• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

8. Considerações finais

Nos próximos parágrafos serão apresentados os principais resultados obtidos desta pesquisa realizada com a finalidade de responder ao questionamento inicial sobre como melhorar a interação entre a UFRN e as empresas do setor de petróleo e gás.

A pesquisa bibliográfica inicial permitiu traçar o estado da arte sobre o fenômeno da interação universidade-empresa. Foi apresentada uma caracterização detalhada da interação quanto aos mecanismos, fatores determinantes, barreiras, fases, resultados, impactos, motivação e benefícios percebidos pelas partes, assim como os efeitos que o setor econômico e o tamanho da empresa exercem sobre a interação. A partir desse conhecimento aprofundado foi elaborado um framework teórico com uma nova forma de representar as relações entre os fatores que influenciam a interação, onde os fatores foram classificados em quatro grupos que refletem o contexto organizacional no qual acontece a interação. Tal framework é um resultado relevante desta pesquisa, considerando que pode ser usado para descrever e analisar a realidade das interações U-E com foco em uma determinada universidade ou de um determinado setor produtivo, pois abrange todos os fatores até hoje estudados e os agrupa com uma visão organizacional.

A descrição do contexto no qual acontecem as interações universidade-empresa mostra que em uma mesma região podem coexistir duas realidades diferentes em termos de interação universidade-empresa, como é o caso das empresas da Redepetro RN que não mantém interações significativas com a UFRN em contraste com o profícuo relacionamento com a Petrobras. Tanto a UFRN como as empresas do setor de petróleo e gás do RN estiveram submetidas às mesmas políticas de incentivo do governo, mas isso não foi suficiente para desenvolver uma relação institucionalizada permanente com a maioria das empresas. Entretanto, a parceria com a Petrobras demonstra que a UFRN tem capital humano científico e técnico, construiu uma importante infraestrutura laboratorial e adquiriu experiência na gestão de projetos em interação com o setor produtivo. Essa parceria foi fomentada pela legislação federal e os recursos públicos, mas teve também a iniciativa da Petrobras que buscou na UFRN conhecimento científico e tecnológico. Nesse sentido, esse arranjo institucional constitui uma hélice tríplice.

O histórico de interação da UFRN com empresas do setor de petróleo apontam para um potencial de crescimento. As empresas que tiveram a interação com a UFRN mostram um bom nível de satisfação. Mas, a avaliação do processo de formalização das interações dentro da universidade mostra que diversos fatores organizacionais da universidade contribuem para

a percepção de barreiras à interação. Assim, percebe-se que a dificuldade da UFRN está em gerir a sua participação na hélice tríplice e não em realizar as pesquisas.

Os dados coletados permitiram identificar as principais barreiras e os fatores críticos para efetiva interação entre a UFRN e as empresas do setor de petróleo e gás. As barreiras

mais citadas foram: “burocracia e inflexibilidade da universidade”, “falta de agilidade e não cumprimento de prazos”, e “capacidade de gestão de projetos deficiente”. Por outro lado, dos

15 fatores críticos elencados, 11 são organizacionais da universidade. Por um lado, este resultado confirma a pertinência de elaborar um modelo com uma visão organizacional que contribua para a transformação da universidade. Por outro lado, o fato de o modelo ter sido estruturado a partir dos fatores críticos identificados no estudo de caso realizado permite afirmar que o mesmo é adequado à realidade da UFRN.

O objetivo geral desta tese foi atingido de forma satisfatória, pois o Modelo de Relacionamento Integrado abrange o nível operacional da universidade e tem foco na gestão de processos, características previamente estabelecidas para qualificar o resultado esperado.

A escolha do método de estudo de caso e a abrangência do caso utilizado podem ser considerados uma limitação que impediria a generalização do modelo. Mas, a preocupação com a replicação do modelo durante a elaboração do mesmo contribuiu para diminuir esta limitação resultando em um modelo que pode ser adaptado a outras realidades. Assim, os resultados concretos desta tese (o framework teórico, o Modelo de Relacionamento Integrado, o processo de implantação proposto e os eixos de avaliação da maturidade da universidade no relacionamento com empresas) constituem um conjunto teoricamente coerente e suficiente para a implantação do modelo em qualquer universidade pública brasileira.

Uma limitação do resultado obtido é que o Modelo de Relacionamento Integrado não foi validado na prática, a pesar do processo proposto para implantação do mesmo prever as atividades necessárias à validação do modelo. A característica de a universidade ser uma burocracia de especialistas com uma estrutura e organização altamente complexa faz que a validação precise movimentar recursos organizacionais e decisórios a nível institucional, o que não depende exclusivamente da iniciativa individual ou de um grupo de pesquisadores. Isso justifica a decisão de não ter incluído a validação como uma das etapas desta pesquisa de doutorado. Mas, a pesquisa detectou que tanto os atores internos como as empresas tem o entendimento de que a missão da universidade incorpora o desenvolvimento tecnológico e econômico. Este é um elemento que pode favorecer a implantação na UFRN de um Programa de Relacionamento Integrado piloto com o setor de petróleo e gás com o objetivo de validar o modelo.

Do ponto de vista teórico, uma das contribuições desta tese é incorporar uma visão organizacional ao agrupamento dos fatores que influenciam a interação U-E, pois permite representar o fato das interações acontecerem dentro do contexto organizacional tanto da universidade quanto da empresa. Outra contribuição é o modelo em si que vem a preencher uma lacuna nas pesquisas sobre organização e gerenciamento dos relacionamentos universidade-empresa.

ACWORTH, E. B. University–industry engagement: The formation of the Knowledge Integration Community (KIC) model at the Cambridge-MIT Institute. Research Policy, v. 37, n. 8, p. 1241–1254, set. 2008.

AGRAWAL, A.; HENDERSON, R. Putting Patents in Context: Exploring Knowledge Transfer from MIT. Management Science, v. 48, n. 1, p. 44–60, jan. 2002.

AGRAWAL, A; COCKBURN, I. The anchor tenant hypothesis: exploring the role of large, local, R&D-intensive firms in regional innovation systems. International

journal of industrial organization, v. 21, n. 9, p. 1227–1253, 2003.

ALBUQUERQUE, E. M. et al. An investigation on the contribution of universities

and research institutes for maturing the Brazilian innovation system. In: IV

GLOBELICS CONFERENCE. Mexico City: set. 2008.

ALMEIDA, M. Innovation and entrepreneurship in Brazilian universities.

International Journal of Technology Management & Sustainable Development, v.

7, n. 1, p. 39–58, 2008.

ALVIM, P. C. R. C. Cooperação universidade-empresa: da intenção à realidade. In:

Interação universidade-empresa. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em

Ciência e Tecnologia, 1998. p. 99–125.

ARGYRES, N. S.; LIEBESKIND, J. P. Privatizing the intellectual commons: Universities and the commercialization of biotechnology. Journal of Economic

Behavior & Organization, v. 35, n. 1, p. 427–454, 1998.

ARZA, V. Channels, benefits and risks of public-private interactions for knowledge transfer: conceptual framework inspired by Latin America. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, p. 473–484, 2010.

ARZA, V.; LÓPEZ, A. Firms’ linkages with public research organisations in Argentina:

Drivers, perceptions and behaviours. Technovation, v. 31, n. 8, p. 384–400, ago. 2011. ARZA, V.; VAZQUEZ, C. Interactions between public research organisations and industry in Argentina. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, p. 499–511, 2010. AZAGRA-CARO, J. M. What type of faculty member interacts with what type of firm? Some reasons for the delocalisation of university–industry interaction. Technovation, v. 27, n. 11, p. 704–715, nov. 2007.

BEKKERS, R.; BODAS FREITAS, I. M. Catalyst and barriers: factors that affect

the performance of university–industry collaborationsInnovation, Organisations,

Sustainability and Crises. Anais... In: INTERNATIONAL SCHUMPETER SOCIETY CONFERENCE. Aalborg: 2010

BERCOVITZ, J.; FELDMAN, M. Entrepreneurial universities and technology transfer: A conceptual framework for understanding knowledge-based economic development.

The Journal of Technology Transfer, v. 31, n. 1, p. 175–188, 2006.

BERNSTEIN, I. H. Likert Scale Analysis. Encyclopedia of Social Measurement, v. 2, p. 497–504, 2005.

BISHOP, K.; D’ESTE, P.; NEELY, A. Gaining from interactions with universities:

multiple methods for nurturing absorptive capacity. Research Policy, v. 40, n. 1, p. 30– 40, 2011.

BOARDMAN, P. C.; PONOMARIOV, B. L. University researchers working with private companies. Technovation, v. 29, n. 2, p. 142–153, fev. 2009.

BONACCORSI, A.; PICCALUGA, A. A theoretical framework for the evaluation of university-industry relationships. R&D Management, v. 24, n. 3, p. 229–247, jul. 1994. BOTELHO, A.; ALMEIDA, M. Desconstruindo a política científica no Brasil: evolução da descentralização da política de apoio à pesquisa e inovação. Sociedade e Estado, v. 27, n. 1, p. 117–132, 2012.

BOTELHO, M. DOS R. A.; CARRIJO, M. DE C.; KAMASAKI, G. Y. Inovações, pequenas empresas e interações com instituições de ensino/pesquisa em arranjos produtivos locais de setores de tecnologia avançada. RBI-Revista Brasileira de

Inovação, v. 6, n. 2, p. 331–371, 2007.

BOZEMAN, B. Technology transfer and public policy: a review of research and theory.

Research Policy, v. 29, n. 4, p. 627–655, 2000.

BOZEMAN, B.; CAUGHAN, M. Impacts of grants and contracts on academic

researchers’ interactions with industry. Research Policy, v. 36, n. 5, p. 694–707, 2007.

BRISOLLA, S. et al. As relações universidade-empresa-governo: Um estudo sobre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Educação & sociedade, v. 18, n. 61, p. 187–209, 1997.

BROSTRÖM, A. Firms’ rationales for interaction with research universities and the

principles for public co-funding. The Journal of Technology Transfer, v. 37, n. 3, p. 313–329, 10 jun. 2010.

BRUNEEL, J.; D’ESTE, P.; SALTER, A. Investigating the factors that diminish the

barriers to university–industry collaboration. Research Policy, v. 39, n. 7, p. 858–868, set. 2010.

BURCHARTH, A. L. L. DE A. What Drives the Formation of Technological

Cooperation Between University and Industry in Less-Developed Innovation Systems? Evidence From Brazil. RBI - Revista Brasileira de Inovação, v. 10, n. 1, p. 101–128, 2011.

BUSH, V. Science: The Endless Frontier. Washington DC: United States Government Printing Office, 1945.

CALDERA, A.; DENBANDE, O. Performance of Spanish universities in technology transfer: an empirical analysis. Research Policy, v. 39, n. 9, p. 1160–1173, 2010. CALLIGARIS, A. B.; TORKOMIAN, A. L. V. Benefícios do desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica. Revista Produção, v. 13, n. 2, p. 21, 2003.

CAROLO, M. D. O Impacto da Interação Universidade-Empresa na Produtividade

dos Pesquisadores: Uma Análise dos Docentes Coordenadores de Projetos com Apoio da Petrobras/ANP. Dissertação de Mestrado. Ribeirão Preto: Universidade de

São Paulo, 2011.

CASTRO, A. C.; JANNUZZI, C. A. S. C.; MATTOS, F. A. M. DE. Produção e disseminação de informação tecnológica: a atuação da Inova-Agência de Inovação da UNICAMP. TransInformação, v. 19, n. 3, p. 265–277, 2007.

CHAPPLE, W. et al. Assessing the relative performance of U.K university technology transfer offices: parametric and non-parametric evidence. Research Policy, v. 34, n. 3, p. 369–384, abr. 2005.

CHESBROUGH, H. W. The era of open innovation. MIT Sloan Management Review, v. 44, n. 3, p. 35, 2003.

CHIESA, V.; PICCALUGA, A. Exploitation and diffusion of public research: the case of academic spin-off companies in Italy. R&D Management, v. 30, n. 4, p. 329–340, 2000.

CLASSIGUIA. Petróleo, Gás e Energia. ClassiGuia, n. V, p. 85, set. 2012.

CLOSS, L. et al. Intervenientes na transferência de tecnologia universidade-empresa: o caso PUCRS. Revista de Administração Contemporânea, v. 16, n. 1, p. 59–78, 2012. CLOSS, L. Q.; FERREIRA, G. C. University-industry technology transfer in the

brazilian context: a review of scientific studies published from 2005 to 2009. Gestão &

Produção, v. 19, n. 2, p. 419–432, 2012.

COHEN, W. M.; NELSON, R. R.; WALSH, J. P. Links and impacts: the influence of public research on industrial R&D. Management Science, v. 48, n. 1, p. 1–23, 2002. COLLINS, S.; WAKOH, H. Universities and technology transfer in Japan: recent reforms in historical perspective. The Journal of Technology Transfer, v. 25, n. 2, p. 213–222, 2000.

COLYVAS, J. A. et al. How do university inventions get into practice. Management

Science, v. 48, n. 1, p. 61–72, 2002.

COSTA, L. B. da; TORKOMIAN, A. L. V. Um estudo exploratório sobre um novo tipo de empreendimento: os spin-offs acadęmicos. Revista de Administração

Contemporânea, v. 12, n. 2, p. 395–427, 2008.

COSTA, V. M. G.; CUNHA, J. C. da. A universidade e a capacitação tecnológica das empresas. Revista de Administração Contemporânea, v. 5, n. 1, p. 61–81, 2001. CRUZ, C. H. DE B. A Universidade, a Empresa e a Pesquisa que o país precisa.

Parcerias Estratégicas, v. 8, p. 5–31, 2000.

CRUZ, É. M. K.; SEGATTO, A. P. Processos de Comunicação em Cooperações Tecnológicas Universidade-Empresa: Estudos de Caso em Universidades Federais do Paraná. 2009.

D’ESTE, P.; PATEL, P. University–industry linkages in the UK: What are the factors

underlying the variety of interactions with industry? Research Policy, v. 36, n. 9, p. 1295–1313, nov. 2007.

D’ESTE, P.; PERKMANN, M. Why do academics engage with industry? The

entrepreneurial university and individual motivations. The Journal of Technology

Transfer, v. 36, n. 3, p. 316–339, 2011.

DAGNINO, R. Os modelos cognitivos das políticas de interação universidade-empresa.

Convergencia Revista de Ciencias Sociales, v. 14, n. 45, p. 95–110, set. 2007.

DAGNINO, R. A relação universidade-empresa no Brasil e o “argumento da hélice

tripla”. RBI-Revista Brasileira de Inovação, v. 2, n. 2, 2009.

DUTRÉNIT, G.; FUENTES, C. de; TORRES, A. Channels of interaction between public research organisations and industry and benefits for both agents: evidence from Mexico. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, p. 513–526, 2010.

ECENTEX. Vanguarda, caminho para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2012. Disponível em:

<http://ecentex.org/textos/livro_vanguarda_final.pdf>. Acesso em: 7 maio 2012. EISENHARDT, K. M. Building theories from case study research. Academy of

management review, p. 532–550, 1989.

EISENHARDT, K. M.; GRAEBNER, M. E. Theory building from cases: Opportunities and challenges. Academy of management journal, v. 50, n. 1, p. 25–32, 2007.

EOM, B.-Y.; LEE, K. Modes of knowledge transfer from PROs and firm performance: the case of Korea. Seoul Journal of Economics, v. 22, n. 4, p. 499–528, 2009. ETZKOWITZ, H. The norms of entrepreneurial science: cognitive effects of the new university–industry linkages. Research Policy, v. 27, n. 8, p. 823–833, 1998.

ETZKOWITZ, H. Innovation in Innovation: The Triple Helix of University-Industry- Government Relations. Social Science Information, v. 42, n. 3, p. 293–337, 1 set. 2003.

ETZKOWITZ, H.; MELLO, J. M. C. de; ALMEIDA, M. Towards “meta-innovation” in Brazil: The evolution of the incubator and the emergence of a triple helix. Research

Policy, v. 34, n. 4, p. 411–424, maio 2005.

ETZKOWITZ, H.; LEYDESDORFF, L. The dynamics of innovation: from National

Systems and “Mode 2” to a Triple Helix of university–industry–government relations.

Research Policy, v. 29, n. 2, p. 109–123, 2000.

FAULKNER, W.; SENKER, J. Making sense of diversity: public-private sector

research linkage in three technologies. Research Policy, v. 23, n. 6, p. 673–695, 1994. FRANKLIN, S. J.; WRIGHT, M.; LOCKETT, A. Academic and surrogate

entrepreneurs in university spin-out companies. The Journal of Technology Transfer, v. 26, n. 2, p. 127–141, jan. 2001.

FREEMAN, C. The “National System of Innovation” in historical perspective.

Cambridge Journal of economics, v. 19, n. 1, p. 5–24, 1995.

FREIRE, A. Veja o panorama da produção de petróleo e gás no RNRio Grande do

Norte.net, 7 maio 2013. Disponível em:

<http://www.riograndedonorte.net/2013/04/15/veja-o-panorama-da-producao-de- petroleo-e-gas-no-rn/>

FRIEDMAN, J.; SILBERMAN, J. University technology transfer: do incentives,

management, and location matter? The Journal of Technology Transfer, v. 28, n. 1, p. 17–30, 2003.

FUENTES, C. de; DUTRÉNIT, G. Best channels of academia–industry interaction for long-term benefit. Research Policy, v. 41, n. 9, p. 1666–1682, nov. 2012.

FUJINO, A.; STAL, E. Gestão da propriedade intelectual na universidade pública brasileira: diretrizes para licenciamento e comercialização. Cadernos de Pós-

Graduação, v. 3, n. 2, p. 57–73, 2004.

FUNPEC. Regimento da FUNPEC, 11 dez. 2012. Disponível em: <http://www.funpec.br/site/pdf/estatuto.pdf>. Acesso em: 7 maio. 2013 FUNPEC. Estatuto da FUNPEC, 21 dez. 2012. Disponível em:

<http://www.funpec.br/site/pdf/estatuto.pdf>. Acesso em: 7 maio. 2013

FUNPEC. FUNPEC Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura. Disponível em: <http://www.funpec.br/>. Acesso em: 7 maio. 2013.

GARNICA, L. A.; TORKOMIAN, A. L. V. Gestão de tecnologia em universidades: uma análise do patenteamento e dos fatores de dificuldade e de apoio à transferência de tecnologia no Estado de São Paulo. Gestão & Produção, v. 16, n. 4, p. 625–638, 2009. GEUNA, A. Determinants of university participation in EU-funded R&D cooperative projects. Research Policy, v. 26, n. 6, p. 677–687, 1998.

GEUNA, A.; MUSCIO, A. The Governance of University Knowledge Transfer: A Critical Review of the Literature. Minerva, v. 47, n. 1, p. 93–114, 18 mar. 2009. GIBBONS, M. et al. The new production of knowledge. London: Sage, 1994.

GIULIANI, E.; ARZA, V. What drives the formation of “valuable” university–industry

linkages? An under-explored question in a hot policy debate. Research Policy, v. 38, n. 6, p. 906–921, 2009.

GIULIANI, E. et al. Who are the researchers that are collaborating with industry? An analysis of the wine sectors in Chile, South Africa and Italy. Research Policy, v. 39, n. 6, p. 748–761, 2010.

GOLDSTEIN, H.; MAIER, G.; LUGER, M. The university as an instrument for

economic and business development: U.S. and European comparisons. In: DILL, D. D.; SPORN, B. (Eds.). Emerging patterns of social demand and university reform:

Through a glass darkly. Issues in Higher Education. Oxford, England: Pergamon,

1995. v. 7p. 105–133.

GREENAWAY, D.; HAYNES, M. Funding universities to meet national and

international challenges. Nottingham: University of Nottingham, 2000.

HAEUSSLER, C.; COLYVAS, J. A. Breaking the Ivory Tower: Academic

Entrepreneurship in the Life Sciences in UK and Germany. Research Policy, v. 40, n. 1, p. 41–54, fev. 2011.

HANEL, P.; ST-PIERRE, M. Industry–University Collaboration by Canadian

Manufacturing Firms. The Journal of Technology Transfer, v. 31, n. 4, p. 485–499, 2006.

JAIN, S.; GEORGE, G.; MALTARICH, M. Academics or entrepreneurs? Investigating role identity modification of university scientists involved in commercialization activity.

Research Policy, v. 38, n. 6, p. 922–935, 2009.

JENSEN, M. B. et al. Forms of knowledge and modes of innovation. Research Policy, v. 36, n. 5, p. 680–693, jun. 2007.

JENSEN, P. et al. Scientists who engage with society perform better academically.

Science and public policy, v. 35, n. 7, p. 527–541, 2008.

KARLSON, B. University-industry relationship: from the perspective of small firms. Tese de Doutorado. Auckland: University of Auckland, 2011.

KINSELLA, R.; MCBRIERTY, V. Campus companies and the emerging techno- academic paradigm: the Irish experience. Technovation, v. 17, n. 5, p. 245–251, 1997. KLEVORICK, A. K. et al. On the sources and significance of inter-industry differences in technological opportunities. Research Policy, v. 24, n. 2, p. 185–205, 1995.

KLINE, S. J. Innovation is not a linear process. Research Managment, v. 28, n. 4, p. 36–45, 1985.

strategy: Harnessing technology for economic growth. Washington DC: National

Academy Press, 1986. p. 275–304.

KLOFSTEN, M.; JONES-EVANS, D. Comparing academic entrepreneurship in Europe–the case of Sweden and Ireland. Small Business Economics, v. 14, n. 4, p. 299–309, 2000.

LANDRY, R.; AMARA, N.; OUIMET, M. Determinants of knowledge transfer:

evidence from Canadian university researchers in natural sciences and engineering. The

Journal of Technology Transfer, v. 32, n. 6, p. 561–592, 2007.

LAURSEN, K.; REICHSTEIN, T.; SALTER, A. J. Exploring the effect of geographical proximity and university quality on university–industry collaboration in the United Kingdom. Regional Studies, v. 45, n. 4, p. 507–532, 2011.

LAURSEN, K.; SALTER, A. J. Searching high and low: what types of firms use universities as a source of innovation? Research Policy, v. 33, p. 1201–1215, 2004.

LEE, Y. S. “Technology transfer”and the research university: a search for the

boundaries of university-industry collaboration. Research Policy, v. 25, n. 6, p. 843– 863, 1996.

LENDEL, I. The Impact of Research Universities on Regional Economies: The Concept of University Products. Economic Development Quarterly, v. 24, n. 3, p. 210–230, 18 jun. 2010.

LESTER, R. K. Universities, Innovation, and the Competitiveness of Local Economies: An Overview. Technology Review, v. 214, p. 9–30, 2007.

LIMA, I. A. DE. Estrutura de referência para a transferência de tecnologia no

âmbito da cooperação universidade-empresa: Estudo de caso do CEFET-PR. Tese

de Doutorado. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2004. LIMA, M. C.; TEIXEIRA, F. L. C. Inserção de um agente indutor da relação

universidade-empresa em sistema de inovação fragmentado. Revista de Administração

Contemporânea, v. 5, n. 2, p. 135–155, 2001.

LINK, A. N.; SIEGEL, D. S.; BOZEMAN, B. An empirical analysis of the propensity of academics to engage in informal university technology transfer. Industrial and

Corporate Change, v. 16, n. 4, p. 641–655, 2007.

LUNDVALL, B.- ÅKE et al. National systems of production, innovation and competence building. Research Policy, v. 31, n. 2, p. 213–231, 2002.

LUNDVALL, B.-ÅKE. National Systems of Innovation:Toward a theory of

innovation and interactive learning. London: Anthem Press, 2010.

MANSFIELD, E. Academic research and industrial innovation. Research Policy, v. 20, n. 1, p. 1–12, 1991.

MANSFIELD, E. Academic research and industrial innovation: An update of empirical findings. Research Policy, v. 26, n. 7, p. 773–776, 1997.

MANSFIELD, E.; LEE, J. Y. The modern university: contributor to industrial innovation and recipient of industrial R&D support. Research Policy, v. 25, n. 7, p. 1047–1058, 1996.

MARIZ, L. A. da C. A criação de um setor de software entre os contextos periférico e semiperiférico: o campo organizacional como um sistema aberto. Cadernos Ebape. br,

n. 1, p. 1–a, 2009.

MARQUES, R. A.; FREITAS, I. M. B.; SILVA, E. M. de P. E. Colaboração com universidade e as atividades para inovação de empresas brasileiras. Engevista, v. 9, n. 2, 2010.

MARTINELLI, A.; MEYER, M.; TUNZELMANN, N. Becoming an entrepreneurial university? A case study of knowledge exchange relationships and faculty attitudes in a medium-sized, research-oriented university. The Journal of Technology Transfer, v. 33, n. 3, p. 259–283, 28 fev. 2008.

NELSON, R. R. National Innovation Systems: A comparative analysis. New York: Oxford University Press, 1993.

NOWAK, M. J.; GRANTHAM, C. E. The virtual incubator: managing human capital in the software industry. Research Policy, v. 29, p. 125–134, 2000.

NOWOTNY, H.; SCOTT, P.; GIBBONS, M. Introduction - “Mode 2” revisited: The new production of knowledge. Minerva, v. 41, n. 3, p. 179–194, 2003.

PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory.

Research Policy, v. 13, n. 6, p. 343–373, 1984.

PATEL, P.; PAVITT, K. The nature and importance of National Innovation

Systems: STI Review, n. 14, p. 9-32. OECD, 1995.

PERKMANN, M. et al. Academic engagement and commercialisation: A review of the literature on university–industry relations. Research Policy, v. 42, p. 423–442, 2013. PERKMANN, M.; WALSH, K. University–industry relationships and open innovation: Towards a research agenda. International Journal of Management Reviews, v. 9, n. 4, p. 259–280, dez. 2007.

PERKMANN, M.; WALSH, K. The two faces of collaboration: impacts of university- industry relations on public research. Industrial and Corporate Change, v. 18, n. 6, p. 1033–1065, 2009.

PETROBRAS. Principais Operações. Disponível em:

<http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/principais-operacoes/>. Acesso em: 07 de maio de 2012.

PIRES, A. M. de B.; TEIXEIRA, F. L. C.; HASTENREITER, H. N. Colaboração nas atividades de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação - O que nos ensina o Modelo de Centros e Redes de Excelencia Petrobras/Coppe UFRJ? Organizações & Sociedade, v. 19, n. 62, p. 507–526, jul. 2012.

PLEWA, C. et al. The evolution of university–industry linkages—A framework.

Journal of Engineering and Technology Management, v. 30, n. 1, p. 21–44, jan.

2013.

POLETTO, C. A. Gestão Compartilhada de P&D em petróleo: A interação entre a

Petrobras e a Universidade Federaldo Rio Grande do Norte. Tese de Doutorado

Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011.

Proplan. Relatório sobre o trâmite de processos/projetos. Natal: Proplan - UFRN, 24 out. 2013.

RAPINI, M. S. Interação universidade-empresa no Brasil: evidências do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Estudos Econômicos (São Paulo), v. 37, n. 1, p. 211

233, 2007.

REDE PETRO BRASIL. Rede Petro Brasil - AVNC. Disponível em:

<http://redeapl.ibict.br/communities/service/html/communityview?communityUuid=60 d6c9f7-ab88-48a5-9122-a8d5dc438178>. Acesso em: 07 de maio de 2013.

REDEPETRO RN. A Rede Petro. Disponível em: <http://redepetrorn.com.br/a-rede- petro/>. Acesso em: 07 de maio de 2013.

REZENDE, J. F. D. de. Sustentabilidade das empresas associadas à Redepetro-RN. Tese de Doutorado—Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012. RIVERA-HUERTA, R. et al. Do linkages between farmers and academic researchers influence researcher productivity. Research Policy, v. 40, n. 7, p. 932–942, 2011.