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A presente dissertação teve por objetivo analisar elementos que configuram o debate atual sobre o pilar da prestação de contas em políticas de accountability educacional no Brasil, desde o processo de reforma do Estado, ocorrido nos anos de 1990, com notável influência de pressupostos da New Public Management.

Para tanto, o caminho percorrido foi encabeçado pela exploração de perspectivas teórico-conceituais do termo accountability, com a qual fosse possível situar, no contexto das perspectivas, o tema da prestação de contas. Nesse debate, expressivo nas Ciências Sociais/Ciência Política, na Administração Pública e também na Educação, foi possível confirmar que tanto o significado quanto a utilização do termo accountability vem se expandindo nos últimos tempos e ocupando lugar central na administração pública, o que inclui o setor educacional.

Inter-relacionado a esse debate e em razão do recorte temporal e do fenômeno implicado, conforme consta no objetivo da dissertação – a década de 1990 e influência dos pressupostos da New Public Management –, busquei situar a perspectiva da accountability e o pilar da prestação de contas nas proposições da New Public Management, voltando as atenções para mudanças estruturais da administração pública, bem como para o papel do Estado e a função da sociedade ante essas mudanças. Esse exercício permitiu-me adentrar e conectar esse debate ao tema da reforma do Estado brasileiro, por meio do processo de reforma do aparelho desse Estado na década de 90, processo esse oficializado no Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (BRASIL, 1995).

Busquei, nesse âmbito, levantar especificidades da abordagem de prestação de contas ali presentes, o que me permitiu constatar que os argumentos se situam, basicamente, em torno da figura de um controle social. A ênfase é no controle e na regulação de resultados, com indicativos da adoção de mecanismos de responsividade e sanção dos atores estatais.

Levantadas essas especificidades voltei-me, finalmente, a uma descrição de características da forma como esse movimento de reforma incidiu na educação, onde a produção e avaliação de resultados (especialmente do desempenho dos estudantes) determinaram o desenho de determinada política de accountability educacional e, portanto, de medidas de prestação de contas. Estas, por sua vez, estão intimamente relacionadas à publicização de resultados educacionais, pelo Estado e pela mídia, de modo a cumprir ativamente o papel de indução à produção de melhores resultados, conforme parâmetros definidos em nível central.

Mas, por onde vai a produção acadêmica sobre a prestação de contas e a sua figura próxima, o controle social, na área da Educação? As abordagens situam-se em que âmbito? Da prestação de contas/controle social na perspectiva do questionamento do modelo de

accountability que temos conhecido no Brasil? Na perspectiva de uma accountability social?

De uma accountability democrática? Poderia dizer que essas questões giraram em torno da problemática desta dissertação, servindo de motor ao desenvolvimento da pesquisa.

Na busca por uma resposta à questão problema – como vem se configurando o debate sobre a prestação de contas, enquanto peça de políticas de accountability em educação no Brasil, a partir da reforma do Estado dos anos de 1990, com a notável influência de pressupostos da New Public Management? –, a pesquisa sobre a produção acadêmica (teses e dissertações) ocorreu, em um primeiro momento, de forma ampliada, incidindo sobre todas as áreas do conhecimento e no recorte temporal 2011 a 2015. Essa leitura, cumprindo a finalidade de contextualizar a produção da área da Educação no contexto das diferentes áreas do conhecimento, permitiu constatar que a área divide posição majoritária com a Administração e o Direito, destacando-se na grande área das Ciências Humanas. Nesta, em torno do eixo “prestação de contas”, sobressaem temas relacionados à avaliação externa,

accountability em educação e gestão democrática, enquanto no eixo “controle social”, no qual

divide lugar com a Sociologia, o foco são as dinâmicas de controle social, especialmente, na figura dos conselhos.

Situada a área da Educação no contexto da produção acadêmica das diferentes áreas, as atenções se voltaram, em segundo momento, às perspectivas de prestação de contas e de controle social presentes no debate acadêmico brasileiro recente, tendo sido considerado igualmente o quinquênio 2011 e 2015. Ou seja, foi decisivo nesse momento recorrer a outras especificidades dos trabalhos.

No que diz respeito ao aspecto que denominei de localização dos trabalhos, os resultados apontaram a preponderância de trabalhos situados no “âmbito de práticas de gestão”. Trabalhos mais diretamente relacionados ao “âmbito da política pública” figuram em menor escala, sendo episódicos os trabalhos que tomam a prestação de contas ou o controle social como “tema de estudo”.

Enquanto os trabalhos enquadrados no “âmbito da política” tocam mais frequentemente a esfera de governo federal, os situados no “âmbito das práticas de gestão” contemplam mais frequentemente as esferas estadual e municipal. Todavia, em termos de domínios alvos dos trabalhos, os resultados permitiram verificar que ambos os âmbitos têm a gestão (escolar ou educacional) e o financiamento da educação como temas preponderantes.

Ainda sobre o aspecto da localização, a constatação de que o intercâmbio de atores mais evidenciados nos estudos é o da relação Estado e sociedade, seguida da relação sociedade-sociedade. Foi possível constatar, ainda, que relações Estado-Estado (interinstitucionais) aparecem exclusivamente em trabalhos situados no eixo “prestação de contas”.

Esses elementos de caracterização conectam-se claramente com elementos de caracterização das abordagens de prestação de contas e de controle social identificadas na pesquisa. Os resultados mostraram que duas são as abordagens mais presentes nos estudos relacionados à prestação de contas ou controle social. Por um lado, a abordagem com base em princípios normativos, que ressalta a ideia de controle e de prestação de contas exercido na relação com autoridade institucional ou mesmo interinstitucional, por outro, na perspectiva da democracia deliberativa, sobressaindo o enfoque em experiências de gestão democrática e o destaque à participação, descentralização do poder e autonomia.

Assim, tendo em vista os resultados da pesquisa, considerando os elementos analisados, entendo ser possível dizer que, na área da Educação, o debate sobre a prestação de contas, enquanto peça de políticas de accountability educacional, tem sido configurado, principalmente, por abordagens que têm por base princípios normativos e a ideia de democracia representativa.

Considerando o objetivo da pesquisa de tencionar essa configuração em um contexto de forte influência de pressupostos da New Public Management na gestão da educação pública, foi possível constatar que, em geral, a mobilização dessas abordagens encontra-se associada a leituras críticas acerca de aspectos sintonizados com uma perspectiva de prestação de contas orientada por princípios da eficácia e da eficiência na produção de determinados resultados, como são conhecidos com base em pressupostos da New Public Management. Elementos da caracterização identificados em torno do aspecto “localização” parecem-me reforçar essa ideia, confirmando a atenção sobre o cenário brasileiro, especialmente o que foi sendo constituído desde a reforma do Estado, da década de 90.

Ao certo, as análises tecidas neste trabalho, tendo em vista os aportes teóricos, as fontes e o recorte temporal adotado, constituem uma mostra da configuração que entendo ter assumido a área da Educação no debate acadêmico sobre o pilar da prestação de contas. Por este motivo, e para que se ampliem as análises a esse respeito, é importante que outros estudos sejam realizados, parecendo-me útil o enfoque, por exemplo, nas publicações de periódicos nacionais.

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