• Nenhum resultado encontrado

consumo máximo de oxigénio de mulheres pós-menopáusicas.

Aragão, F.1; Abrantes, C.2; Mota, P.3 Gabriel, R.4; & Moreira, H.5

Resumo

O objectivo do presente estudo foi analisar a variação do consumo máximo de oxigénio de 208 mulheres pós-menopáusicas (40 – 79 anos) em função da percentagem de massa gorda (MG) e do índice de massa muscular esquelética (IMME).

Os valores de corte específicos para a obesidade e para a sarcopenia obedeceram aos critérios definidos, respectivamente, por Lohman & Going (1998) e Janssen et al. (2002), sendo considerados 3 grupos de análise (G1, não obesas e não sarcopénicas; G2, obesas não sarcopénicas; G3, obesas sarcopénicas).

Foi utilizada a ANOVA e o teste de Bonferroni para comparação das médias das variáveis entre os grupos, sendo considerado um grau de significância estatística de 5%. Os resultados obtidos sugerem que a obesidade e particularmente a associação desta com a sarcopenia gera uma menor aptidão aeróbia em mulheres pós-menopáusicas.

Palavras Chave — Consumo máximo de oxigénio; massa gorda; índice de massa muscular esquelética; pós-menopáusicas.

1

Florbela Aragão – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, CIDESD, Vila Real, Portugal. -

flor_rocha@hotmail.com

2

Catarina Abrantes - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde, CIDESD, Vila Real, Portugal - abrantes@utad.pt

3

Paula Mota - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde, CIDESD, Vila Real, Portugal - mpmota@utad.pt

4

Ronaldo Gabriel- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e

Saúde, CITAB, Vila Real, Portugal, rgabriel@utad.pt

5

Helena Moreira - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde, CIDESD, Vila Real, Portugal. hmoreira@utad.pt

1 - INTRODUÇÃO

Quando falamos em aptidão física associada à saúde, as componentes tipicamente consideradas incluem a composição corporal, a aptidão muscular (força, resistência, flexibilidade) e a aptidão cardiorespiratória (Caspersen, Powell, & Christenson, 1985), estando a presença de níveis adequados de cada uma destas componentes associada a um menor risco de desenvolvimento de doenças e incapacidade funcional. Articulado a estes factores estão os reconhecidos efeitos do envelhecimento e da menopausa na adiposidade total e central (Lynch, Ryan, Berman, Sorkin, & Nicklas, 2002), na diminuição da massa magra e na manifestação de síndrome metabólica (LaMonte, et al., 2005).

Vários estudos reportam os efeitos do envelhecimento e da menopausa no VO2max e a

relação deste com a composição corporal de mulheres pós-menopáusicas, não sendo identificados na literatura estudos que examinem a influência da obesidade sarcopénica na variação dos níveis de aptidão cardiorespiratória desta população. Neste contexto, propomo-nos através deste estudo analisar em mulheres pós-menopáusicas a variação do consumo máximo de oxigénio em função da percentagem de massa gorda (MG) e do índice de massa muscular esquelética (IMME).

2- MÉTODO 2.1- Participantes

A amostra foi constituída por 208 mulheres caucasianas com amenorreia permanente há pelo menos 12 meses (n=157) ou cuja condição foi induzida (n=57) por cirurgia ou por factores externos como a radiação ou a quimioterapia (Utian, et al., 2010), O tempo médio de menopausa foi de 3,5 anos, tendo sido identificadas 114 mulheres utilizadoras da terapia hormonal. A sua inclusão foi realizada com base na avaliação da história clínica, tendo sido considerados os seguintes critérios: (1) idade igual ou superior a 48 anos; (2) ausência de doença cardiovascular (sintomas de angina de peito ou de enfarte no miocárdio nos últimos 3 meses); (3) inexistência de hipertensão descontrolada (pressão arterial sistólica superior a 200 mmHg e diastólica superior a 105 mmHg); (4) ausência de significativa doença renal, hepática ou hematológica; (5) sem limitações

músculo-esqueléticas que possam condicionar a sua participação no exercício ou serem exacerbadas pela sua concretização, (7) não utilizadoras de medicamentos betabloqueadores ou anti-arritmicos, Todos os elementos da amostra integraram o Programa Menopausa em Forma, tendo sido obtida autorização por escrito de todos eles, após esclarecimento dos propósitos e da estrutura do Programa Menopausa em Forma,

2.1 - Material

Os dados foram recolhidos no Laboratório de Aptidão Física Exercício e Saúde da UTAD (LAFES), tendo-se recorrido à utilização do estadiómetro SECA 220 (Seca Coporation, Hamburg, Germany) e da bioimpedância octopolar InBody 720 (Biospace, Seoul, Coreia). A prova de esforço foi efectuada em passadeira rolante (Panatta Sport, Apiro, Italy) e o gás expirado foi analisado através do Sensormedics 2900C (SensorMedics Corporation, Yorba Linda, USA). A versão 16 do programa SPSS (SPSS Inc., Chicago, Illinois) foi empregue no tratamento estatístico dos dados.

2.2 Procedimentos

A estatura (E) foi medida com a craveira SECA 220, estando o indivíduo em posição antropométrica e sendo apreciado o resultado no final da inspiração profunda (Heyward & Wagner, 2004). A massa muscular esquelética (MME), o peso (P), a taxa metabólica basal (TMB) e a %MG foram avaliadas através da bioimpedância octopolar InBody 720 (Biospace, Seoul, Coreia), considerando-se as seguintes normas de preparação: (a) estar em jejum e não consumir café, (b) não consumir bebidas alcoólicas 48 h anteriores a avaliação, (c) não praticar exercício de intensidade moderada a elevada nas 12 horas prévias a apreciação da composição corporal,(d) não realizar a avaliação diante de uma situação febril ou de desidratação; (e) não usar bijutarias metálicas ou implantes dentários com metal; (f) realizar a avaliação em fato de banho ou roupa interior e; (g) informar o técnico sobre o uso de medicação diurética (Chumlea & Sun, 2005; Heyward & Wagner, 2004). A validade do equipamento InBody é documentada em vários

estudos (Gibson, Holmes, Desautels, Edmonds, & Nuudi, 2008; Jaffrin & Morel, 2009; Medici, et al., 2005; Miyatake, et al., 2009; Volgyi, et al., 2008).

O índice de massa muscular esquelética (IMME) permitiu ajustar a MME, a estatura e a massa corporal não esquelética (massa gorda, osso e órgãos), tendo sido determinado através da fórmula proposta por Janssen et al (2002): IMME (%) = MME (kg) /P (kg) × 100. De acordo com a proposta de Janssen et al, (2002) e com base no valor médio de IMME de mulheres jovens (18-39 anos) de 33,1%±5,5%, esta medida foi classificada em 3 níveis: massa muscular normal (IMME> 28%), sarcopenia de classe I (IMME entre 22% e 28%) e sarcopenia de classe II (IMME <22%).

Relativamente à MG, a amostra foi classificada de acordo com os critérios definidos por Lohman & Going (1998), sendo a obesidade considerada na presença de valores de %MG≥35%. Com base na nos valores de corte definidos para a %MG e IMME foram considerados e grupos de análise (G1, não obesas e não sarcopénicas; G2, obesas não sarcopénicas; G3, obesas sarcopénicas).

Foram efectuadas medições em duplicado, em 10 mulheres pós-menopáusicas, tendo sido obtidos para a E, P, MG, e MME os seguintes erros técnicos: 0,09 m, 0,06 kg, 0,32 kg, e 0,21 kg respectivamente.

O consumo máximo de oxigénio (VO2máx) foi avaliado através do protocolo modificado

de Bruce (Bruce, Kusumi, & Hosmer, 1973), sendo o teste realizado em passadeira rolante até 85% da Frequência Cardíaca (FC) máxima prevista (FC=220-idade). O primeiro nível de 3 minutos foi realizado a uma velocidade de 2,74 km.h-1 e 0% de inclinação. No segundo e terceiro níveis foi mantida a velocidade tendo-se procedido ao aumento da inclinação de 5% e 10%, respectivamente. Em cada estádio subsequente existiu um incremento de 1,28 km.h-1 na velocidade e 2% de inclinação. A medição de gases expirados foi realizada de acordo com o protocolo de exercício, utilizando o Sensormedics 2900C. O VO2máx foi posteriormente estimado com base na recta de

regressão dos valores do VO2 e da FC obtidos no último minuto de cada patamar da

prova de esforço, entre 55% e 85% da FC máxima prevista. Foram cumpridas as seguintes normas de preparação: (1) uso de vestuário desportivo confortável, (2) restrição da prática de exercício intenso no dia anterior, (3) abster-se de fumar e consumir álcool ou café nas 12 horas prévias à realização dos testes e, (4) ausência de consumo de alimentos nas duas horas antes.

Para a caracterização da amostra foram realizadas análises descritivas da média, desvio padrão e distribuição de frequência. Verificou-se a distribuição normal dos dados através do teste de Kolmogorov-Smirnov e a homogeneidade das variâncias foi assegurada pelo teste de Levene. Recorreu-se à análise da variância (ANOVA), com a aplicação da correcção do teste de Bonferroni para comparação das médias das variáveis entre os grupos, sendo considerado um grau de significância estatística de 5%.

3-ANÁLISEDERESULTADOS

A amostra foi constituída por 208 mulheres caucasianas com amenorreia permanente (idade 57,60 6,62 anos; peso, 68,90 11,59 kg; altura 1,55 0,05 cm). No Quadro 1 é apresentada a análise descritiva da amostra, sendo indicados os valores médios com o respectivo desvio padrão e a amplitude das variáveis. As médias de VO2máx, %MG,

IMME e TMB foram, respectivamente, 29,14 ml/kg/min, 39,34%, 32,89% e 1258,76 kcal/dia. A TMB predita através da bioimpedância tetrapolar situou-se entre 121,00 kcal/dia e 1575 kcal/dia (1240,27± 203,34 kcal/dia).

Quadro 1 Análise descritiva da amostra (n=208)

Variável Média SD Amplitude

Idade (anos) 57,57 6,62 40,60 – 79,68 Peso (kg) 68,90 11,59 45,80 – 108,70 Estatura (m) 155,09 5,39 142,00 – 170,00 Massa Gorda (%) 39,34 6,92 17,90 – 53,00 Massa Muscular Esquelética (kg) 22,40 2,93 15,80 – 30,40 Índice Músculo-esquelético (%) 32,89 3,78 25,66 – 45,98 Taxa Metabólica Basal (kcal/dia) 1258,76 104,72 1027,00 – 1545,00 VO2máx (ml/kg/min) 29,14 5,68 16,39 – 48,31

A maioria da amostra (74,04%) revelou a presença de uma sobrecarga ponderal patológica e uma condição muscular normal (91,83%), tendo apenas 17 mulheres apresentado sarcopenia (Figura 1), todas elas de grau 1 (entre 22% a 28% de IMME).

Figura 1 - Distribuição da amostra em função da massa gorda relativa (não obesas, %MG<35%; obesas, %MG≥35%) e do índice de massa muscular esquelética (condição muscular normal, IMME> 28%; sarcopenia I, IMME entre 22% e 28%;).

No Quadro 2 são apresentados os valores médios correspondentes ao consumo máximo de oxigénio em função dos 3 grupos definidos no estudo (G1, não obesas e não sarcopénicas; G2, obesas não sarcopénicas; G3, obesas sarcopénicas).

Quadro 2 Variação do VO2máx em função da MG e MME e diferenças entre grupos,

Variável Dependente

Grupos 1 & 2

Diferença Média DP Não Obesas/ Não Sarcopénicas (n=54) Obesas/ Não Sarcopénicas (n=137)

VO2máx (ml/kg/min) 32,67 ± 5,81 28,27 ± 5,00 4,41 0,84*

Grupos 1 & 3

Não Obesas/ Não Sarcopénicas Obesas/Sarcopénicas (n=17)

VO2máx (ml/kg/min) 32,67 ± 5,81 24,93 ± 5,07 7,73 1,46*

Grupos 2 & 3

Obesas/ Não Sarcopénicas (n=137) Obesas/Sarcopénicas (n=17)

VO2máx (ml/kg/min) 28,27 ± 5,00 24,93 ± 5,07 3,33 1,35*

* p≤0,05

Da sua análise podemos verificar que as mulheres não obesas e não sarcopénicas (G1) evidenciam melhores valores de aptidão aeróbia, com uma diferença média de +4,41 ml/kg/min (p≤0,05) em relação a G2 e +7,73 ml/kg/min (p≤0,05) em relação a G3. A diferença média de VO2max identificada entre os grupos G2 e G3 foi de 3,33 ml/kg/min,

com as obesas sarcopénicas a evidenciarem pior condição cardiorespiratória (p≤0,05).

54 154 Normal Obesidade % Massa Gorda 191 17 Normal Sarcopenia I Massa Muscular Esqueletica

4-DISCUSSÃODOSRESULTADOS

Na determinação da obesidade com base nos critérios propostos por Lohman & Going (1998) verificamos que a amostra é na sua grande maioria obesa, uma vez que 154 mulheres registaram valores de %MG≥35%. Esta situação pode ser justificada pela androgenecidade na mulher nesta fase do climatério, reflectindo-se no aumento da massa gorda e na redução da massa isenta de gordura, incrementando a proporção de MG no tronco em relação à que é exibida pelos membros inferiores. Na presença de obesidade, a actividade da lipoproteína lipase, responsável pela acumulação dos TG nos adipócitos, é aumentada, devido provavelmente à hiperinsulinemia associada à sobrecarga ponderal, constatando-se também maiores concentrações de gordura no músculo-esquelético (Moreira & Sardinha, 2003).

Apenas 17 mulheres exibiram sarcopenia, todas elas de grau 1, reflectindo a idade média exibida pela amostra. De acordo com a literatura (Rolland & Vellas, 2009), o declínio de massa muscular após os 50 anos é de cerca de 1% a 2% ao ano, acelerando a sua perda para 3% após os 60 anos de idade e resultando numa maior incidência de fragilidade e risco de queda nesta população. De referir, contudo, que a prevalência da sarcopenia varia de acordo com as técnicas de avaliação consideradas e os valores de corte encarados na sua classificação, sendo também condicionada pelo tipo de alimentação (nomeadamente consumo de proteínas) e pelos níveis de actividade física habitual desta população.

No nosso estudo, as mulheres obesas sarcopénicas exibiram um maior comprometimento da condição cardiovascular em relação às mulheres dos restantes grupos, particularmente do G1. De acordo com alguns autores (Zamboni, Mazzali, Fantin, Rossi, & Di Francesco, 2008), a fusão da obesidade com a sarcopenia potencializa a incapacidade funcional e o risco de morbilidade, sendo a sua identificação nesta população, particularmente nas mulheres mais idosas, muito importante no sentido de se conseguir aligeirar o seu impacto clínico. De acordo com Stephens & Casperson (Stephens & Casperson, 1994), a obesidade sarcopénica acentua o risco cardiovascular nos idosos, tendo a força muscular um papel mais relevante na sua prevenção, comparativamente à massa muscular.

No nosso estudo as mulheres obesas sarcopénicas revelaram uma pior condição cardiorespiratória, comparativamente às obesas não sarcopénicas. Contudo vários autores reforçam que a obesidade tem uma maior influência na aptidão física do

indivíduo, comparativamente à condição muscular, justificando a importância da implementação de programas de exercício nesta população vocacionados para a atenuação dos ganhos de adiposidade nesta população (Jankowski, et al., 2008). Na nossa opinião e de acordo com os resultados do nosso estudo, o trabalho cardiovascular realizado a uma intensidade moderada-vigorosa e na maior parte dos dias da semana, deverá ser complementado com o treino de força e resistência musculares, activando a síntese de proteínas nas miofibrilhas e a síntese de enzimas oxidativas mitocôndriais (Nair, 2005; Yarashevski, et al., 1999), melhorando-se neste sentido, a condição cardiovascular e muscular da mulher pós-menopáusica.

5 - CONCLUSÕES

Os resultados sugerem que a obesidade e particularmente a associação desta com a sarcopenia gera uma menor aptidão aeróbia em mulheres pós-menopáusicas,

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bruce, R. A., Kusumi, F., & Hosmer, D. (1973). Maximal Oxygen Intake and Nomographic Assessment of Functional Aerobic Impairment in Cardiovascular Disease. American Heart Journal, 85(4), 546- 562.

Caspersen, C. J., Powell, K. E., & Christenson, G. M. (1985). Physical-Activity, Exercise, and Physical- Fitness - Definitions and Distinctions for Health-Related Research. Public Health Reports, 100(2), 126-131.

Chumlea, W. C., & Sun, S. S. (2005). Bioelectrical impedance analysis. In T. G. S.B. Heymsfield, Lohman, Z.M. Wang, and S.B. Going (Ed.), Human Body Composition (2nd ed.). Champaign: Human Kinetics.

Gibson, A. L., Holmes, J. C., Desautels, R. L., Edmonds, L. B., & Nuudi, L. (2008). Ability of new octapolar bioimpedance spectroscopy analyzers to predict 4-component-model percentage body fat in Hispanic, black, and white adults. American Journal of Clinical Nutrition, 87(2), 332-338.

Heyward, V. H., & Wagner, D. R. (2004). Applied Body Composition Assessment (2nd ed.). Champaign: Human Kinetics.

Jaffrin, M. Y., & Morel, H. (2009). Measurements of body composition in limbs and trunk using a eight contact electrodes impedancemeter. Medical Engineering & Physics, 31(9), 1079-1086.

Jankowski, C. M., Gozansky, W. S., Van Pelt, R. E., Schenkman, M. L., Wolfe, P., Schwartz, R. S., et al. (2008). Relative contributions of adiposity and muscularity to physical function in community- dwelling older adults. Obesity, 16(5), 1039-1044.

Janssen, I., Heymsfield, S. B., & Ross, R. (2002). Low relative skeletal muscle mass (sarcopenia) in older persons is associated with functional impairment and physical disability. Journal of the American

Geriatrics Society, 50(5), 889-896.

LaMonte, M. J., Barlow, C. E., Jurca, R., Kampert, J. B., Church, T. S., & Blair, S. N. (2005). Cardiorespiratory fitness is inversely associated with the incidence of metabolic syndrome - A prospective study of men and women. Circulation, 112(4), 505-512.

Lohman, T. G., & Going, S. B. (1998). Assessment of body composition and energy balance. In M. R. Lamb D, eds (Ed.), Exercise, nutrition, and control of body weight (pp. 61-99). Carmel: Cooper Publishing Group.

Lynch, N. A., Ryan, A. S., Berman, D. M., Sorkin, J. D., & Nicklas, B. J. (2002). Comparison of VO(2)max and disease risk factors between perimenopausal and postmenopausal women. Menopause-

the Journal of the North American Menopause Society, 9(6), 456-462.

Medici, G., Mussi, C., Fantuzzi, A. L., Malavolti, M., Albertazzi, A., & Bedogni, G. (2005). Accuracy of eight-polar bioelectrical impedance analysis for the assessment of total and appendicular body composition in peritoneal dialysis patients. European Journal of Clinical Nutrition, 59(8), 932-937. Miyatake, N., Tanakai, A., Eguchi, M., Miyachi, M., Tabata, I., & Numata, T. (2009). Reference Data of

Multi Frequencies Bioelectric Impedance Method in Japanese. ANTI-AGING MEDICINE, 6(3), 10- 14.

Moreira, M. H., & Sardinha, L. B. (2003). Exercício, Composição Corporal e Factores de Risco

Cardiovascular na Mulher Pós-menopáusica. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Nair, K. (2005). Aging muscle. American Journal of Clinical Nutrition, 81, 953-963.

Rolland , Y., & Vellas, B. (2009). La sarcopénie. La Revue de Médecine Interne, 30 150–160.

Stephens, T., & Casperson, C. J. (1994). The demography of physical activity. In C. Bouchard, R. J. Shephard & T. Stephens (Eds.), Physical activity, fitness, and health: Int proceedings and consensus

statement (pp. 204-213). Champaign: Human Kinetics Publishers.

Utian, W. H., Bachmann, G. A., Cahill, E. B., Gallagher, J. C., Grodstein, F., Heiman, J. R., et al. (2010). Estrogen and progestogen use in postmenopausal women: 2010 position statement of The North American Menopause Society. Menopause-the Journal of the North American Menopause Society,

17(2), 242-255.

Volgyi, E., Tylavsky, F. A., Lyytikainen, A., Suominen, H., Alen, M., & Cheng, S. L. (2008). Assessing body composition with DXA and bioimpedance: Effects of obesity, physical activity, and age.

Obesity, 16(3), 700-705.

Yarashevski, K., Pak-Loduka, J., Hasten, D., Obert, K., Brown, M., & Sinacore, D. (1999). Resistance exercise training increases muscle protein synthesis rate in frail women and men superior to 78-year- old. American Journal of Physiology, 277, E118-E125.

Zamboni, M., Mazzali, G., Fantin, F., Rossi, A., & Di Francesco, V. (2008). Sarcopenic obesity: A new category of obesity in the elderly. Nutrition Metabolism and Cardiovascular Diseases, 18(5), 388-395.

Florbela Aragão

Professora de Educação Física e Desporto. Bolseira de Doutoramento em Ciências do Desporto pela FCT (Fundação Ciência e Tecnologia) na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e colaboradora do Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD).

Catarina Abrantes

Professora Auxiliar da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, docente do Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde da referida universidade. Membro efectivo do Grupo da Saúde no Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD) e Vice-Directora do 2º Ciclo em Ciências do Desporto com Especialização em Actividades de Academia.

Paula Mota

Professora Auxiliar da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, docente do Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde da referida universidade. Membro efectivo do Grupo da Saúde no Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD).

Ronaldo Gabriel

Professor Associado com Agregação na Área de Biomecânica do Exercício e do Desporto na UTAD e membro efectivo do Centro de Investigação em Tecnologias Agro-Ambientais e Biológicas (CITAB)

Helena Moreira

Professora Auxiliar com Nomeação Definitiva da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e docente do Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde da referida universidade. Membro efectivo do Grupo da Saúde no Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD) e responsável pelo Laboratório de Aptidão Física, Exercício e Saúde da UTAD

Efeito de um programa de intervenção