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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Dojô: espaço de educação (páginas 149-176)

Chegar neste ponto da pesquisa nos traz bastante satisfação na medida em que reconhecemos a importância da organização processual de todo o trabalho. Olhar para trás e perceber que a obra foi construída ao longo de dois anos investidos em sólidas leituras, em congruência ao exercício constante da reflexão crítica, nos orgulha, tendo em vista a assimilação de novas teorias, que inicialmente não eram tão próximas ao cotidiano do pesquisador, mas que já são de extrema relevância a este. Durante todo o processo, e por cada fase de construção desta dissertação, tivemos a sensação de que dois anos foi um tempo muito curto diante da “sede” do pesquisador em investigar e construir algo que faz parte do universo das grandes motivações do mesmo. Neste sentido, tivemos que lidar com a compreensão de que se tratava de uma dissertação, e não de uma tese e, assim, acalmava-se um pouco mais o ímpeto de tentativa de “abraçar o mundo” dentro da própria pesquisa.

Aliás, ressalta-se que dissertar sobre as ideias de Jigoro Kanofoi demasiadamente prazeroso ao autor, em especial, a partir do reconhecimento ao mérito que fazemos do mesmo, bem como, mediante sua biografia, mas principalmente, a sua genialidade e importância para a Educação Física oriental. A sapiência de Kano para transformar o complexo no simples e, a partir disso, criar conceitos, muitas vezes nos impressiona. A exemplo, citamos o conceito do “ceder para vencer”, que nada mais é do que a habilidade cognitiva e/ou física de utilizar-se da força do oponente para vencê-lo (entendimento de que o mais fraco pode vencer o mais forte). Curiosamente, este conceito (ceder para vencer) extrapolou os muros dos dojôs, e atualmente são utilizados em diversas outras áreas do conhecimento, como por exemplo, pelo mundo corporativo/empresarial e/ou na área da psicologia comunicacional, como atestam as seguintes obras literárias – Yoffie; Kwak (2002) e Lager; Kraft (1981). Em suma, reafirmamos que para tratar apenas de Jigoro Kano e sua biografia, seria necessária uma exclusiva dissertação para tal missão. Contudo, como não vem ao caso em nossa obra, seguimos com nossa missão de aqui, no final da obra, apontar ao leitor os nossos principais achados nesta pesquisa.

Neste último ponto da pesquisa, a pretensão é de identificar cada etapa vivenciada, mas principalmente, projetar inferências que permitam dar a nossa identidade à pesquisa e possibilitar reflexões acerca do que conquistamos para a

atualidade com a nossa pesquisa. Também se pretende, e de forma especial, discutir as possibilidades de utilização de nossos achados, no intento de projetarmos acréscimos à comunidade científica interessada em nosso objeto de estudo.

Ao longo do trajeto da pesquisa, sabíamos que o desafio de analisar a história do judô da cidade do Recife-PE, buscando compreende-la através de seus próprios protagonistas (senseis), seria tarefa árdua a ser enfrentada. Durante toda a pesquisa buscamos realizar interface compreensiva com a educação a partir dos espaços próprios de ensino do judô, denominados dojôs, através dos quais construímos (processualmente) um pleno entendimento de que são verdadeiras salas de aulas onde estes mestres, literalmente, complementaram a educação de seus praticantes a partir de complexas relações. Neste contexto, subentende-se que a educação dos indivíduos deverá ser pautada através da tríade: ESCOLA (educação formal) – PAIS (educação familiar) – AMBIENTE (pertinente ao mundo externo - não institucionalizado/universo não formal de educação – facilitador de apreensão de conhecimento, por exemplo, práticas esportivas, tais como o judô).

Buscando remeter o leitor a relembrar toda a linha de construção de nossa pesquisa, iniciamos a partir do resgate da introdução (seção 1) por onde buscamos localizar o autor da pesquisa no seio judoístico e, desta forma, estabelecer as principais motivações para encabeçarmos o presente trabalho. Nesta fase também foi possível resgatar importantes conexões entre o pesquisador e seu objeto de pesquisa (reflexões educacionais acerca dos dojôs de judô a partir de seus mestres). Ao longo desta primeira parte introdutória, buscamos contextualizar o judô facilitando a compreensão das razões fundamentais para entender a gênese do judô no Recife, em determinado recorte temporal (1952 a 1972). Este caminho foi de suma importância para, ainda na mesma seção, apresentarmos também o problema, os objetivos e a hipótese de nosso estudo. Quanto ao problema de pesquisa, ao longo da dissertação, buscamos facilitar a compreensão de como as vidas e experiências vividas pelos mestres entrevistados possibilitaram a constituição de uma configuração específica (judoística) relacionada aos mais diversos contextos (social, educacional, histórico e econômico) e, ao que constatamos, culminou com o desenvolvimento do Judô na cidade do Recife-PE. Entendemos também que foi possível, ao longo do trabalho, dar conta de cada objetivo proposto, assim como,ratificamos que houve ao final da pesquisa uma concordância com a hipótese sugerida à pesquisa, o que nos leva a constatar que os dojôs configuram-se

enquanto espaços de educação (não formal) e que o judô, quando bem direcionado, possui potencial enquanto reconhecida ferramenta educativa. Esperamos que a partir desta apresentação inicial da pesquisa, contida na primeira seção, tenha despertado o interesse dos leitores em conhecer um pouco mais de nossa investigação científica.

Na segunda seção de nossa pesquisa, centramos em ressaltar as nossas filiações teóricas pertinentes à estruturação metodológica. Buscamos reforçar a justificativa por adesões, fizemos um levantamento das teses e dissertações que investigaram as lutas através da metodologia da história oral, constituindo, assim, um estado da arte. Neste âmbito, vale ressaltar que dentre 17 teses e dissertações, selecionamos três Kohl (2012), Marta (2009), Nunes (2011) para nortear importantes aproximações com nossa respectiva filiação metodológica. Também pontuamos nosso cuidado quanto aos critérios de inclusão e exclusão relacionados à seleção dos mestres entrevistados. Quanto às opções metodológicas, buscamos elucidar quais critérios, métodos e técnicas optamos como eixo central à nossa pesquisa, neste sentido, defendemos o posicionamento em decisão à utilização da metodologia de história oral e da técnica de análise de conteúdo. Para tal, buscamos filiação teórica embasada em autores clássicos destas áreas, tais como Bardin (2011), Thompson (1992), Meihy (2014) dentre outros relevantes autores selecionados. Ainda no âmbito metodológico, vislumbramos o desafio de utilizar-se de software (NVivo®) de análise qualitativa (até então ainda pouco utilizado em nosso programa de pós-graduação), pois compreendemos que desta forma possibilitaríamos a expressão de um olhar mais contemporâneo em associação às possibilidades tecnológicas de ferramentas científicas disponíveis na atualidade. Acreditamos que o resultado foi positivo, não só no aspecto visual e na exposição dos achados da pesquisa, mas, principalmente, porque nos permitiu realizar inferências que poderiam não ser enxergadas através de um trabalho predominantemente manual, no que corresponde ao tratamento e análise dos dados coletados. Vale pontuarmos que, do ponto de vista da aprendizagem, também foi enriquecedora e satisfatória a experiência de atuar com métodos e técnicas relacionadas à história oral e a análise de conteúdo, estes que já são considerados recursos metodológicos clássicos em pesquisas de cunho sociológico dentro da grande área das ciências humanas e sociais.

Na terceira seção, podemos dizer que tratou-se do coração de nossa pesquisa, foi construído todo arcabouço teórico acerca das aproximações teóricas existentes e referentes ao judô e à educação. Buscamos levantar questionamentos quanto à base educacional de Jigoro Kano para a construção do judô, discutimos também quanto à relação de diferenças pertinentes à cultura ocidental e oriental, como também a relação entre tradicionalismo e modernidade no âmbito do judô. Também possibilitamos discussão acerca da teoria do processo civilizatório (preconizada pelo sociólogo Norbert Elias) aplicada às lutas, artes marciais e/ou esportes de combate. E por fim, ainda levantamos a discussão do ambiente dojô como espaços condizentes com o favorecimento da educação não formal. A ideia central desta seção foi a de permitir reflexões críticas por parte do leitor, de forma que o mesmo pudesse visualizar o propósito central de nossa pesquisa no que tange a discussão do judô como pertencente ao macro contexto da educação e reconhecido como importante ferramenta educativa. Acreditamos que tenhamos dado conta de explicitar importantes ligações relacionadas à Jigoro kano e a educação em suas devidas especificidades, selecionadas por nós para análise e discussão.

Dando sequência à pesquisa, chegamos a seção 4 buscando analisar e discutir os dados coletados e tratados por nossa metodologia e, a partir destes, produzir inferências que favorecessem responder à nossa pesquisa. Nesta seção, apresentamos um breve histórico de cada sensei (participantes ativos de nossa pesquisa). Vale ressaltarmos que para montagem deste histórico buscamos a interligação entre as entrevistas (fonte oral materializada) e as fontes documentais selecionadas para tal intuito de análise. Também seguimos analisando, individualmente, cada categorização (codificações) delineada por nossa pesquisa. Através da criticidade reflexiva, realizamos nossa função ativa enquanto pesquisadores e, assim, analisamos e construímos reflexões diretas e objetivas referentes a todos os gráficos (resultantes enquanto produtos da análise efetuada via software), como também, construímos alguns elementos gráficos e mapas mentais que facilitarão, ao leitor, o entendimento de nossa análise.

Em nosso quinto (e penúltima seção), através de análise direta, compilamos todas as nossas inferências e compreensões acerca da pesquisa e construímos uma analogia que remetesse a uma crítica direta relacionada ao passado, presente e ao futuro do judô na cidade alvo investigada (Recife). Para tal, ensaiamos uma reflexão

crítica que facilitasse a compreensão do presente a partir da valorização do passado e, para tal, resgatamos a história de importantes referências do judô recifense investigados em nossa pesquisa. Desta forma, provocativamente, denominamos a seção de “relações e re(construções) do judô recifense: o que aprendemos com o ontem e que poderemos revolucionar no cenário judoístico do amanhã?” Neste ponto da pesquisa, pretendeu-se inferir diretamente e criticamente, buscando uma análise do cenário local do judô e a formulação de propostas e/ou sugestões. Para tal, baseamo-nos nos achados da própria pesquisa (produtos resultantes da análise de fontes orais e documentais) em associação às opiniões emitidas a partir da expertise de quinze anos atuando enquanto professor de judô em escola privada (em exercício), por parte do pesquisador/autor deste trabalho.

Em termos de conclusões e impressões finais, para tal, baseando-se nos achados desta pesquisa, constatamos que o judô se diferencia de demais modalidades esportivas devido as suas características e especificidades filosóficas preconizadas por seu criador (Jigoro Kano), sujeitas a notadamente à frente do seu tempo, e que sempre buscou grandes aproximações com a cultura ocidental e perspectivas europeias de educação para desenvolver um sistema de luta voltado à educação, formação física e moral dos indivíduos, e que inicialmente teria cunho marcial, mas ao longo de um lento e gradual processo civilizatório vivenciado também por todos os atuais esportes (incluindo-se outras práticas de lutas e artes marciais), foram se transformando em modalidade esportiva de combate.

Quanto às particularidades do ambiente da prática educacional, denominado dojô, constata-se que estes podem ser consideradas verdadeiras “salas de aula” por onde se facilita o “caminho” (DÔ) literal da educação. Logicamente que a qualidade do sensei à frente deste processo será de fundamental importância, haja vista que caberá a este líder docente, “educar” os seus alunos, embasado pelos preceitos educacionais do judô preconizados por Jigoro Kano e em convergência com a cultura social local da configuração judoística em questão. A não formalidade deste “espaço” (no sentido da não institucionalização) facilitará com que sejam favorecidos momentos de aprendizagem que extrapole os seus muros e favoreça uma educação para a vida daqueles que ali estão a aprender para além do judô em si.

Quanto ao processo civilizatório vivenciado pelo judô ao longo de seu trajeto histórico, pudemos constatar que, contraditoriamente, temos dois posicionamentos opostos (um positivo e outro negativo). Um primeiro, positivo, relacionado ao fato de

que era notório que o próprio Jigoro Kano, em seu plano de difusão do Judô pelo mundo, pretendia que através das bases educacionais ocidentais vivenciadas por ele no continente Europeu, pudesse favorecer a própria esportivização do judô, basta entendermos que na própria gênese do judô, Kano busca a exclusão de gestos violentos do antigo ju-jutsu (pratica samurai) e com isso ele planeja o desenvolvimento de uma prática de luta mais pedagógica, que ao ser permitido vivenciá-la pelo mais diverso público (de crianças a idosos), facilita-se sua expansão, só que agora, através de uma conotação esportiva. Contudo, e contraditoriamente, ao se transformar em esporte olímpico e, consequentemente, renderem-se ao capitalismo esportivo, os preceitos educacionais e filosóficos (verdadeiros pilares de sustentação da prática), tão importantes ao Judô, acabam sendo quase que esquecidos, em razão da busca por medalhas e a “luta pela luta”, enquanto derivação de uma “ex-arte” marcial, agora espetacularizada e especularizada comercialmente através de um universo que desconfigura suas raízes fundamentais enquanto ferramenta educativa, pondo-o em risco de extinção, em troca de um judô dito “moderno”. Esta configuração “contemporânea” do judô nos permite realizar uma crítica contundente, quanto, por exemplo, à mercantilização dos exames de faixas, que vem aumentando no Brasil e no mundo, através de entidades administrativas esportivas e também de professores que não valorizam o percurso natural (ético e honesto) da conquista da faixa preta (e seus graus superiores - dans), acabando assim, banalizando a importância e o mérito deste trajeto clássico do universo das lutas e artes marciais.

Desta forma, entendemos que a teoria civilizatória aplicada ao universo das práticas marciais possibilita a ocorrência de resultados positivos (a exemplo da massificação/popularização das práticas pelo mundo) e negativos (como por exemplo, uma maior abertura para a “mercantilização” do universo das lutas, artes marciais e esportes de combate),dependendo assim do ângulo em que se analisa e o que se quer de cada prática.

Temos clareza das limitações existentes, e de que a pesquisa não encerra o debate no que diz respeito às interrelações entre o judô e a educação, contudo, ressaltamos a relevância de que a mesma tenha levantado importantes discussões relacionadas à temática em questão. Entretanto, necessitamos apontar para uma direção futura, que através de novas pesquisas científicas busquemos ampliar as nossas compreensões relacionadas ao judô e a sua respectiva magnitude em

relação a outros pontos de discussão que parecem ainda pouco estudados dentro da área educacional. Para tal, apontamos algumas sugestões de áreas carentes de maiores produções científicas, são algumas delas: Análise dos aspectos didáticos, pedagógicos e metodológicos relacionados ao ensino do judô; Aproximações filosóficas e educacionais interdependentes entre o judô e demais modalidades esportivas de combate de origem oriental e/ou ocidentais; compreensões de gênero no universo das lutas, artes marciais e esportes de combate.

Sabendo que este estudo não esgota as possibilidades quanto ao objeto investigado, também temos ciência de que, como toda obra, muitos outros temas estão interligados e permitem a ampliação de novas discussões e análises. No entanto, ficamos satisfeitos quanto à produção desta obra, que dentre suas intenções, esperamos que seja consultada por professores de judô, historiadores e/ou praticantes de lutas, artes marciais, capoeira e esportes de combate, como também, acadêmicos da Educação Física, Educação e áreas afins, dentre outros segmentos interessados em conhecer não só os aspectos históricos do judô da cidade do Recife, mas principalmente, a relação destes com a educação não formal viabilizada através das experiências no âmbito dos Dojôs.

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