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As recentes remodelagens do Estado e do direito encontram claros reflexos na interpretação jurídica. A base racional para a fundamentação metodológica da atividade de interpretação jurídica passa, gradativamente, a não ser mais encontrada apenas na figura retórica do legislador racional. Um novo ideal, que pode ser chamado de administrador/julgador eficiente, passa a ganhar espaço nos países de tradição romano- germânica, como o Brasil. Esta nova figura (igualmente retórica) sugere que a racionalidade da hermenêutica jurídica depende não apenas da adesão dogmática ao direito positivo (fechamento operacional do sistema jurídico), mas também da abertura responsiva aos aspectos fáticos relacionados ao direito objeto da interpretação (abertura cognitiva do sistema jurídico).

A teoria do direito, conforme defendido no Capítulo 1 desta dissertação, tem a capacidade de oferecer significativas contribuições para a descrição do sistema jurídico se promover o entrelaçamento de observações internas do sistema jurídico, como aquelas produzidas pela própria teoria do direito, pelas teorias da dogmática jurídica e pelos aplicadores do direito, com observações externas do direito, como as que são oferecidas pela sociologia jurídica. Essa foi uma das principais opções metodológicas deste trabalho, que, sem deixar de atentar para a preocupação do direito com a decidibilidade de conflitos, buscou compreender a interpretação jurídica a partir das lentes da teoria dos sistemas sociais e situar esta operação comunicativa no contexto de recentes mudanças do Estado e do direito.

A regulação econômica, como indicado no Capítulo 2 deste trabalho, pode ser apontada como um dos principais atributos do Estado Regulador. Embora conviva com características marcantes do Estado Liberal e do Estado Intervencionista, o Estado Regulador enfatiza as políticas voltadas para a intervenção do Estado no domínio econômico mediante a produção de regulação econômica. Este atributo do novo modelo de Estado está diretamente ligado à preocupação com os limites da atuação política, com o recuo do intervencionismo estatal e, em última instância, com o aumento da eficiência política e administrativa.

O direito que se desenvolve neste contexto, como buscamos descrever no Capítulo 3 da dissertação, apresenta características diversas daquelas típicas do modelo tradicional. Ainda que parcela considerável do direito positivo mantenha aspectos como generalidade, abstração, unilateralidade, coerção, estatalidade, surge também um novo estilo de direito, que se caracteriza pela concretude, especificidade, cooperação, efetividade, flexibilidade, interatividade, pluralismo, inclusão e adesão dos destinatários. A metáfora do ordenamento jurídico piramidal, paulatinamente, cede espaço para a descrição de um ordenamento circular, heterárquico ou em rede. A preocupação com a legalidade e com a segurança jurídica passa a conviver com a busca pela eficiência jurídica.

No entanto, conforme procuramos apontar no Capítulo 4 do trabalho, a busca da realização dos ideais de administração e jurisdição eficientes, de gestão e decisão eficazes, não deve representar o esquecimento dos valores que historicamente foram privilegiados pela figura do legislador racional, como segurança jurídica e legalidade. Não há qualquer elemento empírico que indique que o administrador/julgador eficiente esteja substituindo ou deva substituir o legislador racional. Se, por um lado, pode-se afirmar que o aumento da complexidade social tem conduzido à busca de reforços para a figura do legislador racional, por outro lado, esse mesmo incremento de complexidade não permite que se abra mão desta figura, que representa uma importante conquista evolutiva do sistema jurídico, diretamente associada ao fechamento operacional, à autonomia e à diferenciação funcional do direito.

Espera-se que o presente trabalho, de algum modo, estimule novas pesquisas acerca da insuficiente figura do legislador racional e da capacidade de operacionalização pela dogmática jurídica e pelos intérpretes do direito de uma possível nova figura, como a do administrador/julgador eficiente. Dentre as diversas possibilidades de investigação que se abrem, podemos destacar: i) estudos relacionados à recepção da ideia de eficiência pela interpretação jurídica produzida pelos tribunais judiciais e administrativos, bem como pelos demais espaços de produção jurídica da sociedade (contratos, leis, regulações etc.), destacando as especificidades da interpretação jurídica produzida em cada um desses espaços; ii) pesquisas associadas às mudanças no perfil da atuação de atores sociais tradicionais, como advogados, administradores públicos, juízes e políticos, em razão da difusão do ideal da eficiência; iii) estudos ligados à adaptação da dogmática jurídica à nova

realidade do direito, que se orienta, cada vez mais, para os contatos interdisciplinares com outras áreas do conhecimento, como economia, administração, psicologia, estatística, contabilidade, sociologia e medicina; iv) pesquisas voltadas para a verificação das especificidades da recepção de teorias, instrumentos e ideias econômicas nas diferentes áreas do direito, como direito dos contratos, direito de propriedade, direito da concorrência, direito administrativo, direito de família, direito penal etc.; e v) estudos ligados à necessidade de adaptação do ensino jurídico ao novo perfil de Estado e de direito que se desenvolve contemporaneamente, comparando o modelo de ensino tradicionalmente adotado com outros modelos de ensino, como o norte-americano.

Não negamos as inúmeras dificuldades relacionadas ao enfrentamento de questões tão espinhosas quanto as que foram abordadas por este trabalho. No entanto, acreditamos que os discursos jurídicos que desconsideram as profundas transformações, ocorridas nas últimas décadas, na sociedade, no Estado, no direito e na interpretação jurídica assumem “[e]ssa tonalidade amarelada/ Dos cartazes que o tempo descolora... Sim, desses cartazes ante os quais/ Nós às vezes paramos, indecisos.../ Mas para quê?... Se não adiantam mais!...”304.

304 QUINTANA, Mario. É a mesma ruazinha sossegada. In: QUINTANA, Mario. A rua dos cataventos. 2. ed. São Paulo: Globo, 2005, p. 27.

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