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caminhar de mulheres pós menopáusicas

2 –METODOLOGIA 2.1 Amostra

A amostra foi constituída por sete mulheres Caucasianas, com um tempo de menopausa compreendido entre 1 e 15 anos e todas elas sem menopausa prematura (instalação numa idade inferior a 40 anos). Os valores de índice de massa corporal (IMC) variaram entre 17,5 e 28,1 kg/m2, sendo identificada a presença de obesidade (Sardinha & Teixeira, 2000) em duas mulheres.

Todos os elementos da amostra eram sedentários (ACSM, 2010), evidenciando nos últimos 3 meses uma prática física inferior a 30 minutos de intensidade moderada, com uma frequência trissemanal. Os critérios de inclusão na amostra incluíram também a ausência de patologias susceptíveis de alterarem o padrão de caminhada como: (a) dores agudas no pé ou deformação do mesmo; (b) colocação de próteses na bacia, joelho, tornozelo ou pé; (c) discrepância no comprimento dos membros inferiores; (d) problemas na coordenação de movimentos, incluindo os sistemas visual, auditivo e cognitivo e; (e) neuropatia periférica (Birtane & Tuna, 2004; Hills, Hennig, McDonald & Bar-Or, 2001; Monteiro, Gabriel, Aranha, Neves-e-Catro, Sousa & Moreira, 2010).

2.2 – Instrumentos

Para a recolha de dados foi utilizado um percurso plano e recto com 7 metros de comprimento (Figura 1). A avaliação da velocidade de deslocamento exigiu a colocação de células fotoeléctricas (Brower Timing Systems Speedtrap 2, Draper, United States), posicionadas 2,9 metros no início do percurso, a 1 metro de altura do solo e distanciadas entre si 2 metros.

Os dados relacionados com os parâmetros espaço-temporais e da pressão plantar foram obtidos através da plataforma de pressão Footscan (RsScan International, 1m × 0.4m, 8192 sensores, 253 Hz), tendo a mesma sido colocada a uma distância de 3,4 metros do início do percurso. A colocação de cargas externas acrescidas, foi realizada através do transporte manual de dois sacos de compras estandardizados que continham, de forma homogénea, a distribuição da percentagem da carga externa de 5, 10 e 15% do peso corporal.

2.3- Tarefas

Foram realizadas quatro tarefas (TAREFA A, sem cargas externas; TAREFA B, com uma carga acrescida externa de 5%; TAREFA C, com uma carga externa acrescida de 10%; TAREFA D, com uma carga externa acrescida de 15%), utilizando o 2-step protocol (Bus & Lange, 2005), tendo todas as participantes ensaiado previamente a sua realização e sendo considerados 5 ensaios válidos para cada uma delas (Bus & Lange, 2005; Hreljac, 1993). No sentido de evitar a fadiga, foi dado o tempo de repouso necessário e desejado por cada uma das participantes (Schlee, Milani & Hein, 2006). Eram considerados ensaios válidos aqueles em que ambos os apoios eram realizados na plataforma de pressão, a tarefa era efectuada na cadência natural da participante (sem a alteração visível do padrão motor do caminhar) e a mesma não executava targeting (Wearing, Urry & Smeathers, 2000).

2.4 – Recolha de dados

Para cada ensaio válido foram obtidos a velocidade de deslocamento da tarefa e os dados da pressão plantar, em nove áreas anatómicas do pé (HM, área medial do calcanhar; HL, área lateral do calcanhar; M1-M5, metatarsos 1 a 5; T2-T5, dedos dos pés de 2 a 5 e; T1, halux).

Para cada zona anatómica do pé foi determinado o tempo de duração do respectivo contacto. Foram também consideradas, no âmbito das variáveis temporais, o tempo total de contacto e a ocorrência de cinco eventos: (a) contacto inicial (ocorre o primeiro contacto do apoio com a plataforma de pressão, Initial foot contact, IFC); (b) contacto inicial dos metatarsos (um dos metatarsos entra em contacto com plataforma de pressão, Initial metatarsal contact, IMC); (c) antepé plano (todos os metatarsos se encontram em contacto com a plataforma de pressão, Initial Forefoot flat contact, IFFC); (d) saída do calcanhar (o calcanhar deixa de estar em contacto com a plataforma de pressão, Heel off,

HO) e; (e) último contacto (quando o apoio deixa de estar em contacto com a plataforma de pressão, Last foot contact, LFC) (Willems, Witvrouw, Delbaere, Cock, & Clercq, 2005; Meng, Yuan & Kang, 2007). Tendo por base os cinco eventos foram consideradas quatro fases na duração do contacto do apoio plantar; (a) FASE DE CONTACTO INICIAL (Initial contact phase, ICP), a qual se inicia com o contacto inicial e termina com o contacto inicial dos metatarsos; (b) FASE DE CONTACTO DO ANTEPÉ (Forefoot contact phase, FFCP), cujo início tem lugar com o contacto inicial dos metatarsos e termina com a realização do aAntepé plano; (c) FASE DE CONTACTO TOTAL DO PÉ (Foot flat phase, FFP), que ocorre aquando da realização do antepé plano e vai até à saída do calcanhar; e (d) FASE DE IMPULSÃO DO ANTEPÉ (Forefoot push off phase, FFPOP), que tem lugar após a saída do calcanhar e o último contacto realizado pelo apoio. Foram ainda analisada a pressão máxima em cada área anatómica (Willems et al., 2005).

2.5 – Análise Estatística

O tratamento dos dados foi realizado com o programa estatístico SPSS (versão 11, SPSS Inc., Chicago, Illinois). O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para testar anormalidade da distribuição e nas variáveis cuja amostragem era normal foi utilizada a Anova Factoral. Recorreu-se também à utilização do teste não paramétrico Kruskal-Wallis, sendo considerado um grau de significância estatística de 5%.

3 - RESULTADOS

No Quadro 1 são apresentados os valores médios relacionados com a velocidade de deslocamento nas várias tarefas, não tendo sido identificadas diferenças (F=0,29, p=0,83) entre as mesmas.

Quadro 1 – Velocidade de deslocamento na amostra Variável Tarefa A _____________ Média DP Tarefa B _____________ _ Média DP Tarefa C _____________ __ Média DP Tarefa D _____________ __ Média DP Anova _________ _ F p Velocidade de Deslocamento (m/s) 0,95 0,12 0,96 0,13 0,98 0,13 1,01 0,13 0,29 0,83

No Quadro 2 é indicada a duração do contacto das zonas anatómicas durante o apoio plantar, constatando-se que com a implementação de cargas acrescidas não existe uma tendência definida, verificando-se que apenas as regiôes T1, T2-5, M1 e HM, apresentam uma duração de contacto superior nas várias tarefas com a implementação de cargas acrescidas, embora sem significado estatístico. A ausência de diferenças significativas pode ser resultante da dimensão da amostra.

Quadro 2 – Duração do contacto das zonas anatómicas durante o apoio plantar.

Duração do Contacto (%) Tarefa A _____________ Média DP Tarefa B _____________ _ Média DP Tarefa C _____________ __ Média DP Tarefa D _____________ __ Média DP Anova __________ Chi-Square p T1 62,4 14,0 63,4 13,3 65,3 14,00 64,7 10,8 0,13 0,94 T2-5 57,5 17,3 62,5 12,8 60,6 15,00 60,0 18,3 0,24 0,87 M1 77,4 6,80 78,8 5,8 79,0 6,60 80,0 4,40 1,56 0,67 M2 81,9 2,70 83,3 2,80 81,9 5,90 82,7 3,80 1,80 0,61 M3 83,9 3,30 84,9 3,40 83,7 4,60 83,7 4,40 0,28 0,84 M4 83,0 4,00 83,7 4,10 83,0 5,20 83,3 4,50 0,07 0,98 M5 76,7 4,50 76,6 6,20 77,4 5,70 77,2 5,30 0,12 0,99 HM 56,6 6,50 58,4 8,10 57,7 7,10 57,1 7,60 0,15 0,93 HL 57,4 5,30 59,6 7,60 58,6 5,90 57,4 7,60 0,37 0,78

Os valores relativos aos eventos e fases obtidos no nosso estudo, indicam que não existem diferenças estatisticamente significativas entre o caminhar, sem e com cargas acrescidas, no entanto, a implementação de cargas acrescidas de maior valor, poderá vir a identificar tais diferenças.

Quadro 3 – Eventos e fases para a totalidade do apoio plantar. Variáveis Tarefa A _____________ Média DP Tarefa B ___________ Média DP Tarefa C ____________ Média DP Tarefa D ___________ Média DP Anova ________________ Chi-Square p IFC (%) 0,08 0,21 0,01 0,03 0,02 0,06 0,02 0,09 1,14 0,77 IMC (%) 8,20 1,60 7,80 1,70 8,20 2,60 8,40 2,50 0,18 0,98 IFFC (%) 16,50 8,60 14,50 3,70 14,70 5,80 14,10 3,50 0,34 0,95 HO (%) 58,80 6,00 60,80 7,80 59,50 8,10 60,10 6,50 1,00 0,80 LFC (seg.) 0,75 0,93 0,74 0,10 0,71 0,77 0,71 0,76 2,37 0,50 ICP (%) 8,10 1,70 7,80 1,70 8,10 2,60 8,40 2,50 0,18 0,98 FFCP (%) 8,60 7,70 7,00 3,70 6,50 4,20 5,70 2,60 1,50 0,68 FFP (%) 42,20 7,80 46,30 7,30 45,70 6,50 45,70 7,00 0,95 0,42 FFPOP(% ))(%) 41,10 6,00 39,20 7,80 39,80 6,10 40,30 7,00 0,93 0,82 Eventos: (IFC, Contacto inicial; IMC, Contacto inicial de um Metatarso; IFFC, Antepé Plano; HO, Saída do calcanhar; LFC, Último contacto), fases (ICP, Fase de contacto inicial; FFCP, Fase de contacto do antepé; FFP, Fase de contacto total do antepé; FFPOP, Fase de impulsão do antepé).

Com a implementação de cargas acrescidas, verificamos alterações na ocorrência dos eventos, tais como uma antecipação do IFFC, uma diminuição do tempo de apoio do pé, e a realização do IMC e HO mais tarde no período de apoio do pé (p> 0,05). Verificamos de igual forma, que na duração das fases, a implementação de cargas acrescidas origina (p> 0,05) que a IFC tenha uma menor duração, a FFOP apresente uma duração maior.

Quadro 4 – Pressão Máxima ocorrida nas zonas anatómicas durante o apoio plantar Variáveis Tarefa A ___________ Média DP Tarefa B ___________ Média DP Tarefa C ____________ Média DP Tarefa D ___________ Média DP Anova ____________ Chi-Square p T1 PMax (N/cm²) 6,9 5,3 11,7 15,7 12,0 12,9 8,1 6,6 0,99 0,80 T2-5 PMax (N/cm²) 4,0 1,9 9,9 20,3 4,5 1,9 4,3 2,1 1,14 0,77 M1 PMax (N/cm²) 12,3 7,6 15,5 10,4 20,4 20,7 14,2 8,7 0,80 0,85 M2 PMax (N/cm²) 15,1 2,9 19,3 12,6 22,9 18,1 17,5 3,9 2,21 0,53 M3 PMax (N/cm²) 14,5 2,1 19,7 14,6 20,6 14,5 16,4 3,1 2,83 0,42 M4 PMax (N/cm²) 10,7 2,0 17,2 17,9 16,5 11,8 13,5 3,2 6,32 0,10 M5 PMax (N/cm²) 7,2 3,3 9,3 6,7 9,7 5,2 8,5 2,4 3,98 0,26 HM PMax (N/cm²) 12,5 5,9 17,4 11,1 19,3 13,0 15,4 8,0 5,46 0,14 HL PMax (N/cm²) 12,3 5,2 19,3 16,1 20,7 15,3 15,2 7,1 5,56 0,14

No Quadro 4, são apresentados os valores de pressão máxima ocorridas durante o apoio plantar, verificando-se que a implementação de cargas acrescidas não produziu uma tendência nítida nas pressões plantares registadas na maioria das zonas anatómicas, verificando-se no entanto um aumento gradual das pressões plantares nas regiões HM e HL. O valor mais elevado de pressão plantar registado foi 16,1± 2,8, que ocorreu na zona anatómica M2 durante a tarefa A.

4 - DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos, indicam a existência de um aumento não significativo da velocidade de deslocamento com a implementação de cargas acrescidas. De acordo com os estudos analisados, a velocidade de deslocamento afecta o comportamento das pressões plantares, (Burnfiel, Few, Mohamed, & Perry, 2004; Giakas & Baltzopoulos, 1997).

Os valores evidenciados pela duração do contacto das nove zonas anatómicas com o solo, indicam que os valores para a TAREFA A, são superiores em todas as zonas excepto no T1 comparativamente às obtidas em estudos anteriores (Willems et al., 2005). Quando analisamos as diferenças obtidas entre as várias tarefas do nosso estudo, verificamos que, de uma forma geral, existiu um aumento do tempo em que cada área esteve em contacto com o solo, o que pode ser explicado com a necessidade do apoio ter uma maior superfície para amortecer o impacto, produzir movimento, (Fabola, Brisswalter, & Delpech, 1999; Hallemans, Clercq, Dongen, & Aerts, 2006) e maiores níveis de força (Scott, Menz, & Newcombe, 2007).

Os valores relativos aos eventos e às fases indicaram que, com a implementação de cargas acrescidas, diminuiu o tempo de apoio do pé e houve alteração na ocorrência dos eventos no apoio plantar. Verificamos, de igual forma, que nas fases a implementação de cargas acrescidas origina a que a IFC tenha uma menor duração, a FFOP apresente uma maior permanência e que a FFP e FFPOP não revelem uma tendência nítida com a implementação de cargas acrescidas. Vários estudos indicam que a implementação de cargas acrescidas induz uma diminuição na fase de suspensão do caminhar e no comprimento da passada, conduzindo também a um aumento do período de suporte bilateral, da fase intermédia de suporte e da frequência da passada (Hsiang & Chang, 2002; Tilbury-Davis & Hooper, 1999; Knapik, Harman, & Reynolds, 1996). Os dados obtidos no nosso estudo, não estão de acordo com os resultados (ICP, 8,8%; FFCP, 29,1%; FFP, 25,3%; FFPOP, 36%) documentados por Cock, Clercq, Willems, & Witvrouw, (2005), uma vez que no nosso estudo os valores indicam, que a ICP tem uma duração inferior em 0,9%, a FFCP apresenta uma duração inferior em 20,5%, a FFP expõe uma duração superior em 16,9% e a FFPOP exibe uma duração inferior em 5,1%, documentando o padrão de apoio plantar acentuadas diferenças na população por nós analisada.

O estudo das pressões plantares indica-nos como as várias estruturas do pé interagem entre si e com o solo (Cavanagh, Morag, Boulton, Young, Deffner, & Pammert, 1997; Cock, et al., 2005; Gurney, Kersting, & Rosenbaum, 2008; Warren, Maher, & Higbie, 2004), sendo o pé o primeiro e único ponto do corpo em contacto com o mesmo durante a locomoção bípede, (Nurse & Nigg, 2001). Existem vários factores, de natureza estrutural e funcional, que influenciam e são preditores dos locais onde essas pressões plantares ocorrem e dos momentos em que as mesmas acontecem (Kellis, 2001; Menz & Morris, 2006; Monteiro, Gabriel, & Moreira, 2009), no entanto, não existe um

conhecimento claro de todos os factores e de como estes elevam os valores da pressão plantar (Bus, Haspels, van Schie, & Mooren, 2006; Morag & Cavanagh, 1999). Sabemos, contudo, que as zonas onde ocorram elevadas pressões plantares são mais sensíveis ao aparecimento de lesões (Gurney, Kersting, & Rosenbaum, 2008; Hayes & Seitz, 1997; Potter & Potter, 2000; Santos, Carline, Flynn, Pitman, Feeney, Patterson, 2001).

Os valores obtidos no nosso estudo em relação ao caminhar sem cargas acrescidas indicam que as pressões que acontecem na região do calcanhar são ligeiramente superiores na zona HM comparativamente à HL, o que vai de encontro aos estudos já realizados por outros autores (Bisiaux & Moretto, 2008; Cock, Willems, Witvrouw, Vanrenterghem, & Clercq, 2006; Eils, et al., 2002; Willems, et al., 2005).

Relativamente às pressões plantares ocorridas nos metatarsos, verifica-se que os valores mais elevados ocorreram na zona M2, seguida das zonas, M3, M1, M4 e M5. Os valores obtidos, são coincidentes com os dados obtidos em outros estudos, verificando-se que as maiores pressões plantares ocorrem numa localização mais medial da zona do antepé (Bryant, Tinley, & Singer, 1999; Bryant, Tinley, & Singer, 2000; Willems, et al., 2005), através do M1, M2 e M3, tendo estes um papel fundamental na carga total do apoio plantar (Hayafune, Hayafune, & Jacob, 1999).

Os valores obtidos nos vários estudos, apontam que o M2 apresenta pressões plantares mais elevadas devido às características únicas do osso, sendo este mais comprido e apresentando um nível de mobilidade mais reduzido, em comparação aos restantes metatarsos (Hayafune, Hayafune, & Jacob, 1999).

O estudo das pressões plantares nos dedos do pé, tem incidido principalmente no T1, verificando-se que muitas vezes não são estudadas as pressões plantares nos restantes dedos, ou existindo uma elevada diversidade na definição da região ou zonas a analisar (Bisiaux & Moretto, 2008; Bryant, Tinley, & Singer, 1999; Burnfiel, et al., 2004; Cock, et al., 2006; Eils, et al., 2002; Hayafune, Hayafune, & Jacob, 1999; Willems, et al., 2005; Zhu, et al., 1995).

Com a implementação de cargas acrescidas, verifica-se um aumento das pressões plantares, na totalidade das zonas definidas, o que vai de encontro aos estudos realizados por Vela, Lavery, Armstrong & Anaim (1988) e Drerup, et al., (2003).

5 – CONCLUSÕES

Os resultados analisados sugerem que nas mulheres pós-menopáusicas o transporte manual e simétrico de cargas externas até 15% do peso corporal não provoca alterações significativas no comportamento espácio-temporal e da pressão do apoio plantar, sendo recomendável a utilização de amostras com um maior número de elementos e a utilização de metodologias que contemplem cargas superiores a 15% da massa corporal.

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David Silva

Licenciado em Educação Física e Desporto pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e aluno do Mestrado em Desporto com Especialização em Observação e Análise do Movimento desta mesma instituição. Professor de Educação Física no Agrupamento Marquês de Pombal.

RonaldoGabriel

Professor Associado com Agregação na Área de Biomecânica do Exercício e do Desporto na UTAD e

membro efectivo do Centro de Investigação em Tecnologias Agro-Ambientais e Biológicas (CITAB)

HelenaMoreira

Professora Auxiliar com Nomeação Definitiva da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e docente do Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde da referida universidade. Membro