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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As questões ambientais elencadas relacionadas as transformações espaciais e suas consequências consistem em algo extremamente atual que, em sua essência, permite uma compreensão da relação entre causa e efeito da ação dos fenômenos da natureza e o surgimento das áreas de risco.

O processo de urbanização na sede municipal de Touros seguiu por caminhos desordenados. Isso porque a falta de fiscalização e controle da ocupação das margens e das proximidades dos ambientes naturais foi, por vezes, negligente com esse aspecto, resultando em problemas relacionados ao risco de inundação. Isso porque a ocupação dos lotes próximos aos rios e lagoas pareceu, a priori, para parte da população financeiramente vantajoso. O não esperado era que o preço cobrado a longo prazo acabasse sendo alto com a deflagração dos desastres.

Os objetivos propostos foram atendidos. A aplicação das metodologias se mostrou um instrumento muito útil na definição de áreas de risco e de medidas as quais podem ser aplicadas em cada uma delas sob suas peculiaridades. Foi possível perceber que a dinâmica dos ambientes naturais e as mudanças climáticas são aspectos os quais precisam ser compreendidos e, principalmente, respeitados. Isso porque a natureza fundamentalmente não é a causadora dos desastres. Esses apenas se materializam caso a sociedade ocupe áreas inadequadas para sua vivência.

As características físicas da área demonstraram ser potenciais gatilhos de inundações. A sazonalidade dos regimes pluviométricos acabou fazendo com que os seres humanos habitassem áreas de lagoas no período seco. Em alguns casos por desconhecimento de sua existência e em outros por acreditar que não mais os corpos hídricos da área voltariam a ocupar o espaço que outrora já foi seu. Isso porque algumas dessas áreas tinham custo baixo de valor para compra, atraindo, sobretudo, habitantes com menores condições financeiras.

Portanto, a ocupação dessas áreas passaram a expor as pessoas ao perigo, que constantemente tende a gerar nos habitantes a sensação de medo e insegurança, tornando a convivência com esse perigo algo quase que insuportável. Isso porque receio de perder seus bens materiais, sua residência e até o comprometimento de sua saúde acabou se tornando algo comum.

Viver com essa sensação sem nenhuma atitude ser tomada despertou a falta de confiança das pessoas nos órgãos públicos e no suporte que eles poderiam dar para as pessoas.

Porém, nem toda a sede trouxe índices semelhantes. Isso porque os lugares tendem a possuir suas particularidades. Algumas áreas dispondo de sistema de drenagem e esgotamento sanitário funcional acabaram por ter vantagens nessa medição, enquanto aquelas que são mais deficientes nesses aspectos mostraram ser comumente mais penalizadas.

As áreas prioritárias em critérios de exposição (Frei Damião, São Sebastião e Rio Maceió) apresentaram números preocupantes. A área dispõe de corpos hídricos perenes e intermitentes de dinâmica intensa e que, em alguns períodos, já demonstraram historicamente ter registros de inundações, informações que foram confirmadas a partir de dados históricos e conversas com a população local.

Aquele que apresentou dados mais alarmantes foi o bairro Frei Damião. Geograficamente, está localizado na parcela da sede municipal que se edificou sobre área de lagoas sazonais, sendo a principal delas a lagoa do Cassaco. Essa área sofre anualmente com inundações, muito relacionada a sua densa ocupação. Então basta alguns índices de precipitação para gerar cheias na vazão das lagoas alcançando as casas que a cercam.

Todas as áreas apresentaram índices de vulnerabilidade sociais sérios, isso porque esse aspecto é que vai determinar as condições dessas pessoas de conviver e se reestabelecer dos prejuízos e danos gerados pelas inundações, indicando as dificuldades de tomada de ação por parte da população seria difícil de ser executada.

O que foi possível realizar para visualizar os potenciais impactos relacionados a inundações foram as simulações de áreas atingidas, podendo assim quantificar as residências impactadas nos diferentes cenários de cotas altimétricas variadas e sobrepor essas informações sobre os mapas de risco, compreendendo como esse fenômeno pode se espacializar.

As medidas para minimização dos danos oriundos dos riscos de inundação são fundamentais para que a sociedade se sinta segura em suas residências, e não é suficiente apenas saber o que fazer, mas sim sua execução e seu resultado que tem como objetivo a resolução dos problemas das pessoas as quais comumente vivem em áreas vulneráveis.

Nessa perspectiva, os mapeamentos serviram para demonstrar de que forma as medidas podem ser tomadas, tanto a curto quanto a longo prazo, seja na resolução do problema no

direcionamento futuro ou em ações emergenciais, permitindo ir na raiz do problema e solucioná- lo com êxito evitando que as pessoas sofram grandes prejuízos.

Mediante a hipótese de partida da pesquisa, pode-se confirmar que, de fato, as pessoas detentoras de maiores índices de vulnerabilidade social habitam ambientes pelos quais existem áreas de risco de inundação. Sendo assim, suas capacidades são muito restritas em conviver com o risco, fazendo com que essas áreas sejam prioridades nas medidas de ação e de qualquer tomada de decisão por parte do poder público visando sanar essa situação.

O perceptível é que, novamente, o setor Frei Damião traz consigo os maiores níveis de vulnerabilidade social principalmente por parte dos moradores permanentes, que em sua maioria são famílias de renda inferior. Mas nesse contexto o São Sebastião também chamou atenção. Isso porque as pessoas mais expostas vivem em um assentamento cujas tomadas de qualquer medida de infraestrutura necessita de aprovação do INCRA, dificultando qualquer tipo de prestação de suporte por parte da gestão municipal.

Ficou também evidente que os prejuízos sofridos pelas pessoas são altos. O comprometimento da estrutura de suas casas, pisos, calçadas, rachaduras em paredes, infiltrações, foram alguns dos problemas de infraestrutura mais acentuados relatados pelas pessoas. Os problemas de saúde oriundos do contato com a água contaminada também foram destaques. Isso porque houve grande demanda por serviços hospitalares que por, vezes, não tinham capacidade de dar total suporte para as pessoas.

Vendo isso, as soluções propostas tiveram como base atender a resolução dos problemas a curto e a longo prazo e contam com possíveis medidas de realização a menores custos. A principal dela e a mais apropriada seria implantação de um sistema de drenagem urbana, projetado para represar parte da água pluvial em lagoas de captação. A construção das valas verdes traz uma abordagem nova para resolver ou amenizar o problema, e os telhados verdes também. Porém, ambos ainda são paliativos e não conseguem sanar integralmente os transtornos gerados por uma inundação.

Medidas de educação ambiental com conscientização e práticas por parte da população como não jogar lixo, muito menos os seus dejetos em corpos hídricos, podem ajudar consideravelmente a amenizar os impactos. Isso porque são medidas práticas pelas quais não possuem altos custos e sua eficácia tende a ser considerável. A implantação de sinalização com placas, alarmes com sinais sonoros e monitoramento do volume da água podem ser muito úteis e

também não tendem a ser caros para avisar a população a sair de casa a fim de evitar grandes danos a si e sua família.

A população possui um papel-chave na minimização dos riscos de inundação. Suas ações no espaço são responsáveis por grande parte das consequências as quais acabam por sofrer. Por isso, educação ambiental deve ser a base. Trazer novos ensinamentos e aprendizados os quais permitam a sociedade compreender sua responsabilidade pelo zelo e o cuidado do meio em que vivem são elementos primordiais.

Notou-se que para o funcionamento de algumas medidas, independente de sua natureza, a associação entre os agentes envolvidos é um fator determinante. A população e a gestão (Prefeitura, defesa civil, secretarias e etc) precisam se integrar e agir em todos os momentos da iminência de um desastre buscando sua minimização. Isso porque não adianta apenas investir em infraestrutura de drenagem caso a população não entenda os problemas em ocupar área de margens de rios e lagoas sem respeitar a dinâmica de um ambiente natural, além de lançar lixo e esgotos contaminando esses corpos hídricos e entopindo bueiros os impedindo de escoar a água que se acumula.

É imprescindível que todos se conscientizem de que a responsabilidade do desastre não é de apenas de um agente. A natureza sistêmica base desse trabalho prova isso. Toda ação possui causas e consequências. Por vezes, a irresponsabilidade de ocupar corpos hídricos (por qualquer motivo) é o que resulta no desastre, mas a falta de fiscalização para impedir essa ocupação também exerce responsabilidade nesse processo. Em suma, tudo o que acontece no ambiente está relacionado e não deve ser compreendido isoladamente, mas sim somando os resultados para se compreender o acontecimento, bem como o que pode ser feito para resolver o problema.

É importante também que se desenvolvam políticas públicas que construam diretrizes voltadas para a restrição da ocupação e do uso dessas áreas. Uma estratégia é conceder a alguns desses ambientes uma destinação de uso comum e não privado (como praças, jardins e etc), para assim poder mediar o avanço da urbanização que expõe seus habitantes constantemente ao risco.

Dar segmento ao que foi trabalhado até aqui é necessário. Além do agir, é preciso um pensar articulado, interdisciplinar, o qual atenda as particularidades de cada lugar principalmente porque o ambiente é dinâmico e sua compreensão perpassa várias áreas do conhecimento, que certamente se pensarem de interdisciplianr tem condições de contribuir para execução de medidas eficientes.

Certamente, a pesquisa ainda pode ser continuada, preocupando-se em como pode orientar melhor a população e contribuir no desenvolvimento de novas perspectivas para lidar, e como se adaptar ao desastre que a ameaça através do risco e certamente no futuro criar uma sociedade que apesar de conviver com ele tenha condições de responde-lo, conseguindo se recuperar dos eventuais problemas passíveis de lhe podem causar graves prejuízos.

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