• Nenhum resultado encontrado

Bandas de Música

3.4 Comércio musical

Casa Genoud

Fundada em 1876 por Alfredo Genoud, o estabelecimento da rua Barão de Jaguara tornou-se uma das principais casas comerciais na oferta de literatura em diversas áreas do conhecimento. Possuía também seções de artigos de papelaria, armarinhos, brinquedos, perfumaria e artigos musicais.

Após o falecimento de seu fundador, passou a ser conduzida sob a razão de Viúva Genoud e Filho até 1903, quando Pedro Genoud tornou-se seu único proprietário. Residindo em Paris, deixou a loja sob a gerência de seu tio, enquanto a mantinha atualizada através do envio de artigos europeus. Em 1912, o estabelecimento mudou-se para um grande e novo edifício na mesma rua, cuja planta viera de Paris, dividindo-se em três seções e com mais de 20 empregados. Incluía também uma tipografia.

Em 1895 anunciava a venda de instrumentos de todas as qualidades: saxofones, pistões, trombones, bombardinos, baixos Elicons, variado sortimento de clarinetes, flautas, flautins, violões, bandolins. Um anúncio de 1901, por sua vez, detalhava os preços, com pistões a 60$ (sessenta mil réis), clarinetes de 13 chaves a 80$, flauta de ébano 5 chaves a 40$, violões de cedro a 30$, cavaquinhos a 16$, etc. Oferecia também cordas Napolitanas e outras para rabeca, violoncelo, violão e bandolim, cordas superiores para violão e rabeca a 300 e 400 reis.

Além de pianos, era constante a venda de partituras de valsas, schottischs, tangos e mazurcas de autores locais, como Moreira Lopes e Sant’Anna Gomes.

Casa Livro Azul

Fundada em 15 de novembro de 1876 por Antonio Benedicto de Castro Mendes, funcionou como papelaria e venda de diversificados artigos de decoração, à semelhança da Casa Genoud, e possuiu também uma desenvolvida tipografia. Em 1889, ao instalar-se no prédio de maiores dependências à rua Barão de Jaguara, passou a exibir seus pianos em um salão, local que se tornou espaço de reuniões e saraus e conhecido como Clube Livro Azul.

Antonio Benedicto de Castro Mendes

Álbum histórico, ilustrativo, informativo: Campinas, ontem e hoje.

No comércio musical, seu grande diferencial dava-se pelos serviços de importação de pianos norte-americanos e europeus, como os de Scheel In Cassel, Pleyel e Carl Ecke. Os preços em 1899 variavam 800$000 a 1:400$000. Em 1913, a empresa era a única representante do ramo a importar os pianos automáticos dos Estados Unidos, bem como seus rolos de música. Esses pianos encontravam-se à venda por preços entre 1:800$000 a 2:400$000, parecendo alcançar certa popularidade entre os que podiam adquiri-los. A Casa Livro Azul possuiu significativa importância na distribuição do instrumento na cidade, bem como de partituras musicais.

Anúncio da Casa Livro Azul Almanaque de Campinas, 1900.

Casa Edison

A filial da matriz de São Paulo estava presente em Campinas ao menos a partir de 1902, à rua Barão de Jaguara. Oferecia completo e variado sortimento de máquinas falantes, como fonógrafos, grafofones, gramofones e zonofones, bem como repertório nacional e estrangeiro para os mesmos, impresso em cilindros, discos ou chapas. Em 1903, por um gramofone Mignon, com seis tubos de óperas, modinhas ou bandas a escolher pediam-se 60$000.

Casa Miguel de Franco

Abriu-se em 1913, franqueando-se principalmente ao comércio de gramofones e seus diversos acessórios, como cordas, tambores, volantes e parafusos. Segundo seu anúncio, o proprietário possuía grandes conhecimentos técnicos em aparelhos, de relógios a fonógrafos, gramofones e cinematógrafos, oferecendo serviços de conserto e reforma de qualquer máquina falante.

Outros estabelecimentos de comércio musical eram também a loja Monde Elegant, que oferecia músicas para piano, a Casa Neubern, de gramofones, discos e partituras e a Casa de Pianos Alemã. Alguns profissionais dedicavam-se à fabricação, conserto e venda de instrumentos, como Luiz Marsaioli, fabricante de harmônios e de instrumentos de cordas, e Pedro Barbieri, reformador e comerciante de cordas para violino, violão, bandolim e papéis para música. Fernando Guerra era proprietário de uma fábrica de sanfonas, violas, violões, guitarras portuguesas e cavaquinhos, em que se consertavam harmônios, caixas de música, instrumentos de banda, além de oferecer sanfonas italianas e nacionais e cordas napolitanas para instrumentos. Ainda Basílio da Silveira oferecia conserto, afinação, troca, venda e aluguel de pianos.

Afinadores de piano encontrados em anúncios de jornais: Caetano Cazelli, 1898.

José Javarone de Luciano – afinação e conserto de pianos e harmônios, 1899. Fernando Pezzotti, 1899.

J. F. Gastão – afinador e consertador da Casa Bevilacqua, de São Paulo, 1901. Sócrates Valeriani, reconstrutor, afinador e consertador de pianos, 1916. Otto Wintgen, afinação e conserto de pianos, 1916.

Carlos Torres, afinação e conserto de pianos, 1917.

Conclusão

Da observação sobre os anos finais do século XIX em Campinas, parece emergir uma cidade de faces ambíguas em meio aos desencontros e processos de reestruturação causados pelos ataques epidêmicos, e cuja vida cultural ressurge com interpretação bastante problematizada. Os abalos sofridos pelos surtos epidêmicos a partir de 1889 foram, na verdade, de efeitos pontuais. Excetuando-se o primeiro e grande surto, que piores consequências trouxe ao cotidiano urbano, ao todo podem-se reconhecer as rápidas retomadas da normalidade pela cidade, que mostrou sua capacidade de regeneração de forma notável.

Embora o abandono de famílias tenha ocorrido, bem como um elevado número de vítimas tenha sido registrado, não houve decrescimento populacional. Como mostraram alguns levantamentos, Campinas continuou em seu movimento de crescimento habitacional. Por outro lado, o desconhecimento das causas da febre amarela e dos meios específicos de controle da epidemia contribuíram para a intensificação dramática de episódio, resultando em percepções e referências marcadamente trágicas.

Atrelada à constância do cotidiano, a vida musical revelou-se indicativo dos recuos e avanços observados em períodos específicos dos anos marcados pela epidemia, bem como também mostrou maior fluência em seu desenvolvimento em momentos de ausência dos surtos. Deve haver um ponto de equilíbrio ao considerar as relações entre a problemática epidêmica e a vida musical, ainda que as conclusões indiquem um quadro favorável.

Certamente as paralizações de atividades culturais, de fato observadas e apontadas como recorrentes durante o agravamento dos surtos, revelam momentos de impossibilidades, e podem ter resultado em desmantelamentos de efeitos de longa permanência sobre organizações musicais importantes. Tais congelamentos e dispersões, embora de duração limitada a alguns meses do ano, levaram, como se viu, ao fim da existência de uma orquestra e ao afastamento de um colégio feminino de grande influência musical para outra cidade, cujos vazios foram preenchidos somente após uma década.

O distanciamento de companhias artísticas em visita ao teatro também se fez sensível durante anos inteiros, mesmo em momentos em que o cotidiano havia sido retomado. Por outro lado, em momentos de tranquilidade constante nos períodos de desaparecimento dos surtos, houve considerável movimentação teatral com companhias de ópera, operetas e zarzuelas. Com poucas exceções, observou-se um grande retorno do público à sala teatral para a apreciação dos espetáculos líricos, de forma a apontar a permanência do potencial econômico suficiente para corresponder às ofertas do consumo cultural. Pode-se considerar que, embora o fechamento de empresas e casas comerciais tenha ocasionado casos de regressão do poder aquisitivo, a reabertura de outras, na marcha das recuperações do movimento urbano, e a quase intocada elite cafeeira em sua produção agrícola levaram avante o impulso de recursos financeiros direcionados à vida cultural.

Pode-se dizer, resumidamente, que as principais características da vida musical da cidade foram conservadas, entre a atuação de bandas de música tradicionais e a permanência de mestres e cultores da arte musical, como o maestro Sant’Anna Gomes. No período seguinte aos últimos anos do século XIX, ao aproximar-se um novo século, os círculos musicais e as faces da música cresceram em diversidade e complexidade.

Na marcha das transformações do mundo musical e artístico, em evidência nas maiores capitais do país, manifestaram-se em Campinas as tendências de gêneros musicais que conquistavam seu crescente espaço diante das plateias urbanas, em continuidade ao que se observava há algumas décadas. No jogo das renovações da criação dramático-musical europeia e nacional e das preferências do gosto do público, tomaram a cena com grande consagração os gêneros alegres das operetas e revistas, estabelecendo por décadas sua presença nos palcos campineiros com grande acolhida.

Deixando a cena, a ópera limitou-se a aparecimentos esporádicos, marcadamente a partir dos anos 1900. A valorização dos gêneros de caráter ligeiro e cômico, por sua vez, pareceu contribuir para que os dramas líricos construíssem para si um valor ainda mais distintivo em relação a seus atributos musicais e semânticos, os quais se sobressairiam como forma de diferenciação do gosto em tempos de popularização musical e expansão dos públicos.

Esses círculos eruditos do cultivo musical também continuariam a eleger os recitais e concertos camerísticos como forma de apreciação e meio de educação artística. Perpetuando-se com maior frequência nas salas íntimas das associações culturais, a audição musical proporcionada por músicos e cantores de destaque internacional ou local manteve-se como prática relevante, com considerável ascensão a partir da criação de novas sociedades promotoras de reuniões musicais no século XX, como o Centro de Ciências, Letras e Artes e o Clube Semanal de Cultura Artística.

Com o predomínio dos repertórios românticos, perpetuava-se a figura central do músico, tanto na exibição de suas habilidades técnicas como em sua capacidade de oferecer elevação aos ouvintes. As formas de sociabilidade nas quais combinavam-se a música de concerto, a audiência distintiva da elite e a restrição dos espaços privados afirmaram a continuidade dos valores culturais das classes elevadas, dentro dos quais a educação e da apreciação musical seriam tanto os meios como os objetivos para o alcance de maior conhecimento artístico e realização intelectual.

Como parte desse universo circundante tomado pela tônica do positivismo, cujos valores revelaram-se com força na referida cultura intelectual e artística elitista, a educação musical fez-se presente ainda nos currículos escolares e apontou a permanência da valorização dos saberes da arte da música como parte importante da formação humanística. Embora o crescimento da cidade tenha atraído profissionais da música para o ensino local, o aumento do número de professores, dos quais alguns com formação de conservatórios nacionais e europeus, indicou a existência de um campo de possibilidades para a instrução musical. A formação de escolas especializadas, ainda que de natureza institucional e de embasamento curricular aparentemente pouco definidos, atendeu à demanda de um considerável público com firmados interesses nos estudos musicais.

Em meio aos movimentos de expansão dos círculos culturais através do fortalecimento das associações e dos eventos teatrais e musicais, da popularização da música ligeira e das novas formas de entretenimento trazidas pelo cinematógrafo observados no início do século XX, percebeu-se, em contrapartida, um direcionamento oposto no universo musical religioso. De práticas estilísticas, instrumentais, vocais e expressivas com grande influência da música profana durante as celebrações e ofícios

da igreja, passou-se à redução e ao controle de tais usos musicais, aplicados segundo as determinações papais.

Como centro diocesano instituído pouco depois da publicação do Motu Proprio de Pio X de 1903, a Igreja de Campinas travou um caminho de retorno às principais tradições litúrgicas católicas, às quais se submeteram o fazer musical. Embora ainda necessários ao acompanhamento das funções religiosas, os músicos e cantores, direcionados por seus regentes, entraram em uma nova lógica de atuação, definida não pela dramaticidade e expressividade performáticas há tempos observadas, mas por outros moldes expressivos, de estilo e de repertórios próprios, afastados do universo secular.

Para além dos conservadores caminhos escolhidos para a música religiosa nos templos da cidade, um mundo secular cultural em grande dilatação agitava-se em meio aos espaços de divertimento. As formas de sociabilidade e entretenimento em diversificação, proporcionadas pelo surgimento de um complexo quadro social cada vez mais amplo no espaço urbano, contribuíram para a geração e ascensão de gêneros da música popular. Canções e tangos, já presentes nas revistas, ganharam espaço através de novos formatos de diversão noturna, como os programas musicais do Cassino Carlos Gomes. Junto ao maxixe, tornaram-se também os principais gêneros do repertório carnavalesco, explorado pelas bandas de música nas grandes festas que passaram a ser ocasiões de intenso ajuntamento popular.

A divulgação dos gêneros populares deu-se ainda pelas vias de modernidade tecnológica dos gramofones e dos aparelhos que o precederam, como o fonógrafo, através dos quais a produção musical de artistas nacionais da música popular ganhou imensa projeção, nos anos iniciais do século XX. Em Campinas, a inserção dos novos suportes de reprodução musical deu-se de forma rápida, acompanhado de notável exploração comercial.

A modernidade chegou à cidade também pelos avanços técnicos da cinematografia, cujas limitações iniciais da não-reprodução de som ofereceu à música e ao músicos excelente espaço de atuação e desenvolvimento. Como primeira necessidade em salas de projeção de filmes, o acompanhamento musical desenvolveu-se na importante figura das orquestras e seus regentes que, embora com função secundária

nos espetáculos, fizeram-se alvo de grande apreciação pública, tornando-se elemento de distinção na qualificação dos variados programas noturnos dos teatros e cinemas.

Com repertório marcadamente tradicional, as orquestras tomaram lugar de destaque nos espaços de divertimento. Em um território diferente, as bandas de música ainda prosseguiram em sua atuação pública no entretenimento de passeantes nas praças e jardins e, com maior destaque, nos carnavais e procissões religiosas.

Os caminhos percorridos pela música em Campinas durante a passagem e o avanço dos séculos deram-se segundo as peculiaridades dos contextos gerais e específicos a que esteve condicionada. As relativas rupturas trazidas pela epidemia, bem como as permanências e possibilidades de adaptação das práticas musicais ao período de incertos rumos, no todo, revelaram as características da música na cidade, em seus aspectos de resistência e fragilidade.

O advento da República e o enrijecimento dos valores positivistas na educação e na arte erudita e, por outro lado, as variações e formas complexas da música popular provocadas pela diversificação social presente nas cidades em desenvolvimento, apontam a música e suas formas de apreciação como fruto de embates sociais e ideológicos, e também como resultado das mudanças socioeconômicas em que se inserem os indivíduos. Às vezes, no interior de instituições como as igrejas, a música pode se revelar ainda como terreno de regulações, nascidas de ideais espirituais e filosóficos.

Ainda as transformações tecnológicas no mundo cultural e seus efeitos sobre as práticas musicais, direta e indiretamente, inscreveram o mundo musical de Campinas no seio das renovações trazidas pelo avanço do século XX, alterando o cenário da cidade com o surgimento de novos espaços onde a música também se transformou, assim como seus agentes em suas funções e ofícios.

Por fim, no decorrer deste estudo foi possível recuperar os principais traços e faces do mundo musical campineiro durante tal período de transição e mudanças, observando, a partir dos fragmentos das fontes históricas, como se construiu e se adequou a seus contextos, fossem eles de desmembramentos e desafios ou de renovações e novos caminhos.

Bibliografia:

ABRAHÃO, Fernando Antônio. Padrões de riqueza e mobilidade social na economia cafeeira: Campinas, 1870-1940. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, 2015. ABREU, Alexandre José de. José Pedro de Sant’Anna Gomes e a atividade das bandas de música na Campinas do século XIX. Campinas. Dissertação de mestrado. Instituto de Artes, Unicamp, 2010.

ADORNO, Theodor W. Introdução à sociologia da música: doze preleções teóricas. São Paulo: Editora Unesp, 2011.

ALENCASTRO, Luiz Felipe (org.). História da vida privada no Brasil. Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1997.v.2. AMARAL, Leopoldo (org.). A cidade de Campinas em 1900. Campinas: Typographia a vapor Livro Azul - Castro Mendes & Irmão, 1900.

____________. A cidade de Campinas em 1901. Campinas: Livro Azul, 1900. ____________. Campinas: recordações. São Paulo, SP: O Estado, 1927. Annuário do Lyceu Salesiano N.S. Auxiliadora. Campinas, 1916.

AZEVEDO, Luiz Heitor Correa de. 150 de música no Brasil (1800-1950). Rio de Janeiro, RJ: José Olympio, 1956.

BADARÓ, Ricardo S. de Campos. Campinas, o despontar da modernidade. Campinas: Unicamp/CMU, 1996.

BAENINGER, Rosana Aparecida. Espaço e tempo em Campinas: migrantes e a expansão do pólo industrial paulista. Campinas: Unicamp/CMU, 1996.

BATTISTONI FILHO, Duílio. A vida cultural em Campinas nos anos 20. Campinas: Edição do Autor, 1986.

BEIGUELMAN, Paula. A formação do povo no complexo cafeeiro: aspectos políticos. São Paulo: Pioneira, 1977.

BIANCONI, Renata. Dinâmica econômica e formas de sociabilidade: aspectos de diversificação das atividades urbanas em Campinas (1870-1905). Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas, 2002.

BRESCIANI, Maria Stella Martins. O cidadão da República. In: Revista USP, São Paulo, n. 17, 1993. pp.122-135.

CARR, Edward Hallet. “O historiador e seus fatos” In:_________. Que é história? Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 2006. pp.43-65.

CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

CHALHOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo, Livraria Editora Ciências Humanas, 1979.

DIAS, Everardo. História das lutas sociais no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1977.

DOIN, José Evaldo de Mello. et al. A Belle Époque caipira: problematizações e oportunidades interpretativas da modernidade e urbanização no mundo do café (1852- 1930) – a proposta do Cemumc. Revista Brasileira de História. São Paulo, v.27, n.53, 2007, pp. 91-122.

DUARTE, Raphael de Andrade. Campinas de Outr’ora: coisas do meu tempo por Agricio. São Paulo, SP: Typographia Andrade, 1905.

FAUSTO, Boris. O Brasil Republicano. In: História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo, Difel, 1977. Vol. 1.

FRANCESCHI, Humberto M. A Casa Edison e seu tempo. Rio de Janeiro: Sarapuí, 2002.

FREYRE, Gilberto. Ordem e progresso. São Paulo: Global, 2004. pp. 291-351.

GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1987.

KIEFER, Bruno. História da música brasileira: dos primórdios ao início do século XX. Porto Alegre, RS: Movimento, 1977.

LADEIRA, José M.; OCTAVIO, Benedicto. Almanach de Campinas para 1908. Campinas: Casa Mascotte, 1907.

LAPA, José Roberto do Amaral. A cidade: os cantos e os antros. Campinas (1850- 1900). São Paulo, SP: USP, 1996.

___________. Coelho Neto em Campinas (1901-1904). São Paulo, SP: [s.n.], 1960. LAUERHASS, Ludwig; NAVA, Carmen (orgs.). Brasil: uma identidade em construção. São Paulo: Ática, 2007.

LIMA, José Alves de. O ovo da serpente: Campinas, 1889. Campinas, SP: Arte Escrita, 2013.

MAGALDI, Sabato; VARGAS, Maria Thereza. Cem anos de teatro em São Paulo (1875-1974). São Paulo: SENAC São Paulo, 2000.

MARIANO, Júlio. Campinas de ontem e anteontem. Campinas, SP: Maranata, 1970. ___________. Crônica da velha Campinas. São Paulo: Typ. do Departamento de Investigações, 1950.

MARIZ, Vasco. A canção brasileira: popular e erudita. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: INL, 1985.

____________. Dicionário biográfico musical: compositores, intérpretes e musicólogos. Rio de Janeiro: Philobiblion: INL, 1985.

____________. História da música no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira, 2000. MARTIN-FUGIER, Anne. Os ritos da vida privada burguesa. In: PERROT, Michele (org.). História da vida privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. v. 4.

MARTINS, Amélia de Rezende. Um idealista idealizador, Barão Geraldo de Rezende. Rio de Janeiro: Of. Graf. Almanak Laemmert, 1939.

MASSIN, J. História da música ocidental. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira, 1997. MELLO, Fernando Figueira de. “Formação histórica de Campinas: um breve panorama”. In: Campinas, Prefeitura Municipal. Campinas: subsídios para a discussão do plano diretor. Campinas, Pref. Mun. 1992. pp.15-30.

MENCARELLI, Fernando Antonio. A voz e a partitura: teatro musical, indústria e diversidade cultural no Rio de Janeiro (1868-1908). Campinas. Tese de doutorado. IFCH, Unicamp, 2003

____________. Cena aberta: a absolvição de um bilontra e o teatro de revista de Arthur Azevedo. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.

MENDES, José de Castro. Efemérides campineiras (1739-1960). Campinas: Ed. Gráfica Paineiras, 1963.

____________. Retratos da Velha Campinas. São Paulo, SP: Departamento de Cultura, 1951.

Monografia histórica do município de Campinas. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 1952. MONTEIRO, Maurício. A construção do gosto: música e sociedade na corte do Rio de