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Começamos as considerações finais trazendo o adendo de que a tecnologia é uma ferramenta de grande relevância para ser utilizada na sala de aula, principalmente quando o trabalho com esse aparato acontece de maneira planejada e com objetivos de aprendizagens definidos. Tendo em vista o panorama de alunos com que nos deparamos na escola, não podemos mais negar as potencialidades dessas ferramentas, pois temos que perceber que a instituição escola, assim como o movimento dos tempos deve se atualizar para atender seu público.

O objetivo dessa pesquisa foi apresentar uma ferramenta midiática de escrita colaborativa, que foi o Padlet, tal plataforma foi de grande importância para ser apresentada aos alunos, pois percebemos ao longo do trabalho, a curiosidade dos discentes por se tratar de um suporte inovador de produção, que chamou a atenção dos alunos por permitir uma multimodalidade no uso da linguagem no momento da composição dos textos, essas foram situações observadas durante a intervenção, que fizeram com que se visse a potencialidade da ferramenta.

Mesmo se tratando de um público juvenil, as aulas e a produção em si com o uso da ferramenta proporcionaram resultados positivos, houve desse modo, empenho no que diz respeito à apreensão de como funcionava à plataforma para o manuseio adequado. Como já fora dito em outros momentos dessa pesquisa, os discentes podem ser considerados nativos digitais, e por isso se envolvem com facilidade com atividades midiáticas e nas redes, mas esse interesse ainda se afasta das questões de produções intelectuais, com isso prezamos por trazer para esses participantes uma ferramenta que não tem ligação direta com atividades educativas, mas que se usada para esse fim é uma forma de letramento que pode favorecer o aluno para diversas práticas, que não se restringem apenas ao espaço escolar.

E tal relação escola e sociedade foi verificada, por meio das práticas dos alunos, fora desse ambiente, em que, boa parte desses, ao terem contato com a ferramenta, e se permitirem adentrar nessa forma de letramento para a produção textual, também aproveitaram essa aprendizagem para outras atividades de seu dia a dia, e por isso tal prática tem relevância na escola. Pois apresenta que os letramentos múltiplos estão sendo aguçados para que os alunos se desenvolvam para além das questões de aprendizagens voltadas somente a conteúdos, que eles se tornem autores de textos, construtivos, criativos e que possam ser partilhados, pois essa é uma oportunidade de desenvolver nos alunos uma escrita mais ativa e responsiva, pois

134 não terá apenas o professor como leitor, mas esses escritos perpassam o panorama de atividades escolares, para leituras sociais.

Desse modo, queremos destacar que as tecnologias e o trabalho com mídias na escola são favorecedores para práticas inovadoras de ensino, e com isso, o professor não precisa ver o trato com a tecnologia como inimiga, não sendo por esse viés. O trabalho com a mídia é importante, mas o que tem valor no aspecto educacional são as relações que o professor estabelece com os alunos e como ele usa as ferramentas midiáticas, com fins produtivos e que tragam algo de positivo, inovador e dinâmico para ser apresentado aos alunos.

Logo, o uso por si só das tecnologias não é o norte de uma prática pedagógica inovadora, essa prática precisa ter como favorecedora a intervenção do professor como uma espécie de tutoria para os alunos, e que esses possam se sentir motivados e desafiados a aprender. Seria por esse viés, uma aprendizagem considerada inovadora, que considere o uso das tecnologias, mas que tenha uma aprendizagem pautada no diálogo e na construção de saberes entre professores e alunos.

Tendo em vista essa perspectiva, muito ainda se precisa fazer para que as tecnologias adentrem às escolas de modo emancipador para os alunos, pois mesmo o trabalho planejado com os aparatos tecnológicos, ainda soa como uma distração, ou como mero adereço na aprendizagem, não sendo considerado de fato como um aprendizado válido para o paradigma do ensino.

Nesse caso, temos que perceber que as mídias serão cada dia mais acessadas pelos alunos, e cada vez mais esses discentes têm contatos com práticas nas redes, e à escola deve, como segunda instituição mais próxima dos alunos, observar esse comportamento e trazer as mídias e as ferramentas tecnológicas de ensino, apresentando suas possibilidades, até mesmo como forma de orientar os discentes em como fazer uso positivos como produtores em redes.

Com isso, percebemos que com a aplicação da sequência, conseguimos almejar o esperado, embora muito ainda se tenha que fazer para que as tecnologias entrem com mais facilidade nas práticas escolares e no currículo. Percebemos que ainda há uma resistência da própria gestão escolar em oferecer disponibilidade para o trabalho com as mídias e flexibilização no currículo, que ainda está muito preso ao cumprimento de conteúdos, isso dificulta para que o trabalho de fato viesse a ter sua significância, o fato de boa parte das atividades serem por meio do digital ainda assusta à comunidade escolar, como se essas fossem apenas medidas paliativas para o ensino, mas o que realmente vem a ter resultados, são os conteúdos ministrados e o uso efetivo do livro didático como aporte essencial para o ensino.

135 Mesmo se tratando do ensino híbrido, devido a pandemia do Covid-19, as aulas remotas, repetiam velhos hábitos, construídos no presencial, de aulas estanques, mesmo se utilizado da inovação, mas com caminhos já definidos e atividades que pouco faziam com que os alunos refletissem pautas importantes, que poderiam aguçar seu senso crítico ou criativo. E essa era uma perspectiva incômoda, enquanto professora, e que poderia ser modificada, não com a retirada dos conteúdos estabelecidos, mas ampliando as possibilidades de trabalho com esses para melhor conduzir as práticas de ensino.

Com isso, além do digital, essa pesquisa se propôs a tratar de um projeto escolar com a temática da cultura africana e afro-brasileira permeado pelo racismo, com literaturas pouco ou nunca vistas pelos alunos. Sendo assim, foi oportuno tratar os livros “O mundo no Black Power de Tayó” e “Contos e Minicontos Africanos”, pois as obras encheram os olhos dos alunos, pelo teor do que estava escrito, pela forma de organização do livro, pela diversidade de apresentação dos textos, de maneira impressa e um E-book. Os alunos não tinham contato com livros digitais, e tal perspectiva fez com que esses sentissem curiosos e motivados para essa leitura de caráter social e sensibilizador.

Além disso, o livro “Contos e Minicontos Africanos”, da professora Daiane Katiuscia, tratou de uma leitura emancipatória para os alunos, por serem os produtores desses minicontos também crianças e pré-adolescentes de mesma faixa etária do público participante dessa pesquisa. Isso fez com que se empenhasse ainda mais nas produções.

Nesse sentido, a produção de um gênero não tão comum, como foi a dos minicontos fez com que os alunos trouxessem suas histórias de vida, e as que podiam resgatar de sua realidade, aproximou suas vivências ao espaço escolar, e essas puderam ser transformadas em minicontos inusitados.

Esse trabalho ainda se propôs a tratar a produção escrita de maneira colaborativa o que é pouco visto na sala de aula, sendo que não é uma maneira fácil de tratar a escrita, mas é possível se o professor se dispõe a ser um orientador da aprendizagem, e essa perspectiva foi somatória na produção dos alunos, pois outros minicontos ainda foram produzidos, além dos textos dos grupos da escrita colaborativa. E com isso, essa intervenção não se esgota no que está posto, pois o propósito é a elaboração de um E-book com as produções desses alunos, como forma de apesentar que a escrita colaborativa, por meio de ferramentas digitais, permite um trabalho produtivo e significativo no espaço escolar.

Por isso, é relevante destacar que o professor para se propor ao trabalho com as mídias precisa ser um eterno pesquisador e estar disposto a sair da sua zona de conforto, para problematizar suas aulas e propor um ensino inovador, que tenham o uso das mídias e

136 tecnologia como suportes para práticas de ensino que promovam o letramento digital dos alunos para além do espaço escolar.

Ainda de acréscimo, o trabalho com sequência didática com o ensino fundamental é uma ferramenta de auxílio e de melhoria para as práticas de leitura e de escrita dos alunos.

Sendo assim, usamos os pressupostos teóricos do trabalho com sequência didática de Dolz Noverraz e Schneuwly (2004), que se propõe a abordagens com gêneros textuais, com premissas de tratar dos gêneros com os quais os alunos têm mais dificuldades para sua realização.

Logo, o trabalho com a sequência didática faz-se oportuno, tendo em vista que o aluno tem a oportunidade de realizar atividades em contato com o gênero que será escrito. Para isso, além dos pressupostos de Dolz Noverraz e Schneuwly (2004), tendo em vista os alunos da escola pública e o público do 5º ano, adaptamos a sequência didática utilizando os pressupostos de Costa-Hübes (2008), uma sequência adaptada para a realidade dos alunos do ensino fundamental I, com um módulo de leitura do gênero antes da produção propriamente dita.

E por assim dizer, esse trabalho de adaptação da sequência didática surtiu um efeito positivo com os alunos, dado que antes da realização da produção textual, os discentes realizaram atividades de intepretação e análise dos contos e minicontos selecionados para a intervenção, e puderam assim se munirem de um aporte maior para a produção de seus minicontos de maneira colaborativa. Então, o módulo de reconhecimento do gênero, com leituras prévias antes da produção, proposta da sequência de Costa-Hübes, foi fundamental para auxiliar os colaboradores a produzirem seus textos.

A produção de um gênero não tão comum, a exemplo dos minicontos, só foi possível devido os alunos terem contatos efetivos com textos desse gênero, o que deu um suporte imprescindível para a escrita. E, portanto, essa intervenção pode ser adaptada para aplicação em outras séries, levando em consideração os objetivos que se pretende alcançar.

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