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Ao iniciarmos estas conclusões, trazemos Toffler (2007), que compara as mudanças ocorridas nas instituições americanas com uma corrida de carros. À frente, correndo a 100 quilômetros por hora, vem a instituição que muda mais rapidamente nos Estados Unidos hoje em dia - a do mundo dos negócios e grandes corporações. Logo atrás, na segunda posição, a 90 quilômetros por hora, vem uma instituição que o autor diz ser constituída pela “sociedade civil, contemplada no âmbito de sua coletividade, com seus membros acotovelando-se como palhaços de circo no carro” (p. 55). A 60 quilômetros por hora, vem o terceiro carro, constituído pela família americana. A 30 quilômetros por hora vêm os sindicatos de trabalho e as associações de classe. A 25 quilômetros por hora, arrastando-se pela pista estão as burocracias e as agências reguladoras do governo. Atrás desse carro, a 10 quilômetros por hora, quase parando, “se arrasta pela estrada com um pneu furado e muita fumaça saindo do radiador, complicando o tráfego ao seu redor” o sistema educacional americano (p. 59). E por fim, Toffler questiona como um sistema educacional que anda a 10 quilômetros por hora pode preparar alunos para empregos em corporações que trafegam e mudam a 100 quilômetros por hora. Será que o Brasil está diferente disso?

As pesquisas, no âmbito educacional, atestam que é preciso melhorar a qualificação de nossos alunos, desde a educação infantil para que, ao chegarem à universidade, possam realmente ser bem formados profissionalmente. Segundo Balbachvsky (2005), a sociedade espera que a pós-graduação seja capaz de gerar profissionais polivalentes, que estabeleçam fortes e duradouros vínculos entre a pesquisa acadêmica e o que se passa na realidade. E para isso, a criatividade é imprescindível.

Esta pesquisa permitiu que se desvelasse o cenário da pós-graduação stricto sensu no tema criatividade, onde se descortina um espaço também apropriado para desenvolver o potencial criativo. E aí, entra o papel do professor que poderá com suas práticas pedagógicas inovadoras, proporcionar aos estudantes e futuros profissionais experiências favoráveis à criatividade e inovação.

É oportuno trazer o pensamento de Bauptista Vallejo (2003) sobre uma escola aberta, que seja reforçada com novas atitudes e formas de trabalho para integrar ações de sua comunidade, que dê uma resposta criativa e responsável aos problemas de hoje. Por sua vez, é preciso repensar a formação dos professores para construção dessa escola aberta, onde o compromisso e a honestidade profissional de seus atores sejam convertidos em resultados e práticas do cotidiano. Ratificando o pensamento de Bauptista Vallejo, é preciso construir um

novo papel do professor e de sua atividade para se adequarem a este tempo móvel que vivemos, no qual nascem e morrem, em menos de cinco anos, valores, significados e sínteses e quando mudam as concepções, também mudam os sistemas de governo, família, convivência, crença, compromisso. Não há setor humano em que não se forjem e se desfaçam mudanças: é impossível conter tanta novidade e mudanças. O novo papel do professor deve se assemelhar mais ao de um regente de orquestra, sintonizado com todos os instrumentos e músicos do que simplesmente o de armazenador e transmissor de informação, que hoje está disponível tão facilmente na internet e em inúmeras redes sociais.

A criatividade, embora difícil de definir, é compreendida por todos e vista como essencial para o desenvolvimento humano, sendo uma ferramenta que pode determinar o futuro e que pode auxiliar a trazer a interdisciplinaridade para a universidade, sobretudo para a pós-graduação stricto sensu. Entretanto, pouco é feito no sentido de desenvolver o potencial criativo de cada um e de valorizar o indivíduo criativo. Por isso, recomenda-se que estudos sobre criatividade sejam fortalecidos até que a teoria consiga tornar-se realidade no contexto educacional universitário, sobretudo da pós-graduação stricto sensu.

Os estudantes apreciam aulas criativas, motivadoras, críticas que os levem à reflexão. Querem estudar num clima criativo, que fomente uma postura ativa e transformadora da realidade. Mas, como afirmou Bahia (2005a), entre outros pesquisadores, para uma educação criativa é preciso incluir na formação de professores formas de identificar e promover a criatividade.

Esta pesquisa também mostrou que é possível se adotar práticas pedagógicas e orientação acadêmica pautadas nos pressupostos da criatividade, pois foram apontadas demonstrações de procedimentos criativos, embora não extensivos a todas as disciplinas. Isso vem reforçar que a educação superior deve investir em criatividade, possibilitando a professores e estudantes oportunidades de aprenderem como serem criativos. Ao mesmo tempo, é preciso intencionalidade nas ações para o desenvolvimento da criatividade nesse contexto, lembrando que a ciência não é só lógica, razão e técnica; é também inspiração, intuição e criatividade, como acentuou Barreto (2007). Os procedimentos pedagógicos e o estilo do docente são aspectos vitais para promover a criatividade dos alunos.

Por outro lado, implantar e implementar práticas inovadoras na universidade que estimulem a formação de estudantes que se destaquem como produtores de novidade de impacto significativo em um determinado campo, amplamente reconhecido e valorizado socialmente ou como produtores também de novidades com significação social, porém em escala menor, certamente são um desafio. Desafio também é vencer as inúmeras barreiras ao

florescimento da criatividade no contexto universitário e conscientizar todo o seu corpo dirigente, docente e discente da necessidade de cultivá-la nesse meio acadêmico. Como enfatizou Craft (2007), é preciso rever o modelo atual de ensino-aprendizagem, moldando-o aos novos tempos.

Foi um trabalho prazeroso e edificante, à medida que se foi desvelando a concepção e o conhecimento que estudantes e professores possuíam sobre o assunto. As informações trazidas por esta pesquisa se somam às dos estudos já realizados sobre o tema, contribuindo para o avanço no entendimento da criatividade humana, especialmente na educação, no âmbito da pós-graduação. Acreditamos que foi plantada uma semente de conscientização nos participantes da pesquisa, a qual esperamos que se desenvolva, fortalecendo um processo de conscientização da universidade sobre a importância e necessidade da criatividade e da interdisciplinaridade e também da adoção, pelos professores, de procedimentos criativos em suas aulas.

À luz dos resultados auferidos e da revisão de literatura desta pesquisa e, ainda, trazendo para a área de Educação a Metodologia de Diagnóstico de Situações (MDS), utilizada em Planejamento Estratégico Governamental, na área de Administração, organizamos os problemas na universidade, especialmente na pós-graduação stricto sensu, que tolhem o desenvolvimento da criatividade. Essa metodologia foi idealizada para resolver, originalmente, problemas governamentais. Os problemas, segundo Dagnino (2009), podem ser classificados como ameaças (perigo em potencial de se perder algo conquistado ou que podem agravar uma situação); oportunidades (possibilidades de que a situação se abra e os atores sociais4 possam agir para aproveitá-la com eficácia ou desperdiçá-las); obstáculos (deficiência passível de ser atacada). Consideramos, frente à Teoria de Investimento em Criatividade, referência deste trabalho, que as respostas dos estudantes e professores entrevistados nos conduzem a afirmar que os problemas são do tipo „oportunidades‟. Comparando-se com a bolsa de valores, expressa por Sternberg - é preciso comprar na baixa e vender na alta - também consideramos, pelas informações colhidas na pesquisa, que são necessários maiores investimentos em criatividade para que num futuro possamos colher seus frutos.

Como não podemos enumerar todas as variáveis que compõem o problema-situação,

4 Ator social é uma pessoa ou grupo ou organização que participa de um jogo social, que possui um projeto

político, controla algum recurso relevante, tem, acumula (ou desacomoda) forças no seu decorrer e possui, portanto, capacidade de produzir fatos capazes de viabilizar seu projeto. (Maltus, citado por DAGNINO, 2009).

pode-se dizer que ele é semiestruturado. Portanto, numa ordem classificatória de maior para menor peso, a situação-problema é constituída por:

1. pouca conscientização da necessidade de se desenvolver o potencial criativo na pós- graduação;

2. desarticulação da universidade com a sociedade;

3. formação e atualização de professores aquém da necessidade;

4. desconhecimento ou pouca informação sobre criatividade entre docentes e discentes; 5. muitas normas, padrões regras, burocracia;

6. grade curricular e sistema avaliativo inflexíveis; 7. patrulhamento do pensamento;

8. pouco estímulo ao indivíduo criativo, seja ele discente ou docente; 9. infraestrutura deficiente;

10. carência de interdisciplinaridade;

11. poucas oportunidades para troca de experiências pedagógicas; 12. pouco intercâmbio com outras universidades.

A gestão estratégica se constitui de quatro fases: diagnóstico (quando se explica a realidade que se quer mudar), formulação (quando se expressa a situação futura desejada), estratégia (quando se verifica a viabilidade do projeto) e operação (execução do projeto). Aqui, apresentamos a primeira fase, cabendo aos atores sociais envolvidos perseguirem as demais fases, traçarem ações estratégicas para enfrentar os problemas para se alterar o cenário descrito na educação superior, especialmente na pós-graduação stricto sensu. Os atores sociais envolvidos parecem ser, segundo os resultados da pesquisa, a CAPES, a reitoria e suas unidades envolvidas com a pós-graduação stricto sensu, professores e estudantes.

Ter presente a criatividade no âmbito da pós-graduação é um propósito que as universidades devem perseguir, levando os estudantes a se preparar para o tempo atual de constantes mudanças. Mas, para serem criativos, é preciso um ambiente propício para isso, professores criativos, trabalhos multidisciplinares, disciplinas que enfoquem a criatividade, presença da interdisciplinaridade, técnicas e procedimentos que desenvolvam o potencial criador e um sistema de avaliação que valorize o professor e o aluno criativo.

Como limitações da pesquisa, podemos citar algumas, mas que não tiraram de forma alguma o brilho do desafio de perscrutar a criatividade na pós-graduação stricto sensu. Uma delas foi a dificuldade de realizar entrevistas com os professores, que se justificaram com falta de tempo ou mesmo com um descrédito no tema da pesquisa, como foi o caso de um professor que, ao se inteirar do assunto, franziu as sobrancelhas e se negou dizendo que era

“melhor ir bater em outra porta”. Isso sugere professores ainda presos a métodos tradicionais e conservadores, que não percebem a evolução do mundo frente à sua atuação, estão contra seu próprio papel de formador de pesquisadores e se esquecem que hoje os alunos estão conectados ao mundo em plena sala de aula. Daí, o professor necessitar revisar seu papel não mais como um mero transmissor de conhecimentos, mas um orientador, um condutor, um guia, alguém que ajude o estudante a discernir o que é bom, o que é ruim, dê nortes a seguir, ajude nas escolhas e seja conselheiro durante a jornada de formação.

Uma segunda limitação da pesquisa foi quanto à abrangência dos cursos de pós- graduação dos entrevistados. Embora se tenha procurado entrevistar professores e estudantes de diferentes áreas de conhecimento, não se cobriu todos os cursos de pós-graduação. Assim sendo, não se pode afirmar que as informações levantadas reflitam o pensar de todos os professores e estudantes de pós-graduação e sejam similares em toda a universidade. Entretanto, pelas constatações semelhantes de outras pesquisas citadas neste trabalho e pelo ponto de saturação das entrevistas, pode-se inferir que situações e informações semelhantes devam ocorrer nos demais cursos e áreas de conhecimento.

Foi importante constatar que a criatividade é considerada fator básico da pesquisa e da inovação, por estudantes e professores; importante na vida pessoal, profissional e estudantil e que muitos entrevistados se conscientizaram disso. Muitas vezes, sua ausência na pós- graduação leva a projetos mirabolantes ou sem acrescentar valor ao conhecimento. Valendo- se do pensamento de Sousa (2006), ratificamos que a formação de professores em criatividade ditará uma melhoria efetiva do ato pedagógico e de todo o processo educativo. Também as palavras de Silva (2011) vêm reforçar que a inovação na aula e uma relação entre teoria e prática são antagônicas à racionalidade técnica; implicam considerar o aluno como sujeito do conhecimento, também protagonista dos processos educativos que ocorrem na universidade, espaço de formação humana e profissional.

Comparamos esta pesquisa a um rio, que vai em direção ao oceano, e que durante o seu percurso vai agregando cada vez mais coisas, fatos, histórias antes de se juntar àquelas águas finais. Não se encerra aqui o assunto, muito pelo contrário, ainda há muito a percorrer até que se chegue ao oceano. Esta pesquisa traz contribuições para o oceano da criatividade, mas não todas, pois o percurso é longo e ainda se pode agregar muita coisa às águas desse rio. Esperamos que esta pesquisa possibilite reflexão de vários pontos na educação superior, especialmente na pós-graduação stricto sensu, e que os resultados deste trabalho sirvam de referencial aos demais educadores e profissionais envolvidos com as questões pedagógicas que permeiam o processo educativo na universidade, sobretudo na pós-graduação stricto

sensu, e abram campos a futuras pesquisas, como as sugeridas a seguir: a) replicar a pesquisa junto às pessoas ligadas a cargos de tomadas de decisão: Ministério da Educação/CAPES, Secretarias de Educação, Reitorias;

b) realizar a mesma pesquisa, como um número maior de participantes da pós-graduação stricto sensu e valer-se de outros métodos (quantitativo, observação de aula, estudo de caso etc);

c) investigar o mesmo tema em instituições privadas e públicas de educação superior e que ministrem cursos de pós-graduação stricto sensu, comparando-as;

d) realizar pesquisa similar com professores e estudantes de uma mesma área da ciência e comparar as respostas de professor e aluno;

e) aplicar um programa de treinamento em criatividade na pós-graduação, valendo-se de dois grupos, experimental e de controle, para depois verificar os seus efeitos.

Que os professores sejam realmente agentes promotores do desenvolvimento do potencial criativo dos estudantes, especialmente os da pós-graduação, conscientes de que a criatividade não é algo mágico. Valendo-nos das palavras de De La Torre (2008), reafirmamos que ser criativo implica evidenciar as possibilidades de cada um para que se realize plenamente e com uma conduta criativa chegue ao caminho do sucesso. Como lembrou Bragotto (2009, p. 73), “nos momentos em que as soluções costumeiras já não são suficientes, a criatividade é solicitada a entrar em cena” e precisa ser estimulada, como bem expressam seus versos:

Há sementes que passam a vida entregues à monotonia dos vales, estas são verdes

como todas as outras. Algumas desistem tão cedo que definham

no capacho mostarda do outono. Outras, a despeito da estiagem, insistem em pincelar

a primavera nos galhos secos. Estas cintilam

em meio a tantas outras, então o lavrador aparece para amamentar-lhe o destino. (Bragotto, 2009, p. 77-78)

Finalizamos este trabalho com palavras de Csikszentmihalyi (1996, p. 20): “para o bem ou para o mal, nosso futuro está agora estreitamente vinculado à criatividade humana. O resultado disso determinará em grande parte nossos sonhos e a luta para convertê-los em realidade”.

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