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Este estudo representa uma forma de a pesquisadora contribuir para identificar as percepções dos profissionais dos Centros de Educação Profissional – CEP, do SENAC-DF, sobre a aprendizagem organizacional e as contribuições do Programa de Avaliação Interna da Gestão a esse processo de aprendizagem na gestão escolar. O principal motivo para essa investigação foi o pressuposto de que a aprendizagem organizacional resulta em mudança transformacional, envolvendo os indivíduos, os grupos e a organização e que a avaliação, além da finalidade de garantir o nível de segurança e de qualidade dos processos e dos sistemas da gestão escolar, deve pautar-se em processos educativos de orientação aos CEP quanto à ação gerencial, disseminando as melhores práticas de gestão pedagógica, administrativa, financeira e social da instituição.

Procurou-se, a partir da metodologia e dos instrumentos utilizados, explorar os processos de aprendizagem organizacional e seus mecanismos de acordo com as concepções teóricas adotadas e a perspectiva integradora dos aspectos cognitivos, comportamentais e culturais inerentes aos estudos sobre o homem e a sociedade, como é o caso de uma instituição de educação. O objetivo geral da pesquisa foi examinar como a aprendizagem é percebida pelos profissionais dos CEP, confrontando seus depoimentos com as abordagens teóricas descritas na revisão de literatura. Na seqüência, buscou-se verificar as respostas às seguintes perguntas: (i) de fato, a aprendizagem organizacional tem acontecido como decorrência do processo de avaliação interna da gestão? (ii) que fatores podem identificar o resultado desse aprendizado? (iii) quais as principais características organizacionais e gerenciais necessárias à ocorrência da aprendizagem organizacional? (iv) foram percebidos indícios de rotinas defensivas?

Para responder às questões propostas e atender aos objetivos procedeu-se, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica para formar um quadro analítico sobre a aprendizagem organizacional e sobre a avaliação de programas, levantando o estado da arte sobre o tema, classificando as abordagens existentes e estabelecendo as interrelações entre esses conceitos. Nessa fase foram levantados e pesquisados os principais autores, suas abordagens, as linhas de pesquisas e as produções científicas publicadas em livros, artigos, anais de congressos e internet.

Utilizou-se como estratégia de análise confrontar os pressupostos teóricos com os dados empíricos, levantados por meio de entrevistas semi-estruradas, no intuito de verificar sua

congruência. Procurou-se, ainda, obter possíveis generalizações teóricas. As conclusões estão condensadas atendendo aos objetivos específicos, que em seu conjunto, respondem ao objetivo geral.

O primeiro objetivo específico foi o de examinar como a aprendizagem organizacional é percebida pelos profissionais dos CEP. Os resultados foram obtidos, pela análise da dimensão temática Aprendizagem Organizacional dividida em cinco categorias, a saber: significados (palavras associadas), significados (conceitos), setores da instituição associados à aprendizagem organizacional, fatores facilitadores e fatores dificultadores de aprendizagem organizacional.

No que se refere aos significados (palavras associadas e conceitos), verificou-se que cada segmento profissional enfatizou, em suas respostas, a linha hierárquica do fluxo de informações e como esses fluxos são vistos na tomada de decisão. Assim, os gestores enfatizaram mais os arranjos institucionais, tais como: estrutura física, visão sistêmica e políticas de relacionamento e negociação; os docentes focaram seus conceitos mais concentradamente nas estruturas de ensino (laboratórios, salas de aula, planejamento integrado e na capacitação de docentes). A tendência dos profissionais do segmento administrativo foi a de expressarem os conceitos de aprendizagem organizacional como decorrência da melhoria dos sistemas de gestão da informação e automação dos processos de trabalho, além de alguns conceitos arraigados à cultura organizacional que funcionam como barreiras à aprendizagem.

Os resultados nessa categoria deixam claro, ainda, que todos os participantes reconhecem a existência da aprendizagem organizacional na instituição. Essa aprendizagem, entretanto, ainda se configura difusa e não plenamente incorporada à cultura da instituição. Os participantes manifestaram a necessidade da existência de uma aprendizagem profunda. Essa constatação converge com a teoria de Senge (2005, p.191), quando afirma que somente acontece aprendizagem profunda com a mudança dos modelos mentais e essa aprendizagem se expressa na cultura organizacional. Nesse aspecto, houve grande convergência dos resultados.

Na categoria setores da instituição, que os participantes associam à disseminação da aprendizagem organizacional, não houve consenso, talvez em função de os participantes de cada segmento focarem suas respostas na linha hierárquica, que funciona, para eles, como um canal de informações técnicas.

Em relação à categoria dos fatores facilitadores e dos fatores dificultadores da aprendizagem organizacional houve grande convergência entre as respostas dos participantes. São

apontados como fatores facilitadores: a cultura organizacional, a visão sistêmica, a comunicação e as relações interpessoais, a mudança e a inovação, a motivação e as políticas institucionais. Dentre os fatores apontados como dificultadores para a ocorrência de aprendizagem organizacional destacou-se: a estrutura de gestão centralizada e excessivamente hierarquizada, a estrutura fragmentada e departamentalizada, a dificuldade de comunicação, os relacionamentos destrutivos e pouca abertura para inovação e mudança.

O segundo objetivo específico refere-se às contribuições do programa de avaliação interna da gestão para a ocorrência de aprendizagem organizacional. Os resultados indicam que o programa contribui para a aprendizagem organizacional, sobretudo nas questões concernentes a rotinas e procedimentos. Ressalta-se que os participantes indicam que o programa tem sido de grande contribuição para a aprendizagem individual e que essa aprendizagem tem refletido em sua forma de atuar enquanto profissionais. Essa constatação converge com a abordagem de Rocha Neto (2003), que aponta a motivação como condição essencial para que haja aprendizagem. Segundo esse autor, as inquietações individuais e coletivas são os fatores que movem o processo de aprendizagem e a assimilação do conhecimento individual pela cultura da instituição é um princípio básico da aprendizagem organizacional.

O terceiro objetivo específico diz respeito aos resultados decorrentes da aprendizagem organizacional. Os resultados relacionados a esse objetivo indicam que todos os participantes consideram que aprenderam e que essa aprendizagem foi transferida para as suas práticas de trabalho, tanto na melhoria da gestão dos CEP, quanto na melhoria de suas funções em especial. Entretanto, quando confrontados os resultados com a análise documental (relatórios de avaliação) e as abordagens da literatura pesquisada, percebe-se que a aprendizagem ocorrida está concentradamente ligada à correção de erros, ou seja, no nível mais simples de aprendizagem,

single-loop, segundo Argyris (2000, p. 230).

O quarto objetivo específico está relacionado aos fatores organizacionais e gerenciais necessários ao desenvolvimento da aprendizagem organizacional na gestão escolar. Nesse sentido, os resultados indicam, como características das organizações aprendentes, a visão de futuro, as políticas de gestão voltadas para a aprendizagem, a comunicação aberta e os espaços de diálogos produtivos, a gestão democrática descentralizada, a liderança e a valorização do ser humano como indivíduos criativos, inovadores e motivados. Os resultados encontrados demonstram uma visão coerente com as teorias pesquisadas.

O ultimo objetivo específico diz respeito às barreiras e aos indícios de rotinas defensivas que dificultam a ocorrência da aprendizagem organizacional. Os resultados indicam barreiras como: o medo de perder o poder, a busca de culpados, a ilusão do comando e a fixação em eventos isolados, como as maiores barreiras à ocorrência da aprendizagem organizacional nos CEP pesquisados. Os resultados demonstram, ainda, a existência de rotinas organizacionais defensivas, tais como a presença de raciocínio defensivo. As pessoas agem de uma forma e explicitam suas ações usando teorias que divergem da sua forma de agir, falam de mudança e necessidade de inovação, mas, na prática resistem a idéias inovadoras. Esses são alguns resultados presentes na pesquisa que geram deficiências de aprendizagem.

Como decorrência, é possível elencar alguns aspectos identificados na relação da gestão escolar com a aprendizagem organizacional, passíveis de generalizações, tais como:

1) Arranjos organizacionais conectados deliberadamente de forma a provocar uma remodelagem da estrutura da escola, em seus objetivos e em sua visão. Esse resultado converge com as características da escola aprendente, apontadas por Senge (2005) que são: (i) a organização de tempo e espaço para os professores se encontrarem e conversarem; (ii) estrutura de ensino interdependente com projetos interdisciplinares; (iii) proximidade física, com espaços comuns para troca de idéias e informações; (iv) estrutura de comunicação que estimule uma comunicação produtiva; (v) aumentar as oportunidades de aprender com os outros.

2) Visão sistêmica. A escola está inserida num contexto amplo tanto na estrutura organizacional, quanto na estrutura sistêmica e social. Nesse aspecto, os resultados indicam que o processo de construção do conhecimento ocorre no nível do grupo, num contexto compartilhado e a própria organização escolar está inserida num sistema de gestão da educação e de políticas públicas que devem ser inseridas na concepção de uma escola aprendente.

3) Existência na escola de espaço de autonomia pedagógica, curricular e profissional. Há compreensão do papel da instituição como organização, que funciona numa tensão dinâmica e criativa de produção e reprodução, de liberdade e responsabilidade. Entretanto, a estrutura interna está integrada aos diversos sistemas de educação numa relação de interdependência e autonomia.

4) Liderança organizacional efetiva e reconhecida. Essa liderança é marcada por diálogos reflexivos e participativos, unidade de propósito, foco coletivo na aprendizagem dos estudantes, abertura ao aperfeiçoamento, um clima de confiança e respeito e liderança apoiadora e informada.

5) Há envolvimento dos aspectos culturais no processo de gestão, para que a aprendizagem organizacional seja de fato significativa e duradoura. Nesse aspecto os resultados indicaram que o ciclo de aprendizagem profunda envolve, no domínio da ação - as idéias orientadoras (missão, visão e crenças), os arranjos organizacionais (apoio para inovação e aprendizagem) e os métodos e ferramentas -; no domínio de mudanças duradouras - as atitudes e crenças, as habilidades e capacidades, a consciência ética e os valores e envolve, ainda, o aspecto social, o aspecto cultural e a comunidade de profissionais.

6) Os fatores dificultadores apontados são comuns a todas as organizações e estão presentes na cultura da organização. Conclui-se que descobrir e corrigir os pontos fracos, tanto em nível individual quanto em nível organizacional, é a chave para o processo de criação do conhecimento organizacional.

7) Incentivo à inovação foi um outro resultado encontrado passível de generalização. A inovação deve ser, não somente encorajada, mas celebrada, e a mudança deliberadamente procurada e não, evitada.

8) Reconhecimento de que a sala de aula somente pode melhorar se a escola melhorar. A melhoria da escola, por sua vez, depende das demais instâncias gestoras das políticas públicas de educação e da própria comunidade onde está inserida.

10) Reconhecimento de que a construção de uma escola aprendente enfrenta obstáculos que requerem um diagnóstico bem realizado. Um diagnóstico mal feito leva a adoção de soluções deficientes para os problemas.

11) Reconhecimento de que uma escola que aprende não deve limitar-se a prescrições e regulamentos, mas apoiar-se no uso de diferentes inteligências para desenvolver e aplicar, no processo de gestão, mecanismos de interação e de diálogo que favoreçam a produção e disseminação do conhecimento.

12) A avaliação como processo de feedback constante que, uma vez compartilhado, contribui para a disseminação do conhecimento e viabiliza o processo de absorção da aprendizagem individual pela cultura organizacional.

A pesquisadora entende que, no conjunto, os resultados obtidos na pesquisa, contribuem para a promoção de escolas aprendentes e são aplicáveis a diferentes situações de gestão escolar e não apenas no contexto dos Centros de Educação Profissional pesquisados.

Conclui-se, enfim, que a pesquisa cumpriu os propósitos para os quais foi concebida e atingiu seus objetivos, cabendo, entretanto, o desdobramento em estudos posteriores.

Cabe ressaltar que o presente trabalho limitou-se a estudar o processo de aprendizagem organizacional, tendo como base uma estratégia de avaliação interna da gestão no ambiente de trabalho dos participantes. Entretanto, existem muitas outras formas de abordagens da aprendizagem organizacional as quais podem servir de base para estudos futuros. Sugere-se:

1. Reaplicar este estudo sob a ótica do aluno. Será que ele percebe os CEP como uma escola que aprende?

2. Um aprofundamento sobre o estudo das rotinas organizacionais defensivas e seu impacto na aprendizagem organizacional da escola.

3. Examinar os impactos da aprendizagem organizacional nas práticas de avaliação, quanto às competências necessárias aos avaliadores.

4. Investigar processos de mudanças, de aprendizagem organizacional bem como o papel estratégico da avaliação da gestão.

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