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Cumpre lembrar que a pesquisa “Eventos de letramento na produção de textos: uma perspectiva etnográfica” debruçou-se no objetivo de compreender os eventos de letramento ocorrentes em uma turma de 3º ano do Ensino Fundamental, com foco no ensino de produção de texto.

Como já apontado, essa etapa dos anos iniciais foi por nós escolhida como campo de investigação por tratar-se do último ano do ciclo de alfabetização e percebermos que na realidade observada a turma apresentava-se de maneira bastante heterogênea, com um quantitativo expressivo de crianças com resultado de retenção no ano anterior – 11, ao todo, em uma turma constituída por 21 – o que também resultou na diversidade de faixa etária. Contando, ainda, com o número de 7 crianças que já tinham sido alunos da professora regente nos anos anteriores.

No capítulo 3 apresentamos o percurso metodológico em que empreendemos esforços para deixar claras características peculiares a escola e, por conseguinte, os participantes da pesquisa: a professora e as crianças. As ideias de Freire (2011), que mobilizam o conceito de contexto, nos fizeram perceber a importância de clarificar o que se desvelava na turma observada, com intuito de explicitar quem eram as pessoas que a integravam, que características compuseram e interferiram nesse espaço por nós compreendido como cenário produtor e reprodutor de cultura (MACEDO, 2005; COSTA, 2010).

Os elementos constitutivos do capítulo 4, objetivou o mapear, descrever e analisar os eventos de letramento focalizando a produção de textos observados ao longo de nosso período de incursão no campo, no primeiro semestre de 2016 em que realizamos o total de 19 observações de aulas, no horário compreendido entre 7h30 e 11h40.

O contexto aqui descrito é uma turma de 3º ano do Ensino Fundamental, onde um contingente de crianças precisava se alfabetizar e a professora empreendia esforços para isso. Nossa constatação perpassa pelos dados observados em nossa incursão no campo, como também nas diversas vezes que conversamos sobre a realidade da turma e nas falas proferidas nas entrevistas. Dessa forma, analisamos o contexto explicitado em nosso estudo nos alinhando ao que nos ensinou Paulo Freire ao tratar da relação indissociável

entre o texto e o contexto. Pois, “agora já não é possível texto sem contexto” (FREIRE, 2011, p. 43).

Ao longo de nossa pesquisa, consultamos nosso diário de campo, reescrevemos alguns registros, com o intuito de focarmos em detalhes importantes do nosso objeto de estudo e construímos mapas de eventos como forma de organização dos dados.

Após a realização de um levantamento quantitativo, consultando sistematicamente os mapas de eventos construídos, chegamos ao resultado de 5 eventos de letramentos no ensino de produção de textos: 1) Produção da etiqueta de identificação do caderno de classe, 2) Produção coletiva de um bilhete aos pais, 3) Produção coletiva de uma paródia, 4) Produção coletiva de um gráfico de colunas, 5) Produção de uma legenda para planta e a constatação do registro do cabeçalho escolar como marca expressiva do uso da escrita em sala de aula, com o total de 11 eventos.

Ao analisarmos os eventos de escrita do cabeçalho pudemos perceber o quanto o mesmo ganhou espaço nos usos da escrita na sala investigada, inclusive surgindo nas atividades xerocadas, ora com espaço definido por linhas, ora com espaço em branco sendo necessário a intervenção das crianças no espaço, traçando linhas com uso de régua.

Na realidade observada, o cabeçalho “era uma exigência diária” como pontuou a professora em entrevista, que tinha por função organizar os materiais produzidos na escola, especialmente o caderno de classe que sempre contava com esse registro. E este artefato, o caderno, também era bastante valorado nas ações pedagógicas da professora, sendo nítido o seu cuidado ao observarmos a construção de uma capa para eles, e na permanente cobrança de sua organização e na legibilidade de seus registros. Esses resultados alinham-se com estudos desenvolvidos por Chartier (2002) e Bunzen (2009).

Todo esse trajeto teve como aspiração o alcance dos objetivos definidos para esta investigação:

A) Mapear e descrever dentre os eventos de letramento observados em sala, aqueles que especificamente apresentem o ensino de produção de texto promovidos pela professora. Acreditamos ter alcançado esse objetivo ao longo de nosso estudo, quando utilizamos excertos de nosso diário de campo e

apresentamos os mapas de eventos como forma de organização e nossos dados.

B) Analisar as práticas de ensino de produção de texto mapeadas, como também as mediações desenvolvidas pela professora durante este processo. Para o alcance desse objetivo, pontuamos os contextos de produção propiciados pela professora, com também analisamos as condições de produção de textos oportunizadas em suas ações pedagógicas

C) Elencar as estratégias e recursos metodológicos utilizados pela professora no ensino de produção de textos. Sobre este objetivo, esclarecemos que em nossas interpretações a professora usou as seguintes estratégias na proposição dos eventos focalizados na produção de texto: I) Transformou em objeto de estudo um artefato por ela produzido, a etiqueta de identificação dos cadernos de classe; II) Fez uso de uma circunstância adversa do cotidiano escolar: “a copiadora quebrada” para proposição da produção coletiva do bilhete aos pais. Nesse evento a professora optou por produzir coletivamente em detrimento de simplesmente copiar no quadro o bilhete; III) A data comemorativa Páscoa materializada na produção coletiva da paródia; IV) A junção de conteúdos de ordens distintas na construção coletiva do gráfico de colunas, onde o trabalho com parlendas foi retomado, a escolha das parlendas materializada no registro escrito das crianças, compôs o conteúdo do gráfico; e, V) O uso da questão da atividade do LD de Geografia para a produção da legenda para a planta.

Percebemos que a professora propôs 3 eventos de produção optando metodologicamente pela forma coletiva: a escrita do bilhete aos pais, a paródia de uma canção de páscoa e a produção de um gráfico de colunas. Na produção do bilhete percebemos que as condições de produção de texto defendidas por Geraldi (1997) foram asseguradas; pudemos perceber que o contexto de produção partiu de uma necessidade real de comunicação e o momento de produção contou a explicitação de três elementos básicos para a produção: a finalidade da escrita (avisar aos pais sobre a reunião), a indicação de interlocutores reais (os pais) e o gênero a ser produzido (o bilhete). Porém, percebemos o apagamento da autoria das crianças quando a professora assina o bilhete.

Na produção da paródia, percebemos a relação existente da cultura escolar que toma para uso didático as datas comemorativas, no caso em tela, a Páscoa. Nessa produção coletiva, as crianças dialogaram e tomaram decisões acerca de quais versos comporiam o novo texto, atendendo aos comandos da professora que as deixou à vontade na tomada de decisões, registrando no quadro os novos versos produzidos pela turma. Ainda nesse evento, a professora discutiu com as crianças alguns elementos sobre o gênero, enfatizou a autoria das crianças no texto e explicou para as crianças de que se tratava a expressão “domínio público”. Um ponto que chamou nossa atenção na prática da professora, na proposição desse evento, foi que durante toda o momento de produção a professora enfatizou bastante a necessidade da rima, como se a mesma fosse um aspecto universal do gênero trabalhado.

Sobre a produção coletiva do gráfico de colunas, percebemos que a professora buscou aglutinar conteúdos das áreas de Língua Portuguesa e Matemática na proposição da produção de textos. Nesse caso, as escolhas de parlendas copiadas pelas crianças foi o conteúdo a ser exposto no gráfico. A professora buscou auxiliar as crianças a compreenderem a finalidade do gênero a partir de indagações como: “Qual foi a preferência da turma da gente? Qual a parlenda que menos foi escolhida? Vocês acham que a gente conseguiu organizar as escolhas da gente nesse gráfico? Se alguém chegar aqui na sala vai conseguir entender nossas preferências? O que vocês acham?”. Porém, não percebemos a definição de interlocutores específicos para a produção realizada, também não foi proposta uma discussão ampla sobre as finalidades desse gênero nos contextos os quais o mesmo se materializa socialmente.

Dos cinco eventos de letramento no ensino de produção de textos propostos ao longo de nossa incursão no campo, percebemos 3 realizados de forma coletiva. Ao questionar a professora sobre essa escolha, ela nos afirmou que a heterogeneidade da turma e o seu desejo de participação efetiva de todos os alunos “para que ninguém ficasse para trás” justificava sua escolha metodológica.

E: E o porquê da escrita coletiva? Essa produção coletiva? Na maioria das vezes coletiva.

P: Aí volta o que eu disse já, da miscigenação, da forma que a turma é organizada

P: Eu não queria deixar ninguém para trás, e se eu fosse pegar só aqueles é, “X”22, é, “Y”, os meninos bons, os que estavam no nível é, que você via mesmo é, todos eles que estavam bem... E o que é que eu fazia com o resto? Eles não participavam? Quer dizer essa dinâmica ía excluir muito mais do que incluir, era a forma de eu manter eles incluídos dentro da sala, dentro do conteúdo, que ninguém fique para trás, eles participando

E: Certo

P: E na hora que ele participa dizendo uma palavra "ôpa, muito bem vá, diga aí, continue"

E: Isso

P: O resto já vai parar para ouvir ele falar, ele não está se sentindo escanteado. (Entrevista com professora em 24 de outubro de 2016).

Percebemos que nos eventos da produção do bilhete e da paródia, a professora atuou como escriba da turma, a ela coube o registro do texto que os alunos produziram oralmente, o que para ela oportunizou a participação efetiva das crianças independente das hipóteses de escrita que mobilizavam. Porém, além de seu posicionamento enquanto escriba, percebemos que nos momentos de produção a professora teve papel de extrema importância, nos fazendo refletir sobre o que apontam Melo e Silva (2006).

É por esse motivo que a produção de textos coletivos tem sido muito praticada, sobretudo, em turmas de alfabetização, considerando-se que nelas os alunos ainda não escrevem convencionalmente. Na verdade, na produção coletiva de um texto, a contribuição do professor não se limita apenas a registrar o texto no quadro-negro, mas vai além disso. Nessa posição, ele pode, entre outras tantas coisas, discutir com os alunos sobre conteúdos a serem inseridos no texto, auxiliando-os na geração, seleção e organização desses conteúdos; analisar as melhores alternativas para expressar linguisticamente, de modo coerente e coeso, [...] discutir sobre a adequação das escolhas antes mencionadas à finalidade e ao interlocutor do texto. Desse modo, a produção coletiva de textos cria um espaço em que os alunos têm a oportunidade de observar o professor em ação enquanto escreve e isso se torna relevante à medida que eles são expostos a um modelo mais experiente de produtor de textos, sobretudo se ele expressa oralmente as decisões que está tomando durante a escritura do texto. (MELO; SILVA, 2006, p. 90).

Ainda em análise do excerto da entrevista exposto acima, percebemos o quanto a realidade das crianças impacta a tomada das decisões da professora, no que diz respeito a metodologia usada e exposta nos eventos de letramento observados. Dessa forma, uma inquietação nos surgiu: devido ao grande

contingente de crianças em processo de alfabetização a professora propôs produções coletivas, dessa forma, as crianças que liam e escreviam com autonomia não tiveram espaço para produzirem individualmente, inclusive aquelas que tinham sido seus alunos nos anos anteriores e demonstravam certo domínio da escrita. Essa constatação nos fez perceber que as escolhas docentes também impactam fortemente os processos de aprendizagem dos estudantes.

Nosso intuito nesse capítulo não é de apresentar conclusões fechadas sobre os eventos de produção de textos observados, nem tão pouco apresentar considerações generalizadoras sobre as ações pedagógicas externadas pela professora. Entendemos que cada sala de aula possui suas peculiaridades, que precisam ser compreendidas e desveladas. Acreditamos que o uso da perspectiva etnográfica nos sensibilizou no que toca a busca dos “porquês” dos fenômenos ocorrentes no lócus de pesquisa, a sala de aula, local privilegiado em interações e marcas culturais.

É importante empreender esforços em pesquisas que busquem focalizar a sala de aula, buscando compreender os fenômenos nela ocorrentes e, sempre que possível, ampliar as possibilidades de diálogo entre pesquisador, professores participantes e instituição que sedia a pesquisa. Alguns dados oriundos desse estudo foram discutidos com docentes e equipe gestora da escola que gentilmente aceitou participar de nosso estudo investigativo. Propusemos um encontro conduzido por nós e mais uma integrante do GPEALE em março de 2017. Frisamos que a devolutiva da pesquisa materializada no encontro também faz parte de uma ação conjunta ao GPEALE.

O objetivo do encontro foi veicular informações sobre dados coletados no 3º ano “A” da escola, campo de investigação de nossa pesquisa. Os participantes demonstraram bastante satisfação ao obter uma devolutiva coerente e respeitosa sobre os eventos de letramento no ensino de produção de textos observados na turma. Estavam presentes professoras do turno que atuavam na escola no turno da tarde, a coordenadora da escola, gestora e gestora adjunta.

Por motivos de ordem médica, a professora participante da pesquisa não esteve presente no momento. Encontrar uma data produtiva no que diz respeito ao atendimento à escola, à própria rotina da instituição, e às nossas demandas pessoais, se mostraram como pontos que dificultaram o agendamento do momento de devolutiva à escola. Dessa forma, a escola solicitou que

agendássemos o encontro, em dias que comumente a frequência das crianças é baixa, os dois últimos da semana após o carnaval. Assim, foi determinado, quinta-feira, 02 de março de 2017, no turno da tarde, no horário compreendido das 14h às 17h.

Iniciamos o encontro tratando um pouco da perspectiva etnográfica, ressaltando a importância da permanência do pesquisador no lócus de pesquisa, como também sua estreita relação com os dados a serem produzidos e analisados ao longo de uma pesquisa de cunho etnográfico. Julgamos importante focalizar este ponto, considerando a pesquisa macro realizada na escola, uma vez que integrantes do GPEALE estiveram presentes em diversas salas de aula da instituição ao longo de um semestre letivo inteiro. E nesse momento poderíamos esclarecer e ou reafirmar impressões dos integrantes da escola.

Nesse momento inicial, algumas professoras se colocaram em relação a pesquisa, relatando os momentos iniciais da mesma, com a entrada e permanência das pesquisadoras em sala. Obviamente, o estranhamento e desconforto inicial foi externado, porém pudemos perceber ao longo dos depoimentos que as professoras passaram a compreender que a permanência dos pesquisadores em sala, serviu para a construção de uma visão mais próxima da realidade observada, e que os outros instrumentos utilizados – tais como: as conversas informais, as entrevistas e as fotografias produzidas em sala – passaram a construir uma visão global da sala de aula, ampliando a compreensão do pesquisador acerca dos fatos ali ocorridos. Em alguns depoimentos percebemos que em um número expressivo de participantes , uma relação harmoniosa e respeitosa entre professores e pesquisadores se estabeleceu, relação que ultrapassou o ambiente escolar, relação de coleguismo, externados até mesmo em encontros em outros espaços sociais.

Findado o momento onde discutimos uma das abordagens principais de nossa pesquisa, a perspectiva etnográfica, tratamos dos dados produzidos em nosso período de incursão no campo, a priori dados referentes a turma e logo após os que faziam referência ao foco de nossa pesquisa, os eventos de produção de textos.

Dos dados que veicularam características da turma observada os que mais chamaram a atenção de nosso público foram aqueles que revelaram a

origem dos estudantes que constituíram a turma estudada e a diversidade presente na faixa etária das crianças. Tais evidencias foram expostas e discutidas nesse estudo. Para além, também foram apresentadas em quadros elucidativos, que a contribuíram para elucidar elementos importantes de nossa investigação. Esses quadros também foram expostos para o público em nossa apresentação a escola.

A turma investigada foi constituída por um número expressivo de crianças retidas no ano anterior (11 crianças), com um grande contingente advindo da própria instituição (10 crianças), ora originados da retenção do 3º ano do Ensino Fundamental (5 crianças), ora retidos no Programa de Alfabetização Se Liga (5 crianças). A discussão sobre esse dado denotou a estreita ligação existente entre a retenção e a distorção idade-série das crianças, quanto mais anos de retenção, maior a idade da criança.

Percebemos um certo desconforto da equipe ao se deparar com o quantitativo expressivamente negativo, nos pareceu que a escola não havia se dado conta de que a turma do 3º ano do Ensino Fundamental do ano de 2016, lotada no turno da manhã apresentava essas características. Acreditamos que a exposição desse fato permitiu que a escola repensasse um pouco sobre a finalização do ciclo de alfabetização de suas turmas, como também no agrupamento dessas crianças, uma vez que, a instituição dispunha de outra turma de 3º ano que funcionava no turno da tarde.

Ao que diz respeito aos eventos de letramento com foco na produção de texto, apresentamos um quadro com o quantitativo de eventos observados que consta na 104 desse estudo. Nesta exposição ficou explícito o desejo da professora em alfabetizar seus estudantes, uma vez que o maior quantitativo de eventos observados foram os de exploração do sistema de escrita alfabética (15), já os eventos focalizados nessa pesquisa, os que tratam da produção de texto, foram (5) observados.

Na exposição, diálogo e discussão provenientes do quadro demonstrado, o grupo de professores chegou a conclusão de que a professora tomou decisões pedagógicas que buscavam atender às necessidades específicas das crianças, uma vez que já vinham de uma realidade de fracasso escolar (retenção) e precisavam ampliar seus conhecimentos sobre o sistema de escrita.

Assim que concluímos a análise do mapa quantitativo, passamos a discutir sobre os eventos de letramento com foco na produção de textos. Fizemos a apresentação de um dia de aula da professora na turma observada, excertos da mesma constam em nosso estudo, quando descrevemos a produção coletiva de um gráfico de colunas.

Neste momento fizemos a leitura fidedigna de nosso diário de campo, já digitado e com fotos anexas, fazendo uso das páginas projetadas no data show. O público participante ficou bastante instigado com a quantidade de páginas necessárias para descrever uma única manhã de aula. Optamos por essa metodologia, para mais uma vez reafirmar a importância da permanência do pesquisador em sala, ratificando a necessidade da incursão no campo, para um maior detalhamento na produção dos dados.

As colegas participantes demonstraram bastante interesse na descrição e análise da prática de um de seus pares de atuação. Foi um momento de bastante discussão, onde as professoras também buscaram compreender “os porquês” das escolhas pedagógicas da professora participante da pesquisa. Elas também externaram satisfação ao perceber como a professora, nessa aula, trouxe conteúdos das áreas de linguagem e matemática de maneira sistemática para as crianças e consideraram a aula da colega como boa.

Para nós que trabalhamos há anos como profissional na Educação Básica, outrora na docência dos anos iniciais, expressivamente no ciclo de alfabetização, e atualmente na coordenação e gestão escolar, retornar para a escola que sediou a pesquisa para discussão com os que lá atuam foi um momento ímpar de aprendizagem e intervenção em nossa esfera de atuação, marcado por respeito, satisfação e alegria de poder dialogar diretamente com nossos pares de profissão elementos de cunho acadêmico estritamente ligados ao cotidiano escolar.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. J. Ensinar português. In: GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. 5. ed. São Paulo: Anglo, 2012. p. 10-16.

ANDRADE, R. M. B. L. Produção de textos escritos nos anos finais do ensino fundamental: A ação docente no Brasil e em Portugal. 2015. 338 f. Tese Doutorado em Educação – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2015.

BARTLETT, L.; MACEDO, M. S. N. Aproximações entre a concepção de alfabetização de Paulo Freire e os novos estudos sobre o letramento. Revista brasileira de alfabetização, Espírito Santo, v. 1, n. 1, p. 227-236, jan./jun. 2015.

BARTON, D. Literacy: an introduction to the ecology so written language. Cambridge: Blackwell, 1994.

BOURDIEU, P. A miséria do mundo. Petrópolis-RJ: Vozes, 2003.