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PARTE III – Análise Crítica

3. Crítica e Contra crítica

3.3. Crítica social à realidade contemporânea

Estou sozinho, a maioria das pessoas voltaram para seus lares, está lendo o jornal da tarde e ouvindo rádio. O domingo que termina deixou-lhes um gosto de cinzas e seu pensamento se volta para a segunda-feira. Mas para mim não existe segunda-feira nem domingo: existem dias que se atropelam desordenadamente... Não sei se o mundo se estreitou de repente ou se sou eu que ponho uma unidade tão forte entre os sons e as formas: nem sequer posso conceber que algo do que me rodeia seja diferente do que é... (SARTE. 1938, P. 87).

Há algo no coração humano que não é novo, filósofos de todos os tempos falam sobre isso, alguns chamam de vazio existencial, talvez seja, algo que mantém o Homem “em busca de...”. Nossa personagem, S., “encontrou” na bruxaria, em uma comunidade virtual, algo que lhe deu sentido para a vida.

A história procura “dividir o tempo” na intenção de classificar os diferentes momentos da luta humana. Um dos motivos para fazer uma crítica à realidade contemporânea ao se aproximar das considerações finais é para apontar criticamente algumas características desta realidade que contribui e impulsiona as pessoas a buscar uma realidade diferente – virtual - que, acredito, seja parte da luta humana, luta em busca de emancipação humana ou de sentido para sua existência.

Vivemos um período de rupturas, chamado por alguns, e criticado por outros, de “pós- moderno”. Segundo SANTOS (1991, p. 8), pós-moderno “é o nome aplicado à mudança ocorrida nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950, quando, por convenção se encerra o modernismo”. Para ele, esse fenômeno nasce com a arquitetura nos anos1950; toma corpo com a arte Pop nos anos de 1960, entra na filosofia dos anos de 1970, como crítica da cultura ocidental e hoje se alastra na moda, no cinema, na música e no cotidiano invadido pelos microcomputadores.

Para outros, o prefixo pós tem muito mais o sentido de exorcizar o velho (a modernidade - racionalista) do que de articular o novo (o pós-moderno), ou seja, o que há é uma consciência de ruptura. O modernismo já racionalista era tomado por máquinas, pela industrialização e o pós-moderno também é tomado por máquinas, mas agora de imagens da

televisão, do virtual, da velocidade da internet. A modernidade era marcada pela excessiva confiança na razão, nas grandes narrativas utópicas de transformação social e pelo desejo de aplicação mecânica de teorias abstratas à realidade. Lipovetsky (2004) diz que na verdade nunca saímos da modernidade, que o pós no sentido de depois é um conceito falso e fala em hipermodernidade como um desdobramento ou continuação da modernidade.

Para Lemos (2002) a pós-modernidade é o terreno de desenvolvimento da cibercultura em que o espaço e o tempo não podem mais ser percebidos como seus correlatos modernos, uma vez que os conceitos, possibilidades e valores são outros. Ele argumenta que na modernidade, o tempo era linear (progresso e história) e o espaço era naturalizado e explorado enquanto lugar de coisas (direção, distância, volume). E, nesse período, o tempo é um modo de esculpir o espaço, pois o progresso, compreendido como encarnação do tempo linear, implica diretamente a conquista do espaço físico. Na pós-modernidade, o sentimento predominante é o de compressão do espaço e do tempo real, onde o tempo real (presencial) e as redes telemáticas desterritorializam a cultura, tendo um impacto nas estruturas econômicas, sociais, políticas e culturais. O tempo é agora um modo de aniquilar o espaço como uma realidade territorialmente delimitada.

Para evitar polemicas, durante a pesquisa, adotamos o termo contemporâneo para referir-se à realidade de hoje. Se estamos vivendo a pós-modernidade, a hipermodernidade ou se estamos apenas exorcizando o velho, essa é uma questão que a História, intérprete do tempo, irá mostrar. Para nós, independente da terminologia utilizada para os dias atuais, importa dizer que vivemos dias diferentes, isso é difícil negar ou divergir.

Algumas mudanças na sociedade não têm mais volta e muitas delas são positivas. Hoje não podemos imaginar a sociedade sem a praticidade do computador, a velocidade da internet, sem os confortos que a tecnologia oferece em nossos lares, etc. Contudo, não podemos negar um lado negativo da modernidade do mundo contemporâneo. É justamente nas relações humanas que mais se perdeu com a nova realidade social. O mundo globalizado marcado pelo estresse do aqui e agora, a ausência de valores comunitários e a ausência de absolutos que dificultam o processo de humanizar o humano.

Em alguns casos o Homem tornou-se sub-humano, um produto, um número de cartão de crédito e um prisioneiro da pior escravidão: a solidão. O mundo contemporâneo diz que ser forte é aprender a viver só, a não depender de ninguém, não demonstrar fraquezas emocionais, não expor afetividade. A virtualização das relações, talvez, demonstre e denuncie isso: o cidadão contemporâneo é solitário, caótico, órfão, sua ética é a sobrevivência.

Contudo, esse Homem não se resigna. As pessoas resistem a seu contraditório social, mostrar-se como é sem se expor. Procuram alguém para falar livremente, falar tudo a seu próprio respeito, mas sem correr riscos de não ser aceito integralmente. A realidade virtual pode ser compreendida como a busca de um setting ideal para dizer quem sou; para revelar sua identidade de forma mais assertiva.

Um grande problema do mundo convencional é que está difícil desenvolver-se, nesse mundo presencial, sem encontrar auto-realização, sem sentir-se compreendido por uma pessoa, pelo menos. O mundo virtual oferece uma alternativa, uma possibilidade a mais na luta pela humanização do humano. As comunidades virtuais funcionam como uma opção para quem não quer permanecer refugiado em máscaras sociais ou limitados a papéis pré- determinados.

Diante das dificuldades do mundo presencial as pessoas buscam, na realidade virtual, certo relaxamento da vigilância e exigências do mundo presencial. Buscam no mundo online, não um afastamento de si, mas dos atributos e características representacionais geralmente associados á identidade vivenciada no mundo offline. As pessoas lutam para soltar de si mesmo e passam de uma percepção do tipo “eu sou o que os outros dizem que sou” para “eu

sou o que quero ser”. É a emancipação daquilo que lhe disseram que deveria ser para a autonomia do que realmente quer ser.

Ninguém deseja ser uma fraude e nisto consiste parte das neuroses humanas. A fuga de um mundo presencial caótico, impessoal e inibidor de afetos, para o mundo da realidade virtual é parte da luta humana.Todos têm necessidade de falar o que pensa, sente, valoriza, honra, estima, ama, teme, espera, acredita, enfim mostrar-se quem é. Acredito que a falta de gente para ouvir sem criticar e coragem para se expor sem sentir medo de que o outro não goste de “quem sou” estão levando a intensificação do virtual em nossa realidade.

Muitas pessoas que passam horas em comunidades virtuais estão em busca de encontro existencial. Para a psicologia existencial o encontro descreve uma relação especial entre duas pessoas e ocorre quando elas atingem uma verdadeira comunhão ou comunicação; quando uma existência se comunica com a outra. É através do encontro que o outro não é mais um indivíduo impessoal, ele passa a sentir-se humano, ou seja, fazer parte da humanidade. Há uma espécie de fusão, apesar de cada um preservar o seu próprio eu distinto. Como escreve e.e. Cummings: (in POWELL, 1991) “Um não é metade de dois. Os dois é que são metades de um”.

As pessoas deveriam aproximar-se umas das outras com um senso de descoberta, estudar a face, a voz, os gestos, o olhar, naquele momento e não carregar e atribuir conceitos e preconceitos do “dia” anterior. É preciso “descobrir” que ninguém é, hoje, o mesmo que foi ontem. Conceitos de identidades estáticas aprisionam as pessoas.

O filósofo alemão Martin Heidegger (in POWELL, 1991), discute as uniões de amor e menciona duas armadilhas que podem abafar o crescimento humano: a satisfação complacente que mantém uma situação já estabelecida e, no outro extremo, a atividade inquieta, que pula de uma atração para outra, à procura de algo mais. O resultado, diz Heidegger, é sempre a auto-alienação.

Ao longo da pesquisa foi possível mostrar que a saída para essas armadilhas do mundo contemporâneo têm sido os relacionamentos em comunidades de relacionamento virtual; em seu discurso S. diz: “o mundo virtual não é alienação...”. Ela encontra pertencimento e solidariedade em uma comunidade menos preconceituosa e estigmatizadora, ainda que suas relações acontecessem à distância.

Para Turkle (1997), estando com um grande leque de opções de experimentação de outras formas de construção de seus contatos sociais em uma “cultura de simulação”, as pessoas têm a faculdade de poder criar de forma fragmentada vários sujeitos imaginários,

potencializando a expressão “descentrada” de configuração identitária, tornando-se ainda mais distantes das referências que os sustentavam anteriormente, tais como a mesmice, o caráter contínuo e evolutivo da identidade única e a construção gradativa desta, baseada na história pregressa do sujeito a partir de uma perspectiva linear.

Ainda segundo a autora, a partir das considerações expostas, podemos constatar que a ambiência online, de certa forma, potencializa as possibilidades de expressão, ou melhor, de adoção, de desempenho e de controle de papéis por parte dos usuários nas “várias vidas” representadas pelas diversas “janelas” disponíveis. Tal situação, a rigor, não se revela deslocada da realidade do mundo offline, uma vez que a possibilidade de vivenciar papéis virtuais múltiplos mostra-se inserida na prática da multiplicidade de papéis presentes em diversos aspectos da vida cotidiana.

Nesse sentido - considerando mundo virtual e mundo presencial – como mundos complementares é possível pensar como o processo de construção da identidade é metamorfose em busca de emancipação, também, no mundo virtual. O que se passa no mundo virtual não acontece separado do mundo presencial; o virtual (potencia) não se opõe ao presencial. São aspectos diferentes da experiência humana (TURKLE, 1997).

Essa possibilidade de transpor o mundo presencial é uma forma de romper com o isolamento tão comum no mundo contemporâneo e esse é um ponto importante para a Psicologia Social, conforme teoriza Ciampa (1995, p.133) é uma valorização do contexto social em sua formação visto que “é necessário vermos o indivíduo não mais isolado, como coisa imediata, mas sim como relação”. Como ele se apresenta ao mundo, como se percebe e é percebido, uma vez que “cada indivíduo encarna as relações sociais, configurando uma

identidade pessoal. Uma história de vida. Um projeto de vida” (p.127).

Essa é uma obra inacabada e o que podemos dizer, ainda que pareça senso comum, é que: a intensificação do virtual na realidade de todos nós tem um tremendo potencial emancipatório, contudo, dependo da forma como fazemos uso do ciberespaço.

“(...) as potencialidades positivas da cibercultura, ainda que conduzam a novas potências do humano, em nada garantem a paz ou a felicidade. Para que nos tornemos mais humanos é preciso suscitar a vigilância, pois o homem sozinho é inumano, na mesma medida de sua humanidade” (LÉVY, 1999, p.234).

O mundo virtual nos desafia a aprender a estar nele, a habitá-lo e a explorá-lo, sem nos perdermos nas suas possibilidades quase ilimitadas. Somos instados, principalmente, a

aprender a lidar com tanta informação para não ficar desinformado – muita informação distrai.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

"O importante e o bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam".

Guimarães Rosa

A história de vida de S. permitiu observar e compreender melhor como uma jovem que se diz “só mais uma”, não reconhece sua identidade, porque segundo ela, “estava em construção”, parte para outra realidade, “um universo sem fronteiras... em busca de seus sonhos... vencer seus medos” e alcança saltos qualitativos em busca de emancipação. S., conclui seu relato dizendo: “Porque eu sou mulher, bruxa, feminista, ativista pelas causas que acredito e também psicóloga”. De forma emblemática S. responde a questão inicial sobre o processo de construção da identidade, “quem sou?”. É o reconhecimento do outro outro, que Ciampa (1995) chama de superação da identidade pressuposta, ou seja, quando o indivíduo supera uma condição pela qual é identificado previamente,

“(...) essa expressão do outro outro que também sou eu consiste na metamorfose da minha identidade, na superação de minha identidade pressuposta. (...) é pressuposta uma identidade que é re-posta a cada momento, sob pena de esses objetivos sociais, filhos, pais, família, etc., deixarem de existir objetivamente”. (p.180 e 163).

Em sua busca pela identidade ou em busca da superação da identidade pressuposta, S. parte para o mundo virtual onde “encontra” P. (seu nickname), o que segundo ela, permite ser ela mesma e dar assim um sentido emancipatório para suas experiências no mundo virtual.

As reflexões em torno de seu relato da história de vida permitiram compreender como a realidade virtual, um marco da contemporaneidade, pode influenciar positivamente na realidade objetiva da pessoa. Ela estava como que desenvolvendo suas determinações; enquanto permanecesse na representação de “P.”, de metamorfose em metamorfose surge o outro outro, a “S.-mulher-bruxa-feminista-ativista-psicóloga”. Não estamos dizendo que a metamorfose se completou; conforme Ciampa (1995, p. 181) isso seria não considerar o processo. Estamos falando de alterização9 da identidade, na superação da identidade

pressuposta e no desenvolvimento de uma identidade posta como metamorfose constante, em que toda humanidade contida em si mesmo se concretiza.

9 Tornar-se outro.

Encontramos na história de vida de S. um relato de resistência, uma pessoa que não se resigna a uma realidade que não atende a seus anseios. Quando ela vai buscar realização nas comunidades virtuais, num mundo atemporal, desterritorizalizado e com menos estigmas, esta buscando uma forma de dizer aberta e honestamente “quem é” e “quem gostaria de ser”, está em busca da concretização de sua pretensão identitária. “A Metamorfose, ainda quando impedida, ainda quando oculta, expressa a invencibilidade da substância humana, como produção histórica e material” (CIAMPA, 1995, p.182). Foi movida por essa “invencibilidade da substância humana” que S. não aceitou “ser só mais uma”, partindo para outra realidade – virtual – onde encontra realização em seu processo identitário.

Turkle (1997) ao falar em um de seus entrevistados (Gordon) diz que seu desempenho em comunidades virtuais permitiu analisar a possibilidade de atuar sob diferentes identidades e quando uma identidade em particular vê esgotar-se a sua utilidade psicológica, Gordon põe- na de parte e cria uma nova. Segundo Turkle (1997)

“...possibilitou um processo contínuo de criação e recriação permitindo a percepção que ele tem do seu eu como um trabalho em curso... ao criar diversas identidades fictícias, ele pode, duma forma mais controlada, realizar experiências com diversos conjuntos de características e ver onde é que estas conduzem... cada uma das suas múltiplas identidades virtuais possui a sua própria independência e integridade, mas Gordon relaciona-as também todas com a sua própria pessoa. Desta forma, estabelece-se uma relação entre as diferentes personagens por ele interpretadas; cada uma delas é uma faceta de si próprio” (p.281).

A autora vê nos ambientes virtuais uma possibilidade de ambiente terapêutico, em que os servidores desses espaços podem desenvolver maior capacidade para confiar no outro e estabelecer relações de confiança. A identidade, por ser inerente à condição humana, é buscada por todos os indivíduos com o intuito de encontrar segurança, transformar comportamentos, formar convicções e garantir ao indivíduo um lugar no mundo. É o que foi possível perceber no relato de S., a interferência do sistema, na sua vida, fez com que a concretude do mundo presencial colonizasse seu mundo pela ordem sistêmica. Foi no mundo virtual que encontrou sentido para o mundo da vida.

Ainda que a pesquisa pareça carregada de “paixão” pelo assunto quero retomar minha lucidez e dizer que não podemos generalizar e pensar que o virtual é mais importante ou sobressaia ao presencial, isso seria contraditório. O melhor insight de S. foi não separar mundo virtual e mundo presencial. Um fator importante para que a comunidade virtual de S. tenha facilitado movimentos emancipatórios na sua vida é que ela não permitiu que a comunidade aprisionasse sua identidade; a comunidade permitiu o desenvolvimento de uma

identidade política, sem que ficasse prisioneira da política de identidade (CIAMPA, 2002). O virtual que, aqui, se apresentou como emancipador pode não ser quando a pessoa se faz prisioneira de uma realidade, virtual ou presencial. Essa é uma questão importante a que Ciampa faz referencia, não podemos deixar que nosso processo identitário, ou seja, a busca por identidade se torne, depois, apenas uma “política de identidade”.

Segundo Ciampa (2002), falar em política de identidade e em identidade política é mais do que um trocadilho, pode ser o diferencial entre os aspectos reguladores e emancipatórios. S. encontrou solidariedade, afirmação e autonomia na comunidade virtual, mas não permitiu ser controlada por estigmas ou pela realidade virtual; no final de seu discurso ela diz: “Eu sou eu, independente do ambiente (realidade) em que transito agora”.

Ao dizer: “Pela primeira vez eu não sinto mais essa fusão dentro de mim, eu não fico mais invejando meu outro lado, tão consciente, tão ativista...(rs). Porque eu consegui conciliar...”, S. deixa claro que não é prisioneira de quaisquer que sejam as realidades; presencial ou virtual. Ela faz questão de dizer que agora seu perfil “está lá para quem quiser ver...”, não precisa mais usar “máscaras”, como disse anteriormente.

S. nos ajudou a entender que em nossa busca pela emancipação não podemos desistir, que devemos lutar – inclusive em outra realidade, se preciso for – contudo, sem perder de vista a realidade concreta. A metamorfose não deve se subordinar a uma razão interesseira, mas sim ao interesse da razão. Isso é busca de significado, é invenção de sentido, é vida. (CIAMPA, 1995). A vida que deve ser vivida não está presa à realidade concreta, nem escondida na realidade virtual. Se este mundo, às vezes, nos aprisiona somos capazes que buscar realizações de outras formas e dimensões. Nunca devemos deixar de perguntar: “Onde está esse mundo que nos permita ser humanos, no qual as condições necessárias para a incessante concretização da identidade humana existam? (...) Precisamos inventar nosso futuro”. (Ciampa, 1995 p.237).

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