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SUBVERTENTES VERTENTE - DEGERMAÇÃO O uso dos degermantes é adequado? É usado mais de um anti-séptico na mesma escovação? A técnica de escovação é realizada em tempo hábil? A escovação pode começar pelas unhas

ou pelo cotovelo?

O que deve ser feito para se fazer

uma escovação perfeita? O uso dos degermantes é adequado? É usado mais de um anti-séptico na mesma escovação? A técnica de escovação é realizada em tempo hábil? A escovação pode começar pelas unhas

ou pelo cotovelo?

O que deve ser feito para se fazer

uma escovação perfeita?

PADRÃO X - DEGERMAÇÃO

A – SUBVERTENTE 1 – O uso do degermante é adequado?

Atualmente, os degermantes mais utilizados são o PVPI e a clorhexidina, que, para o grupo, é de boa qualidade.

CRILLE e FARABEUF - Acho que sim, pois são dois produtos de qualidade. GELPI - Olha, até que provem o contrário, eu acho que está correto.

DUVAL - O produto sim, mas o que é questionável é a escovação que cada um faz.

B – SUBVERTENTE 2 – É usado mais de um anti-séptico na mesma escovação?

Quando se usa mais de um anti-séptico degermante na escovação, a tendência é um inibir a ação do outro. Mesmo assim, é comum usarem um e depois o álcool a 70%.

NELSO e DOYEN - Têm uns que se escovam com PVPI e depois, na sala, passam álcool.

NELSO - Quando têm as escovas com PVPI, uns usam esta e depois colocam a clorhexidina na mesma escova, e eu acho que está alterando a fórmula.

SINGLEY - Uns cirurgiões passam álcool na luva, porque dizem que tem talco.

C – SUBVERTENTE 3 – A técnica de escovação é realizada em tempo hábil?

A técnica da escovação deve seguir passos seqüenciais para que se possa ter certeza da realização de uma boa escovação.

POTTS - De uma cirurgia para outra, não.

FARABEUF - Eu sempre procuro fazer correto, em tempo hábil, mas vejo muita gente não fazendo, até os próprios cirurgiões.

FAURE, FOERSTER e HEGAR - Tempo para isto a gente tem, só não faz quem não quer, e vai da consciência de cada um.

CRILLE - Eu sou muito de observar, e acho que não.

GELPI - Todo mundo sabe que o correto é de cinco a dez minutos, eu não faço dez minutos, faço de cinco a sete.

FINOCHIETTO - Depende de cada pessoa, uma é mais consciente do que a outra, fica a desejar em relação ao tempo.

Mesmo sabendo da importância, muitos não fazem a técnica correta.

KELLY - Já vi gente se escovando com aliança.

DOYEN - Nunca na técnica, porque alguns acham que é besteira. BROWN – Depende, se a cirurgia já está entrando, aí é rápido.

JONES - O problema é que, se é feito correto, a gente não sabe, porque não se fica cuidando de todos que se escovam.

NELSO - Eu aprendi no curso de instrumentação, mas eu vejo muita gente escovando diferente do jeito como eu escovo. Agora não sei se é o meu jeito que está errado ou o deles.

D – SUBVERTENTE 4 - A escovação pode começar pelas unhas ou pelo cotovelo?

Muitos ainda não têm consciência, nem informações suficientes sobre a mudança na técnica e preferem a tradicional.

NELSO - Eu não concordo, porque a gente usa mais a mão, tem mais contato com a cavidade que o cotovelo.

GELPI - Eu sempre me preocupo com as unhas e mãos, o restante não.

BROWN, ALLIS, BACKHAUS e POTTS - Eu aprendi e sempre comecei pela ponta dos dedos, agora fica difícil mudar.

DOYEN - A tradicional é melhor, a gente tem mais segurança.

FOERSTER e CRILLE – Geralmente, os cirurgiões criam a sua técnica, o que eu aprendi no curso é diferente e eu procuro fazer como aprendi.

KELLY, GOSSET e GELPI - Eu acho que como se faz é o correto. NELSO - Sempre do mais contaminado para o menos.

E – SUBVERTENTE 5 - O que deve ser feito para uma escovação perfeita?

A técnica e o tempo hábil são os fatores que mais interferem no procedimento.

BULLDOGS e POTTS - Eu procuro seguir a técnica corretamente na primeira cirurgia, quando dá tempo.

HEGAR - Todo mundo deveria saber se escovar bem.

POTTS e DUVAL - Eu acho que tem que ter cobrança, consciência, ter tempo hábil.

BROWN - Uns não lavam a mão, chegam aqui com a mão seca, não sei, aí não dá para entender.

Para a maioria, deveria ter reciclagem constante e uma maior cobrança.

BULLDOGS - Tem cirurgião que passa a mão pra lá e pra cá e não faz a escovação correta. Não só o cirurgião, é todo mundo, né.

BROWN - Se fosse padronizada a escovação, com certeza iria dar alguma diferença. FINOCHIETTO - Eu acho que falta conscientização, informação, reuniões periódicas.

RUSSA, ADSON, DEBAKEY e RANDAL – Ter todos os cuidados e com responsabilidade. KOCHER - Ficar alguém observando.

Alguns acham que só com treinamento, cartazes e chamando atenção poderá melhorar o procedimento.

GOSSET - Campanha educativa com cartazes.

BACKHAUS e ALLIS - Que seja cobrada a técnica de todo o mundo, médicos e residentes. MAYO e FOERSTER - Faz dois anos que fiz o curso e aprendi a técnica correta, mas aqui nunca deram curso, nem nada.

GELPI - Eu acho que um professor deveria explicar para esse pessoal, por isso que o cliente está morrendo se a gente não se escovar corretamente, mas aí não é só para instrumentador, circulante cirurgião, residente, é para todo mundo em geral.

FAURE - Reciclar, cobrar, dar cursos, eu, por exemplo, me formei há quinze (15) anos e ninguém me cobra, a gente fica bitolada.

GELPI e JONES - A lavagem da mão é muito importante, se observa muito que tem gente que não lava nem a mão lá no banheiro.

FINOCHIETTO - Aqui no hospital tem muito pouca reciclagem para os funcionários, porque nós aprendemos mais como rotina, uma massificação do trabalho, pauleira, vamos correndo para a sala,

não se tem tempo para o lado humano, para reciclar o pessoal, para reforçar, porque a gente precisa deste reforço.

5.2.8.1 PADRÃO XI - Degermação

AFIRMAÇÃO - A escovação cirúrgica das mãos é um processo que visa remover ou destruir microrganismos transitórios e reduzir a microbiota residente.

PADRÃO – Todo membro da equipe cirúrgica que for entrar em campo deve fazer a remoção de detritos e impurezas que se encontram na superfície da pele, utilizando, para esse procedimento, sabões e detergentes sintéticos.

REQUISITOS BÁSICOS

1. Escovar as mãos durante cinco minutos com um agente germicida contendo clorhexidina, iodóforos ou preparados alcoólicos;

2. Degermar as mãos antes da paramentação cirúrgica;

3. Adotar as medidas propostas para diminuir ou inibir o crescimento de microrganismos existentes nas camadas superficiais (microbiota transitória) ou nas camadas profundas (microbiota residente) da pele; 4. Manter os degermantes em recipientes âmbar para que não percam

parcial ou totalmente sua atividade através de influências físicas como a luz, temperatura, o pH e o tempo (estabilidade da solução pronta para uso e o contato para agir);

5. Observar as propriedades e requisitos dos anti-séptico considerados ideais para a degermação, tais como:

5.1. Possuir amplo espectro de atividade microbicida e/ou bacteriostática; 5.2. Manter sua ação, mesmo na presença de matéria orgânica, tais como:

exsudatos, sangue e outros;

5.3. Ter baixa reação de hipersensibilidade e/ou toxicidade;

5.2.9 VERTENTE 9 - Esterilização

A – SUBVERTENTE 1 - Como você tem certeza de que as caixas e os pacotes estão prontos para uso?

Para ter certeza de que o material está pronto para uso, pode-se fazer vários testes, entre eles o químico e biológico, e nunca se guiar pela fita adesiva.

CRILLE, NELSO e BROWN - Pela fita externa nos pacotes e fita dentro da caixa. Através da fita, mas, mesmo assim, eu procuro ver se não está úmido e a caixa também, porque não adianta a fita dizer que está estéril se o pacote está molhado, tem que olhar.

ADSON e FAURE - Tenho confiança pela maneira como é empacotado, abertura e na fita de autoclave.

DEBAKEY - A gente usa e fica aquele marcadinho, bem marcadinho, e além disso, tudo em pacote, não é mais na caixa.

Alguns se sentem preocupados em ter que confiar apenas na fita adevisa.

BULLDOGS - O pessoal da neuro usa outra fita, aí eu disse que não tinha certeza de esterilização, porque a fita deles fica toda branca.

POTTS e RANDAL - A caixa, a gente tem certeza quando ela vem lacrada, do contrário, eu não acho garantido, e às vezes nem uso, e os pacotes, quando estão bem secos e a fita bem marcada, a gente pensa que nos garante a esterilização, está confiando no trabalho do pessoal.

KELLY - A fita está marcando certo, mas a caixa, por dentro, está molhada, e isto aconteceu várias vezes na sala, teve um dia que eu peguei três caixas molhadas.

SUBVERTENTES VERTENTE - ESTERILIZAÇÃO

Como você tem certeza de que as caixas e os pacotes estão prontos

para uso? As embalagens utilizadas são adequadas? Rótulo completo em cada material

Acha importante o uso de fitas ou integrador químico? Como estes pacotes e caixas deveriam chegar às salas? PADRÃO XI - EMBALAGENS DIAGRAMA 9 – ESTERILIZAÇÃO SUBVERTENTES VERTENTE - ESTERILIZAÇÃO

Como você tem certeza de que as caixas e os pacotes estão prontos

para uso? As embalagens utilizadas são adequadas? Rótulo completo em cada material

Acha importante o uso de fitas ou integrador químico? Como estes pacotes e caixas deveriam chegar às salas? Como você tem certeza

de que as caixas e os pacotes estão prontos

para uso? As embalagens utilizadas são adequadas? As embalagens utilizadas são adequadas? Rótulo completo em cada material

Acha importante o uso de fitas ou integrador químico? Como estes pacotes e caixas deveriam chegar às salas? PADRÃO XI - EMBALAGENS DIAGRAMA 9 – ESTERILIZAÇÃO

A preocupação também é evidente quando a fita está descolada.

COLLIN e RUSSA - A gente comentou anteontem: as fitas descolam e abre o pacote com facilidade, mas isto é responsabilidade da kremer, não sei por que abre daquele jeito.

Quando o material está molhado, todos devem considerá-lo contaminado.

DEBAKEY - Não, só a marcação, e quando a gente abre e está molhado, a gente nem usa. POTTS - Se a fita está na cor normal, está esterilizado, e que não tenha resíduo nenhum de água. ADSON e SATINSKY - Pela fita, se está úmido o pacote ou dentro da caixa.

Outro fator importante é verificar se os materiais estão bem embalados.

BONNEY - Hoje em dia, as caixas são embrulhadas em campo de pano e papel muito pequeno, portanto, ao abrir, pode contaminar.

DOYEN - A gente confia na esterilização dos aparelhos, agora se está 100%, a gente não sabe. ADSON - Caixa sim, o papel acho que tem facilidade de rasgar, porque quando a gente tira a fita, muitos rasgam, aí a gente contamina gaze, compressa, aí de papel não deveria ser.

B – SUBVERTENTE 2 - As embalagens utilizadas são adequadas?

A forma como é empacotado dificulta a abertura e contamina muito fácil.

GOSSET - Muitos materiais são embalados errados, como, por exemplo, a ponta de aspirador embalado no papel sem gaze na ponta, aí usam três a quatro papéis, aumentando o gasto para o hospital.

CRILLE - Se fosse para usar o papel, deveria ser na parte interna e na externa, pano.

SATINSKY - Dependendo do empacotamento, a gente não tem segurança, papel muito pequeno nas cubas e compressas.

As caixas, por estarem em uso há muito tempo, dificultam a abertura.

FARABEUF - As tampas das caixas não encaixam bem, aí, quando você vai abrir, ela cai dentro da caixa contaminando o material.

GOSSET - De vez em quando, deve-se reciclar as caixas. Vão colocando caixa sobre caixa e, com o tempo, vai amassando. 80% sim, mas muita coisa pode jogar fora, como algumas caixas de inox.

Muitos acham que o papel, por não ser de qualidade, rasga facilmente.

POTTS, BACKHAUS e BULLDOGS - O papel, ao abrir o pacote, se rasga, contamina muito fácil.

DOYEN - Agora está vindo aqui o papel grau cirúrgico, ele é adequado, mas o problema é como é embalado o material.

MIXTER – Particularmente, eu acho que aquele papel deveria ser abolido (crepado), acho que deveria ser tudo de pano, porque facilita o manuseio. Na hora da pressa, a gente vai abrir e acaba rasgando o papel. O pano se molda mais na tua mão.

JONES - Para falar bem a verdade, eu não me sinto segura com aqueles campos, aqueles papéis, porque se existe alguma segurança, isto é passado para o CME, nós não temos conhecimento se aqueles papéis e campos são os corretos, e se o processo de esterilização está feito corretamente, isto para a gente nunca é passado.

ADSON - A gaze, a borracha do aspirador embrulhada no papel (aquele grosso) gruda tudo e rasga e a gente contamina muito, eu, pelo menos, contamino quando abro, não sei se as meninas contaminam, mas eu, pelo menos, contamino.

O uso excessivo de fita-crepe também é um fator dificultador na abertura dos pacotes.

KELLY, FAURE, FOERSTER e BROWN - Passam muita fita nos pacotes e aí, ao tirar, rasga e a gente contamina.

GELPI - O problema é aquela montoeira de fita, que eu acho um abuso, dez metros de fita por pacote.

O campo de pano duplo, quando usado corretamente, pode ser considerado bom para embalar.

ADSON e BONNEY - Os campos de pano dão mais segurança do que os de papel quando vai abrir.

BROWN - O pano é melhor que o papel, mas tem tempo de validade da esterilização, que, com o papel, é de trinta dias.

FINOCHIETTO - Às vezes não – o tecido está rasgado.

A técnica de embalagem deve ser realizada na mesma seqüência pelo centro de material e esterilização.

FARABEUF - Na maioria do material que vem para o Centro Cirúrgico, sim.

FAURE, FOERSTER e HEGAR - Não, só tem data, e, às vezes, é identificado o que tem no pacote.

C – SUBVERTENTE 3 - Rótulo completo em cada material?

O rótulo completo auxiliaria na detecção de problemas durante todo o processo, facilitando o recolhimento de todo o lote deste ciclo.

DEBAKEY e BULLDOGS - Tem que ter todos os dados: nome, data, horário, para poder cobrar quando acontece alguma coisa.

Rótulo incompleto causa muito transtorno, sobretudo com a troca de material.

FARABEUF - A identificação do material às vezes é incorreta, com outro nome, aí ficam procurando, procurando e nunca acham.

GOSSET - Não sei se é estagiário ou falta de funcionário, ou falta de dedicação ou distração ou muito serviço, às vezes você abre o pacote e não é aquele material indicado no rótulo.

FARABEUF - Às vezes, ao montar a caixa para uma determinada cirurgia, não é colocado todo material necessário, mas a caixa está identificada dificultando o lado do instrumentador e do circulante. DOYEN, BACKHAUS, SINGLEY, KOCHER e JONES - Às vezes tu vai lá, pede uma coisa e está no rótulo, e quando tu abre, é outra.

O nome legível, a data e o lote é o mínimo que deveria estar no rótulo de qualquer material.