• Nenhum resultado encontrado

Os diversos momentos possibilitaram esclarecimentos aos participantes, que se sentiram valorizados por fazerem parte de discussões tão importantes. É necessário ouvir seus questionamentos, retornando a eles com novas indagações. Isso também é possibilitar uma alfabetização científica verdadeira. Não consideramos o Clube de Ciências uma tábua de salvação para o ensino, mesmo porque inicialmente fora proposto como um projeto de extensão escolar, mas diante dos resultados obtidos muito contribua para que os jovens tenham uma nova visão da ciência e para que vejam e interpretem o mundo de uma melhor maneira. É necessário mudar o quadro atual.

Os alunos inicialmente estavam um pouco tímidos, mas, no decurso das atividades ficaram mais interativos nos trabalhos, até mesmo mais criativos, e, apesar de nossa análise não ser nessa linha, os resultados nos levaram a esse entendimento. Assim, há uma necessidade muito grande de projetos escolares, tanto deste quanto de outros, que aproximem família e escola, principalmente ao analisarmos os questionamentos de pais e mães acerca da necessidade de novos projetos que deem oportunidades aos filhos e filhas das classes menos favorecidas e lhes proporcionem discussões de questões atuais com enfoque CTSA. Ao analisar as questões relacionadas ao currículo, segundo Aikenhed (1999), o projeto Clube de Ciências Serraciência pode ser categorizado entre os itens 3 e 4, com a incorporação sistemática do conteúdo de CTS ao conteúdo programático. Apesar de os conteúdos CTS serem ainda considerados um ensino tradicional, estão integrados às atividades desenvolvidas de forma a explorá-lo sistematicamente. Isso demonstra que necessário criar atividades que melhor articulem os conteúdos CTS. O Clube de Ciências possibilitou aos alunos relacionar suas experiências escolares cotidianas com o desenvolvimento de uma responsabilidade social: pensar e agir no sentido de minimizar os impactos no bairro mediante a distribuição dos coletores de pilhas e baterias; nos pequenos comércios do bairro, motivou o interesse dos alunos pelos estudos de ciências e contribuiu para que os alunos melhorassem também a comunicação e a argumentação.

Os projetos proporcionaram momentos em que os alunos deixaram de perguntar sobre as disciplinas e focaram as atividades. Proporcionaram também uma aproximação e engajamento dos alunos. Houve um interesse mútuo pelos projetos, ou seja, o interesse em conhecer o

projeto que estava sendo desenvolvido, promovendo a aproximação interna do grupo e entre os grupos.

Os indícios de uma alfabetização científica verdadeira foram identificados ao longo do desenvolvimento das atividades. Após análise, foram verificados alguns indícios da alfabetização científica, como o levantamento de hipóteses, o teste de hipóteses e a explicação, como se pôde verificar nos quadros 15 a 17. Embora não tenham sido encontradas descrições nos diários de bordo de ―justificativa‖ e ―previsão‖ nos experimentos, as discussões realizadas com os grupos durante as atividades foram interessantes, e eles expressaram verbalmente. Ocorre que tais expressões não tinham conexão direta com os resultados apresentados após a realização dos projetos. Outros indicadores da alfabetização científica, como o levantamento de hipóteses, o teste de hipóteses e a justificativa, estiveram presentes nos diálogos dos alunos. O grupo responsável pelo projeto Luneta conseguiu finalizá-la, mas não foi capaz de formular uma explicação da imagem formada, pois ela era invertida. As palavras dos alunos confirmam: ―a imagem era maior e de cabeça para baixo”. O raciocínio lógico foi observado somente no projeto Pilhas e baterias, em que os alunos conseguiram associar a presença de metais pesados nas pilhas utilizadas no cotidiano e ainda constatar que o seu lançamento ao solo causa consequências ruins para o ambiente.

A prática social não faz parte das categorias acima, entretanto foi analisada no intuito de verificar sua influência no meio social. Essa categoria foi identificada nos projetos sobre Pilhas e baterias e Germinação do feijão, em que os alunos se conscientizaram do mal que pode ser causado pelas pilhas e baterias ao ambiente e também quando eles dizem que esse tipo de assunto deve ser tratado com ação, cuidado e respeito ao ambiente. Quanto ao experimento do feijão, os alunos concluíram que alguns alimentos consumidos diariamente são transgênicos, mas que existem alimentos que não o são. Eles passaram a identificar esses produtos e ressaltaram que os fabricantes devem informar, no rótulo do produto, a presença ou não de transgênicos nos alimentos, o que demonstra que as discussões realizadas no Clube de Ciências despertaram algumas dessas questões.

Perguntamos aos alunos participantes quais foram os motivos que os levaram a participar do Clube de Ciências Serraciência. Um aluno respondeu que se tratava de um projeto diferente na escola; dois responderam que o motivo que os levou foi a curiosidade. O interessante foi que, dos sete alunos, cinco disseram ser o gosto pela ciência; dois destacaram que foi em

razão dos experimentos; dois alunos se referiram à participação em debates. Nesse sentido, destacamos que 83% dos alunos responderam que foi o gosto pela ciência, conforme um dos alunos escreveu: "...adquirir novos conhecimentos científicos...". Assim, para a maioria dos alunos, a ciência exerce papel de destaque e isso nos empolga, uma vez que motivar para a educação científica consiste em um dos objetivos do Clube de Ciências. Oliveira et al. (2012) destacam que o principal foco consiste no resgate destes, ou seja, dos Clubes de Ciências, como ferramenta educacional para a construção do conhecimento e o uso das habilidades, bem como as mudanças de comportamentos e de atitudes dos alunos em relação à produção de saberes e conhecimentos pertinentes à Iniciação à Educação Científica, enfatizando assim a importância da educação científica.

Desse modo, orgulho-me de poder contribuir para esclarecer algumas questões relacionadas ao Clube de Ciências e destacar algumas de suas potencialidades pedagógicas para promoção da alfabetização científica verdadeira. As possibilidades são muitas, e as questões inquietantes, desafiadoras. Assim, galgamos para escrutiná-las na perspectiva de trazer uma valiosa contribuição para o ensino de ciências com novas possibilidades pedagógicas e a contribuição para a promoção da alfabetização científica verdadeira. O enfoque CTSA permitiu que os alunos compreendessem, a partir da própria realidade, as relações existentes entre Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente, pois foram colocados a refletir diante da mesma, com a possibilidade de buscar soluções para os problemas levantados. Os alunos foram capazes de posicionar-se ante os problemas sociais locais, interferindo (ação), e ainda reconhecerem-se como sujeitos partícipes da própria realidade.

Ressalto ter compreendido a importância dos Clubes de Ciências para a melhoria do ensino de ciências, mas ainda há necessidade de novas pesquisas que possam complementar o trabalho, uma vez há ainda poucos estudos sobre o tema. Estamos diante de uma possibilidade que ao menos deve ser investigada, a fim de se responder aos novos questionamentos. Assim, segue a busca incessante de novos caminhos que direcionem para um novo ensino de ciências, de onde perspectivas se abram, com outras possibilidades e inovação do ensino.

REFERÊNCIAS

AIKENHEAD, Glen S. Research Into STS Science Education. Published in Educación Química, 16,384-397, 2005.

AIKENHEAD, Glen S.. Educação Científica para todos. Tradução de Maria Teresa Oliveira. 1ª. Edição. Mangualde- Portugal: Edições Pedagogo, 2009.

AMORIM, Nádia Ribeiro. Análise pedagógica do cineclube escolar para debater ciência– tecnologia–sociedade–ambiente com enfoque da pedagogia histórico-crítica. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática,

Instituto Federal do Espírito Santo, Vitória, 2013.

AULER, Décio; DELIZOICOV, Demétrio. Alfabetização científico e tecnológica para quê? Rev. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, v. 3, n. 1, 2001.

AULER, Décio. Interações entre Ciências-Tecnologia-Sociedade no Contexto da Formação de professores de Ciências. Tese. Florianópolis: CED, UFSC, 2002.

AULER, Décio. Novos caminhos para a educação CTS: ampliando a participação. 2011. In: SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. AULER, Décio. CTS e Educação Científica.

Desafios, tendências e resultados de pesquisas. Brasília: Editora UnB, 2011.

BRASIL, Elizabeth Detone Faustini. Análise do potencial pedagógico da Primeira Feira Estadual de Ciências e Engenharia do Espírito Santo para o desenvolvimento de uma educação CTSA nas escolas públicas estaduais, Instituto Federal do Espírito Santo, 2013.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: 138 p., 1998.

BRASIL. Diário Oficial da União. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília-DF: MEC. 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de Nove Anos – Orientações Gerais. Brasília - DF: MEC. 2004. 26 p

BUCH, Gisele Moraes; SCHROEDER, Edson. Clubes de ciências e alfabetização científica: percepções dos professores coordenadores da rede municipal de ensino de Blumenau (SC). X Congresso Nacional de Educação EDUCERE, Curitiba, PR, 2011. CACHAPUZ, António et al. (Org.). A necessária renovação do ensino de ciências. 3. ed. Editora Cortez: São Paulo, 2011.

CACHAPUZ, António; PRAIA, João; JORGE, Manuela. Da educação em ciência às orientações para o ensino das ciências: um repensar epistemológico. Revista Ciência e Educação, 2004.

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org.). Unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

CHASSOT, Áttico. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 5. ed. RS: Unijuí, 2011.

CHASSOT, Áttico. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação. n. 22, 2003, p. 91.

CHASSOT, Áttico. A ciência através dos tempos. 2ª Ed, SP: Moderna, 2011.

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

DEMO, Pedro. Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus, 2010.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessário à pratica educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2013, 143 p.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis e Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Educação Ambiental, 2005.

HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ARTMED, 1998.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudanças na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998

KRASSILCHIK, Mirian. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária, 1994.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. São Paulo: Alternativa, 2004.

LEITE, Sidnei Quezada Meireles (Org.). Práticas experimentais investigativas em ensino de ciências: caderno de experimentos de física, química e biologia – espaços de educação não formal – reflexões sobre o ensino de ciências. Instituto Federal do Espírito Santo, 2012. LEITE, Sidnei Quezada Meireles; AMORIM, Nádia Ribeiro.; TERRA, Vilma R.Cineclube na escola para promover alfabetização científica: debates sobre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente à luz da pedagogia histórico-crítica. Enseñanza de las Ciencias, v. Extra, 01-10, 2013.

LEITE, Sidnei Quezada Meireles; KRUGER, Joelma Goldner. A produção de um jornal escolar da ciência no ensino médio público do Estado do Espírito Santo -Brasil: dialética, práxis e pedagogia de projetos no ensino de Ciências. Enseñanza de las Ciencias, v. Extra, 01-10, 2013.

LONGHI, Adriana; SCHROEDER, Edson. Clubes de ciências: o que pensam os professores coordenadores sobre ciência, natureza da ciência e iniciação científica numa rede municipal

de ensino. Revista Eletrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 11, n. 3, p. 547-564, 2012. LORDÊLO, Fernanda Silva; PORTO, Cristiane de Magalhães. Divulgação científica e cultura científica: conceito e aplicabilidade. Rev. Ciênc. Ext. v. 8, n. l, p. 18, 2012. LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo, LAYRARGUES, Philippe Pomier, CASTRO, Ronaldo Souza de. Repensar a Educação Ambiental. Um Olhar Crítico. São Paulo: Editora Cortez, 2009, 206 p.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária, 1986.

MANCUSO, Ronaldo; LIMA, Valderez Marina do Rosário; BANDEIRA, Vera Alfama. Clubes de Ciência: criação, funcionamento, dinamização. SE/CECIRS: Porto Alegre, 1996.

MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia da pesquisa para professor pesquisador, 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

MORIN, Edgar. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. Trad. de Maria da Conceição Almeida e Edgar de Assis Carvalho. 5. ed. Cortez: São Paulo, 2009.

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Trad. de Eliane Lisboa. 4. ed. Editora Sulina: Porto Alegre, 2011.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Trad. de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 11. ed. Cortez: São Paulo, 2006.

NARDI, Roberto. (Org). Questões atuais no ensino de Ciências. 2ª ed. Escrituras: São Paulo, 2009.

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Uma prática para o desenvolvimento das inteligências múltiplas: aprendizagem com projetos. Ed. Érica: São Paulo, 1998.

OLIVEIRA, Rosângela de; PINTO, Jocelei Maria de Oliveira; OAIGEN, Edson Roberto. Clubes de Ciências: ferramenta educacional para a construção de caminhos para a iniciação à educação científica. IX Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. ANPEDSUL, 2012.

PASSOS, Ilma; VEIGA, Alencastro. (Org). Técnicas de Ensino: por que não?. Papirus: Campinas, SP, 1993.

PORTO, Cristiane de Magalhães. Um olhar sobre a definição de cultura e de cultura científica. Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 2011.

RODRIGUES, Luiz Claudio Pinheiro; ANJOS, Maylta Brandão dos; RÔÇAS, Giselle.

2008.

SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos; AULER, Décio. (Org.). CTS e educação científica: desafios, tendências e resultados de pesquisa. Editora Universidade de Brasília: Brasília, 2011.

SANTOS, Wildson. Luiz Pereira dos. Contextualização no Ensino de Ciências por meio de Temas CTS em uma perspectiva crítica. Ciência e Ensino. v. 01, número Especial, 2007. SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos; MORTIMER, Eduardo Fleury. Uma análise de

pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Cíência – Tecnologia – Sociedade), no contexto da educação brasileira. Rev Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências: v. 2, n. 2, 2002. SANTOS, Widson Luiz Pereira dos. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação. 2007.

SASSERON, Lúcia Helena; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências. v. 16, p. 59-77, 2011. SASSERON, Lúcia Helena; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Almejando a

Alfabetização científica no ensino fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências. v. 13, p. 333-352, 2008.

SASSERON, Lucia. Helena.; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Construindo argumentação na sala de aula: a presença do ciclo argumentativo, os indicadores de

Alfabetização Científica e o padrão de Toulmin. Ciência & Educação. v. 17, n. 1, 97-114, 2011.

SERRA, Prefeitura Municipal da. Orientação Curricular: De Educação Infantil e Ensino Fundamental: articulando saberes, tecendo diálogos. Secretaria Municipal de Educação / Departamento de Ensino. Serra: ABBA Gráfica e Editora, 2008. 300 p.

SILVA, Henrique César da. O que é divulgação científica? Rev. Ciência & Ensino, v. 1, n. 1, dez. 2006.

APÊNDICE A

APÊNDICE B

APÊNDICE C

APÊNDICE D

Roteiro de questionário aplicado aos alunos

Título da Pesquisa de Mestrado: ANÁLISE PEDAGÓGICA DO CLUBE DE CIÊNCIAS VOLTADO PARA A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: PROJETO DE EXTENSÃO ESCOLAR NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Pesquisador: MARCIO ALESSANDRO FRACALOSSI CANIÇALI Orientador: PROF. DSC. SIDNEI QUEZADA MEIRELLES LEITE

LEVANTAMENTO DOS DADOS DOS ALUNOS PARTICIPANTES E SUAS PERCEPÇÕES SOBRE ESCOLA/ENSINO.

OBJETIVO:

Este questionário é parte do trabalho de pesquisa do pesquisador MARCIO ALESSANDRO FRACALOSSI CANIÇALI e se destina a coletar dados para sua dissertação, cujo objetivo principal é analisar a realização do CLUBE DE CIÊNCIAS ESCOLAR NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL na ESCOLA PROFESSORA VALÉRIA MARIA MIRANDA, com vistas a identificar indícios da promoção da alfabetização científica, conexão dos saberes e interdisciplinaridade.

Data: ____/____/____

Dados pessoais

Nome: ________________________________________________________________ Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Série: __________ Turma: ________ Idade: ______ anos

1) Por que você estuda?

( ) Porque gosto ( ) Porque sou obrigado(a) ( ) Acredito que estudando arrumarei um bom emprego (bom salário) ( ) Outro: ___________________________________

2) O que é ser estudante para você?

( ) Aluno que frequenta a escola ( ) Aluno que tira notas boas ( ) Aluno que passa o ano ( ) Outro: ________________________________

3) Você utiliza, com frequência, os conhecimentos adquiridos na escola em seu dia a dia? Sim ( ) Não ( )

4) Você gosta de estudar? Sim ( ) Não ( )

5) Por quê?

( ) Tenho preguiça ( ) É chato ( ) Gosto de aprender coisas novas ( ) Não tenho paciência ( ) Acho interessante ( ) Outros: ____________________________________

6) Você gosta da escola em que estuda? ( ) Sim ( ) Não

7) Você mudaria algo em sua escola (parte física)? O quê?

( ) Sim ( ) Não ________________________________________________ 8) Gosta de seus professores?

Sim ( ) ( ) Não

9) De qual(is) disciplina(s) você mais gosta?

( ) Matemática ( ) Química ( ) Física ( ) Biologia 10) De qual(is) disciplina(s) você menos gosta?

( ) Matemática ( ) Química ( ) Física ( ) Biologia 11) Seus pais o(a) incentivam a estudar?

Sim ( ) Não ( ) 12) Como

( ) Marcam um horário de estudo ( ) Estudam comigo ( ) Pagam professor(es) particular(es)

( ) Outros: ____________________________________________

13) Você possui computador em sua residência? Quantos? Você tem acesso à internet? Computador: ( ) Sim ( ) Não

Quantidade: ___________________ Acesso à internet: ( ) Sim ( ) Não

14) Você possui aparelho de TV em sua residência? Quantos? Aparelho de TV: ( ) Sim ( ) Não

Quantidade: ___________________

15) Você possui celular? Quantos? Você tem acesso à internet em seu celular? Celular: ( ) Sim ( ) Não

Quantidade: ___________________ Acesso à internet: ( ) Sim ( ) Não 16) Você se considera um bom aluno? ( ) Sim ( ) Não

17) Quantas horas por dia você costuma estudar fora da sala de aula? ( ) Menos que 1h ( ) De 1h a 2h ( ) De 2h a 3h ( ) Mais que 3h 18) Quantas horas por dia você costuma ficar no computador? ( ) Menos que 1h ( ) De 1h a 2h ( ) De 2h a 3h ( ) Mais que 3h

19) Por qual motivo você resolveu participar do projeto Clube de Ciências Serraciência na escola?

( ) Por ser um projeto diferente na escola ( ) Curiosidade ( ) Por gostar de ciências ( ) Por ter experimentos ( ) Quero participar de debates

( ) Outros: _____________________________________

20) Quais suas expectativas em relação ao projeto Clube de Ciências Serraciência na escola?

( ) Espero melhorar minhas notas ( ) Espero aprender coisas novas ( ) Espero aprender a fazer experimentos

APÊNDICE E

Produção acadêmica realizada durante o Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática

Trabalhos em Anais de Congresso - Resumo

ENFOQUE CTSA NO ENSINO DE CIÊNCIAS DOS ANOS FINAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL: ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES DE PRÁTICAS

EXPERIMENTAIS INVESTIGATIVAS NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE

PROFESSORES DE CIÊNCIAS – II SECIM – Ifes.

CLUBE DE CIÊNCIAS PARA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: PROJETOS ESCOLARES NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DA SERRA–ES apresentado em 2013 no II Encontro Nacional de Popularização da Ciência e Tecnologia – Niterói, RJ.

ANÁLISE DA ABORDAGEM DO CONTEÚDO DE EVOLUÇÃO HUMANA SOB ASPECTOS BIOLÓGICO, SOCIAL E CULTURAL EM TRÊS COLEÇÕES DE LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL, IX ENPEC - Águas de Lindóia, SP, novembro de 2013.

Trabalhos em Anais de Congresso – Trabalho completo

TRILHOS E TRILHAS: POSSIBILIDADE PEDAGÓGICA DA VISITA AO INSTITUTO TERRA COMO FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA À LUZ DO ENFOQUE CTSA apresentado no Seminário CTS – Colômbia, 2014.

CLUBE DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM PROJETO ESCOLAR COM ENFOQUE DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA SOCIEDADE E AMBIENTE, no ENEBIO, 2014, São Paulo, SP.

Artigo em revista científica

TRILHOS E TRILHAS: POSSIBILIDADE PEDAGÓGICA DA VISITA AO INSTITUTO TERRA COMO FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA À LUZ DO ENFOQUE CTSA. Revista Uni-Pluri/Versidad, ISSN 1657- 4249, Revista 41/vol. 14, n.º 2, 2014

Livro e Capítulo de livro

Guia didático CLUBE DE CIÊNCIAS ESCOLAR: CARACTERÍSTICAS, FORMAÇÃO E SUGESTÕES DE ATIVIDADES. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EMEDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICA, Ifes, 2014.

PIOTR IAKOVLEVICH GALPERIN: A TEORIA DA FORMAÇÃO POR ETAPAS DAS AÇÕES MENTAIS E SUAS IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS, capítulo de livro sobre teorias da aprendizagem, 2014.

ESCOLA DA CIÊNCIA – BIOLOGIA E HISTÓRIA. Capítulo do livro sobre Espaços não formais do Espírito Santo, 2014.

Eventos Científicos

II POPCIENTEC Encontro Nacional de Popularização da Ciência e Tecnologia, realizado no Campus da Universidade Federal Fluminense, 2013, Niterói, RJ.

V ENEBIO/II EREBIO, Regional 1, realizado na Universidade de São Paulo, campus capital, no período de 08 a 11 de setembro de 2014, com carga horária de 48 horas.

Palestrante / Formador

Participação como formador no CURSO DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA EM ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO FORMAIS, realizado no auditório da Fábrica da Refrigerantes Coroa no Município de Domingos Martins, ES, no período de 22 de setembro a 05 de dezembro de 2013.

Participação como professor formador no CURSO DE EXTENSÃO ―PRODUÇÃO COLABORATIVA NO PIBID DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE QUÍMICA BASEADOS EM TEMAS SOCIOAMBIENTAIS, realizado de 19 de maio a 5 de dezembro de 2013, com duração de 40 horas.

Participação como professor formador do PNAIC, com o tema REFLEXÕES SOBRE ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL, ministrado para professores das séries iniciais do ensino fundamental, realizado em 24 de agosto de 2014.