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Rocha, C.1; Paixão, J.2; Tucher, G.3 & Kowalski, M.4

Resumo

O presente estudo buscou verificar os efeitos de programas exercícios de força e resistência muscular nos parâmetros biofísicos de idosos participantes do Programa de Saúde da Família. Participaram deste estudo 98 idosos de ambos os sexos, divididos em três grupos: um grupo que realizou o treinamento de força (GF), um grupo de resistência muscular (GRM) e um grupo controle (GC).

Verificou-se após a intervenção que distintos programas de treinamento, por meio do treinamento de força e do treinamento de resistência muscular mostraram melhoras nos parâmetros biofísicos de idosos comparados ao grupo controle, diminuindo o tempo de caminhada, consequentemente aumentando o VO2máx; reduzindo os níveis de pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD); provocando modificações antropométricas através da diminuição do percentual de gordura e do índice de massa corporal (IMC) e aumentando os níveis de flexibilidade.

Palavras Chave — Exercícios físicos; idosos; parâmetros biofísicos.

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Cristiano Rocha, - Faminas, Muriaé, MG. e-mail caqcr@bol.com.br 2

Jairo Paixão, - Faminas, Muriaé, Faculdade de Viçosa, Viçosa, MG. e-mail: jairopaixao2004@yahoo.com.br 3

Guilherme Tucher, - Faminas, Muriaé, MG. e-mail: guitucher@yahoo.com.br

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1 - INTRODUÇÃO

O aumento no crescimento da população mundial idosa é um fenômeno que vem ocorrendo nas últimas décadas com mais intensidade nos países em desenvolvimento. O Brasil tem aproximadamente 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais (8,6% da população brasileira). Nos próximos 20 anos, essa população brasileira poderá ultrapassar os 30 milhões de pessoas e deverá representar quase 13% da população mundial ao final deste período, em 2050 (IBGE, 2004).

O aumento da massa corporal (MC), especialmente dos 40 aos 60 anos de idade, com sua diminuição após os 70 anos, e a perda gradativa da estatura corporal são eventos responsáveis por: diminuição da massa óssea, aumento da gordura corporal, diminuição da massa livre de gordura e seus principais componentes e alterações nas quantidades de minerais, água, proteínas e potássio (Matsudo, Matsudo & Neto, 2000).

A avaliação dos componentes da composição corporal possui várias aplicações em programas direcionados à promoção da saúde e treinamento físico desportivo (Rodrigues, Silva, Monteiro & Farinatti, 2001).

O exercício físico se bem orientado, é também um elemento valioso para manter e aumentar a flexibilidade nos idosos. Os aumentos da flexibilidade parecem minimizar os declínios desta capacidade, promovendo uma melhora na execução das AVDs (Ueno, Okuma, Miranda & Jacob Filho, 2000). A determinação dos parâmetros biofísicos de idosos requer metodologias e classificações direcionadas a essa população, devido às alterações corporais específicas para a idade (Dey & Bosaeus, 2003). Além disso, a presença de patologias que envolvem alterações nos compartimentos corporais requer também a utilização de metodologia específica.

Ao se desenvolverem programas de treinamento para idosos, recomenda-se que sejam tomados maiores cuidados com as variáveis de treinamento, como freqüência semanal, duração, seleção dos exercícios, número de séries e repetições, intensidade e forma de progressão (Veloso, Monteiro & Farinatti, 2003).

Os exercícios de resistência têm sido utilizados para induzir alterações na composição corporal, devido à sua capacidade de auxiliar o uso de energia, particularmente a utilização de gorduras (Antunes, Santos, Boscolo & Bueno, 2005).

Sendo assim o objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos de dois programas de exercícios, um de força e outro de resistência muscular, sobre os parâmetros

biofísicos e o condicionamento físico parcial de idosos participantes do Programa de Saúde da Família – PSF.

2 - MÉTODO 2.1- Participantes

A amostra do estudo foi composta de voluntários (Thomas, Nelson e Silvermam, 2005), constituindo um total de 98 idosos, de ambos os sexos, divididos em três grupos: um grupo de força (GF; 21 mulheres e 10 homens, 68,77±7,16 anos); um grupo de resistência muscular (GRM; 23 mulheres e 9 homens, 68,66±5,93 anos) e um grupo controle (GC; 20 mulheres e 15 homens, 69,80±8,05 anos). Todos eram residentes no município de Santa Cruz de Minas (MG).

2.2- Material

Para a estimativa da composição corporal, foi utilizado o protocolo de Penroe, Nelson e Fisher (1985).

Como instrumento para coleta do índice de massa corporal (IMC) e estatura, foi utilizada uma balança da marca Filizolla-Brasil com estadiômetro. Para avaliação do VO2máx, foi utilizado o Teste de Caminhada de 1600m (MARINS & GIANNICHI,

2003). Foram coletas a pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) em repouso. O aparelho utilizado para aferição da pressão arterial, considerado de alta precisão e sensibilidade para tal, foi da marca BD (Becton Dickinson Ind. Cirúrgicas Ltda), fabricado na cidade de Juiz de Fora-MG/Brasil.

Para a avaliação da flexibilidade foi utilizado um teste adimensional chamado Normalflex (Pizza et al, 2006), sendo este dividido em cinco testes que determinam a qualidade da flexibilidade em alguns segmentos corporais como ombro, coluna vertebral e a cadeia posterior da perna, onde cada um pode ser classificado em insuficiente, regular, bom e muito bom. Este teste visa minimizar as dificuldades encontradas por profissionais da área da saúde quando se vêem frente a grandes grupos de indivíduos e dispõem de pequenos períodos de tempo para a realização dos testes.

O tratamento estatístico foi composto por análise descritiva, objetivando obter o perfil do conjunto de dados, por meio de medidas de localização (Média e Mediana) e de dispersão (Desvio-padrão – s, erro padrão da média) e por análise inferencial por meio do teste de Shapiro-Wilk. O trabalho admitiu p<0,05 para significância estatística. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS 14.0.

Para as comparações intra-grupos foram empregados o Teste t-Student pareado ou o teste de Wilcoxon, quando apropriados. A homogeneidade de variância foi verificada com o teste de Levene. As comparações intergrupos foram feitas através da análise de variância de medidas repetidas (ANOVA) ou do Kruskal-Wallis, seguidos do post hoc de Scheffe ou do cálculo do intervalo de confiança, respectivamente, quando apropriado, para identificar as possíveis diferenças. O estudo admitiu o nível de p<0.05 para a significância estatística (THOMAS; NELSON; SILVERMAN 2005).

2.2- Procedimento

Como critério de inclusão, os indivíduos da amostra deveriam ser autônomos e estar em pleno desempenho das atividades físicas diárias e aptos fisicamente para participar do tratamento experimental. Os idosos foram avaliados por uma equipe multidisciplinar (médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física) e encaminhados para a prática das atividades físicas orientadas. Não deveriam estar praticando atividades físicas há pelo menos três meses (KRAEMER et al., 2002; LEMMER et al., 2000; RASO et al., 2001). Foi considerado critério de exclusão os idosos que não eram autorizados pela equipe multidisciplinar com condições agudas ou crônicas que pudessem comprometer ou impedir a sua continuidade no programa de atividade física orientada.

Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido para participação em pesquisa, contendo: objetivo do estudo, procedimentos de avaliações, caráter de voluntariedade da participação do sujeito e isenção de responsabilidade do avaliador e submissão ao comitê de ética da Universidade Castelo Branco. Os procedimentos experimentais foram executados dentro das normas éticas previstas na Resolução Nº 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde. O estudo teve seu projeto de pesquisa submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Castelo Branco.

Todos os grupos tanto o GF e o GRM foram submetidos a um treinamento de doze semanas, freqüência de duas vezes por semana, intensidade moderada entre 60 a 70% da freqüência cardíaca máxima, velocidade de execução lenta à moderada (duração média de 2 segundos para a fase concêntrica e 2 segundos para a fase excêntrica, com três séries de 12 repetições em cada exercício e um percentual de carga de 70-80% de 1 RM) e 50 minutos de duração por sessão, porém o tipo de treinamento que GF realizou foi o alternado por segmento corporal, ou seja ora membro superior, ora membro inferior e no GRM foram realizados atividades como hidroginástica, caminhada e exercícios realizados com o próprio peso corporal. Em todas as sessões, todos os sujeitos tiveram sua pressão arterial verificada, antes e após cada sessão de treino e sua freqüência cardíaca monitorada.

Os integrantes do GC foram orientados a manterem suas rotinas diárias e não se engajar em nenhum programa de exercício físico, sendo mensalmente informados sobre o desenvolvimento do estudo, por meio de telefonemas.

3 - ANÁLISE DE RESULTADOS

Na Tabela 1 são evidenciadas as comparações intragrupos do teste de caminhada de 1600m. As variáveis, tempo e VO2max, se modificaram significativamente nos três

grupos, porém os GF e GRM reduziram o tempo e aumentaram o VO2max (p<0.05)

enquanto que o GC obteve resultado oposto.

Tabela 1: comparações intragrupos do tempo de realização do teste de caminhada e do VO2max (GF, GRM e GC)

Grupos Variáveis Delta Absoluto valor-p GF Tempo (min) 1.29 0.000* VO2máx (l.min) -0.18 0.034 GR Tempo (min) 1.97 0.000* VO2máx (l.min) -0.48 0.000* GC Tempo (min) -0.46 0.002* VO2máx (l.min) 0.09 0.010*

* estatisticamente significativo para p<0,05

Na figura 1 são apresentadas as comparações intergrupos do teste de caminhada de 1600m. Nesta verifica-se que os GF e GRM obtiveram redução do tempo de

execução do teste e aumento no VO2máx (p<0.05) quando comparados ao GC, porém

observa-se também que o GRM obteve valores de VO2max superiores (p<0.05) quando comparado ao GF, observados através da variação percentual.

Figura 1: Comparações intergrupos do tempo de realização do teste de caminhada e do VO2max (GF, GRM e GC)

*p<0.05; GF vs GRM; **p<0.05; GRM vs GC; #p<0.05; GF vs GC;Valores=Delta %

Na tabela 2 são apresentadas as comparações intragrupos dos parâmetros biofísicos. Nesta verifica-se que houve redução significativa (p<0,05) no: GF nas PAS e PAD; no GRM nas PAS e Fc. Entretanto, observou-se um aumento significativo (p<0,05) nas variáveis peso, IMC, %G e PAD do GC.

Tabela 2: comparações intragrupos dos parâmetros biofísicos (GF, GRM e GC)

Grupos Variáveis Delta Absoluto p-valor GF Peso (Kg) 0,60 0,098 Imc 0,29 0,111 %G 0,15 0,640 PAS (mmHg) 14,19 p<0,0001 PAD (mmHg) 9,68 p<0,0001 FC (bpm) 3,29 0,062 GRM Peso 0,29 0,224 Imc 0,12 0,234 %G 0,55 0,13 PAS 9,43 p<0,0001 PAD 2,00 0,071 FC 3,89 p<0,0001 GC Peso -1,24 p<0,0002 Imc -0,39 0,018 %G -0,78 0,001 PAS -1,43 0,951 PAD -5,14 0,007 FC -2,06 0,096

IMC= Índice de Massa Corporal; %G= Percentual de Gordura; Fc = Frequência cardíaca; PAS = Presão Arterial Sistólica; PAD = Pressão Arterial Diastólica.

# * # ** ** -30,00 -20,00 -10,00 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 Tempo VO2max D el ta (% ) GF GR GC

Na figura 2 são apresentadas as comparações intergrupos dos parâmetros biofísicos. Nesta verifica-se que os GF e GRM obtiveram melhores resultados significativos (p<0.05), quando comparados ao GC, nas variáveis peso (GF e GRM), IMC (GF e GRM), %G (GRM), PAS (GF e GRM), PAD (GF e GRM) e Fc (GRM). O GRM só mostrou melhor resultado significativo (p<0,05), quando comparado ao GF, na PAD.

Figura 2: Comparações intergrupos dos parâmetros biofísicos (GF, GRM e GC)

** ** # # ** # # * ** ** ** -30,000 -20,000 -10,000 0,000 10,000 20,000 30,000

Peso Altura IMC %G P.A.S P.A.D F.C

Variáveis Biofísicas D el ta (% ) GF GR GC *p<0.05; GF vs GRM; **p<0.05; GR vs GC; #p<0.05; GF vs GC; Valores=Delta %

Na figura 3 são apresentadas as comparações intergrupos da flexibilidade, realizada pelo normalflex. Nesta verifica-se que os GF e GRM obtiveram aumento significativo (p<0,05) da flexibilidade, quando comparados ao GC, nos testes 2, 3, 4, 5 e total. Somente o GF ainda apresentou resultado significativo (p<0,05) no teste 1, quando comparado ao GC.

Figura 3: Comparações intergrupos da flexibilidade (GF, GRM e GC)

# # # # # # ** ** ** ** ** -50,000 0,000 50,000 100,000 150,000

Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Teste 5 Total Testes do Normalflex D el ta ( % ) GF GR GC **p<0.05; GRM vs GC; #p<0.05; GF vs GC; Valores=Delta %

4 - DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

De acordo com a aplicação do teste de caminhada de 1600 m, tanto o GF (2,67 l.min) quanto o GRM (3,06 l.min) diminuíram o tempo de realização do teste e aumentaram o VO2máx. Por outro lado os idosos do GC (2,17 l.min) tiveram seu tempo aumentado e reduziram o consumo máximo de oxigênio. Ambos os grupos (GF e GRM) melhoraram o VO2máx em relação ao GC e ainda o GRM obteve valores superiores desta variável sobre o GF. Em um estudo realizado Rosa et al (2006) objetivando analisar o efeito do exercício aeróbico em combinação ao exercício resistido sobre pressão arterial de idosos, durante 10 semanas, com freqüência de 3 vezes/semana, utilizando como instrumento o Teste de Cooper de 12 minutos, evidenciaram que ambos os grupos tiveram uma significativa redução na pressão arterial e melhora do VO2máx e da resistência máxima após a realização do programa quando comparado ao grupo controle. A partir de comparação entre os grupos do pré para o pós teste, observou-se que o percentual de gordura (%G) dos idosos do GRM melhorou (32,13 - 31,58), ou seja, houve redução da gordura subcutânea, em relação ao GC (27,63 - 28,41), apesar deste último grupo apresentar um percentual de gordura menor. Na literatura, existem relatos sobre alterações substanciais nessa variável após programas de exercício aeróbico bem como alterações igualmente substanciais em indivíduos que se mantêm sedentários (Dolenzal & Potteiger, 1998). No estudo de Antunes et al. (2005) comparando a taxa metabólica basal e a composição corporal de idosos antes e após um programa de exercício de resistência durante um período de seis meses, três vezes por semana (60 minutos), utilizando para tal um cicloergômetro, foi constatado que após o período de estudo mudanças no metabolismo basal em ambos os grupos (grupo experimental e controle), mas não foram constatadas alterações na composição corporal. Entretanto, o grupo experimental apresentou aumento significativo no consumo de oxigênio, promovendo benefícios cardiovasculares. Dados do presente estudo sobre a composição corporal não corroboram com a pesquisa de Antunes et al. (2005), já que o GRM obteve melhores resultados significativos em comparação ao GC, porém foram observadas melhoras no consumo máximo de oxigênio.Em relação as variáveis PAS, PAD e FC, observou-se que no GF houve redução significativa da PAS e PAD, no grupo GRM redução da PAS e FC e no GC aumento da PAD. Fazendo uma comparação entre os grupos percebeu-se que tanto o GF quanto o GRM tiveram resultados significativamente melhores na PAS e PAD, em relação ao GC e ainda o GRM

apresentou melhoras significativas na FC sobre o GC. Considerando que o exercício aeróbio isolado tem um efeito hipotensivo e que a sua realização, de forma regular, encerra um potencial de longo prazo na redução da PA, então, poderá afirmar-se que o exercício aeróbio se constitui como uma medida de modificação do estilo de vida, com elevado valor para a prevenção primária da hipertensão, e como estratégia terapêutica não farmacológica importante para o tratamento e controlo da mesma (Pescatello, Franklin, Fagard, Farquhar & Kelley, 2004; Williams, et al., 2004).Comparando a flexibilidade dos idosos, pode-se perceber que tanto o GF e quanto o GRM aumentaram seus níveis nos testes 2, 3, 4, 5 e no total, em relação ao GC e ainda o GF apresentou melhoras significativas no teste 1 sobre o GC. Os resultados do presente estudo são corroborados pela pesquisa de Vale et al. (2004) que quando comparado o aumento dos níveis de flexibilidade do grupo de força (GF) com o grupo controle (GC), notou-se que o GF obteve um aumento expressivo das médias dos ângulos dos movimentos analisados. O GC não teve alteração significativa.Um estudo realizado por Wood et al. (2001) foram encontrados resultados positivos nos níveis de flexibilidade do grupo que treinou força com 75% de 5RM, com 2 x 8 a 12 repetições. A similaridade desse estudo com a presente pesquisa esteve nos resultados alcançados, no número de séries e na progressão de cargas, visto que a carga sofria um aumento de cerca de 10% quando os sujeitos conseguiam realizar as duas séries no limite superior das repetições. Os achados positivos no ganho dos níveis de flexibilidade do GF dessa pesquisa, assemelham-se com as recomendações e pesquisas de treinamentos específicos de flexibilidade (Achour Júnior, 1999; Conceição, 2004; Klein, 2003; Schroeder, 2003; Thacker, Gilchrist, Stroup & Kimsey, 2004; Vale, Aragão, & Dantas, 2003; Vale, 2004; Varejão et al., 2004; Wiemann, 2000). Os benefícios dos exercícios físicos na saúde e qualidade de vida de pessoas idosas são bem conhecidos, sendo que estes programas de exercícios devem ser selecionados em função do objetivo e das características do estudo desenvolvido (Garatachea, 2005).

5 - CONCLUSÕES

Os dados apresentados neste estudo sugeriram que distintos programas de

treinamento, por meio do treinamento de força e do treinamento de resistência muscular mostraram melhoras nos parâmetros biofísicos de idosos comparados ao grupo controle, diminuindo o tempo de caminhada, consequentemente aumentando O VO2máx;

reduzindo os níveis de PAS, PAD; provocando modificações antropométricas através da diminuição do percentual de gordura e IMC; e aumentando os níveis de flexibilidade.

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