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Conclusões Acerca da Formação de Conceitos e Construção de

6.1 F ORMAÇÃO DE C ONCEITOS E C ONSTRUÇÃO DE C ONHECIMENTOS

6.1.11 Conclusões Acerca da Formação de Conceitos e Construção de

Ao nos servirmos da perspectiva sócio-histórica como fundamento para compreendermos o que ocorre no espaço “sala de aula de inglês”, buscamos as marcas de c

s significativos e que, portanto, ao ser

ente por meio de seus comentários e r

ssário. Quando isto ocorria, percebíamos que a onstituição do sujeito, a partir de suas conexões com o mundo e com o outro (em nosso caso, a professora e os demais alunos) a fim de compreender como estas interações contribuem para a construção de novos conceitos e novos conhecimentos, tendo como instrumento mediador de ensino/aprendizagem uma história infantil.

Voltando ao primeiro questionamento deste estudo, as análises mostraram que as HIs representam para as crianças tema

em ouvidas e compartilhadas, desencadeiam nos alunos um motivo justificável para se aprender inglês.

Ao falarmos de temas significativos, incluímos a contextualização do ensino/aprendizagem e a importância de se considerar prioritariamente como os alunos aprendem e não como ensinar (VASCONCELLOS, 2002). O que as análises demonstraram foi que, ao se ensinar/aprender a língua inglesa por meio de HIs, existe a oportunidade de transferência dos conhecimentos prévios dos alunos para a aula de inglês.

Trazendo para a sala de aula fatos semelhantes de suas vidas, os alunos demonstraram mais interesse e participaram ativam

ealização das atividades.

Por necessitarem da linguagem para compartilhar todas estas representações, assim como para solucionar questões surgidas no decorrer das aulas, incluindo a realização das atividades propostas, os alunos lançavam mão de estratégias variadas a fim de que apreendessem novas informações e pudessem delas se utilizar sempre que nece

palavra ou o co

omento, um valor de verdade que jus

e eles terem compreendido as HIs, quer por intermédio das ustrações, quer pela transferência de conhecimentos prévios ou mesmo por conta

a interação com os seus pares, sinaliza a eficácia de tal instrumento para o ensino

Quanto às atividades realizadas, percebemos que contribuíram para a aprendizagem

sala de aula com frases que eles poderiam usar quando entendessem ser a situação correta. Por exemplo, “good nceito haviam sido apreendidos: o aluno conseguia generalizá-los transpondo-os para outros contextos.

Além disto, ao imprimirem um caráter de verossímil para as HIs, pôde-se perceber que as histórias tinham, para eles, naquele m

tificava a participação ativa nas aulas de inglês.

Mesmo que os alunos não tenham utilizado a língua inglesa na totalidade de seus enunciados, conforme apontamos na apresentação e análise dos gráficos, o fato d

il d

de inglês a crianças.

da LI por terem priorizado atividades em grupo, possibilitando a interação dos alunos entre si e dos alunos com a professora.

A atividade proposta na aula 2 mobilizou os conceitos que os alunos tinham sobre estado emocional e físico, assim como o conhecimento lingüístico em relação a este conteúdo. Os alunos puderam praticar a habilidade de produção oral de forma lúdica (o que conferiu à aula um cunho prazeroso) e contextualizada (pois o tema daquele jogo de leitura surgiu após a exploração da capa e do título da história).

A atividade de produção escrita (aula 3) também demonstrou ser significativa, pois, a partir da mobilização sobre o tema “polidez” proposto pela HI, os alunos puderam desenvolver a habilidade de produção escrita com um objetivo:

confeccionar cartazes para serem afixados na

morning”. Identificamos que os alunos se envolveram na atividade proposta, ovidos pela discussão oportunizada pela parte da HI explorada naquela aula.

ades em que os alunos deveriam colar a figura dos animais ula 4) contribuíram para que eles construíssem a história juntos e não tivessem

ra. Além disto, o objetivo apontado para aquela aula foi também tingido (compreensão auditiva), posto que os alunos deveriam escutar o animal que entrava em cen

r de forma lúdica

orpo dos animais que faltavam nas f

momentos para que os alunos trouxessem à sala de aula suas experiências,

ividades

produção escrita, realizadas na aula 7, nos chamaram a atenção em dois aspectos:

m

As ativid (a

uma atitude passiva em relação àquele momento. Isto é, não ficaram apenas ouvindo a professo

a

a na história, a fim de identificarem a figura que tinham em mãos para, então, realizarem a tarefa.

A atividade proposta na aula 5 permitiu que os alunos reconstruíssem toda a história e, ao montarem a figura da baleia, puderam explora

e visual o conceito da diferença do tamanho daquele animal em relação aos outros com os quais a joaninha se encontrou ao longo do dia, assim como a concepção de tempo, pois o intervalo de tempo entre os encontros com os outros animais foi maior do que o tempo que o inseto levou para se encontrar com cada parte da baleia.

A atividade realizada na aula 6 demonstrou ser a mais lúdica e a que mais agradou aos alunos. Ao identificarem as partes do c

iguras e as relacionarem com a reação de cada um deles ao responderem à provocação da joaninha, promoveu prática do conhecimento lingüístico, do conhecimento sobre os animais em si, além de oportunizarem

conhecimentos de mundo e tivessem colaboração dos pares.

Por fim, as at que visavam desenvolver a habilidade de

um positivo e negativo. Tendo sido uma atividade idealizada pela própria professora, smas

encontradas na maior parte dos mater

ao final da lição, o aluno deve ser ca omear itens lexicais explorados nas

a-se que ele o esta aula, a

ado ativ

ais à teoria de ensino/aprendizagem sócio-interacionista.

Além disto, em uma a

e maneira não contextualizada: tudo o que os alunos deveriam fazer era identificar hos com as partes ou reações físicas dos animais. Por outro lado, considerando u

tir da contação de histórias infantis encorajam e/ou possibilitam o e

pode-se constatar que as me possuem características típicas daquelas iais didáticos destinados a aprendizes de LE:

paz de n

aulas. E mais, esper faça de forma independente. N

professora poderia ter organiz idades em grupo para que pudesse observar como seria a contribuição dos alunos entre si. Tal proposta nos parece corresponder m

nálise micro, os exercícios são apresentados d

os desen

m nível macro, as mesmas foram, de alguma forma contextualizada, já que realizadas dentro de um contexto maior - a HI The Grouchy Ladybug, explorada ao longo de seis aulas.

De uma forma geral, pode-se afirmar que as atividades foram desenvolvidas contemplando a necessidade infantil pelo lúdico, promoveram interação entre o grupo e possibilitaram a prática das habilidades de compreensão/produção escrita e compreensão/produção oral.

Diante de todos os resultados aqui apresentados, consideramos que as atividades realizadas a par

nsino da língua oportunizando formação de conceitos e construção de conhecimento.