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Bandas de Música

3.2 Ensino musical: professores e escolas

Professores de música35

A representativa vida musical existente em Campinas desde as últimas décadas do século XIX também se expressava através do ensino, personificado no considerável número de professores que se dirigiam à cidade e ali instalavam-se para oferecer seus serviços, correspondendo à boa procura pelo aprendizado de instrumentos e de conhecimentos teóricos.

Entre os mais antigos e influentes professores deve-se citar o maestro Sant’Anna Gomes, violinista e de larga influência no desenvolvimento musical local. Azarias Dias de Mello, por sua vez, ao reger corporações musicais e dedicar-se ao ensino de crianças legou, de igual modo, grande contribuição à música. Com o desaparecimento desses músicos entre 1908 e 1912, no entanto, foram necessárias novas figuras de relevo técnico na cena musical campineira.

Entre os mais destacados professores de piano estava Luiz de Pádua Machado, conhecido mestre e fundador do Club Mozart, de longa existência. Relacionando-se com a elite cultural, possuía um permanente número de alunas que, através da referida associação, realizavam notáveis audições musicais durante o ano. Sua atuação e seus métodos influenciaram não poucas mulheres, que também se tornaram professoras de piano na cidade.

A fundação do Conservatório Musical de São Paulo, em 1906, exerceu sensível impacto no que toca às pretensões de estudo entre o público aprendiz campineiro. Diplomados por essa escola, alguns professores, quase sempre de piano, fixaram-se em Campinas e aqui passaram a ministrar aulas preparatórias para a entrada no mesmo Conservatório, além de outros mais distantes, como o do Rio de Janeiro e até mesmo do exterior. Como exemplo pode-se citar o pianista Mário Monteiro, natural desta cidade e que, ao retornar de seus estudos em São Paulo, contribuiu em muito como professor e compositor.

35 No apêndice do trabalho encontram-se relacionados nomes de professores de música atuantes na

Campinas também recebeu mestres estrangeiros e formados por escolas europeias, como os conservatórios de Leipzig e Düsseldorf. Outros professores, menos qualificados, lecionavam junto à música saberes escolares, idiomas e artes manuais, como o caso de muitas senhoras alemãs que se destinavam à educação dos filhos de famílias abastadas.

Escolas de música

A institucionalização do ensino de música em Campinas ganharia mais firmes bases com a fundação do Conservatório Carlos Gomes, em 1927. Até então, houve também algumas iniciativas em âmbitos menores, certamente sem as mesmas condições e influências alcançadas por essa instituição.

Na segunda década do século XX, encontram-se alguns esparsos registros de tentativas em prol da formação de escolas de música. São empreendimentos particulares em resposta a um aparente fortalecimento da cultura musical no universo educacional dos indivíduos, que se reflete na demanda pelo ensino em uma cidade que busca seus caminhos de progresso e modernidade.

As tendências de escolarização da música, já existentes no ensino formal, passam a projetar-se na forma de escolas especializadas no ensino da arte, de maneira personalizada. Se há décadas a cidade possuía diversos professores particulares, com os quais as relações se davam de um modo um tanto informal e direto, um novo momento parece surgir com a inventiva dos mesmos profissionais, que agora ganham novas representações a partir de suas faces institucionais.

Como já dito, os registros encontrados sobre os primeiros estabelecimentos de ensino musical são pontuais e não oferecem evidências sobre a continuidade e permanência das atividades por eles desenvolvidas. Também há poucas informações sobre o grau de organização e formalidade dessas escolas que, ao menos nos territórios interioranos, poderia ser algo bastante relativo em um período de incipiência da formalização do ensino. Este certamente ainda herdaria os métodos e as feições das aulas particulares de música, que tinham lugar no ambiente intimista das residências.

Em 1914, a escola de música dirigida por Eugenia Franchi, violinista de destaque na cena musical da cidade, destinava-se inicialmente ao ensino de solfejo,

canto, violino e piano. Em seu primeiro anúncio no jornal, dirigia-se também a um público específico de prováveis interessados, os professores normalistas. No entanto, parece ter havido mudanças ou recuos na primeira proposta do estabelecimento, na qual deveriam tomar lugar outros professores de música, lecionando as modalidades acima.

Em dezembro do mesmo ano, ao realizar-se uma audição especial com seus dez alunos no Club Campineiro, a escola é referida simplesmente como “Escola de Violino Eugenia Franchi” e, de fato, todas as peças apresentadas foram executadas nesse instrumento. É provável, pois, que as primeiras pretensões tenham-se reduzido a mais modestas condições de organização e de capacidade de oferta do ensino por motivos desconhecidos.

O Conservatório de Música de Campinas foi aberto em 1º de novembro de 1914 pelos professores Jorge Henrique Klier e Fritz Gottwald. Provisoriamente instalado à rua General Carneiro, oferecia aulas de piano, violino, canto, solfejo, rudimentos de música e harmonia a preços reduzidos, ao menos inicialmente. Para uma avaliação geral dos alunos, realizavam-se exames anuais, como o de 1916. Nessa ocasião, o número de nomes descritos como aprovados era de quatorze, com dez estudantes de piano e quatro de violino. A ausência de mais abundantes dados, por sua vez, deixam dúvida sobre a própria definição dessa escola como Conservatório. Sabe-se que os cursos tinham caráter preparatório.

Em 1919 tem-se um primeiro registro do Curso Musical Santa Cecília, embora não se saiba de forma exata o ano inicial de suas atividades de ensino. De mesmo nome, não se deve confundi-lo com o Conservatório Santa Cecília, fundado pelo professor Djalma de Campos Pádua no Colégio Progresso, em 1929. Sob a direção da professora Luiza Ferreira da Fonseca, diplomada pelo Conservatório Musical de São Paulo, o Curso Musical acolheu considerável número de alunos de música, quase em sua totalidade meninas em idade escolar. Lecionavam-se os chamados rudimentos de música, solfejo, canto coral e piano. Mantendo-se as relações com o Conservatório da capital paulista, auxiliaram nos exames finais daquele ano dois catedráticos dessa instituição, João Gomes de Araújo e Sylvio Motto.

Outra iniciativa de que se tem registro refere-se ao Instituto Campineiro de Música, organizado por professores da orquestra do Rink, também em 1919. Movimentavam-se os músicos com o intuito de dotar a cidade de um primeiro

estabelecimento de ensino musical completo, abrangendo o piano, instrumentos de cordas e sopro, metais e palhetas. Segundo se publicou na imprensa no mês de agosto, o Instituto teria dez professores e estava em vias de abrir-se ao público.

Ensino Musical em Escolas

Durante o período aqui considerado, três foram as instituições escolares que se revelaram destacadas no ensino musical junto a seus currículos. O saber musical, no contexto da predominância do positivismo permanente nos primeiros anos da República, tornou-se também um símbolo de progresso intelectual, como forma de conhecimento e cultura, fatores determinantes para o avanço civilizatório almejado pela elite brasileira. No início do século XX, embora a música estivesse presente nas diversas escolas normais que se multiplicavam pelo município de Campinas, geralmente na forma de canto coral, os colégios abaixo relacionados promoveram não somente um envolvimento generalizado com a arte musical, mas o fizeram de maneira ativa e direcionada a cultivar conhecimentos específicos e duradouros.

Colégio Progresso Campineiro

Destinado ao ensino feminino, o Colégio Progresso teve início com a iniciativa de alguns campineiros através de uma associação, fundando-se em 8 de outubro de 1900. Desfeita a sociedade algum tempo depois, o estabelecimento tornou-se propriedade de sua segunda diretora, Emília de Paiva Meira, sucessora de Ana Malezwska.

Na questão musical, preencheu em grande parte a lacuna deixada pelo Colégio Florence, transferido para Jundiaí anos antes, no período da epidemia. Seu ensino musical baseava-se principalmente no estudo do piano, embora alguns documentos de 1906 a 1909 mostrem a contratação do professor de violino e bandolim Ugo Azzolini, nesse período. O pianista Luiz de Pádua Machado, por sua vez, tornou-se o primeiro e permanente mestre de música no colégio, por alguns momentos acompanhado de sua esposa, Laura de Pádua. Compôs o Hino do Colégio Progresso

Campineiro em 1918, e o Hino das Diplomadas, atuando no colégio até sua morte, em 1929.

Outros professores foram Emil Steudel, de piano e canto, entre 1905 e 1907, e Ana Gomes Funch, lecionando piano por alguns meses em 1908. Eugenia Franch, professora de violino, atuou na instituição por volta de 1914 e, em 1921, registra-se também a presença do maestro Gutemberg de Moraes. Mediante pagamento, o Colégio provia os materiais musicais necessários para as alunas, como instrumentos, cordas, palhetas para bandolim, partituras e métodos. Sabe-se que o método pianístico Schmoll foi usado no estabelecimento.

Como de costume, a exibição dos progressos alcançados nos estudos musicais dava-se em concertos e nas festividades de encerramento do ano letivo.

Alunas do Colégio Progresso em 1907 Fonte: Acervo do Colégio Progresso

Liceu de Artes e Ofícios de Nossa Senhora Auxiliadora

Sua fundação deu-se em 1892 pela conjunção de esforços do padre João Baptista Correa de Nery, então vigário da paróquia de Santa Cruz, e pela senhora Maria Umbelina Alves Couto, em função da necessidade de abrigar e direcionar o grande número de órfãos deixados pelos efeitos da epidemia de febre amarela.

Com grande movimentação social em forma de festas beneficentes promovidas pela Igreja, grandes doações e realização de espetáculos infantis no Teatro São Carlos, o projeto foi levado a efeito, dando-se a inauguração de grande parte do prédio do liceu em 25 de julho de 1897. De orientação salesiana, tornou-se a mais representativa instituição educacional católica na cidade e talvez em sua região, de fortes relações com as autoridades eclesiásticas. Inicialmente oferecendo o curso primário e de ofícios, passou também ao curso ginasial e, a partir de 1911, incluiu o Curso Comercial.

Intensa era a promoção de atividades culturais, e os eventos lítero-musicais com partes corais, orquestrais e dramáticas, nos quais participavam os alunos, eram frequentes. Celebrando as datas solenes do calendário católico e da instituição, somavam-se ainda outras ocasiões festivas e de marcada presença musical. Junto às missas, por exemplo, era possível ouvir a interpretação de algumas peças sacras de autores contemporâneos, graças à existência da Schola Cantorum.

Parecendo cumprir uma das recomendações do Motu Proprio do Papa Pio X de 1903, documento que buscou restaurar os princípios da música sacra através de várias diretrizes, o Liceu apresentou seu coro de alunos com um atualizado repertório. Algumas peças de Lorenzo Perosi (1872-1956) repetiam-se em diferentes ocasiões. Em 1914, nas celebrações do Sagrado Coração de Jesus, foi cantada a duas vozes a Missa in honorem S. Josephi Calassantii, de Oreste Ravanello (1871-1938), além do Tantum ergo do padre salesiano Giovanni Pagella (1872-1944) e Laudate de Federico Caudana (1878-1963).

Em 1916 cantaram-se outras peças sacras nas festividades de maio, mês da padroeira do colégio. A Schola Cantorum apresentou uma missa não nomeada com o

Credo e partes variáveis em canto gregoriano, de Joseph Renner (1868-1934) , compositor alemão. Houve ainda os hinos também em canto gregoriano Saepe dum Christi, Reginae Coeli, e Tantum ergo a duas vozes de Haydn.

Em 1919, cantou-se uma missa de Dionigio Canestrari (1865-1933) e partes variáveis em fabordão, de Pagella. Nesse ano, um registro na imprensa aponta o número de setenta vozes para a Schola. Se correta é a informação, trata-se de notável recuo para a formação coral naquele momento, pois em 1916 contavam-se cento e dez alunos, conforme publicado em jornal e no anuário da instituição.

Era também comum o uso de hinos laudatórios dedicados a autoridades institucionais e eclesiásticas, quando de suas visitas ao Liceu. Excertos operísticos, como o Coro dos Peregrinos, de Verdi, tinham lugar junto aos variados programas, que combinavam discursos, poesias e peças musicais, como a Ave Maria de Gounod apresentada pelo trio instrumental formado pelo padre José dos Santos ao piano, Antonio Ferreira ao violoncelo e Ramiro Garcia ao violino, em 1914.

Sabe-se que por determinado período, ao menos durante os anos iniciais, as aulas de música eram ministradas pelo professor Américo Belardi, violinista, e pelo maestro Salvador Bove. Alguns concertos dados às famílias tornavam-se a oportunidade de demonstração dos estudos feitos ao piano, violino, flauta e bandolim. Em 1917, por exemplo, tem-se o seguinte programa musical:

Canção dos Soldados, cantada por todos os alunos.

1- Marcha a quatro mãos, piano, pelo aluno Plinio Franco e prof. Bove. 2- Romanza para violino, pelo aluno José Roversi.

3- Barcarole para flauta – Durval Camargo.

4- Halte sous les bois, para violino – Augusto José Rodrigues.

5- Vogue, melodia para duas flautas – Heitor Gomes e Nelson Silveira. 6- Berceuse, para piano – Waldemar Vergueiro.

7- Air Champêtre, para flauta – João Marcolino.

8- Le petit Savoyard, para violino – Nelson da C. Mello. 9- Sonho, melodia para flauta – Oscar Ferraz.

10- Campinas, valsa para violino – Ruy Egydio.

11- Prima Carezza, noturno para bandolim – Alcindo Barbosa. 12- Caro mio, arietta para violino – Angelo Orlando

36 Trata-se mais possivelmente de Joseph Renner, der Jüngere. Seu pai, de mesmo nome, fora também

Hino do Liceu

13- Era uma vez, para piano – Arthur Quirino.

14- Rêverie, andante para violino – Álvaro Nascimento. 15- Disputando, para violino – Francisco Mayese. 16- Tyrolese, solo para flauta – Antonio Pacca. 17- Capricho, para violino – Antonio do Pateo. 18- Chevouchée, para violino – José Lara. 19- Sonatina, para piano – José Marques.

20- Carillon, para violino – Darthiu X. da Silveira. 21- Bon soir, romanza para flauta – Prudencio Franco. 22- Melodia, para piano – José Vellosa do Amaral. 23- Rondó, para violino – Roberto Piccoli.

24- Berceuse, para flauta – Luciano Nogueira Filho. 25- Tarantelle, para violino – Olympio Solano.

26- Em pleno campo, melodia campestre para flauta – Radouvillers Garcia. 27- Royal Marche, piano a quatro mãos – Arthur Quirino e José Vellosa.

Hino Militar.

De forma geral e grupal, através das aulas de canto, individualmente, com as lições de algum instrumento, ou ainda através da simples apreciação passiva, o aprendizado musical irradiava-se em diversas instâncias na vivência escolar do Liceu. O colégio possuía também dois conjuntos instrumentais – uma banda e uma orquestra.

Pode-se afirmar que, ao menos em 1898, a banda de música já se encontrava organizada. Em 1914 era seu regente o professor José Moreira Lopes, e em 1916 contava com 42 figuras. Segundo Anuário do Liceu Salesiano N. S. Auxiliadora do mesmo ano, envolviam-se no estudo dos instrumentos da Banda Colegial mais de 50 alunos internos. Em 1917, achavam-se no posto da regência o professor Bove e João Aba, embora não se saiba se de forma permanente.

A orquestra, também formada por alunos, contava com 16 músicos em 1916. Seu repertório era comum e variava entre marchas, valsas e polcas, da mesma forma conduzida pelo maestro Salvador Bove. Sem nada afirmar, há sugestões de que, por volta de 1922, tenha se chamado Orquestra Carlos Gomes.

Banda do Liceu N.S. Auxiliadora Fonte: Anuário do Liceu de 1916

Externato São João

Fundado em 24 de junho de 1909 pelo padre Domingos Albanello, foi erigido em um terreno da Rua José Paulino já adquirido em 1905 pelos padres salesianos, a fim de abrigar as oficinas profissionalizantes do Liceu de Artes e Ofícios, cuja sede tinha localização um pouco distante da região central da cidade.

Nessa instituição destacou-se, a partir de 1912, a figura do padre português José dos Santos, pianista e regente que, à direção do externato, muito contribuiu para a realização de atividades artísticas e musicais por seus alunos. Segundo Júlio Mariano (), o padre José formou e manteve um numeroso orfeão infantil para o canto de missa gregoriana a três vozes. Por sua iniciativa, foi também fundada a Associação Ex-Alunos de Dom Bosco de Campinas37 de intensa atuação cultural, e na qual havia o grupo

teatral Benedicto Otávio e uma orquestra própria.

O grupo orquestral, segundo o mesmo autor, foi fundado por Jorge Whiteman, e sua regência era ocupada por José dos Santos. Em ocasiões festivas, executava partituras de conhecidos compositores e acompanhou o pianista campineiro Mário Monteiro na apresentação de sua peça Ressurreição. Destaca-se também sua participação em conjunto com o grupo dramático de amadores, executando partes de As Três Horas de Agonia, de Elias Lobo, no intervalo de um drama sacro de Benedicto Otávio, o Drama do Calvário.

Possuía a escola uma sala teatral, o Teatrinho São João, que recebeu um notável melhoramento em 1914, ao instalarem-se ali 340 poltronas importadas dos Estados Unidos. Nesse recinto desenvolviam-se todas as atividades institucionais, com representações dramáticas, de operetas, comédias, apresentações corais, sessões cinematográficas, discursos e solenidades escolares e religiosas. Por outro lado, o espaço era também aberto a concertos de instrumentistas que passavam pela cidade. Em 1915, por exemplo, deram-se dois destacados concertos nos quais tomaram parte alguns professores de relevo na cidade, reunindo músicos locais que muito contribuiriam até mesmo para a formação da Orquestra Sinfônica Campineira.

Ao final 1916, deram ali um concerto vocal o tenor português Almeida Cruz e o barítono Antonio Peixoto, em cujo programa predominaram clássicas árias de ópera italiana. Em outra ocasião, Alfredo Andrada, apresentando ao violoncelo peças de compositores já há muito conhecidos, como Schumann e Saint-Säens, tocou também o Andante, do contemporâneo violoncelista alemão Hugo Becker (1863-1941).

Em abril do ano seguinte, o jovem pianista cego José Leite, interpretou, além de Schubert, Chopin, Mendelssohn, Beethoven e Rubinstein, a Marche Nupciale de Grieg, o Improviso de Alberto Nepomuceno e Il neige, de Henrique Oswald. Nos anos de 1918 e 1919, respectivamente, apresentaram-se o violonista paraguaio Agustín Barrios, em série de concertos por Campinas, e o professor De Leon com o então curioso instrumento por ele chamado de “marimbon”, a marimba, que havia adquirido na América Central e, após algumas adaptações, divulgado pelas principais capitais europeias. De grande efeito sobre a plateia, seu divulgador executou nele, na íntegra, a ópera Rigoletto.

Ainda naquele ano deu-se o concerto de violino Rafael Rizzo Fausto, diplomado pelo Conservatório de Nápoles, e em 1920, em turnê pelas cidades paulistas,

o também violinista Clóvis de Queiroz, que completara seus estudos no Conservatório Real de Bruxelas.