvas durante a cirurgia. BULLDOGS - Dá para contar nos dedos quem faz isso.

MIXTER, ALLIS, NELSO e BACKHAUS - Quando furadas, sim, caso contrário, não, dizem que a comissão de controle de infecção hospitalar está errada neste ponto.

FOERSTER - Quando furadas, sim, e quando a cirurgia é grande, alguns cirurgiões trocam. Quando é uma cirurgia de grande porte, é avisada a equipe quanto à troca a cada

duas horas.

FARABEUF - Em relação às duas horas, nem sempre é trocada, a gente pode até alertar.

BULLDOGS - O que eu observo em cirurgias de grande porte é que eles calçam duas luvas e depois de mais ou menos duas horas eles tiram uma.

FAURE, FOERSTER e HEGAR - A gente avisa o cirurgião que já completou duas horas e, normalmente, eles não querem trocar e não trocam.

DUVAL - Ultimamente até se tem dado mais atenção na troca de duas em duas horas. SINGLEY - Quando eu estou circulando, eu ofereço e eles às vezes trocam.

ADSON - Quando a gente usa a luva muito tempo, se fica com a mão molhada, imagina mais de duas horas com uma luva daquelas, além de fazer mal pra gente mesmo.

JONES - Já, já percebi, têm equipes que eu vejo trocando, a instrumentadora lembra, oferece e eles geralmente trocam, alguns trocam, né. Outros dizem que não tem necessidade. Tem quem coloca esse tipo de questão.

C - SUBVERTENTE 3 – Na sua opinião, essa troca é importante?

BROWN, ALLIS e BACKHAUS - A maioria usa, mas não pensando no cliente, mas neles. BROWN – Sinceramente, eu acho que não é importante, porque quando eles tiram contaminam mais ainda.

JONES - O crescimento das bactérias é muito rápido. Ficam muito sujas de sangue. BONNEY - E também têm os microfuros que a gente não vê.

Outros não sabem a razão científica da troca.

JONES - Eu não sei responder, eu quero crer que seja importante para a segurança do cliente. FINOCHIETTO - Eu nunca tinha escutado a explicação o porquê trocar a luva, só sabia que tinha que trocar a cada duas horas.

FINOCHIETTO - Eu sabia que era por causa da contaminação, mas como que era essa contaminação, não.

FINOCHIETTO - Esses dias eu peguei uma luva para colocar embaixo do pé do cliente; gente, expirava água por todos os lados e depois deste dia eu só coloco 2 luvas.

Essa atenção constante no uso da luva se faz necessário porque pode haver um rompimento e passar despercebido.

POTTS - Porque a luva pode ter rompido e tu não enxerga pelo tempo de uso, o tempo de sangue exposto na tua mão tá em outro plano da cirurgia e não tem mais secreção, está mais limpa, é importante trocar.

CRILLE - Eu acho importante, principalmente em cirurgias de ortopedia, porque eles mexem muito com broca, de repente furou tão mínimo que tu não sentiu, e é um cuidado.

DUVAL - Devido à permeabilidade da luva, umidade, às vezes pode rasgar sem você perceber e pela proliferação das bactérias.

Muitas vezes a luva não é trocada devido ao grande fluxo de cirurgias.

GOSSET - Mas eles não querem parar a cirurgia, porque tem outro cliente esperando lá fora. CRILLE - A CCIH teria que ter uma maior marcação.

D – SUBVERTENTE 4 – Quando a luva não é de boa qualidade, há reposição por outra?

Muitas vezes as luvas são de péssima qualidade.

JONES - A gente usa o que tem, se é boa ou não, aqui no hospital funciona desta maneira, se usa aquilo que tem, e infelizmente nesta hora, não se vê muito a qualidade, né.

Mesmo não sendo boas, temos que usá-las até acabar o estoque.

Dificilmente FARABEUF e KOCHER - A reposição por outra só se dá quando termina o

estoque.

POTTS - Sempre tem que estar lavando, ficam impregnadas de sangue.

GOSSET, GELPI, FOERSTER JONES, MAYO, FINOCHIETTO e NELSO - Primeiro termina o estoque, para depois vir outra luva.

CRILLE - Muitas vezes têm pessoas com alergia na mão e têm que usar.

BULLDOGS - Por qualquer coisa já se rasga, é muito seca, foi avisado e foi trocada. SINGLEY - Não sei porque não deixam direto aquela vermelhinha que é a melhor.

ADSON - Quando é de má qualidade, a gente bota na mão e logo rasga, é ruim pra gente calçar, então a gente fala que as luvas não são boas.

E – SUBVERTENTE 5 – Qual a melhor maneira para conscientizar a equipe da troca das luvas?

Muitos acham que a orientação é a melhor maneira para conscientizar a equipe.

FARABEUF e KOCHER - Às vezes o cirurgião está “tão ali” que não quer saber de nada e continua.

BULLDOGS - O pessoal de enfermagem é mais acessível, mas, quando passa para os famosos DRs. é complicado.

KELLY - Às vezes é passado isto só para o pessoal da enfermagem, deveria ser passado também aos médicos.

GELPI - O enfermeiro, ou o pessoal da CCIH, vir conversar mais com o pessoal, tem muita gente aqui que não está nem aí.

JONES - Não é simplesmente dizer: é determinação da CCIH e esta não vem aqui. Está faltando comunicação a respeito disso.

DEBAKEY - Todo mundo já está sabendo que tem que trocar a luva, aqui não tem nenhuma creche.

Muitas vezes o pessoal não descalça as luvas para realizar outros procedimentos.

BULLDOGS - Os residentes se espelham no staff e aí o que ele faz eles também fazem. Saem da sala cirúrgica, vêm para o corredor para atender telefone, é complicado chegar e dizer: olha, doutor, está na hora de trocar sua luva.

Deveria ter treinamento quanto ao uso correto das luvas.

BROWN e FOERSTER - Treinamento para a gente, funcionários, quanto para cirurgiões, residentes.

CRILLE - Treinamento, mas não só para os funcionários, tem que começar pelos tubarões, porque eu acho que, para mudar alguma coisa, tem que começar por cima.

DUVAL - Acho que primeiro deve ter uma imposição de regras, e no momento, regras não são bem aceitas, então as pessoas não vão nem pensar na hipótese de não fazer e não vão ficar enchendo o saco. Precisaria uma conscientização, uma reciclagem mais rotineira através de trabalhos e pesquisas, porque é e porque não é. Só palestra não adianta. Isto tem que ser com freqüência.

5.2.4.1 PADRÃO VII - Uso de luvas

AFIRMAÇÃO - O uso de luvas durante a cirurgia tem dois propósitos: 1. Proteger o cliente da transferência de microrganismos das mãos dos cirurgiões, auxiliares e instrumentadores; 2. Proteger o cirurgião e a equipe da contaminação pelo sangue e fluídos corpóreos do cliente.

PADRÃO - As luvas devem estabelecer barreira microbiana. Deve-se inspecionar a integridade das luvas após serem calçadas.

REQUISITOS BÁSICOS

1. Calçar luvas estéries sempre que for manusear material estéril ou realizar procedimentos invasivos;

2. Calçar luvas de procedimento quando da realização de qualquer tarefa que não necessite de luvas estéreis;

3. Calçar luvas de borracha para a realização de limpeza ou manipulação de produtos químicos;

4. Calçar dois pares de luvas (enluvamento duplo) pode ser indicado para alguns procedimentos;

5. Avaliar a qualidade das luvas utilizadas no centro cirúrgico; 6. Recomendar avaliação cuidadosa na escolha das luvas;

7. Trocar durante o ato operatório quando se suspeitar de perfurações e aderir as orientações quanto à escovação e lavagem das mãos, antes e após a cirurgia;

8. Atentar para os cuidados que a equipe deve ter quando estiver usando luvas:

8.1. Respeitar as áreas assépticas usando sempre luvas estéreis; 8.2. Não tocar em nada quando calçado com luvas contaminadas; 8.3. Retirar as luvas logo após cada procedimento;

8.4. Lavar as mãos após a retirada das luvas.

5.2.5 VERTENTE 5 - Limpeza da sala antes e após a cirurgia

É com a limpeza correta da sala que podemos reduzir ou diminuir o crescimento de microrganismos na superfície.

A – SUBVERTENTE 1 – A limpeza da sala cirúrgica é adequada? Na maioria das vezes, o fator pressa é o que mais dificulta a limpeza.

DOYEN - É muito corrido, se passa uma mão de álcool e deu.

BROWN - Falta de tempo, é uma cirurgia atrás da outra, só dá para tirar o lixo, a roupa suja e já vão para outra.

BROWN - Dificilmente se limpa o chão, os focos e ali onde se coloca o material.

FOERSTER - Não é, mesmo para uma cirurgia mais limpa, só passar o álcool é suficiente, mas quando é uma cirurgia mais contaminada, eu acho que está errado, deveria ser uma limpeza mais adequada.

JONES - O número de cirurgias é muito grande, não é respeitado aqueles 20` (minutos) que foi determinado pelo CCIH entre uma cirurgia e outra para fazer a limpeza coerente da sala como ela deve ser feita.

BONNEY - Não dá para ser feito quando tem movimento, e poucos são os dias que não tem, e aí vai no ritmo.

Para muitos cirurgiões, a limpeza não é importante, e quando realizamos conforme as normas, muitas são as cobranças.

POTTS - Quando estamos fazendo uma boa limpeza, somos chamados de VADIOS e que estamos amarrando tempo, para passar o tempo rápido de uma cirurgia para outra, podendo se adiantar. Esta é a palavra CHAVE, não é fulano? Ao que ele concorda e acrescenta: o fulano de tal falou que nós temos que ir lá no Hospital de Caridade aprender porque lá é o exemplo, e que nós somos muito moles. BULLDOGS - Às vezes, a cirurgia termina e os residentes e até staff não saem da sala para a gente poder limpar.

KELLY - À tarde mesmo, você nem tirou as coisas da outra cirurgia e o cliente já está entrando.

A limpeza da sala cirúrgica é

adequada/

Consegue deixar a sala impecável antes

do início da cirurgia?

Entre uma cirurgia e outra é feita a limpeza de

todos os equipamentos?

Que produtos são usados na limpeza da sala cirúrgica? Recomendações que considera importante na limpeza da sala cirúrgica

PADRÃO VII – LIMPEZA DA SALA

SUBVERTENTES

VERTENTE - LIMPEZA DA SALA ANTES E APÓS A CIRURGIA