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Pretendeu-se, nesta pesquisa, estudar uma modalidade de educação que tem como objetivo precípuo unir três campos de educação: a básica, a profissional e a EJA, os quais, por razões históricas e vistos sob um prisma individual, já possuem as suas complexidades e dificuldades relacionadas à permanência do aluno na escola. Por esse motivo, considerou-se um desafio metodológico e pedagógico investigar causas da evasão em um Programa que pretende se firmar de forma perene enquanto política pública.

Nesse contexto, analisar motivações de evasores, no IFMA, constituiu uma experiência única para a pesquisadora nos seus 24 anos dedicados ao serviço público, por descortinar a heterogeneidade desse público, quer em seus interesses, suas necessidades, suas preocupações e suas expectativas em relação à escola da qual fizeram parte.

A história da educação de jovens e adultos e da educação profissional possibilitou o entendimento das relações ideológicas, políticas, econômicas e de poder que favoreceram as iniciativas paliativas, descontínuas e assistencialistas, nesses campos de educação, apesar de algumas significativas ações governamentais como, por exemplo, o MOBRAL, entre outros Programas.

Percebeu-se, pela literatura examinada, que a EJA sempre esteve vinculada a uma política emergencial e efêmera. Já no que se refere à Educação Profissional esta foi mais além, pois oportunizou uma formação mais integral ao aluno, por unir a formação geral e técnica.

Ao IFMA, cumpre, por meio do PROEJA, o objetivo de, acima de tudo, profissionalizar o educando e garantir acesso deste a uma educação básica independente de faixa etária, bem como buscar reduzir as desigualdades sociais.

Nessa perspectiva, faz-se oportuno elucidar que a intenção da pesquisa foi investigar as motivações que fizeram 47,5% dos alunos do curso de Química de Alimentos desistirem de estudar numa escola que possui status social, bons professores e excelente estrutura física, bem como ser a sede mantenedora de todos os outros 17 Institutos espalhados pelos municípios maranhenses.

Malgrado o PROEJA se configure como uma política inovadora, que se constituiu em uma modalidade de educação, faz-se mister que o IFMA, por meio de todos os sujeitos envolvidos no processo, estejam preparados para que, efetivamente, esse Programa se torne perene. Sabe-se, pois, que muitos desafios serão encontrados, porém desafios fazem parte de qualquer modalidade de educação.

Desta feita, os Institutos Federais destinaram 10% de suas vagas para jovens acima de 18 anos e adultos que já haviam cursado o ensino fundamental e, sendo estes alunos o foco do PROEJA, cabe à escola saber quem são, de fato, os partícipes dessa modalidade de educação para que sejam atingidos de forma efetiva pelo Programa.

Esta pesquisa mostrou que houve fragilidade na estruturação do PROEJA, a começar pela seleção do candidato, que constou de prova objetiva de Matemática e uma entrevista. O edital não se fez claro ao estabelecer que só poderiam fazer inscrição pessoas com o ensino fundamental. Somente a estes o curso era destinado. Entretanto, devido ao renome institucional, concorreram também candidatos que já haviam concluído o ensino médio e estes, certamente, levaram vantagens em relação aos demais. Assim, excluíram-se, de certo modo, muitos daqueles que queriam participar, de fato, do curso. Constatou-se isto, nesta pesquisa, pois 60% dos alunos evadidos já possuíam o ensino médio.

Ao se analisar o perfil socioeconômico dos participantes, primeiro objetivo específico desta pesquisa, percebeu-se que a maioria dos alunos eram oriundos de classe social e poder aquisitivo baixo, com renda em média de 1 (um) salário mínimo. Exerciam, na época, ocupações como vendedores, ajudantes de pedreiro e alguns outros estavam desempregados e suas idades variavam de 23 a 41 anos. Ao procurar o curso TQA, percebeu-se que o jovem/adulto queria ter uma especialização, uma profissão melhor em relação àquela que exercia em sua vida.

Em todas as falas coletadas dos alunos evasores percebeu-se que estes estavam motivados, tinham avidez por crescimento pessoal e viam na educação uma esperança. Isto significa que estes depositavam no IFMA o caminho para a sua realização, tanto pessoal quanto profissional. Apesar de não terem experiência no ramo de alimentação, viam no curso uma possibilidade de emprego e de melhora de vida, queriam ampliar seus conhecimentos, queriam ter uma profissão, reconheciam que o conhecimento era uma variável importantíssima para suas vidas. A desmotivação iniciou-se a partir do momento que em que foi mudada a grade curricular de dois para três anos. O jovem/adulto, que já foi excluído de seus estudos e volta a estudar está em busca de uma certificação imediata e o IFMA, por sua vez, não correspondeu às suas expectativas.

O segundo objetivo específico deste estudo foi investigar os motivos para a evasão no curso de TQA, principal foco da pesquisa. Aqui, deixa-se claro que a evasão ocupa uma posição histórica dentro do panorama da educação brasileira, principalmente em se tratando dessa modalidade de educação. É um problema complexo, tem motivações extra e intra-

escolares, que se diferenciam em cada lócus, dependendo das características históricas e/ou individuais do aluno.

O perfil socioeconômico dos participantes da pesquisa era apontado como motivo da evasão, à primeira vista. Porém, após uma análise mais apurada, percebeu-se outra variável que se constituiu como um aspecto muito presente na educação: a falta de identificação entre o currículo proposto pelo IFMA e o que era, de fato, almejado pelo aluno. Significa que o aluno PROEJA não se identificou com os saberes escolares oferecidos. O jovem/adulto, quando chega à escola, traz conhecimentos que podem não ser aqueles sistematizados pela escola, mas que são saberes oriundos do seu conhecimento prévio. Logo, faz-se mister uma mudança na condução do processo de ensino e aprendizagem, pois “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, midiatizados pelo mundo” (FREIRE, 2005, p. 78) e, num processo dialético, surge o debate do saber.

Motivos também relacionados ao cansaço ocasionado pelo trabalho, falta de afinidade com o curso, custeio de transporte, coincidência com o horário de trabalho, falta de professor em sala de aula, atraso na bolsa-escola, divergências com a coordenação do curso também foram elencados pelos participantes da pesquisa.

No que se refere às percepções dos professores sobre as ações desenvolvidas pelo Instituto para a retenção do aluno do PROEJA, o que constitui o terceiro objetivo deste estudo, depreendeu-se que os depoimentos coletados dos docentes demonstraram muita criticidade em relação ao Programa e à ação do Instituto em relação ao problema da evasão. Os entrevistados viam o PROEJA como uma forma de promoção de melhoria de qualidade de vida, que passa pela formação de qualidade, acreditam que seja uma ampla oportunidade para preparar o jovem/adulto para o mercado de trabalho, bem como para que este se projete para o futuro. Explicitaram que o Programa preenchia lacunas do próprio sistema educacional. Todavia, elucidaram que, se o IFMA não tiver estrutura metodológica e pedagógica para amparar esse público, o Programa não se efetivará concretamente e não conseguirá combater os fatores intra e extraescolares que favorecem a evasão. Além do mais, os professores foram unânimes em declarar que se sentiam despreparados metodologicamente para trabalhar nessa modalidade de educação, por não terem recebido nenhuma capacitação.

Ainda, para os professores entrevistados, o projeto não fez jus à necessidade do discente. Como foi dito em uma das entrevistas, “[...] foi um grande projeto Titanic que afundou e que deixou à deriva muitos alunos que almejavam mudar de direção na vida”. O currículo, assim, aparece como um dos motivos para que o aluno deixasse de estudar, o que vai ao encontro dos depoimentos dos alunos evadidos. Desse fato, infere-se que as questões

curriculares, seja pela ampliação da carga horária, seja por suas inadequações à realidade do aluno, constitui-se nas maiores causas de evasão no curso técnico de Química de Alimentos.

Assim, é fundamental que o IFMA avalie os efeitos causados pela evasão na vida dos alunos do PROEJA e possa repensar a construção de uma proposta pedagógica que considere as especificidades desse público. Como já foi explicitado, são dois os problemas que podem interferir no fenômeno da evasão: os fatores intra-escolares e os fatores extraescolares. De acordo com os dados analisados, nesta pesquisa, os fatores intra-escolares foram apontados como aqueles que determinam, de fato, a produção do abandono pelos alunos do PROEJA, no curso técnico de Química de Alimentos, no Instituto. A forma como o IFMA vinha trabalhando o fenômeno evasão denota insucesso. Se a intenção for o sucesso do Programa, faz-se condição sine qua non que o Instituto reavalie, de uma forma geral, questões tanto aos níveis gerencial, metodológico quanto pedagógico, entre as quais, sugere-se:

 Pesquisa da relação entre a demanda de profissionalização e a oferta do curso pelo IFMA;

 Revisão no processo seletivo do Instituto;

 A inclusão do PROEJA no Projeto Político Pedagógico do Instituto;

 A elaboração de um currículo integrado com a proposição de temas geradores;

 A interdisciplinaridade não reducionista mas por meio de diálogos cooperativos entre os professores;

 Uma construção curricular coerente com a proposta explicitada no Documento Base do PROEJA, logo, faz-se necessário o entendimento da fundamentação teórica do processo didático referente ao Programa;

 O entendimento da heterogeneidade desse público, com seus interesses, necessidades, identidades, expectativas, vivências e habilidades;

 Uma política de formação continuada para os professores do Programa;

 A mudança no entendimento de todos que estão envolvidos no processo. Mudanças estas, principalmente no que se refere às relações ontológicas, como sugere o novo modelo paradigmático;

 Novas buscas estratégicas que criem no aluno a consciência de que o saber formal é extremamente importante para que conviva neste mundo globalizado e competitivo;

 Tornar as turmas do PROEJA parte da comunidade escolar;

 Estimular a autoestima do aluno e a percepção de que voltar a estudar não deve ser motivo de vergonha e, sim, de orgulho

 Ajudar o aluno a identificar o valor e a utilidade do estudo em sua vida por meio de atividades ligadas ao seu dia-a-dia.

 O entendimento de que o aluno do PROEJA não pode ser visto com uma espécie de piedade preconceituosa em sua essência e, sim, como alguém que busca novos horizontes, novos potenciais e nova qualidade de vida por meio da educação.

Isto posto, cabe ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão buscar mecanismos para superar ou minimizar os problemas identificados nesta pesquisa, por meio de discussões com todos os que fazem parte do processo. Ainda, nesse contexto, faz-se notório esclarecer que a evasão não é um problema exclusivo dessa modalidade educação, como já foi explicitado anteriormente, mas é um fenômeno que se arrasta por todas as esferas da educação brasileira. Resta, então, envidar esforços a fim de amenizar os desafios levantados nesta pesquisa e o PROEJA se efetive enquanto política de Estado. Enfim, desafios estes, entre outros, que, sem dúvida, constituem motivos para futuras pesquisas.

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