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O presente trabalho buscou identificar qual a influência de aspectos da estrutura de propriedade das companhias de capital aberto do Brasil sobre a qualidade de sua governança corporativa, mensurada a partir de um índice (IQGC) composto por 28 práticas voluntárias recomendadas em códigos de boa governança editados no Brasil (CVM, 2002; IBGC, 2009; PREVI, 2012). A estrutura de propriedade foi analisada a partir da concentração acionária, da natureza dos principais acionistas e do controle societário. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, testes de média, testes de correlação e, principalmente, análises de regressão, com a utilização de três modelagens para o teste de hipóteses, com destaque para o método generalizado de momentos sistêmico (GMM-SYS). Seguindo o estudo de Silveira et al. (2010), a modelagem GMM-SYS mostrou-se eficaz em mitigar possíveis efeitos da endogeneidade dos determinantes da governança corporativa, sobretudo no que tange à estrutura de propriedade.

Com base na literatura, foram formuladas hipóteses relacionando as variáveis de estrutura de propriedade à qualidade da governança corporativa suportadas pelos argumentos teóricos do efeito expropriação e do efeito substituição. Os resultados indicaram que os três aspectos da estrutura de propriedade analisados – concentração acionária, natureza dos principais acionistas e características do controle societário – afetam a qualidade da governança das companhias brasileiras, o que leva à aceitação da hipótese principal da pesquisa. Com relação às hipóteses específicas, conforme o Quadro 9, há indícios de que tanto o efeito expropriação quanto o efeito substituição podem estar motivando a relação entre estrutura de propriedade e qualidade da governança corporativa das companhias analisadas.

Embora se perceba uma evolução da governança corporativa no mercado de capitais brasileiro, o ambiente legal ainda não favorece a maior dispersão do capital, predominando companhias com a figura do acionista controlador. De acordo com os achados desta pesquisa, a alta concentração acionária é um dos fatores determinantes para a qualidade inferior da governança destas companhias em comparação com as companhias de capital disperso. A sobreposição entre propriedade e gestão e a pouca dependência do financiamento via mercado de capitais sugerem que o efeito substituição pode estar motivando a relação negativa entre concentração acionária e qualidade da governança corporativa. Independentemente de haver interesses em benefícios privados de controle, a concentração acionária, sobretudo de direitos de voto, é tida como um mecanismo interno de governança (DENIS; MCCONNELL, 2003; SHLEIFER; VISHNY, 1997). O benefício gerado por mecanismos adicionais de governança

para os acionistas controladores é diminuto, e os custos de agência relacionados a estes mecanismos podem fazer com que os controladores decidam por não implementá-los. Ainda que este comportamento possa sinalizar maior risco de expropriação dos acionistas minoritários, dificultando a capitalização da companhia por meio da emissão ações, a menor dispersão do capital sugere menor dependência dos recursos oriundos do mercado de capitais para financiamento das atividades da companhia.

Companhias de capital disperso também merecem destaque. Observou-se que o maior índice de qualidade da governança está relacionado a menores concentrações acionárias, ausência de acionista majoritário e de acionista controlador. Entretanto, percebeu-se que, quando se analisa apenas companhias com baixa concentração de direitos de voto, não há relação entre a concentração acionária e o IQGC. Estes resultados sugerem duas conclusões: primeiro, a separação entre gestão e propriedade faz com que as companhias melhorem seus mecanismos formais de governança, para dar mais segurança aos investidores, corroborando com o efeito substituição; segundo, blockholders não estão agindo como ativistas nestas companhias, uma vez que a concentração de direitos de voto não está relacionada com o IQGC em baixos níveis de concentração. Neste sentido, embora se verifique melhores práticas de governança em empresas com capital disperso, seus acionistas não parecem estar envolvidos de forma mais direta nas decisões estratégicas sobre governança corporativa.

Segundo os pressupostos da teoria da agência, o risco de expropriação é maior quando insiders reduzem sua participação no capital da companhia, gozando de benefícios privados e dividindo os custos correlatos com os demais acionistas (JENSEN; MECKLING, 1976). Pesquisas que investigam a expropriação de acionistas minoritários em mercados com alta concentração acionária têm constatado que a maior probabilidade de expropriação está relacionada ao excesso de direitos de voto sobre direitos de fluxo de caixa dos controladores, podendo haver um efeito não linear dos direitos de voto e positivo dos direitos de fluxo de caixa sobre o desempenho e o valor de mercado (CLAESSENS; FAN, 2002; LA PORTA; LOPES- DE-SILANES; SHLEIFER, 1999; LA PORTA et al. 2002; MIGUEL; PINDADO; DE LA TORRE, 2004). Cueto (2009) explica que os acionistas controladores devem ter capacidade (alta concentração de direitos de voto) e incentivos (excesso de direitos de voto sobre direitos de fluxo de caixa) para expropriar os acionistas minoritários. Os testes realizados na presente pesquisa não constataram que o excesso de direitos de voto sobre os direitos de fluxo de caixa dos principais acionistas e do acionista controlador esteja relacionado à redução da qualidade da governança corporativa, o que configuraria o efeito expropriação (BOZEC; BOZEC, 2007). Neste sentido, os achados da pesquisa mostram que, embora a capacidade de expropriar esteja

relacionada ao menor IQGC, não existem os incentivos que justifiquem o uso do controle societário para a obtenção de benefícios privados.

Estes resultados podem indicar duas situações: as proxies de concentração acionária geralmente utilizadas para indicar maior risco de expropriação podem não estar se configurando, de fato, em decisões gerenciais que gerem benefícios privados aos acionistas controladores em detrimento de uma melhor performance organizacional; ou a adoção de práticas voluntárias de governança recomendadas para as companhias brasileiras não está garantindo que os acionistas controladores gozem de benefícios privados do controle em detrimento da riqueza dos acionistas minoritários. Faz-se necessária, portanto, uma maior investigação acerca da eficácia dos mecanismos formais de governança em garantir o adequado retorno dos investidores (SHLEIFER; VISHNY, 1997): será que a adesão a melhores práticas de governança pelas companhias brasileiras garante a seus acionistas minoritários maior proteção contra ações expropriadoras dos acionistas controladores, em tese sobrepostos à gestão? Ou será que esta adesão é apenas mais uma forma de legitimar a companhia no mercado, garantindo-lhe melhor reputação diante dos seus diversos stakeholders? Aguilera e Cuervo- Cazurra (2004) enfocam que, além de características endógenas da companhia, pressões exógenas por legitimação podem levar à adoção de práticas voluntárias de governança.

No que tange à natureza dos acionistas, a teoria da agência negligencia os interesses particulares dos diferentes grupos de acionistas, ao focar apenas nos direitos de controle e de propriedade (AGUILERA; JACKSON, 2003). Este estudo buscou verificar se a natureza dos principais acionistas e do acionista controlador pode diferenciar a qualidade dos mecanismos de governança corporativa. Os resultados sugerem que a maior participação de outra empresa e de pessoas físicas está relacionada à qualidade inferior da governança corporativa, o que pode ser efeito expropriação, dados os interesses particulares no controle societário indicados pela literatura (AGUILERA; JACKSON, 2003; CLAESSENS; YURTOGLU, 2012; IFC, 2009), sem descartar que o maior monitoramento destes acionistas sobre a gestão podem estar motivando-os a reduzir a adoção de outras práticas de governança, dado o efeito substituição. A propriedade governamental não apresentou resultados consistentes, e o controle partilhado não parece diferenciar-se das companhias com capital disperso. Investidores institucionais, sobretudo fundos de pensão, de quem se espera maior ativismo, ainda detêm pouca participação nas companhias analisadas. O IQGC também não apresentou relação com a nacionalidade do acionista controlador, embora as companhias controladas exclusivamente por estrangeiros tenham apresentado menor IQGC.

O presente trabalho contribui para os estudos sobre governança corporativa no mercado brasileiro à medida em aborda uma discussão sobre como os distintos interesses dos acionistas podem ser refletidos na qualidade da governança corporativa da empresa brasileira. Além do risco de expropriação indicado pela existência de um acionista controlador e pela separação entre direitos de voto e direitos de fluxo de caixa dos controladores, o entendimento do controle societário como uma prática de governança que substitui outros mecanismos formais de controle e as distintas motivações dos diferentes tipos de blockholders, embora já tenham sido abordados pela literatura internacional, ainda são assuntos pouco explorados em estudos empíricos realizados no Brasil.

Destaca-se também que o IQGC construído é mais abrangente do que outros índices aplicados no mercado brasileiro (SILVEIRA, 2004; SILVA; LEAL, 2005; CORRÊIA; AMARAL; LOUVET, 2011), incluindo práticas da boa governança ainda não pesquisados, como a participação dos sócios em assembleias e a qualidade dos relatórios contábeis. Outros aspectos do trabalho que merecem destaque são as diferentes operacionalizações das variáveis de estrutura de propriedade e a utilização do GMM-SYS para mitigar os problemas de endogeneidade, que dão mais consistência aos resultados. O estudo também chama a atenção para a necessidade de se investigar a eficácia das práticas voluntárias de governança para a proteção dos acionistas minoritários, uma vez que a separação entre direitos de voto e direitos de fluxo de caixa, indicado pela literatura como incentivo à expropriação (CUETO, 2009), não mostrou-se relacionado com a qualidade da governança corporativa.

Sugere-se que estudos futuros possam abranger uma maior amostra, tanto em número de companhias como em período de tempo, ou recortes setoriais, para que se verifique a consistência dos resultados aqui obtidos. Outro ponto a ser analisado é o efeito dos atributos de estrutura de propriedade sobre as práticas voluntárias de governança de forma isolada, para se verificar quais os mecanismos de governança sofrem maior influência dos acionistas.

A inexistência de relação entre o risco de expropriação quando se observa os direitos de voto e de fluxo de caixa dos principais acionistas e dos acionistas controladores e a qualidade da governança requer maior aprofundamento: faz-se necessário compreender até que ponto as práticas voluntárias de governança efetivamente protegem acionistas minoritários, ou se são apenas formalidades necessárias para legitimar a companhia. Neste sentido, sugere-se que pesquisas possam analisar a relação entre a qualidade da governança e outros indicadores de expropriação, como custos de agência, desempenho e valor de mercado, com a utilização de metodologias que tratem a endogeneidade dos regressores.

Ademais, este estudo indicou que a natureza dos acionistas e o tipo de controle são aspectos relevantes para a qualidade da governança. Pesquisas realizadas no Brasil têm focado a importância dos investidores institucionais para a promoção da governança e as características peculiares da empresa familiar. Entretanto, ainda pouco se discutiu acerca da governança em empresas controladas por outros tipos de acionistas, em especial outras empresas, governos e acordos de acionistas, e de como se caracteriza no mercado brasileiro a governança corporativa em companhias em que não há acionista controlador.

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