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A limpeza da sala cirúrgica é

adequada/

Consegue deixar a sala impecável antes

do início da cirurgia?

Entre uma cirurgia e outra é feita a limpeza de

todos os equipamentos?

Que produtos são usados na limpeza da sala cirúrgica? Recomendações que considera importante na limpeza da sala cirúrgica A limpeza da sala cirúrgica é adequada/ Consegue deixar a sala impecável antes

do início da cirurgia?

Entre uma cirurgia e outra é feita a limpeza de

todos os equipamentos? Entre uma cirurgia e outra é feita a limpeza de

todos os equipamentos?

Que produtos são usados na limpeza da

sala cirúrgica? Que produtos são usados na limpeza da sala cirúrgica? Recomendações que considera importante na limpeza da sala cirúrgica

PADRÃO VII – LIMPEZA DA SALA

PADRÃO VII – LIMPEZA DA SALA

SUBVERTENTES

VERTENTE - LIMPEZA DA SALA ANTES E APÓS A CIRURGIA

SUBVERTENTES

VERTENTE - LIMPEZA DA SALA ANTES E APÓS A CIRURGIA VERTENTE - LIMPEZA DA SALA

ANTES E APÓS A CIRURGIA

A maioria sabe que o ideal para uma limpeza é água e sabão.

GELPI e POTTS - O que aprendi é que se passa um pano com água e sabão em tudo e no chão e depois se passa álcool.

DUVAL - O chão da sala nem sempre se limpa porque não dá tempo, é sempre atropelado.

BONNEY - Às vezes, durante o dia, entre uma cirurgia e outra, só se tira o lençol da mesa e coloca- se outro, não dá tempo nem para passar o álcool.

O pessoal da limpeza deveria dar mais atenção aos equipamentos de limpeza.

KOCHER - A Xuxa91 é a mesma para todas as salas. Deveria ser uma para as salas e outra para os banheiros, ela fica preta.

FARABEUF - Antigamente era tudo limpo. Deveriam trocar a Xuxa diariamente, fica dois a três meses aquilo.

DUVAL e NELSO - Primeiro porque tem que ter uma pessoa do serviço de limpeza para fazer a limpeza da sala, e não a gente de enfermagem, e segundo, porque aquela água rola por todas as salas e a gente, vendo que aquilo é impróprio, quem troca mesmo é a menina da limpeza, mas a água já rolou em todas as salas.

A limpeza muitas vezes é inadequada, pela falta de conhecimento, cooperação, material e tempo, que dificulta o processo.

DUVAL - O álcool tem que ser passado três vezes para ter efeito, mas a gente só passa uma. BONNEY - Não é adequada, porque na maioria das vezes é só passado um álcool mais ou menos, e eu acho que o ideal é água e sabão. Isso aí caiu muito.

POTTS - Fica todo mundo sentado no chão, nos bancos, ficam ali amontoados.

JONES - O pessoal está cansado demais, estressado com o movimento do dia, que nem se pensa em ir lá e limpar.

SINGLEY - Eu não fui preparado para fazer a limpeza assim, entendeu? Usar tudo aquilo que tem que usar (luvas) para ficar tudo limpo.

BULLDOGS - É péssima em todos os sentidos.

B – SUBVERTENTE 2 – Consegue deixar a sala impecável antes do início da cirurgia?

Dependendo da equipe que está atuando, não se consegue deixar a sala em ordem.

KOCHER, POTTS e BULLDOGS - Não dá tempo de uma para a outra.

KELLY - Dependendo do circulante, a sala, após a cirurgia, fica uma bagunça, aí não dá tempo. BONNEY - Não, às vezes, quando você vai fazer, você vê que tem sangue seco de dois ou três dias grudado nos aparelhos, que ficou dos dias que não teve condições de ser feita.

A pressão de alguns membros da equipe, como médicos e enfermeiros, é um dos motivos para a sala não ficar limpa adequadamente.

FARABEUF - A gente não deixa por causa da pressão deles “médicos”, ficam aí dizendo: anda rápido.

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FARABEUF - Até os próprios enfermeiros aqui dizem: anda rápido, rápido. Vamos lá, malandro, está fazendo corpo mole.

GOSSET - Às vezes você está montando o carrinho e o cliente já está na sala. Falta um pouco de respeito com os funcionários.

MIXTER – Na correria, só se passa um álcool quando é possível.

SINGLEY - Na primeira cirurgia, sim. A partir da segunda, não dá mais.

A falta de material também influencia muito no preparo da sala.

DOYEN - Não tem álcool, não tem roupa, é tudo improvisado. SATINSKY - Têm dias que não tem nem álcool para passar na sala.

Deveria ser feito um mutirão pelo menos uma vez por mês para garantir a limpeza.

JONES - A gente tem que fazer uma faxina muito boa, e aquilo vai rolando, vai rolando. Antigamente, nós tínhamos um dia para desinfecção do Centro Cirúrgico e isto nos foi roubado, na verdade, isto era muito importante, porque neste dia era feito tudo, lavava paredes, equipamentos, aqueles suportes de soro.

C – SUBVERTENTE 3 – Entre uma cirurgia e outra é feita a limpeza de todos os equipamentos?

Tudo o que esteve em contato com o cliente deve sofrer o processo de limpeza e desinfecção entre uma cirurgia e outra.

POTTS - Quando a cirurgia é muito contaminada, a gente joga água sanitária para limpar o chão. DOYEN - Entre uma cirurgia e outra, o que se limpa, se não estiver limpo, é a mesa.

Para a limpeza, água e sabão é o suficiente, e a desinfecção pode ser feita com álcool a 70%.

DUVAL – Se está muito sujo, é tirado com água e sabão e depois se passa o álcool (uma vez).

Já quando houver secreção, pus, sangue, vômitos e outras excreções, deve-se fazer uma descontaminação ou desinfecção com detergentes preconizados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

CRILLE - Não tens tempo, porque tu mal tira o cliente e o anestesista já está na porta com o outro cliente, já bloqueado.

NELSO - Muitas vezes o material da anestesia fica molhado porque com pressa a gente lava, lava tudinho e trás de volta.

Entre um procedimento e outro, deve-se ter tempo suficiente para manter o ambiente limpo.

FAURE e BROWN - Às vezes o cliente já está na porta e não dá tempo nem para passar um álcool e nada.

DEBAKEY e CRILLE - Deveria ser cumprido a ordem de esperar pelo menos quinze minutos, como o enfermeiro falou.

BONNEY - Estes dias eu peguei uma revisão de prótese sozinho e, mal terminou, a instrumentadora foi para outra cirurgia e eu fiquei com o cliente e já preparando a sala para outra prótese, sem instrumentadora de novo, e limpeza de sala para mim sozinho, então quer dizer que a coisa vai assim.

Todos concordam que o fator tempo e a pressa de muitos é que deixam a limpeza a desejar.

BONNEY - O que é feito é tirada a roupa rápido, lixo, passa um pouco de álcool no colchonete, e o mais esquece.

GELPI - Se limpa a mesa cirúrgica, a de instrumental, o material de anestesia, que o próprio anestesista limpa, e o chão, quando está contaminado, e o resto fica.

JONES - E eles, na porta, pressionando que querem entrar com o cliente.

D – SUBVERTENTE 4 – Que produtos são usados na limpeza da sala cirúrgica?

Para realizar a limpeza, basta água e sabão, mais fricção mecânica, e todos estão cientes deste procedimento .

MIXTER, SINGLEY, BONNEY e JONES - Sabão líquido e o álcool a 70%, mas não é sempre que tem o sabão e o álcool.

A falta de material é o que mais prejudica a limpeza.

CRILLE - Quando tem, porque tem semanas que não tem álcool, e aí é aquela briga.

FAURE e FOERSTER - A gente usa o que tem, às vezes usa o sabão líquido e, quando não tem, só água mesmo e depois o álcool.

Para locais contaminados, o procedimento requer, além da água e sabão, um desinfetante.

BROWN - Se for uma cirurgia muito contaminada, se passa água e sabão e depois álcool.

DUVAL - No chão, é o pessoal da limpeza, mas geralmente é kiboa e pinho, e na sala, água e sabão.

E – SUBVERTENTE 5 – Recomendações que considera importantes na limpeza ideal da sala cirúrgica

Como recomendação, o grupo acha que deveria ter tempo para a limpeza.

POTTS - Eles acham que a gente demora demais.

GOSSET - Se não limpa a sala, é porque está fazendo corpo mole, se diz que não tem material, é porque você está escondendo o material para não trabalhar.

uma hérnia, cinco minutos, mas se tu pegar uma transtrocaneana que tem radioscopia, sangue no teto, tu não consegues limpar em meia hora.

GELPI e SINGLEY - Entre uma cirurgia e outra deve ter um tempo previsto, pelo menos uns quinze minutos.

As salas devem ser liberadas somente quando estiver tudo pronto e não através de solicitação médica ou do enfermeiro.

KOCHER - A instrumentadora fica tirando o material e o circulante fica fechando a nota, aí tu já perde uns cinco minutos.

GOSSET - A gente quer qualidade, mas não dá.

FAURE - É sempre suja a sala de manhã e nunca limpam antes da primeira cirurgia. Material e

tempo disponível para a gente conseguir fazer.

Ter cobrança e supervisão do coordenador da unidade.

FARABEUF - Eu acho um desperdício colocar sacos de 60 litros para os baldes. Não dá tempo de passar nem um pano dentro dos baldes.

GOSSET - A gente não é máquina. Estamos trabalhando sob pressão. Estamos estressados. JONES - Deveria ter uma pessoa o dia inteiro aqui dentro só observando para ver se não confirma o que a gente falou.

FAURE – Deveria ser cobrado esta rotina de limpeza. O CC é sujo. KELLY - Às vezes tem coisas que só é correto quando alguém cobra.

As cirurgias devem ter início somente quando tudo estiver preparado. Todos devem ter consciência quanto à limpeza de toda a sala e não por partes.

FAURE – Primeiro, ter material para limpeza disponível sempre, e segundo, eu acho que, no começo da manhã, as salas deveriam ser limpas antes de começar as cirurgias, porque quando começa, já tem pó amontoado nos cantos.

GOSSET - Tem que estar limpo, não importa se é uma pessoa ou um bicho.

Todos devem ter consciência quanto à limpeza de todo o ambiente.

FAURE - A sala em si sempre é suja, fica poeira nos cantos e acumula. Eu fico irritada porque você limpa tudo em cima e embaixo está sujo..

MIXTER – Limpar primeiro com água e sabão, se tiver sangue encrostado, passar água oxigenada, depois passar hipoclorito de sódio e depois finaliza com álcool.

FOERSTER - Geralmente a sala já fica pré-montada de manhã e, se tem poeira no chão, já fica tudo aquilo ali.

CRILLE - Ter a consciência até de lavar o filtro do ar-condicionado.

Todo o pessoal de higienização e limpeza, para atuar no centro cirúrgico, deveria ser orientado quanto à limpeza nesta unidade.

NELSO - Alguém específico dos serviços gerais para limpeza da sala. SINGLEY - Têm uns que varrem a sala que não pode.

FINOCHIETTO - No final do dia tinha que ter uma limpeza completa, caprichada.

5.2.5.1 PADRÃO VIII - Limpeza da sala cirúrgica

AFIRMAÇÃO – A limpeza da sala cirúrgica é obrigatória antes, durante e depois de cada procedimento e no fim do dia. Prover um ambiente limpo e seguro para o cliente cirúrgico e profissionais, minimizando a exposição aos resíduos infecciosos.

PADRÃO – A sala cirúrgica deve estar em condições adequadas para uso antes do início do dia e entre uma cirurgia e outra. A preparação das salas cirúrgicas deve incluir a inspeção visual. Clientes devem sentir-se seguros em um ambiente limpo.

REQUISITOS BÁSICOS

1. Ter empenho de todos os envolvidos;

2. Assegurar a limpeza da sala é responsabilidade final da enfermagem; 3. Determinar a escala de cirurgia como condição para que a limpeza seja

recurso altamente necessário;

4. Usar a fricção mecânica durante a limpeza;

5. Obedecer o tempo necessário para uma perfeita limpeza como obrigação de toda a equipe cirúrgica;

6. Limpar prontamente as áreas fora do campo cirúrgico quando ocorrer derramamento acidental de contaminantes;

7. Reduzir o número de microrganismos, poeira e matéria orgânica presentes na sala cirúrgica através de limpeza terminal no ambiente cirúrgico;

8. Realizar entre uma cirurgia e outra, a limpeza em um perímetro circundante de um a dois metros do campo cirúrgico, quando a sujeira está visível;

9. Limpar com agentes apropriados todo mobiliário e equipamentos do centro cirúrgico;

10. Manter a sala limpa durante o procedimento, o que facilitará a limpeza entre as cirurgias e restringirá a área de contaminação;

5.2.6 VERTENTE 6 - Circulação na sala cirúrgica

A – SUBVERTENTE 1 – Existe algum controle quanto à circulação na sala de cirurgia?

Alguns cirurgiões controlam a entrada e saída da sala.

BONNEY e FARABEUF - A não ser quando é prótese, o cirurgião proíbe a entrada e saída, inclusive do próprio circulante.

KELLY, GELPI, BROWN e POTTS - Alguns não gostam de muita gente na sala.

SATINSKY e BULLDOGS - Olha, são raros os médicos que cuidam desta parte, não deixam o circulante sair da sala e nem deixam muita gente na sala.

POTTS e BULLDOGS - Se o circulante sai da sala de cirurgia, é para pegar material. Só que a gente sabe que o correto do circulante é dentro da sala.

Outros não cuidam deste detalhe, portanto, não existe controle.

BULLDOGS - Para a maioria, tanto faz o entra e sai. O cirurgião sai da sala e entra em outra, entra funcionário de outra sala, e é assim.

SINGLEY - Têm pessoas que não estão atuando naquela cirurgia e entram e saem atrapalhando o circulante.

Para diminuir este fluxo de entrada e saída, deveria ter alguém para atender no corredor.

POTTS - Ninguém gosta de atender a campainha.

FARABEUF - Só que tem horas que, se tu tocar a campainha, tu vais esperar muito, porque não tem gente para atender, então é preferível o circulante sair da sala.

KELLY, POTTS e BULLDOGS - De dia, teria que ter um funcionário no corredor.