• Nenhum resultado encontrado

Capítulo VI – Conclusão

6.1 Conclusão e Estratégias Futuras

À semelhança do que aconteceu com os restantes países europeus, verificou-se nas últimas décadas em Portugal um aumento do acesso ao ensino superior, em 1974, aquando do fim da ditadura em Portugal, eram cerca de 40.000 estudantes no ensino superior e atualmente são cerca de 400.000 (Costa, 2012).

No entanto, em 2009, a proporção da população portuguesa com ensino superior, dos 25 aos 64 anos de idade, era de 14% e enquanto em média nos países da OCDE era de 30% (Educatioan at a Glance, 2011).

A massificação no ensino superior trouxe a diversidade das origens sociais, as desigualdades reduziram-se muito, no entanto, as oportunidades sociais de acesso continuam a ser estruturalmente desiguais. Hoje em dia, cerca de 60% dos estudantes provêm de classes altas ou médias (empresários, dirigentes, profissionais liberais, profissionais técnicos e de enquadramento), enquanto os outros 40% provêm de famílias de assalariados de base (empregados executantes, operários industriais, assalariados agrícolas) e trabalhadores não qualificados, convém ressalvar que na população portuguesa em geral correspondem a 30% e 70% da população, respetivamente (Martins, Mauritti e Costa, 2008).

A ação social no ensino superior não se esgota nas bolsas de estudo, apoio direto, está consubstanciada nos seus vários tipos de apoios indiretos, designadamente, serviços de alimentação, alojamento, serviços médicos, desenvolvimento de atividades desportivas e culturais e serviços de reprografia. Apesar do aumento significativo de camas em residências para estudantes do ensino superior, em 2013, apenas abrangia 4,8% do universo de estudantes, já quanto à alimentação, esta é de maior abrangência, num estudo realizado em 201229, refere que existiam no ensino superior 292

espaços alimentares, designadamente, 53% bares, 36% cantinas e 7% restaurantes. A vertente desportiva tem vindo a ganhar um relevante espaço na agenda dos serviços de ação social, nomeadamente dos SASUTAD, com a disseminação de serviços desportivos na última década (Barrias, 2015).

Conclusão

99

As bolsas de estudo, em consonância com os restantes apoios, são um elemento fundamental da ação social no ensino superior, de que muitos estudantes dependem para prosseguirem os estudos, visto que os ajuda a custear parte ou a totalidade das despesas do estudante com a frequência do ensino superior. Muitos são os estudantes que sem este apoio não conseguiriam estudar, porque as despesas com a frequência no ensino superior público são extremamente elevadas, em 2010/2011, essas despesas eram no valor anual de €5.841 (Cerdeira, et al, 2012).

Tendo em consideração este valor, no caso da UTAD, como a bolsa média ronda os €1.986,0030, em

geral, a bolsa de estudo cobre cerca de um terço das despesas dos estudantes, em alguns casos cobrirá a totalidade das despesas, visto que os estudantes economicamente mais carenciados possuem bolsas de estudo que chegam aos €5.630,42 e, seguramente, as suas despesas anuais médias também serão inferiores porque estes estudantes provêm de famílias economicamente carenciadas.

No entanto, como já foi constatado neste relatório, há aqueles estudantes que, apesar de serem economicamente carenciados, que provêm de famílias com rendimentos apenas no valor da RMMG31,

mesmo não considerando que possam ter despesas obrigatórias com a habitação e com a saúde, beneficiam de uma bolsa de estudo de apenas no valor da propina suportada pelo estudante, ficando muito longe de conseguir custear o total das despesas inerentes à frequência de um curso de ensino superior. Enquanto outros estudantes, provenientes de famílias com rendimentos consideravelmente superiores32, cerca de 3 vezes mais, quando comparando com a família referida anteriormente, e com

uma situação socioeconómica muito mais estável e sem despesas obrigatórias de habitação e saúde, beneficiam de uma bolsa de no mesmo montante que a família anterior, ou seja, no valor da propina. Posto isto, há muitas alterações a efetuar no regulamento de atribuição de bolsas de estudo, no entanto, urge a correção da fórmula de cálculo da bolsa de estudo, com vista a atenuar esta desigualdade entre estas famílias, que mantêm já um fosso social e económico muito grande entre si, e coloca em causa a continuidade de muitos estudantes no ensino superior, atribuir mais bolsas de menor valor não é a solução.

Em Portugal, nos últimos anos, na sequência da crise económica e social, têm-se constatado políticas de austeridade que constituem o universo agregado de políticas de desigualdade impostas ao país, concretizadas institucionalmente enquanto políticas de classe (Carmo e Costa, 2015).

Com estas políticas de austeridade, acima de tudo, ao nível da política orçamental do Estado, na sequência da redução do investimento público educativo, “obrigou” as famílias portuguesas a suportarem mais custos em educação, consequentemente, agravar-se o aumento das desigualdades,

30 Montante provisório (inclui complementos).

31 Famílias de 3 elementos, constituídas pelo estudante e pelos pais, cada um com a RMMG.

Conclusão

100

de escassez de recursos económicos, de desregulação do mercado de trabalho e desproteção por parte do Estado Social (Mauritti, 2015).

Como se pôde constatar no caso da UTAD, apesar de neste momento ainda não estar encerrado o ano letivo, no que diz respeito às bolsas de estudo, na sequência da última alteração ao regulamento, nomeadamente, o aumento significativo do limiar de carência, foram já atribuídas mais 136 bolsas de estudo que no ano anterior, no entanto, os gastos globais previstos33 com bolsas de estudo no presente

ano letivo vai diminuir, comparativamente com o ano anterior34, porque se atribuem mais bolsas, mas

de valor mais baixo. Isto foi conseguido à custa das famílias unipessoais e das famílias monoparentais, que viram as suas bolsas de estudo consideravelmente diminuídas, pois as bonificações que tinham, que variavam entre os 6% e os 22,5%, foram eliminadas. Estamos a falar de famílias geralmente destruturadas, constituídas apenas pela mãe e pelo estudante, filho de pais divorciados, ou apenas pelo estudante, sem retaguarda familiar ou pelo estudante com idade mais avançada e autonomizado. De um modo geral quando se fala em justiça na atribuição de bolsas de estudo, em princípios como garantia de recursos ou em boa aplicação do recursos públicos, ou em linhas de orientação como linearidade ou adição de apoios, a sua consagração depende demasiado do sistema fiscal português. Segundo o Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF), da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, em 2013, o Índice da economia não registada elaborado pelo observatório indicava que a economia paralela valia 26,8% do PIB, o equivalente a 45,9 mil milhões de euros, cerca de 5 vezes o orçamento destinado à saúde (Mário Centeno, 2016).

A evasão fiscal é de facto um problema no âmbito da atribuição de bolsas de estudo, visto que, como se verificou anteriormente, quando os processos de candidatura a bolsa de estudo são avaliados pelos Assistentes Sociais, estes intervêm diretamente nos resultados de aproximadamente 36% das candidaturas. As famílias cujos rendimentos provêm de rendimentos empresariais, 68,9% destas candidaturas vêm o seu resultado alterado, mas mais impressionante é o motivo que leva a esta alteração, 85% deve-se ao seu próprio rendimento, que apesar de se encontrar declarado nas Finanças, em sede de IRS ou IRC, este não corresponde á realidade, visto que grande parte das situações o rendimento é corrigido pelos Assistentes Sociais aquando da análise do processo.

Para além dos problemas económicos com que os estudantes se debatem, aquando da frequência do ensino superior, outros fatores, poderão afetar o acesso ao ensino superior e inclusive o desempenho académico.

Os indicadores sócio-educacionais são um desses fatores, determinados em função das habilitações literárias dos pais, definem a origem sócio-educacional de cada estudante. Como constatado no caso

33 Gastos globais com bolsas previstos em 2015/2016: €4.529.070,00. 34 Gastos globais com bolsas em 2014/2015: €4.561.204,00

Conclusão

101

da UTAD, os estudantes provêm de níveis mais elevados que a população em geral, conseguindo-se encontrar nichos e tendências, nomeadamente, os estudantes com origem sócio-educacional mais elevada são tendencialmente provenientes de famílias economicamente mais favorecidas e obtêm um melhor aproveitamento escolar, por sua vez tendem a escolher cursos da área das ciências agrárias e veterinárias e da escola de ciências e tecnologia, enquanto os estudantes de classes mais baixas, tendencialmente, possuem bolsas de estudo mais elevadas, ingressam em cursos com médias de acesso mais baixas e tendem a escolher cursos das ciências sociais e humanas.

Deste modo, a origem sócio-educacional, só por si, não define o caminho que cada estudante vai percorrer ao longo do seu percurso escolar e académico ou até profissional ou pessoal, mas é um fator com peso considerável na definição do seu futuro, visto que para além de outros fatores sociais, a proveniência dos estudantes, no que se refere ao seu meio familiar e social é ainda decisivo e percursor de desigualdades múltiplas que teimam em perdurar nos percursos dos estudantes.

Referências Bibliográficas

102

Referências Bibliográficas

Amaral, A., Moreira, R., & Madelino, F. (2006). Acesso ao Ensino Superior, Equidade e Emprego. Porto: CIPES.

Amaro, M. I. (2012). Urgências e Emergências do Serviço Social. Lisboa, UCP. Amaro, S. (2003). Visita domiciliar: guia para uma abordagem complexa. AGE.

APSS (2016). Ética e Deontologia. Ética no Serviço Social: Declaração de Princípios. Disponível em: http://www.apross.pt/profissao/etica-e-deontologia/.

Barrias, P. (2015).A ação social e a democratização da frequência do ensino superior. 40 Anos de Políticas de Ciência e de Ensino Superior. Edições Almedina SA.

Barros, J. D. A. (2005). Igualdade, desigualdade e diferença: em torno de três noções. Análise Social, 345-366.

Ben-David, J. (1972). Trends in American Higher Education. Chicago: The University of Chicago Press. Braddock, J. & Partland, J. (2000). Equality of Opportunitty. In E. Borgatta, Encyclopedia of Sociology

(pp. 826-835). New York: Macmillan Library Reference.

Carmo, R.M. & Costa, A.F. (2015). Desigualdades em Questão. Análises e Problemáticas. Lisboa, Editora Mundos Sociais.

Carvalho, A. S. (1991). Metodologia da entrevista: uma abordagem fenomenológica. 2. ed. Rio de Janeiro: Agir.

Centeno, M. (2016). Economia Paralela Pagava Cinco Orçamentos da Saúde. Ministro das Finanças, Manuel de Almeida/Lusa (Abril de 2016). Diário de Notícias. Consultado em: http://www.dn.pt/portugal/interior/economia-paralela-pagava-cinco-orcamentos-da-saude- 5123474.html.

Cerdeira, L., Cabrito, B., Patrocinio, T., Brites, R., & Machado, L. (2012). CESTES--O custo dos estudantes no ensino superior português. Quanto Custa Estudar no Ensino Superior Português, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Conceição, P. F. T. (1995). O Financiamento das Universidades Públicas: Aplicação ao Ensino de Engenharia Ciência e Tecnologia Tecnologia (Doctoral dissertation, Universidade Técnica de Lisboa), p. 46.

Referências Bibliográficas

103

Costa, A. F. (2012). Desigualdades sociais contemporâneas. Estudantes do Ensino superior: desigualdades de acesso e percurso. Mundos Sociais.

DGES (2016). Bolsas de Estudo para Estudantes do Ensino Superior, ano letivo 2015/2016: Informação Estatística. Disponível em:

http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Bolsas/EstatisticaBolsas/InfoEst1516.htm. Eurostudent (2008). Eurostudent IV 2008 – 2011: Synopsis of indicators Social and economic

conditions of student life in Europe. Disponível em:

http://www.eurostudent.eu/download_files/documents/EIV_Synopsis_of_Indicators.pdf. Eurostudent (2012). Eurostudent V 2012 – 2015: Synopsis of indicators “Social and economic

conditions of student life in Europe”. Disponível em:

http://www.eurostudent.eu/download_files/documents/EVSynopsisofIndicators.pdf. Eurydice (2005). Key data on education in Europe 2005. Luxembourg: Office for Official Publications of

the European Communities.

Flulbright (2014). Estudar nos Estados Unidos: Bachelor’s Degree. Consultado em: http://www.fulbright.pt/articles/informacoes-sobre-mestrados-nos-eua/universidades- publicas-e-privadas.

Gellert, C. (1993). Changing Patterns of European Higher Education, in C. Gellert (ed.), Higher Education in Europe, London: Jessica Kingsley Publishers.

Giddens, A. (2004). Sociologia, 4. ª Edição. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

Gielis, I. (2009). What do we mean by "Equity"? In Y. Green, Equity Handbook (pp. 11- 15). Bruxelas: ESU - The European Students' Union.

INE (2011). Instituto Nacional de Estatística: sensos de 2011. População residente, segundo o grupo etário, por nível de escolaridade completo e sexo. Disponível em:

http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros_populacao. Kaufmann, A. (2010). Filosofia do Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Lewgoy, A. M. B., & Silveira, E. M. C. (2007). A entrevista nos processos de trabalho do assistente social. Textos & Contextos (Porto Alegre), 6(2), 233-251.

Machado, F. L., Costa, A. F. D., Mauritti, R., Martins, S. D. C., Casanova, J. L., & Almeida, J. F. D. (2003). Classes sociais e estudantes universitários: origens, oportunidades e orientações. Revista Crítica de Ciências Sociais, (66), 45-80.

Referências Bibliográficas

104

Martins, S. C., Mauritti, R. & Costa, A. F. (2008). Estudantes do Ensino Superior: Inquérito às Condições Socioeconómicas. Lisboa, DGES, p. 160.

Mauritti, R., Botelho, M. D. C., Nunes, N., & Craveiro, D. (2015). “A Austeridade na Educação”. Observatório das Desigualdades e-Working Papers, N.º 3/2015; ISCTE-IUL, ISSN 2183-4199. OECD (2009). Education Today: The OECD Perspective. Paris: OECD Publishing.

OECD (2011). Education at a Glance 2011. Paris, OECD, p. 493.

OECD (2012). Education Today 2013: The OECD Perspective. OECD Publishing. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1787/edu_today-2013-en.

Pedrosa, J. (2005). Igualdade de Oportunidades e Políticas de Ensino Superior. In A. S. Pereira, & E. D. Motta, Acção Social e Aconselhamento Psicológico no Ensino Superior: Investigação e Intervenção - Atas do Congresso Nacional (pp. 25-29). Coimbra: Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra.

Pordata (2015). Alunos matriculados no ensino superior: total e por sexo – Portugal. Disponível em: http://www.pordata.pt/Portugal/Alunos+matriculados+no+ensino+superior+total+e+por+se xo-1048. Fontes/Entidades: DGEEC/MEC.

Pordata (2015). Bolseiros do ensino superior: total e por subsistema de ensino – Portugal. Disponível em:

http://www.pordata.pt/Portugal/Bolseiros+do+ensino+superior+total+e+por+subsistema+de +ensino-659.

Pordata (2015). Despesas com bolsas de ação social do ensino superior: total e por subsistema de ensino – Portugal. Disponível em:

http://www.pordata.pt/Portugal/Despesas+com+bolsas+de+ac%c3%a7%c3%a3o+social+do+ ensino+superior+total+e+por+subsistema+de+ensino-660.

Pordata (2016). Ajuda financeira aos alunos em % da despesa pública em educação: total e por nível de ensino (1999-2011). Disponível em:

http://www.pordata.pt/Europa/Ajuda+financeira+aos+alunos+em+percentagem+da+despes a+p%c3%bablica+em+educa%c3%a7%c3%a3o+total+e+por+n%c3%advel+de+ensino+(1999+ 2011)-1352.

Pordata (2016). População ativa do sexo feminino: total e por nível de escolaridade completo – Portugal. Disponível em:

http://www.pordata.pt/Portugal/Popula%c3%a7%c3%a3o+activa+do+sexo+feminino+total+ e+por+n%c3%advel+de+escolaridade+completo-2589.

Referências Bibliográficas

105

Pordata (2016). População ativa do sexo masculino: total e por nível de escolaridade completo – Portugal. Disponível em:

http://www.pordata.pt/Portugal/Popula%c3%a7%c3%a3o+activa+do+sexo+masculino+total +e+por+n%c3%advel+de+escolaridade+completo-2588.

Pordata (2016). População ativa: total e por nível de escolaridade completo – Portugal. Disponível em: http://www.pordata.pt/Portugal/Popula%c3%a7%c3%a3o+activa+total+e+por+n%c3%advel+ de+escolaridade+completo-1008.

Pordata (2016). Taxa de abandono precoce de educação e formação: total e por sexo – Europa. Disponível em:

http://www.pordata.pt/Europa/Taxa+de+abandono+precoce+de+educa%c3%a7%c3%a3o+e +forma%c3%a7%c3%a3o+total+e+por+sexo-1350.

Pordata (2016). Taxa de abandono precoce de educação e formação: total e por sexo - Portugal. Disponível em:

http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+abandono+precoce+de+educa%c3%a7%c3%a3o+ e+forma%c3%a7%c3%a3o+total+e+por+sexo-433.

Ribeiro, F. B, Cravino, J. P, Sacramento, O., Escola, J., Justino, E., Borges, D. … Silva, C. C. (2014). Abandono escolar na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro: estudo exploratório. ed. 1. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Disponível em: http://issuu.com/utad_rs/docs/abandono_na_utad?e=0/10235153

Richardt, N., & Shanks, T. (2008). Equal Opportunity. In W. Darity Jr., International Encyclopedia of the Social Sciences (pp. 611-614).

Richmond, M. E. (1950). Diagnóstico social. Lisboa: Fundação Russell Sage.

Santos, B. S. (2005). A Universidade do Século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez Editora.

SASUTAD (s.d.). Manual de Acolhimento do Trabalhador. Edição n.º 1, Revisão 0. SASUTAD (2015). Relatório de Atividades e Contas - 2015. DQ54/00.

Singer, P. (2004). Ética Prática. Lisboa: Gradiva.

Tavares, D. A. (2008). “O superior ofício de ser aluno: Manual de sobrevivência do caloiro”. Lisboa: Sílabo.

Teixeira, A., Vaz, A., Osório, A., Carvalho, J., & Gonçalves, M. (2003). A Acção Social no Ensino Superior. Lisboa: AGUNP – Associação de Gestores das Universidades Portuguesas.

Referências Bibliográficas

106

Vaz, A. (2003). Acção Social no Ensino Superior. Acesso a Serviços de Alimentação. In J. (. Arroteia, A IGCES e o Sistema de Acção Social no contexto da Lei de Desenvolvimento e Qualidade do Ensino Superior (pp. 63-67). Lisboa: MCES/IGCES.

Vaz, A. (2005). Nota de abertura: Acção Social no Ensino Superior, realidade virtual? In A. S. Pereira, & E. D. Motta, Acção Social e Aconselhamento Psicológico no Ensino Superior: Investigação e Intervenção - Actas do Congresso Nacional (pp. 21-24). Coimbra: Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra.

Weber, M. (1979). Ensaios de Sociologia. 5ª Edição, Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.

Legislação

107

Legislação

Diário da República, com força de Lei, de 1911, de 22 de março, do Ministério do Interior. Diário do Governo n.º 68 de 24 de Março de 1911. Disponível em

http://memoria.ul.pt/images/5/59/DG_068_1911-03-22.jpg.

Decreto-Lei n.º 47206/1966, de 16 de setembro, do Ministério da Educação Nacional - Direcção- Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes. Diário do Governo - 1.ª Série, Nº 216, de 1966-09- 16, Pág. 1495 – 1498. Disponível em https://dre.pt/application/file/480410.

Decreto-Lei n.º 47303/1966, de 7 de novembro, do Ministério da Educação Nacional - Gabinete do Ministro. Diário do Governo - 1.ª Série, Nº 258, de 1966-11-07, Pág. 1790 – 1792. Disponível em https://dre.pt/application/file/478715.

Decreto-Lei 132/1980, de 17 de maio, do Ministério da Educação e Ciência. Diário da República - 1.ª Série, Nº [114], de 1980-05-17. Disponível em https://dre.pt/application/file/474026. Portaria n.º 1027/1981, de 28 de novembro, do Ministério da Educação e das Universidades. Diário

da República - 1.ª SERIE, Nº [275], de 1981-11-28. Disponível em https://dre.pt/application/file/567975.

Lei n.º 46/1985, de 20 de setembro, do Ministério da Educação. Diário da República - 1.ª

Série, Nº 44, de 1985-02-22, Pág. 419. Disponível em https://dre.pt/application/file/327213. Portaria n.º 853-B/1987, de 4 de novembro, do Ministério da Educação. Diário da República - 1.ª

Série, Nº 253 - suplemento, de 1987-11-04, Pág. 3942(2). Disponível em https://dre.pt/application/file/233205.

Decreto-Lei n.º 129/1993, de 22 de abril, do Ministério da Educação. Diário da República - 1.ª Série A, Nº [94], de 1993-04-22, Pág. 1967. Disponível em https://dre.pt/application/file/692741. Despacho n.º 209/1997, de 9 de maio, do Ministério da Educação - Secretaria de Estado do Ensino

Superior. Diário da República - 2.ª Série, Nº 107, de 1997-05-09, Pág. 5382. Disponível em https://dre.pt/application/file/696308.

Lei n.º 113-1997, de 16 de setembro, da Assembleia da República. Diário da República - 1.ª Série A, Nº 214, de 1997-09-16, Pág. 4965. Disponível em https://dre.pt/application/file/649066.

Legislação

108

Despacho n.º 10324-D/1997, de 31 de outubro, do Ministério da Educação. Diário da República - 2.ª Série, Nº 253 - 3º Suplemento, de 1997-10-31, Pág. 13546(152). Disponível em

https://dre.pt/application/file/730670.

Despacho n.º 13766-A/1998, de 7 de agosto, do Ministério da Educação - Secretário de Estado do Ensino Superior. Diário da República - 2.ª Série, Nº 181 - 2º Suplemento, de 1998-08- 07, Pág. 11222-(138). Disponível em https://dre.pt/application/file/713813.

Despacho n.º 16233-A/1998, de 14 de setembro, do Ministério da Educação - Secretário de Estado do Ensino Superior. Diário da República n.º 212/1998, 1º Suplemento, Série II de 1998-09- 14, Pág. 13238-(2). Disponível em https://dre.pt/application/file/720970.

Despacho n.º 20768/1999, de 3 de novembro, do Ministério da Educação. Diário da República - 2.ª Série, Nº 256, de 1999-11-03, Pág. 16396. Disponível em

https://dre.pt/application/file/731067.

Resolução da Assembleia da República n.º 83/2000, de 22 de abril, da Assembleia da República. Diário da República - 1.ª Série A, Nº 287, de 2000-12-14, Pág. 7172. Disponível em https://dre.pt/application/file/583169.

Lei n.º 90/2001, de 20 de agosto, da Assembleia da República. Diário da República - 1.ª Série A, Nº 192, de 2001-08-20, Pág. 5351. Disponível em https://dre.pt/application/file/516081. Despacho n.º 7424/2002, de 10 de abril, do Ministério da Educação - Gabinete do Secretário de

Estado do Ensino Superior. Diário da República - 2.ª Série, Nº 84, de 2002-04-10, Pág. 6692. Disponível em https://dre.pt/application/file/3574481.

Despacho n.º 22434/2002, de 18 de Outubro, do Ministério da Ciência e do Ensino Superior - Gabinete do Ministro. Diário da República - 1.ª Série A, Nº 4, de 2003-01-06, Pág. 24. Disponível em https://dre.pt/application/file/892930.

Lei n.º 1/2003, de 6 de Janeiro, da Assembleia da República. Diário da República - 1.ª Série A, Nº 4, de 2003-01-06, Pág. 24. Disponível em https://dre.pt/application/file/481200. Lei n.º 37/2003, de 22 de agosto de 2003, da Assembleia da República. Diário da República - 1.ª Série

A, Nº 193, de 2003-08-22, Pág. 5359 – 5366. Disponível em https://dre.pt/application/file/656008.

Despacho n.º 24386/2003, de 18 de dezembro, do Ministério da Ciência e do Ensino Superior - Gabinete do Secretário de Estado Adjunto da Ministra da Ciência e do Ensino Superior. Diário da República - 2.ª Série, Nº 291, de 2003-12-18, Pág. 18507. Disponível em

Legislação

109

Despacho n.º 1808/2004, de 27 de janeiro, do Ministério da Ciência e do Ensino Superior - Gabinete